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CARRERA DE POSGRADO
DOCTORADO EN ADMINISTRACIÓN
2014
i
AGRADECIMENTOS
esta dissertação.
Xavier, que além de companheiro de quarto de hotel foi meu amigo de todas as
horas.
Agradeço à Reni Berezin pelo suporte estatístico à análise dos dados obtidos
Agradeço ao Carlos Freire pela ajuda na tradução desta tese para o espanhol.
RESUMO
desenvolvimento de competências nessa área, por outro lado elas não têm obtido os
resultados esperados. O objetivo geral deste estudo foi identificar as práticas que
chamadas de “balas de prata”, que são ações que têm uma maior eficácia na solução
de um problema. Para o levantamento de dados foi realizada uma pesquisa com 202
ou para o negócio.
ABSTRACT
With an increasingly globalized and competitive business market, the organizations are
changes. Although they are seeing value in the project management, channeling
human and financial resources for the development of skills in this area, they are not
achieving the expected results. The aim of this study was to identify the practices that
dimensions: process, technology, people and organization. These practices were called
“silver bullets”, which are actions that have a greater effectiveness on problem solving.
For data collecting, a survey was made with 202 projects in Brazil, of all kinds of
organization, categories, budget and timespan. Of the 106 practices surveyed, 9 were
related to optimal results of time, 5 to optimal results of cost, 25 to optimal results for
the business, and 34 to optimal results of time, or cost or for business. The groups of
practices relating to the management of "Risk", "People" (knowledge and skills of the
project manager, as well as the attitudes of executives, clients, staff and project staff)
and "Time, Scope and Integration" management were the ones that had the most
Success in projects.
v
SUMÁRIO
SUMÁRIO DE TABELAS__________________________________________________ x
1. INTRODUÇÃO ______________________________________________________ 1
3. METODOLOGIA ____________________________________________________ 35
de Projetos _____________________________________________________________________56
4.1.2 Análise Descritiva dos Dados Relativos aos Resultados do Gerenciamento de Projetos_____ 78
Projetos ________________________________________________________________________89
SUMÁRIO DE QUADROS
Quadro 6 - O Agrupamento de Resultados do grau de satisfação do cliente, em ruim, bom e ótimo ........... 51
Quadro 8 - O Agrupamento de Resultados do gerenciamento de Prazo e Custo, em ótimo e não ótimo ..... 52
Quadro 10 - O Agrupamento de Resultados do grau de satisfação do cliente, em ótimo e não ótimo ......... 53
Quadro 16- Principais Constatações da Análise Descritiva das Práticas ................................................... 120
Quadro 19 - Práticas utilizadas em menos de 50% dos projetos e associadas aos ótimos resultados ou
SUMÁRIO DE TABELAS
ÓTIMO....................................................................................................................................................... 80
ÓTIMO....................................................................................................................................................... 82
Tabela 38 - Resultados do Gerenciamento de Custo nos Projetos, agrupados em RUIM, BOM e ÓTIMO .. 84
Tabela 40 - Resultados de Satisfação do Cliente nos Projetos, agrupados em RUIM, BOM e ÓTIMO ........ 86
Tabela 42 - Resultados do projeto para o negócio, agrupados em RUIM, BOM e ÓTIMO ........................... 88
Tabela 43 Análise qui-quadrado das práticas em relação aos resultados de prazo ..................................... 93
Tabela 44 - Percentual de presença da prática nos projetos com resultados ótimos ou não de prazo ......... 94
Tabela 45 - Análise qui-quadrado das práticas em relação aos resultados de custo ................................... 97
Tabela 46 - Percentual de presença da prática nos projetos com resultados ótimos ou não de custo ......... 98
Tabela 47 - Análise qui-quadrado das práticas em relação aos resultados para o negócio ....................... 101
Tabela 48 - Percentual de presença da prática nos projetos com resultados ótimos ou não para o
Tabela 55 - Comparação, para cada fator, entre os resultados ótimos ou não de prazo ............................ 108
Tabela 56 - Comparação, para cada fator, entre os resultados ótimos ou não de custo ............................ 109
Tabela 57 - , para cada fator, entre os resultados ótimos ou não para o negócio ...................................... 110
xii
