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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS

Campus Poços de caldas


Curso de Relações Internacionais

Maicon Taynan Luiz


ANÁLISE DE CONJUNTURA-URUGUAI
Este trabalho tem como propósito compreender a atual conjuntura do Uruguai no que se
refere a sua dependência frente a crise na Argentina. Para tanto, serão abordados os momentos
históricos e atores a fim de conseguir um panorama para a análise. Além disso, será utilizada a
teoria da interdependência complexa de Keohane e Nye como ferramenta de análise. As
inquietações com o tema surgem da leitura de uma matéria do senado brasileiro em que o título
é “Economia uruguaia tem condições de resistir à instabilidade na Argentina, afirma
sabatinado”, o título por si só já indica o receio uruguaio com relação a Argentina. Entretanto,
a matéria é do dia 24/05/18, ou seja, por mais que o país estivesse passando por um momento
de instabilidade a crise ainda não havia chegada de fato.
A matéria, então, expõe que uma das diretrizes do governo uruguaio nos últimos anos
tem sido priorizar o acúmulo de reservas cambiais, que hoje já equivalem a quase um terço do
PIB do país. Esta informação foi passada pelo diplomata Antonio Simões durante sabatina na
Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE), que atua na embaixada brasileira
em Montevideo. A ideia é que os 18 bilhões de dólares em reserva poderiam evitar que o
Uruguai venha a ser fortemente afetado pela instabilidade econômica pela qual a Argentina vem
passando. Essa estratégia vem sendo implementada desde 2001 em que o Uruguai passa por
uma situação parecida, em que é abalado pela falência do modelo de conversibilidade do peso
argentino com o dólar (SENADO, 2018). Segundo o diplomata:
“Naquela época a economia uruguaia era muito dependente de
investimentos de capital argentino. Além disso, as reservas cambiais do
país giravam em torno de U$ 1 bilhão apenas. Hoje são de U$ 18
bilhões, e isso pode soar como sendo pouco para um brasileiro, mas
equivale a cerca de 30% do PIB deles (de U$ 60 bilhões). E os laços
com outros países, como China e Brasil, se tornaram mais robustos,
além de eles terem modernizado a indústria de turismo e outras. ”
(SENADO, 2018)

Nessa perspectiva, após acompanhar semanalmente as notícias sobre o Uruguai, outras


