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61º Congresso Brasileiro de Cerâmica

04 a 07 de junho de 2017, Gramado, RS

Resíduos industriais ativados alcalinamente para fabricação de blocos


compactados

(Alkali activated industrial waste for the manufacture of compacted blocks)


S. França1; A.C.S. Bezerra1, M. C. R. Carvalho1; L.F. Magalhães1; V.S.B. Fragoso1
1
Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais – CEFET-MG
Av. Amazonas, 5253, Nova Suíssa, Belo Horizonte1
samara_franca@yahoo.com.br

Resumo
Blocos de argila compactada são elementos de alvenaria feitos a partir de terra estabilizada
e adensada. Estes materiais se destacam no quesito sustentabilidade por dispensarem a fase
de queima em sua produção e baixa emissão de gases do efeito estufa. A estabilização
química dos blocos pode ser realizada por meio da ativação alcalina que consiste na
obtenção de aglomerantes a partir de materiais aluminossilicatos em uma solução fortemente
alcalina.. Diante disso, foram utilizadas cinzas de eucalipto e rejeito de mineração, dois
resíduos industriais gerados em grande escala, para a confecção do material cerâmico. Os
resíduos foram ativados com uma combinação de hidróxido de sódio e silicato de sódio e
curados a 75°C e a temperatura ambiente. Como resultado verificou-se que os corpos de
prova com maior concentração de hidróxido de sódio e curados a 75°C apresentaram
maiores resistências mecânicas.
Palavras chave: Ativação alcalina, cinza de eucalipto, rejeito de mineração, resistência à
compressão, blocos compactados.

Abstract
Compressed clay blocks are masonry elements made by stabilized earth and compressed. This
materials stand out on sustainability subject because don’t need the burning fase. The
chemistry stabilization can be realized through the alkaline activation that consist on
achievement of binders by alumisilicates materials in a solution hardly alkaline. The alkaline
activation is also seen like ecofriendly due the low emission of greenhouse effect gases. On
this, were used eucalyptus ashes and iron ore tailings, both industrials wastes made in large
scale, to made the ceramic material. The wastes were actived by a mix from sodium hydroxide
and sodium silicate and cured by ambient temperature e 75°C. As result, It was verified that
specimens with higher concentrations of sodium hydroxide and cured at 75 ° C showed higher
strengths.

Keywords: Alkaline activation, eucalyptus ashes, iron ore tailing, compressive strength,
compressed earth blocks.

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INTRODUÇÃO
A terra como material de construção já é utilizada pelo homem há muitos séculos.
Segundo Minke [1] técnicas de construção em terra são conhecidas pela humanidade há mais
de 9000 anos e foram utilizadas por todas culturas antigas tanto para a construção de
residências como de templos religiosos.

Entre os produtos que podem ser fabricados a partir da terra, o bloco de terra
compactado se destaca por não necessitar da fase de queima e com isso dispensa a utilização
de combustíveis em sua fabricação. Se comparados com blocos de cerâmica tradicional, com
queima em forno, os blocos de terra compactado que utilizam 10% de cimento em sua
composição consome de 8 a 16 vezes menos energia [2].

O bloco de terra comprimida (BTC) é um componente da alvenaria fabricado com terra


adensada. O BTC é constituído basicamente de terra e pode ser estabilizado física ou
quimicamente para melhorar suas propriedades físicas-mecânicas, além da durabilidade. A
estabilização física consiste na mistura de proporções de diferentes solos para melhor
distribuição granulométrica proporcionando um maior empacotamento de partículas. Na
estabilização química é necessário a utilização de um aditivo químico à terra [3].

Entre as possibilidades de ativação química existe a ativação alcalina que consiste na


obtenção de aglomerantes sintetizados a partir de materiais aluminossilicatos em soluções
altamente alcalinas. Estes aglomerantes são considerados mais sustentáveis que o cimento
Portland por apresentarem um nível de emissão de dióxido de carbono inferior aquele emitido
na produção do cimento. Materiais ativados alcalinamente também apresentam outras
vantagens como uma alta resistência a esforços mecânicos, a gradientes de temperatura e a
ataques químicos sendo, portanto, considerados mais duráveis que o concreto obtido a partir
do cimento Portland [4].