Tabela 58 - Percentual de projetos que apresentaram resultados ótimos ou não ótimos de prazo, de
Tabela 60 - Comparação, para cada fator, entre os resultados ótimos ou não de prazo ou de custo ou
Tabela 62 - Valores da Análise de Regressão Logística para o Resultado de Prazo ................................. 113
Tabela 63 - Alocação dos projetos no modelo da análise de regressão logística para o resultado de
Tabela 64 - Valores da Análise de Regressão Logística para o Resultado de Custo ................................. 115
Tabela 65 - Alocação dos projetos no modelo da análise de regressão logística para o resultado de
custo........................................................................................................................................................ 115
Tabela 66 - Valores da Análise de Regressão Logística do Resultado para o Negócio ............................. 116
Tabela 67 - Alocação dos projetos no modelo da análise de regressão logística do resultado para o
Tabela 69 - Alocação dos projetos no modelo da análise de regressão logística para os Resultados
SUMÁRIO DE FIGURAS
Figura 6 - Problemas que ocorrem com mais frequência nos projetos da Organização _____________10
Figura 30 - A utilização das práticas de Gerenciamento de Recursos Humanos nos projetos ________67
Figura 31- A utilização das práticas de Gerenciamento de Comunicações nos projetos _____________69
Figura 38 - Distribuição dos Resultados do Gerenciamento de Prazo nos Projetos, agrupados em RUIM,
Figura 42 - Distribuição dos Resultados do Gerenciamento de Custo nos Projetos, agrupados em RUIM,
Figura 44 - Distribuição dos Resultados de Satisfação do Cliente nos Projetos, agrupados em RUIM,
Figura 46- Distribuição do Resultado do projeto para o negócio, agrupados em RUIM, BOM e ÓTIMO_88
Figura 50 - Práticas relacionadas aos ótimos resultados ou de prazo ou de custo ou para o negócio 130
Figura 51 – Grupos de práticas relacionados aos ótimos resultados do projeto _________________ 132
1
1. INTRODUÇÃO
Neste capítulo será feita uma contextualização da pesquisa, sendo abordado: a
relevância do tema; o propósito; o problema científico; os objetivos geral e específicos;
as hipóteses que o trabalho pretende testar; as justificativas; e as contribuições e
delimitações do estudo.
Também o projeto da “Ponte Júlio César”, sobre o rio Reno, é ressaltado como um
exemplo de bom gerenciamento, em razão de ter sido construída em apenas 10 dias,
no ano 55 Antes de Cristo (figura 2).
2
1
Heráclito de Éfeso (datas aproximadas: 540 a.C. - 470 a.C. em Éfeso, na Jônia) foi um filósofo pré-socrático, recebeu o
6 Segundo o Dicionário de Português de Aurélio Buarque de Holanda, maturidade é o estado em que está plenamente
Existe uma infinidade de fatores, que neste estudo denominaremos “práticas”, que
podem ser aplicadas nas dimensões Processos, Tecnologia, Pessoas e Organização,
que aumentem a chance de sucesso em projetos. Segundo o Guia PMBOK® (PMI,
2008a), uma “boa prática” significa que existe acordo geral de que a aplicação correta
dessas habilidades, ferramentas e técnicas podem aumentar as chances de sucesso
em uma ampla série de projetos diferentes. Uma boa prática não significa que o
conhecimento descrito deverá ser sempre aplicado uniformemente em todos os
projetos; a equipe de gerenciamento de projetos é responsável por determinar o que é
adequado para um projeto específico.
7
Segundo a enciclopédia Wikipédia, o Diagrama de Ishikawa, também conhecido como "Diagrama de Causa e
Efeito", "Diagrama Espinha-de-peixe" ou "Diagrama 6M", é uma ferramenta gráfica utilizada pela Administração
para o gerenciamento e o Controle da Qualidade (CQ) em processos diversos de manipulação das fórmulas.
Originalmente proposto pelo engenheiro químico Kaoru Ishikawa em 1943 e aperfeiçoado nos anos seguintes.
7
Este estudo pretende, ao identificar essas práticas, preencher uma lacuna existente na
literatura. Não foi encontrada pelo autor nenhuma outra pesquisa com projetos
brasileiros, que verse sobre o objeto deste estudo, que tenha sido realizada
considerando os mesmos objetivos.
8
Segundo a enciclopédia Wikipédia, a expressão “bala de prata” (silverbullet) tem origem no folclore.
http://en.wikipedia.org/wiki/Silver_bullet
8
1.4 Objetivos
1.5 Hipóteses
1.6 Justificativas
Para a decisão do tema a ser pesquisado, existem dois enfoques, segundo Cervo e
Bervian (1996): intelectuais e/ou práticas. As justificativas intelectuais estão ligadas ao
estudo e compreensão de determinada área do conhecimento; enquanto as
justificativas práticas consistem no desejo do pesquisador em ver como o
conhecimento acadêmico pode ser aplicado de forma eficiente.