posições sobre a Argentina reafirmaram o medo e como a crise estava e está minando a
economia do país. No dia 3 de setembro desse ano, O presidente uruguaio, Tabaré Vázquez,
ressaltou a estabilidade do Uruguai com relação a crise Argentina, entretanto, sua vice Lucía
Topolansky criticou o acordo entre Buenos Aires e o FMI classificando o como brutal. Ou seja,
o presidente quer passar estabilidade para o seu povo e para os possíveis investidores, mas isso
não significa que o pais não esteja sofrendo com a crise. (UOL, 2018)
Ademais, denota-se que o presidente prevê um crescimento de 2,5% em 2018 e 3,3%
em 2019, o que é contraposto na própria matéria pelos especialistas. Pois, o Uruguai tenta
combater um grande déficit fiscal de 4% do PIB e este combate depende da arrecadação. Que,
por conseguinte, depende da atividade econômica e se a projeção de crescimento oficial não for
cumprida, o financiamento do Estado poderia ser abalado. Logo, percebe-se a tentativa do
presidente em apaziguar esse momento passado pela Argentina de crise monetária e fiscal,
sobretudo com uma disparada do dólar e uma previsão de mais dificuldades para os setores mais
vulneráveis da população. (UOL, 2018)
Na matéria, a crítica do governo Uruguaio reside no acordo de Macri com o FMI de 50
bilhões de dólares para tentar controlar a corrida cambial e estabilizar sua economia. Visto que,
segundo a vice-presidente Uruguaia “o compromisso assinado pela Argentina "com o Fundo
Monetário Internacional (FMI), pode deixar o país endividado em não sei quantos anos e muito
amarrado”. E isso ocorre porque o Uruguai é altamente dependente do turismo argentino. Com
a aproximação do verão, o presidente, como forma de evitar os efeitos da crise, decidiu
restabelecer um reembolso do IVA de 22% em compras com cartão de crédito por visitantes
estrangeiros, nas áreas de restauração, alojamento e alugueis de automóveis. (UOL, 2018)
Como exemplo, o Uruguai recebeu 3,9 milhões de visitantes em 2017, com uma
população de 3,5 milhões de habitantes, o que provavelmente não vai acontecer no ano de 2018,
pois muitos dos turistas são Argentinos ou Brasileiros e ambos os países, Brasil e Argentina não
passam por um bom momento político e econômico. Ou seja, o Uruguai não está imune a
oscilações regionais. E o clima na região não é nada favorável. Além do turismo, o Uruguai
também pode ser afetado como exportador de serviços financeiros e profissionais, cujo principal
mercado é a Argentina. (UOL, 2018). Manter a estabilidade diante dos altos e baixos argentinos
é uma preocupação histórica do Uruguai. Como será evidenciado adiante, mas antes disso é
necessário o engajamento em conceitos que subsidiem a compreensão de dependência.
Para tal, será contemplada a teoria de Interdependência complexa de Keohane e Nye,
para eles a dependência significa que o estado dos Estados é determinado largamente por forças
externas, ou seja, não há como não sofrer com interferências externas em um mundo
globalizado. Enquanto interdependência é uma situação caracterizada por efeitos recíprocos
entre os países ou entre os atores de diferentes países ou simplesmente o estado de mútua
dependência. (SARFATI,2005 p.164)
As relações de interdependência, não necessariamente são positivas, porque pode haver
grandes custos envolvidos nessas relações. Sendo assim, a interdependência faz com que os
estados não sejam totalmente autônomos, pois, não se pode saber, quão custosa ou benéfica será
essa relação interdependente. Principalmente quando há uma interdependência assimétrica, o
que significa que não há uma distribuição equitativa do conteúdo dependente entre os atores,
ou seja, os atores podem ter poder e capacidades diferenciadas. Nesse sentido, o que Keohane
e Nye propõem é distinguir a sensibilidade e vulnerabilidade. A sensibilidade se refere ao grau
de resposta a uma política, o quão rápido um país traz mudanças custosas aos outros e quão
grandes elas são. Já a vulnerabilidade tange à disponibilidade e ao custo das alternativas diante
da situação de interdependência. (SARFATI, 2005, p.164)
Visto a questão da interdependência cuja importância para a análise é crucial, parte-se,
então, para a perspectiva histórica que além de demostrar como o Uruguai reage diante das
adversidades em relação à economia, também fornecerá bases para a prospecção. Nesse sentido,
o momento que historicamente é o mais próximo e que remete a uma situação semelhante a
atualmente vivida é a crise de 2002 no Uruguai. Tal crise, bem como a atual também envolve a
variável de dependência frente a Argentina e por isso serão apresentados os fatores e a
correlação entre os dois países para que assim possa se elucidar esse momento que a princípio
parece conter traços semelhantes. Embora conhecer as características econômicas que
precedem a crise de 2002 também seja necessário.
O Uruguai, como mencionado anteriormente, passou por uma severa crise em 2002 que
afetou a sociedade, sobretudo sobre o emprego, na renda real familiar de modo que houvesse