Entre os materiais precursores mais utilizados na ativação alcalina estão as cinzas


volantes. As cinzas volantes representam a parte do carvão mineral que não é combustível
assim como partículas não queimadas devido a combustão incompleta do carvão que varia
entre temperaturas de 1200°C a 1600°C [5]. A cinza volante foi considerada o resíduo
industrial mais relevante do mundo em meados dos anos 2000 quando sua produção chegava
a cerca de 500 milhões de toneladas por ano. Mundialmente, os maiores produtores deste
resíduo são China, Índia, Estados Unidos, Rússia, Alemanha, África do Sul, e Reino Unido
[6]. A disposição das cinzas é uma questão importante, pois caso ocorra de forma

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negligenciada pode provocar muitos danos ao meio ambiente devido a lixiviação de


elementos tóxicos presentes em sua composição [7]. Nesse contexto, um resíduo que se torna
importante é a cinza de termoelétricas de caldeiras de cavaco de eucalipto, principalmente
devido seu alto volume de geração.

Outro resíduo gerado em grande quantidade e com disposição complicada é o rejeito de


mineração de minério de ferro. O rejeito da mineração é um subproduto do processo de
beneficiamento do minério e teoricamente apresenta baixo teor do mineral de interesse [8]. A
deposição desse resíduo ocorre usualmente na forma de barragens de rejeitos. Segundo
Presotti [9] esse tipo de disposição é geralmente negligenciada devido a heterogeneidade do
material disposto, o que reflete em baixo controle geotécnico e deficiências nas especificações
técnicas na fase de concepção da construção gerando estruturas com grande potencial de
ruptura. Dessa forma a disposição desse material se apresenta como um problema para a
sociedade.

Diante disso, o objetivo deste trabalho é avaliar a resistência à compressão de blocos


compactados feitos a partir de cinzas de eucalipto e rejeito de mineração ativados com
hidróxido de sódio e silicato de sódio curados a temperatura ambiente e a temperatura mais
elevada.

MATERIAIS E MÉTODOS
O rejeito foi retirado do filtro polpa no final do processo de beneficiamento do minério
de ferro. As cinzas foram coletadas do filtro manga de caldeiras para produção de vapor. O
rejeito e a cinza passaram pelo processo de moagem no planetário Pulverisette 5 da marca
Fritsch à 300rpm durante 10 minutos.

A composição química da cinza e do rejeito foi determinada pelo espectrômetro de


fluorescência de raios-X marca Panalitycal, para isso ambas as amostras foram fundidas com
tetraborato de lítio. A composição mineralógica foi obtida por difração de raios X no
equipamento XRD-7000 da marca Shimadzu, gerada a 40kV e 30mA usando radiação de Cu.
A velocidade angular foi de 0,24°/min e o intervalo de varredura foi de 2θ = 5° a 80°. Para
realização do ensaio de análise térmica foi utilizado o equipamento da marca SHIMADZU
DTA – 60H, com cadinho de alumínio, fluxo de gás nitrogênio a 50ml/min para cinza e
1000ml/min para o rejeito. A amostra da cinza foi aquecida de 30°C até 1000°C, com taxa de
incremento de 10°C/min já a amostra do rejeito foi aquecida de 24°C a 1100°C e taxa de
incremento de 5°C/min. A determinação da distribuição granulométrica do rejeito e da cinza

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foi realizada através do granulômetro a laser da marca Cilas 1090 Laser Particle Size
Analyzer. Para a cinza foi utilizado grau de obscuração de 25% enquanto para o rejeito o grau
de obscuração foi de 15%.

Para caracterização morfológica dos materiais foi utilizado o microscópio eletrônico de


varredura da marca HITACHI modelo TM 3000, com aumentos de 1000x para o rejeito e
500x para a cinza à 15kV tanto para a cinza como para o rejeito.

Foi utilizada areia normatizada brasileira nas granulometrias média fina (#50) e fina
(#100). Como ativadores foram utilizados silicato de sódio C112 com relação SiO2/Na2O =
2,15 e hidróxido de sódio 98%. A relação líquido/sólido foi igual a 0,7 e 2% de massa dos
aglomerantes do plastificante Silicon ns high 400. A partir destes materiais foram
desenvolvidos dois traços, conforme Tabela I.

