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FACULDADE CEARENSE
PÓS-GRADUAÇÃO
AUDITORIA E CONTROLADORIA
FORTALEZA
2011
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FACULDADE CEARENSE
PÓS-GRADUAÇÃO
AUDITORIA E CONTROLADORIA
FORTALEZA
2011
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BANCA EXAMINADORA
____________________________________
Prof. Ms. Márcia Maria Machado Freitas
Orientadora
____________________________________
Prof. Ms. Aline da Rocha Xavier Casseb
____________________________________
Prof. Dra. Aline Liliana Farias Lacerda
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AGRADECIMENTOS
A minha esposa Daniele da Silva Arruda Brasil por seu companheirismo e apoio
durante a elaboração deste trabalho.
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RESUMO
ABSTRACT
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE ABREVIATURAS
SUMÁRIO
1.INTRODUÇÃO......................................................................................13
1.1Justificativa.............................................................................................15
1.2 Problema da Pesquisa.........................................................................16
1.3 Objetivos...............................................................................................17
1.3.1 Geral...................................................................................................17
1.3.2 Específicos..........................................................................................17
1.4 METODOLOGIA...............................................................................17
REFERÊNCIAS........................................................................................52
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1. INTRODUÇÃO
Todos os pontos relatados acima exigem maior confiabilidade nas informações ali
demonstradas através dos relatórios contábeis e financeiros. Para tanto, torna-se
necessário controlar as atividades desenvolvidas pelos setores da organização por meio
de controles internos específicos, com a finalidade de salvaguardar os ativos
empresariais bem como aprimorar os sistemas de informações para proporcionar
subsídios úteis à tomada de decisões por parte dos gestores. A Controladoria e Auditoria
Interna na organização estabelecem determinadas metas para alcançar objetivos e
evidenciar de forma clara e precisa seus demonstrativos financeiros e controles internos.
Essas ferramentas que podem ser utilizadas pelos profissionais da área contábil
(Auditoria) e demais profissionais (Controladoria) são de relevância enorme para o
corpo gerencial de uma entidade, sempre buscando melhorias para o bom desempenho e
objetivando a continuidade organizacional.
1.1 Justificativa
Por esse motivo na qual o grupo Mrh está inserido e aplicando as normas cabíveis,
vem estabelecer medidas e soluções que poderão ser utilizados diariamente pela
entidade e estabelecer formas de acompanhamentos internos.
1.3 OBJETIVOS
1.3.1 Geral
1.3.2 Específicos
A metodologia quanto aos objetivos será tipo descritiva, já que tem como ponto a
observação, analisa os fatos e registra. Para Bervian (1996, p.49) “a pesquisa descritiva,
observa, registra,analisa os fatos ou fenômenos sem manipulá-los”, busca verificar as
diversas situações, analisando aqueles dados que merecem serem melhores estudados.
Caso estudo, caso de estudo ou estudo de caso são expressões sinônimas que
designam um método da abordagem de investigação em ciências sociais
simples ou aplicadas. Consiste na utilização de um ou mais métodos
quantitativos de recolha de informação e não segue uma linha rígida de
investigação. Caracteriza-se por descrever um evento ou caso de uma forma
longitudinal. O caso consiste geralmente no estudo aprofundado de uma
unidade individual, tal como: uma pessoa, um grupo de pessoas, uma
instituição, um evento cultural, etc.
Análise documental
PESQUISA
COLETA DE DADOS
2. REFERENCIAL TEÓRICO
Conforme Catelli (2001, p.28), apesar de sua conhecida obra conter muitas
críticas contundentes à contabilidade, apoiadas predominantemente em autores norte
americanos, afirma que:
Para Sá (1998, p.87) “cita e afirma que quando melhor o controle interno, maior
segurança para o trabalho, e quanto menor o controle interno mais atenção será exigida
no desenvolvimento das tarefas”.
Contábil;
Gerencial estratégica;
Custos;
Tributária;
Proteção e controle de ativos;
Controle interno;
Controle de riscos; e
Gestão da informação.
caminho quando necessário, até orientando os gestores quanto às suas posturas frente
aos problemas de decisão.