Conforme já mencionado anteriormente, este estudo tem o enfoque intelectual
(acadêmico) e prático.
Porém, conforme pode ser visto na Figura 6, o maior problema apontado pelos
respondentes da pesquisa foi o não cumprimento de prazos. Qual a explicação para
isso se o que mais as organizações consideram é o gerenciamento de prazo? Uma
razão é que o atraso de projetos é consequência de vários fatores. Por exemplo, o
atraso de um projeto pode ser devido a problemas com fornecedores ou por causa de
riscos não avaliados corretamente. Desta forma, conhecer as práticas que mais
contribuem para o sucesso será de grande valia para as Organizações.
Figura 6 - Problemas que ocorrem com mais frequência nos projetos da Organização
Fonte: Estudo de Benchmarking em Gerenciamento de Projetos 2011, disponível
emwww.pmsurvey.org.
11
2. MARCO TEÓRICO
Neste capítulo será apresentado o marco teórico que levou à definição do questionário
utilizado durante a pesquisa, tanto em relação às práticas quanto aos indicadores que
conclusões do trabalho.
ABNT NBR ISO 21500:2012, “um projeto é um conjunto único de processos que
Em um mercado com dezenas de ofertas de cada tipo de produto, é o cliente que dita
esforço temporário (possui data de início e de término) que tem por finalidade produzir
O Guia PMBOK® (PMI, 2008a, p. 12) define gerenciamento de projetos como sendo “a
projeto, a fim de atender aos seus requisitos”. Para Kerzner (2001, p. 4), “o
recursos organizacionais para um objetivo de relativo curto prazo, que foi estabelecido
áreas e níveis, gerando produtos e/ou serviços para clientes internos e/ou externos.
Desenvolvimento de um software;
Publicação de um livro;
Construção de um edifício;
15
gerenciamento de projetos.
sem fins lucrativos, com a IPMA tendo suas raízes na Europae o PMI nos Estados
Unidos da América.
A IPMA foi fundada na Europa em 1967, como uma federação de várias associações
mundo, sendo representada no país pela IPMA Brasil9. O seu principal padrão é o
9
http://www.ipmabrasil.org/associado-ipma, acessado em 28/01/2013.
16
comportamentais.
2012 a marca de 395.965 associados (PMI, 2013). É uma instituição sem fins
anos11, que pode ser visto na Figura 8, demonstra que o movimento pela busca de
Segundo Xavier (2009b, p. VII), uma das grandes contribuições do PMI, para a
(PMBOK®)”. Publicado pela primeira vez em 1987, possui tradução para 12 idiomas,
10
www.pmi.org, acessado em 28/01/2013.
11
www.pmi.org, acessado em 28/01/2013.
17
de 2012 a venda de 3.967.323 exemplares do Guia PMBOK® (PMI, 2013). Esta tese
tomou como base a 4ª edição desse Guia, uma vez que a 5ª edição foi lançada em
12
Tradução livre para “performingmaturity”
19
Nenhuma relação consistente foi encontrada entre o uso de uma prática e se ela
é ou não uma boa prática.
O nível de definição do projeto é a variável contextual com maior poder de
explicação do sucesso no modelo de regressão para uma “atuação madura”.
Uma importante diferença da pesquisa acima citada em relação a esta tese, além da
localização dos respondentes, ter sido é que ela não avalia projetos específicos, mas
sim a percepção dos profissionais de gerenciamento em relação aos projetos da
Organização.
Panatakulet al. (2010) realizaram nos EUA um estudo semelhante a esta tese ao
perguntar a 412 gerentes de projeto se 39 ferramentas e técnicas de gerenciamento
eram utilizadas e se impactavam ou não no sucesso de um projeto (tempo, custo,
especificação, satisfação do cliente e sucesso para o negócio). As ferramentas e
técnicas foram avaliadas em relação ao seu uso nas fases do projeto: conceitual,
planejamento, execução e encerramento. A diferença em relação a este estudo, além
da localização dos respondentes, é que nesta teseforam pesquisadas 106 práticas e
verificados os impactos em relação aos resultados de projetos com base em
indicadores e não na percepção dos profissionais. Algumas conclusões do estudo:
Na fase conceitual, a estimativa análoga e o plano de comunicação foram os
que contribuíram para o sucesso.