Tabela I - Traço

Cinza e
Silicato Hidróxido
Areia rejeito Água Plastificante
Traço de sódio de sódio
(g) (1:1) (g) (g)
(g) (g)
(g)
1 240 80 25,52 0,17 30,31 1,6
2 240 80 18,14 1,33 36,53 1,6

(Próprios autores)

Nos traços 1, e 2 as relações SiO2/Na2O foram iguais a 2,07 e a 1,56, respectivamente.


Os dois traços foram submetidos a dois tipos de cura. A primeira cura foi térmica, em que
durante 24h os corpos de prova ficaram em estufa submetidos a uma temperatura média de
140°C, posteriormente a temperatura foi reduzida para 75°C. O outro tipo de cura ocorreu
dentro das condições do laboratório com temperatura média de 27°C. Após 7 dias os corpos
de prova foram submetidos ao ensaio de compressão realizado pelo equipamento Universal de
Ensaios da marca EMIC e os softwares TESC e Vmaq. A velocidade de carregamento
utilizada foi de (0,25 + 0,05) MPa/s de acordo com a NBR7215 [10].

Para a avaliação estatística dos resultados de resistência à compressão foi utilizado o


método “Anova: Fator simples” com auxílio do software Microsoft Excel e grau de
significância de 5%. Os resultados da ANOVA foram verificados pela hipótese de que os
resultados de resistência à compressão dos blocos de concreto são exatamente iguais no
intervalo, isto é, os resultados podem ser considerados semelhantes. Para a análise foi levada

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em consideração a fonte de variação entre grupos e dentro dos grupos. Para o teste de valor P,
valores de P menores que o grau de significância rejeitam a igualdade entre as resistências.
Outra maneira de análise realizada é comparação do valor do limite da região crítica (F
crítico) e o valor de F (F). Caso “F” exceda o “F crítico”, a hipótese deve ser rejeitada.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

A composição química do rejeito de mineração foi obtida por FRX. Os principais


constituintes do material foram: Fe (46%), SiO2 (22,3%) e Al2O3 (4,25%). Os outros
compostos encontram-se em quantidades inferiores a 1%. A cinza de cavaco de eucalipto é
composta quimicamente principalmente por CaO (43,1%), MgO (8,24%), Al2O3 (4,94%),
K2O (4,52%), P2O5 (3,24%) e Fe2O3 (2,42%). De acordo com os critérios químicos da norma
NBR 12653/1992 a cinza de eucalipto não se classifica como material pozolânico por
apresentar teores de SiO2, Al2O3 e Fe2O3 menores que os exigidos, além de apresentar uma
perda ao fogo de 29,66 devido a presença de fibras de eucalipto nas cinzas, conforme pode ser
visto posteriormente na figura 4 (b).

Tabela II - Composição química rejeito de minério de ferro e cinza de cavaco de eucalipto em


porcentagem

Material SiO2 Al2O3 Fe2O3 CaO MgO TiO2 Na2O K2O Fe P P2O5 Mn MnO LOI
RMF 22,3 4,25 - 0,01 0,14 0,21 <0,1 0,04 46 0,12 - 0,39 - 6,1
CCE 1,75 4,94 2,42 43,1 8,24 0,5 0,28 4,52 - - 3,24 - 0,39 29,66

(Próprios autores)

No difratograma do rejeito de mineração foram identificados os principais minerais


presentes no material: quartzo (SiO2), hematita (Fe2O3), goethita (FeOOH) e gibbsita
(Al(OH)3), Figura 1a. Para as cinzas as fases cristalinas identificadas foram: calcita (CaCO3),
óxido de cálcio (CaO), silvita (KCl), periclase (MgO) e portlandita (Ca(OH)2), conforme
Figura 1b.