Sistemas de Informações.
Os Sistemas Integrados de Gestão, são conhecidos pela sigla ERP que significa
Enterprise Resource Planing, é peça fundamental para a controladoria na geração de
informações úteis, isso devido sua capacidade de armazenamento de dados financeiros,
contábeis dentre outros, a partir destas informações a Controladoria irá desenvolver
mecanismos para aglutinar todos esses dados para serem formatados em um único, ou
várias demonstrações e simulações dependendo da utilização para gerir o corpo de
gestores.
Para Garcia (2010, p.35) “isso porque a controladoria, para atingir seu propósito,
passa a depender não somente das informações contábeis, mas também das informações
geradas pelos diversos gestores da empresa, informações essas que, pelo uso dos
sistemas de informática, alimentarão a contabilidade”.
São várias funções desempenhadas por esses sistemas, pode-se citar controle
financeiro, controle contábil, controle administrativo, faturamento dentre outros na qual
a entidade sentir necessidade de sua implementação e sua dependência para
levantamento de dados, na qual Garcia afirma (2010, p.36) “a contabilidade passa a
depender dos sistemas de ERP. Pois são os diversos usuários de sistemas informatizados
que executam as operações de outros departamentos da empresa e que alimentarão de
alguma forma a Controladoria e a Contabilidade”.
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Nesse sentido, controles internos podem ser entendidos como todo arcabouço
de normas de procedimentos existentes na empresa, que visam a tornar os
seus processos administrativos rastreáveis, de forma que as informações
necessárias ao bom andamento desse processo sejam fidedignas,
proporcionando ao mesmo tempo tomadas de decisões seguras e a
rastreabilidade e a salvaguardar dos ativos da empresa consumidos durante as
suas implementações.
Governança corporativa.
Normas Brasileiras através do CFC, visam dar maior segurança aos usuários internos,
externos.
Capacidade de liderança;
Ética profissional;
Capacidade de comunicação e de poder de síntese;
Inclinação para a cooperação e para a disponibilização;
Imparcialidade, ponderação e discrição;
Visão sistêmica;
Capacidade de persuasão;
Visão crítica; e
Consciência de suas próprias limitações.
Verificamos que sua função e atributos são importantes para com a organização,
para isso o Controller precisa estar amparado por uma estrutura bem equiparada e
ajustada para desempenhar suas funcionalidades, por isso a estrutura da Controladoria é
relevante no seu desempenho, na qual irá utilizar-se dessa estrutura para dar de si o
melhor.
CONTROLADORIA
RELAÇÃO COM
INVESTIDORES
PLANEJAMENTO
ESCRITURAÇÃO
E CONTROLE
• ORÇAMENTOS, PROJEÇÕES E
ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
•CONTABILIDADE DE CUSTOS
•CONTABILIDADE POR CUSTOS •CONTABILIDADE SOCIETÁRIA
•CONTABILIDADE POR • CONTROLE PATRIMONIAL
RESPONSABILIDADE •CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA
•ACOMPANHAMENTO DO
NEGÓCIO E ESTUDOS
ESPECIAIS
Assim uma organização dotado de missão, tem o ponto principal atingir seus
objetivos. Nesta missão entra a Controladoria, que visa otimizar os resultados da
empresa, por meio de integração e esforços do corpo de colaboradores para atingi-lo.
Os objetivos para alguns autores é sua missão como parte integrante desta
escalada, Conforme Almeida Apud Parisi e Pereira (2001, p.347) os objetivos da
Controladoria, tendo em vista a missão estabelecida são:
No período atual das organizações, verificamos que os gestores estão mais atentos
ao desempenho financeiro e econômico, por isso, o setor de Controladoria vem
crescendo nos últimos anos, isso devido sua importância na continuidade da entidade.
