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• Movimentos
Os movimentos no processo de usinagem são
movimentos relativos entre a peça e a aresta
cortante. Estes movimentos se referem à peça
parada.
3 – Grandezas físicas nos processos de corte
• Movimentos
Devem-se distinguir duas espécies de
movimentos: os que causam diretamente a saída de
cavaco e aqueles que não tomam parte direta na
formação do cavaco.
3 – Grandezas físicas nos processos de corte
Torneamento
Furação
2 – Grandezas físicas nos processos de corte
Fresamento
3 – Grandezas físicas nos processos de corte
• Conceitos auxiliares
• Plano de trabalho Pfe: plano que contém as
direções de corte e de avanço, passando pelo
ponto de referência da aresta cortante. Neste
plano se realizam os movimentos que tomam
parte na retirada do cavaco.
Os ângulos da direção efetiva de corte e de
avanço são definidos neste plano.
3 – Grandezas físicas nos processos de corte
• Conceitos auxiliares
• Ângulo da direção de avanço Φ: é o ângulo
entre a direção de avanço e a direção de corte.
Nem sempre a direção de avanço é
perpendicular à direção de corte, como no
fresamento, que este ângulo varia durante o
corte.
ângulo da direção de avanço
ângulo da direção efetiva
Torneamento
Fresamento
3 – Grandezas físicas nos processos de corte
• Conceitos auxiliares
𝐕𝐟 ∙𝐬𝐢𝐧 𝛗 𝐬𝐢𝐧 𝛗
𝐭𝐚𝐧 𝛈 = = 𝐕
𝐕𝐟 ∙𝐜𝐨𝐬 𝛗+𝐕𝐜 𝐜𝐨𝐬 𝛗+ 𝐕𝐜
𝐟
3 – Grandezas físicas nos processos de corte
• Conceitos auxiliares
Como na maioria dos casos Vf <<< Vc, o ângulo
η é desprezível. Nos processos de roscamento, η
assume valores consideráveis, pois o avanço é
razoável.
3 – Grandezas físicas nos processos de corte
• Conceitos auxiliares
Superfícies em usinagem: são as superfícies
geradas na peça pela ferramenta. Estas superfícies
são a superfície em usinagem principal, gerada
pela aresta principal de corte e a superfície em
usinagem secundária, que surge da aresta
secundária de corte.
3 – Grandezas físicas nos processos de corte
• Grandezas de corte
São as grandezas que devem ser ajustadas na
máquina, de forma direta ou indireta.
• Avanço f: é o percurso de avanço em cada volta
ou em cada curso da ferramenta.
3 – Grandezas físicas nos processos de corte
• Grandezas de corte
No caso do fresamento, onde a ferramenta
possui mais de um dente, existe também o avanço
por dente fz. Este avanço é o percurso de avanço de
cada dente, medido na direção do avanço da
ferramenta, e corresponde à geração de duas
superfícies em usinagem consecutivas.
3 – Grandezas físicas nos processos de corte
• Grandezas de corte
A relação entre estes avanços é a seguinte:
𝐟 = 𝐟𝐳 ∙ 𝐙 [mm/volta] ou [mm/golpe]
Z = número de dentes
O avanço por dente ainda pode ser
decomposto em avanço de corte fc e avanço efetivo
de corte fe.
3 – Grandezas físicas nos processos de corte
• Grandezas de corte
• Avanço de corte fc: é a distância entre duas
superfícies consecutivas em usinagem medida
na direção perpendicular à direção de corte no
plano de trabalho.
𝐟𝐜 = 𝐟𝐳 ∙ 𝐬𝐢𝐧 𝛗
3 – Grandezas físicas nos processos de corte
• Grandezas de corte
• Avanço efetivo de corte fe: é a distância entre
duas superfícies consecutivas em usinagem
medida na direção perpendicular à direção
efetiva de corte no plano de trabalho.
𝐟𝐞 = 𝐟𝐳 ∙ 𝐬𝐢𝐧 𝛗 − 𝛈
3 – Grandezas físicas nos processos de corte
• Grandezas de corte
• Profundidade ou largura de usinagem (ou de
corte) ap: é a profundidade ou largura de
penetração da ferramenta na peça, medida
numa direção perpendicular ao plano de
trabalho.
3 – Grandezas físicas nos processos de corte
• Grandezas de corte
• Penetração de trabalho ae: é a penetração da
ferramenta em relação à peça, medida no plano
de trabalho e numa direção perpendicular à
direção de avanço.
• Penetração de avanço af: é a grandeza de
penetração da ferramenta, medida no plano de
trabalho e na direção de avanço.
3 – Grandezas físicas nos processos de corte