até mesmo emigração. Este processo já foi se intensificando ao passo que os efeitos da crise
argentina foram atingindo a economia, enfraquecendo os pontos produtivos, fiscais e
financeiros. Além disso, nesse período há a degradação das exportações de bens e serviços e
das expectativas dos agentes econômicos. Deste modo, o país perdeu a classificação de
investimento e o risco-país cresceu dramaticamente. Nesse contexto, o Uruguai sofreu com a
queda de suas reservas internacionais e teve de abandonar a política de estabilização pautado
na ancora cambial que havia sendo aplicada desde de 1990. Por conseguinte, denota-se que a
desvalorização do peso que já havia sendo cogitada acontece de fato e que acaba por aumentar
a inflação, aguçar a recessão, atingir os devedores em dólares e afetar a situação ativos dos
bancos, que por sinal era um dos cernes da crise, acelerando ainda mais a perda de reservas
internacionais e fazendo com que o Uruguai buscasse a ajuda do FMI. (ANTÍA,2002, p. 145)
Embora a crise de 2002 seja abordada sucintamente acima, é preciso explorar o
momento que precede este momento. Dessa maneira, nota-se duas fases até a sua chegada. A
primeira é de um crescimento que se espalhou entre 1991 e 1998, em que o PIB expandiu quase
ininterruptamente, e um segundo de 1999 a 2001, em que há uma contração da economia. De
1991 a 1998, a economia uruguaia cresceu 4,4% anual de forma cumulativa e a inflação reduziu
substancialmente. O crescimento na economia se deu principalmente pelo aumento da demanda
interna e da expansão da demanda exportações de bens e serviços para países vizinhos.
Entretanto, mesmo com o considerável crescimento houveram pontos negativos, como a perda
de competitividade natureza extra regional, resultante da valorização do dólar e, logo, dos
preços das mercadorias, além da persistente taxa de desemprego. (ANTÍA,2002, p. 146)
Sendo assim, demanda-se a explicação do que impulsionou esse crescimento. O
primeiro ponto é sobre o forte fluxo de capital do exterior entre 1991 e 1998, o Uruguai recebe
um fluxo vindo especialmente da América Latina. O segundo ponto é o crescimento das
economias da região, principalmente da Argentina que vinha crescendo em média 5,5% ao ano
que, aliás, também se baseava em uma estratégia de âncora cambial. O terceiro ponto é em
função das relações unilaterais das economias vizinhas e da constituição do Mercosul, que deu
um forte apoio ao comércio regional. E por último, a efetivação de um plano de estabilização,
que expandiu os gastos domésticos, tentando diminuir a inflação e aumentando o crédito com
o intuído de melhorar a situação dos agentes econômicos. (ANTÍA,2002, p. 147)
De 1999 a 2001 a economia uruguaia começou a entrar em uma recessão, o PIB, por
exemplo, contraiu 7,1%. As finanças públicas enfraqueceram e acontece o aumento da dívida
pública em contraposição ao decréscimo PIB. As causas dessa recessão então perpassam pela
contração de entradas de capital de fora para a América Latina que influiu negativamente ao
Uruguai e também as economias vizinhas. O que consequentemente acentua-se com a perda de
competitividade do Brasil, visto que o pais havia crescido apenas 6,8% de 1999 a 2001. Por
fim, salienta-se que a recessão e deflação já estava tomando conta da Argentina, no período o
país já havia decrescido 8,1%. O dólar se fortalece em relação ao euro, o que mina a
competitividade na Europa e contribui para o colapso dos preços das matérias-primas que eram
mensuradas em dólares. Soma-se a isso, a deterioração dos termos de troca visto a queda nos
preços internacionais dos produtos agrícolas e o aumento do preço do petróleo. Para piorar a
situação o Uruguai sofre com uma epidemia de febre aftosa em 2001, que atinge negativamente
a produção e exportações de carne bovina, ou seja, uma das principais pautas de exportação do
país. (ANTÍA,2002, p. 148)
Dado esse retrospecto, é possível seguir adiante, mas agora de maneira mais profunda
sobre a crise de 2002. Tal crise começa a ser evidenciada pela perda da classificação do grau
de investimento, na queda da produção dado que o PIB cai em 7,8%, na deterioração das
finanças públicas com um déficit fiscal de 4,5% em relação ao PIB, e em uma crise de confiança
que levou uma corrida contra os depósitos bancários. Nessa perspectiva, torna-se necessário
exaltar que a principal causa do agravamento da situação uruguaia estava enraizada na
profundidade crise argentina iniciada em 2001. A combinação das dificuldades políticas, de
endividamento externo, desvalorização da moeda e falta de apoio do FMI, determinou uma
queda pronunciada na atividade com consequente agravamento na situação social. E por isso,
no primeiro semestre de ano de 2002, o PIB da Argentina caiu quase 11%. (ANTÍA,2002, p.
148)
Nesse espectro, o gráfico a seguir consegue dar um panorama desde 1999 até 2003, no
caso 2003 o valor é hipotético, visto que o texto foi escrito em 2002, com os indicadores
econômicos que demostra numericamente a fase passada pelo Uruguai:

Fonte: (ANTÍA,2002)
A partir daí, existe a necessidade de averiguação dos canais de transmissão pelos quais
a crise argentina atingiu o Uruguai. O primeiro é o canal comercial, o peso da Argentina nas
exportações de bens e serviços do Uruguai representava 30% e o impacto vindo do parceiro
fronteiriço já vinha sendo pronunciado. Logo, as exportações de bens para Argentina na
primeira metade do semestre caíram em 70%, os turistas vindos de lá foram reduzidos pela
metade e o saldo comercial com o parceiro ficou negativo. Outro canal é o das expectativas: os
agentes econômicos sentiam que a argentina estava se deteriorando em termos econômicos e
que o mesmo aconteceria com o Uruguai. Isso determinou uma contração nos gastos
domésticos, que aprofundou a recessão. E por último o canal financeiro, este foi o canal de
transmissão foi um dos mais graves e resultou em uma crise dos bancos. (ANTÍA,2002, p. 149)
Poderia se atentar aqui a crise dos bancos, entretanto, o foco da análise é a
vulnerabilidade Uruguai face a Argentina e com o aparato teórico sobre interdependência e com
os dados históricos e econômicos apresentados anteriormente é possível fazer um prognóstico
sobre o que pode vir a acontecer nos próximos meses no Uruguai. Para isso, deve-se a princípio
considerar os atores envolvidos nessa relação de interdependência. O Uruguai é o âmago e o
objeto de estudo, a Argentina é a variável independente e, neste caso, é possível considerar o
Brasil como uma variável interveniente. Nesse sentido, ponderar as ações no âmbito externo
dos três respectivos países conjuntamente é de extrema relevância, uma vez que a premissa da
análise é a correlação dos atuais momentos econômicos passado pelos países mencionados
anteriormente e qual o resultado dessa interdependência no Uruguai.
Então, no que tange a interdependência complexa percebe-se que o Uruguai é um pais
consideravelmente sensível e vulnerável. Embora o governo uruguaio tenha emitido uma
opinião em relação ao apelo da Argentina de 50 bilhões de dólares emprestados do FMI, o que
demostra um grau de resposta diante do fato, os custos que estão sendo pagos pelo Uruguai em
termos econômicos estão sendo muito altos. Denota-se aqui que a lógica de 2002 está sendo
reaplicada aqui, o Uruguai vem sofrendo e tentando demonstrar segurança econômica para que
os investidores continuem investindo no pais de forma assídua, entretanto, a crise na Argentina
abala a confiança da prosperidade da economia uruguaia.
A situação da Argentina é crítica a fuga de capitais dos países emergentes atinge a
economia. O peso se desvalorizou mais de 50% desde janeiro, a taxa de juros está em 60%, a
inflação não para de subir e o PIB cairá em 2018. Além disso, tiveram de solicitar uma
ampliação de apoio ao FMI de 50 para 59 bilhões de dólares, com o compromisso de alcançar
o equilíbrio orçamentário em 2019, um ano antes do previsto anteriormente. Para 2020, o país
deverá chegar a um superávit primário de 1% do Produto Interno Bruto (PIB). Ademais, o FMI
informou que Banco Central da Argentina concordou em deixar que o câmbio flutue livremente
e só vai intervir no mercado em situações extremas. Ou seja, a Argentina está ficando cada vez
mais com os “pés e mãos amarrados”, pois o fato de pedir um volume maior de dinheiro
simboliza que o problema é ainda maior do que se esperava, resvalando mais ainda na economia
uruguaia.
O brasil se torna um ator interessante do ponto de vista da ciência política, mas que pelos
indícios vai ser desfavorável para o desenvolvimento econômico na América do Sul. O próximo
presidente brasileiro, que assumirá em 2019, Jair Bolsonaro entra no poder com um discurso