Nesse sentido a Auditoria Interna tem papel relevante, através dos procedimentos
estabelecidos e levantados diariamente na entidade, a Auditoria Externa tomará como
base esses controles para iniciar o levantamento auditorial, por isso juntamente com a
Controladoria tem privilégios de informar e gerir os gestores sobre o andamento da
organização.
Com a aprovação dos Standards for the Professional practice of internal auditing
/ Padrão de Práticas Profissionais de Auditoria Interna (SPIA), no decorrer da 37ª
Conferência Internacional do Institute of Internal Auditores / Instituto de Auditores
Internos (IIA), realizada em São Francisco (Estados Unidos da América), no ano de
1978, definiu-se auditoria interna como:
Obrigação significa dever, responsabilidade para com terceiros, esses pontos que a
Auditoria Interna tem que cumprir com a organização em relação a seu posicionamento
e atitudes que serão desempenhadas.
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1. Ser independente.
2. Exercer sua profissão com competência, zelo, diligência, honestidade e
responsabilidade.
3. Observar as disposições legais vigentes.
4. Resguardar os interesses da instituição e da sociedade, sem prejuízo da
sua dignidade e independência profissional.
5. Guardar sigilo sobre o que souber em razão de sua função.
6. Zelar pela sua competência exclusiva na orientação técnica dos serviços
sob sua responsabilidade.
7. Reportar, imediatamente, eventuais circunstâncias adversas que possam
influir na conclusão do seu trabalho.
8. Inteirar-se de todas as circunstâncias, antes de emitir opiniões.
9. Evitar declarações públicas sobre o resultado do seu trabalho.
10. Manifestar, a qualquer tempo, a existência de impedimento para o
exercício de sua atividade.
11. Manter-se atualizado com as modernas técnicas e métodos de auditoria e
de áreas correlatas.
12. Respeitar as regras de disciplina impostas pela instituição a que pertença.
13. Obter formas de aumentar a economia, a eficiência e a eficácia das
operações e atividades dos organismos auditados.
14. Conduzir-se de forma a obter crédito e prestígio em sua profissão.
15. Comporta-se de forma exemplar em todas as suas atividades
profissionais e particulares, de modo a ser um modelo que seja imitado
por todos os servidores.
PRESIDÊNCIA
AUDITORIA
INTERNA
Nos próximos dois (2) subitens iremos abortar as principais diferenças entre a
Auditoria Externa para Interna, bem como a segunda sobre a Controladoria, na qual são
pontos relevantes que a distingue as três (3) funcionalidades. Essas diferenças são
importantíssimas para os gestores, para que não venham a caracterizar que alguma
funcionalidade dessas possa desempenhar outras funções na organização.
Principais diferenças
Elementos
Auditoria Externa/Independente Auditoria Interna
Profissional Profissional independente Funcionário da empresa
Exame das demonstrações Exame dos controles internos
Ação e objetivo contábeis e trabalhos especiais operacionais
Opinar sobre as demonstrações Promover melhorias nos controles
Finalidade contábeis internos
Recomendações de controle
Produto final Parecer interno e eficiência administrativa
Grau de independência Mais amplo Menos amplo
A empresa, público em geral,
Interesse no trabalho clientes e fornecedores, governo Á empresa
Responsabilidade Profissional, civil e criminal Trabalhista
Número de áreas cobertas
pelo exame durante um
período Maior Menor
Intensidade dos trabalhos
em cada área Menor Maior
Continuidade do trabalho Periódico Contínuo
No Brasil existe o Instituo de Auditores Internos do Brasil (IIA Brasil), sua sede é
localizada em São Paulo, na qual representa os Auditores Internos e dos profissionais de
Controle Interno e Externo, buscando o fortalecimento destes profissionais, sua
formação, qualificação, capacitação e permanente atualização de seus membros ali
associados.
A Auditoria hoje é fundamental para todos nós, com ela que podemos tomar
decisões, medidas, prevenções que encontramos nos relatórios de Auditoria Interna.
Visa assegurar os ativos empresarias e por meios de relatórios sugerir procedimentos e
normas reguláveis para melhor desempenho.