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(a) (b)
Figura 1 - (a) difratograma rejeito de mineração e (b) difratograma cinzas de eucalipto
(Próprios autores)

No resultado da análise térmica do rejeito, Figura 2a, para a curva de DTA não fica
evidenciado nenhum evento endotérmico ou exotérmico devido à ausência de picos. Na curva
de TGA, a perda de massa entre 50 e 200°C pode ser associada a dessorção da água
superficial [11]. Já entre 200 e 300°C, principal ponto de perda de massa, está associado a
transformação da goethita em hematita [11]. Para as cinzas, Figura 2b, na curva de DTA as
perdas até 350°C estariam relacionadas a perda de carbono da matéria orgânica ainda presente
na cinza [12]. O carbono presente no eucalipto é resultado de seu processo fotossintético o
que acarreta o aprisionamento deste elemento na planta. Dessa forma, utilizando-se as cinzas
com elevada perda ao fogo para confecção dos blocos pode-se contribuir para a
sustentabilidade uma vez que promove o aprisionamento de carbono. O pico exotérmico e
perda de massa na curva de TGA entre 400 e 500°C pode estar relacionado a calcinação do
carbonato de magnésio [13] e desidroxilação da portlandita [14]. Entre 600 e 700°C há uma
intensa perda de massa que pode estar associada a calcinação do carbonato de cálcio [13] ou
mesmo calcita de magnésio e entre 700 e 900°C [15, 16] a variação de massa é relacionada a
decomposição da silvita.

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(a) (b)
Figura 2 - (a) TGA-DTA rejeito de mineração (b) TGA-DTA cinza de eucalipto
(Próprios autores)
As curvas granulométricas dos materiais estão apresentadas na Figura 3. As amostras de
rejeito de mineração e cinzas de eucalipto apresentam 90% das partículas com diâmetro
inferior a 36,63 µm e 25,03 µm. O diâmetro médio das partículas obtido pelo ensaio foi de
14,13 µm para o rejeito e 12,30 µm para a cinza.

Figura 3 - Granulometria das amostras de rejeito de mineração e cinza de eucalipto


(Próprios autores)
Na Figura 4a, está representado a morfologia da amostra do rejeito de mineração. As
partículas do material apresentam estrutura compacta e sem superfície lamelar o que pode
evidenciar baixa área superficial especifica. Já a Figura 4b, mostra que a morfologia da cinza
é predominantemente arredonda devido a aglomeração de partículas. Na imagem de
microscopia há também presença de fibras do eucalipto no estado natural, mostrando que o
processo de queima não ocorreu de maneira uniforme em todo o material.

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(a) (b)

Figura 4 - (a) micrografia da amostra de rejeito de mineração e (b) cinza de eucalipto


(Próprios autores)
Os resultados do ensaio de compressão estão ilustrados na Figura 5. Nota-se que o traço
2 que apresenta a relação SiO2/Na2O = 1,56 apresentou maiores resistências à compressão
tanto para a cura em temperatura ambiente como a cura térmica. A cura térmica se apresenta
como catalisadora das reações o que favorece o ganho de resistência mecânica para a mesma
idade [17]. O aumento de resistência à compressão pela cura térmica em relação à cura a
temperatura ambiente foi de aproximadamente 210% para os dois traços. O aumento de
resistência do traço 2 em relação ao traço 1 foi de aproximadamente 190% para as duas
condições de cura.

Figura 5 - Resultado ensaio à compressão 7 dias


(Próprios autores)

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A análise estatística dos resultados de resistência à compressão está apresentada na


Tabela III. Como o valor de P é maior que o grau de significância de 5% a hipótese de
igualdade entre as resistências é rejeitada. Isto é comprovado pelo valor de F superior ao valor
de F crítico. Sendo assim, podemos afirmar estatisticamente que as resistências entre os traços
são diferentes para a temperatura de 26 e 75°C.

Tabela III - Anova traços 1 e 2

Fonte da variação F valor-P F crítico


26°C 192,98 8,66E-06 5,987378
75°C 67,03 0,001 7,71

CONCLUSÕES
O rejeito de mineração e a cinza de eucalipto ativados alcalinamente se mostraram uma
fonte alternativa para confecção de tijolos sustentáveis quanto ao quesito de resistência à
compressão. Os melhores resultados foram encontrados para a cura térmica que ocorreu a
temperatura média de 75°C. A maior resistência obtida foi de 6,12 MPa, em que se utilizou o
traço com relação de SiO2/Na2O = 1,56, desta forma pode-se afirmar que a maior
concentração de sódio no material favorece a sua resistência à compressão.

AGRADECIMENTOS
Os autores agradecem à CAPES, à FAPEMIG, ao CNPq, à Vallourec Mineração e a
Nestlé pelo apoio recebido para o desenvolvimento deste trabalho.

REFERÊNCIAS

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