majoritariamente conservador e protecionista. Logo, a possibilidade de diminuição de
reciprocidade econômica com a Argentina e consequentemente com o Uruguai é altamente
plausível, pois em um ambiente protecionista provavelmente o governo brasileiro irá tentar
produzir mais produtos de valor agregado, que anteriormente compravam de seus parceiros,
como por exemplo, carros da Argentina, diminuindo assim os fluxos econômicos entre esses
países. Deste modo, as retaliações por parte dos parceiros virão à tona e possivelmente entrarão
em um dilema econômico. E os processos de integração regional que já estavam distantes
ficarão ainda mais, como evidência, governo de Jair B. por intermédio de seu futuro ministro
da Economia, declarou a um jornal argentino que seu governo haveria um distanciamento do
MERCOSUL, pois esta era uma instituição “enviesada”.
A questão é, o Uruguai como um país de porte pequeno ficará à deriva de seus parceiros
de tamanho maior. O PIB possivelmente virá a cair, a economia novamente entrará em uma
recessão que acompanhará a Argentina e Brasil, o fluxo de turistas que já vem caindo e caíram
consideravelmente em 2002 diminuirá ainda mais, a moeda, bem como a confiança entrarão
num funil de deterioração e é muito provável que o Uruguai, assim como o Brasil precisem
recorrer a empréstimos do FMI. Não há saída para os três atores se não cooperarem a nível
regional e multilateral para encontrarem “ uma luz no fim do túnel”.
Entretanto, ao contrário de 2002 em que se tinha os bancos como pontos chave na crise,
a atual será pautada na falta de exportação de bens e serviços, no aumento da inflação a níveis
extremamente altos e na dificuldade de desenvolvimento de relações internacionais simétricas.
Além disso, convém dissertar sobre o bem-estar social. Quando se pensa em políticas de
Estados talvez perde-se a noção de que essas políticas afetam no cotidiano da sociedade, com
essa crise em escala regional é possível que a população uruguaia, argentina e até mesmo
brasileira queiram emigrar, pois em momentos de crise aumentam os índices de violências de
todas as naturezas e o uma maneira de sanar este problema é procurar um lugar onde exista um
nível de qualidade de vida razoável. Todavia, há de se denotar que a América do Sul, caso isso
viesse a acontecer, entraria em uma de suas piores fases da história, dado que existe uma crise
que paira não somente sobre esses três países anteriormente mencionados, mas também como
na Venezuela, que não só vive uma crise econômica, mas também humanitária e está crise em
um nível que atingisse a o Uruguai, Brasil e Argentina seria no mínimo catastrófico para a
região.

REFERÊNCIAS:
ANTÍA, Fernando, Uruguai 2002: contágio, crise bancária e perspectivas. Ícones Revista de
Ciências Sociais [online] 2002, (dezembro): [Data da consulta: 19 de novembro de 2018].
Disponível em: <http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=50901515> ISSN 1390- 1249>

Economia uruguaia tem condições de resistir à instabilidade na Argentina, afirma


sabatinado. Agência Senado. 2018. Disponível
em:https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2018/05/24/economia-uruguaia-
temcondicoes-de-resistir-a-instabilidade-na-argentina-afirma-sabatinado. Acesso em:
20/09/2018.

Governo uruguaio tenta transmitir calma e classifica acordo Argentina-FMI como


'brutal'. UOL. 2018. Disponível
em:https://economia.uol.com.br/noticias/afp/2018/09/03/governo-uruguaio-tenta-
transmitircalma-e-classifica-acordo-argentina-fmi-como-brutal.htm. Acesso em: 19/09/2018.

SARFATI, Gilberto – Teorias das Relações Internacionais. São Paulo: Ed. Saraiva, 2005.

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