2 – Grau de organização;
5 – Globalização;
6 – Avanço tecnológico;
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7 – Competitividade; e
8 – Economicidade.
A análise a seguir foi realizada por meio das informações recebidas através dos
departamentos do Grupo Mrh, tendo como foco os procedimentos executados, suas
obrigações e controle dos respectivos setores da organização.
Atividades desenvolvidas
Atividades extras
Sugestão
Atividades desenvolvidas
Atividades extras
O setor de tesouraria atualmente está sem controle diário dos valores em caixa,
efetuando algumas vezes pagamentos sem o devido procedimento da contabilidade.
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Sugestão
Atividades desenvolvidas
Atividades extras
Sugestão
Atividades desenvolvidas
Atividades extras
Sugestão
Logo abaixo situa-se as filiais, na qual atualmente são subordinadas pela atriz,
onde a maioria dos procedimentos contábeis, financeiros e comerciais deve ser
respaldada pela matriz, repassando informações na qual as mesmas necessitam para
efetuar alguma operação.
Estrutura
Corporativo atual CONSELHO
ACIONISTA
DIRETORIA
EXECUTIVA
COMITÊ
COMITÊ RH
ORÇAMENTÁRIO
COORPORATIVO
Ger. Corporativa
FNANCEIRO SUPORTE
CONTABILIDADE PESSOAL
Contas a ADMINISTRATIVO
Pagar e
Suprimentos
Fiscal & Receber Benefícios Condomínio
Tributário Manutenção
Cobrança
Pessoal &
Recepção
Orçamento Faturamento Grupo Conservação
Grupo Refeitório
Contabilidad Pessoal Compras
e Locação Faturamento
Locação Segurança
Locação Ti
Contabilidad
Tesouraria Limpeza
e Mrh Transporte
(Demais)
FILIAIS
A partir desta nova estrutura, o Grupo Mrh ficará respaldado por determinados
departamentos que visam maior segurança, integridade e informações confiáveis para
dar continuidade, já que o principal objetivo de uma organização é dar prosseguimento
as suas atividades, sem pensar em nenhum momento em ficar em descontinuidade
organizacional.
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Estrutura
Corporativo
DIRETORIA
Sugerida ADMINISTRATIVA
CONTROLADORIA
AUDITORIA
INTERNA
ASSESSORIA
JURÍDICA
COORPORATIVO
Ger. Corpoativa
FNANCEIRO SUPORTE
CONTABILIDADE PESSOAL ADMINISTRATIVO
Contas a
Fiscal & Pagar e
Receber Suprimentos Condomínio
Tributário Benefícios
Cobrança Manutenção
Orçamento Pessoal & Recepção
Faturamento Grupo Conservação
Contabilidad Grupo Refeitório
e Locação Faturamento Pessoal
Compras
Locação Locação Segurança
Contabilidad
Tesouraria Ti Limpeza
e Mrh
(Demais) Transporte
FILIAIS
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Neste trabalho foi citada a importância desses dois (2) departamentos e/ou setores
na organização, devido sua necessidade de atender e obter melhores controles,
desempenho, isso para obtenção das melhores diretrizes e planos para a empresa
garantir sua continuidade, já que é um dos principais objetivos dos gestores, dentre
outras metas e missões que queira obter no futuro mais próximo.
Para o Grupo Mrh na qual esta sendo efetuado o devido estudo, verifica-se a
necessidade de maior controle interno das operações ali elencadas para cada
departamento, sempre observando as normas legais aplicáveis ao setor de Auditoria
Interna e Controladoria.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AVALOS, José Miguel Aguilera: Auditoria e gestão de riscos. São Paulo: Saraiva
2009.
BERVIAN, Pedro Alcino: Metodologia Científica. 2. ed. São Paulo: Makron Books,
1996.
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo Aurélio século XXI. 3. ed. Rio de
Janeiro: Nova Fronteira, 1999.
http://www.cosif.com.br/mostra.asp?arquivo=contabilidade_internacional-coso. Acesso
em: 20 de out.2011