Na fase de planejamento são as técnicas associadas ao detalhamento do
escopo, prazo e orçamento, como por exemplo, o cronograma detalhado e o
método do caminho crítico.
Na fase de execução, as técnicas que suportam o monitoramento e controle
estão associadas ao sucesso (checklist, por exemplo), assim como o plano de
contingência e o plano de comunicação.
Na fase de encerramento, Estrutura Analítica do Projeto, linha de base, lições
aprendidas e análise de marcos foram associadas ao sucesso.
75%
Participação Percentual
50%
25%
0%
Nivel 1 Nivel 2 Nivel 3 Nivel 4 Nivel 5
Fracasso 23,6% 16,7% 12,9% 6,9%
Parcial 41,4% 38,5% 34,1% 19,5%
Sucesso 35,0% 44,8% 53,0% 73,5%
Maturidade
gerenciamento de projetos com base nos processos que as compõem. A seguir, são
PMBOK®.
com sucesso.
previsto.
adversos ao projeto.
projetos. O Guia PMBOK® considera a Integração como sendo uma das maiores e
Esta dimensão consiste na forma como a organização está estruturada para tocar os
seus projetos. Silveira (2008) coloca que ela é composta dos fatores: cultura; estrutura
apresenta esse papel nas organizações no suporte político e ativo em projetos durante
o ciclo de vida.
27
Silveira (2008, p. 90) define a dimensão “Pessoas” como sendo “os recursos
contribuem para o projeto atingir, com sucesso, o resultado”. Esta dimensão, segundo
eram:
Kerzner (2005, p. 704) diz que o gerenciamento de projetos eficiente requer, além de
2011 pelas seções regionais do PMI (Project Management Institute) 13, cerca de 75%
13
Disponível emhttp://www.pmsurvey.org/
30
observando. O que é sucesso para um grupo de pessoas, pode ser um fracasso para
outro.
Utilizemos como exemplo o projeto de construção da Usina de Belo Monte, no Estado
do Pará, Brasil, que será a terceira maior hidrelétrica do mundo. Temos como
envolvidos (stakeholders): Governo Federal; População das cidades no entorno da
obra; Órgãos Ambientalistas; Consórcio Construtor; Funcionários da Construtora;
Consórcio Investidor; Fundação Nacional dos Índios; e tantos outros. Com certeza os
interesses desses grupos são diversos e, muitas vezes, conflitantes. A Figura 12
mostra um protesto contra a construção da Usina Hidrelétrica Belo Monte, no dia
internacional de luta contra barragens, em 14 de março de 2012, o que demonstra a
insatisfação de um grupo de pessoas com o projeto.
3. METODOLOGIA
O objetivo deste capítulo é apresentar: a natureza da pesquisa; o método; o modelo
conceitual por meio das suas variáveis de pesquisa; o plano amostral com a
identificação da população e as suas limitações; os instrumentos e procedimentos de
coleta de dados em campo; e a análise do perfil da amostra.
Este estudo tem como objetivo identificar quais são aspráticas, nas dimensões
Processo, Tecnologia, Pessoas e Organização, que contribuem para o Sucesso no
Gerenciamento de Projetos no Brasil.
O modelo consiste na análise da variável independente (X),Práticas do Gerenciamento
de Projetos, e sua relação com a variável dependente (Y), Sucesso do Gerenciamento
de Projetos, conforme representado na Figura 14.
Variável Variável
Estabelecer
independente X dependente Y
Práticas do relação entre Sucesso do
Gerenciamento de Gerenciamento de
estas variáveis
Projetos Projetos
14
Disponível emhttp://www.pmsurvey.org/
38
Para este estudo foi escolhida a amostragem não probabilística, intencional, uma vez
que a população dessa amostra é desconhecida. A amostra é não probabilística em
razão da forma de coleta de dados ter sido via Internet, em que o convidado responde
se quiser. Segundo Selltiz et al (1987), os métodos não probabilísticos dependem de
amostras de julgamento pessoal, que não podem ser isolados e medidos. Desta forma,
a teoria estatística pode ser aplicada com conclusões apenas quanto à amostra obtida.
Foram utilizados como fonte de informação alunos da Fundação Getúlio Vargas e
componentes de listas de discussão da Internet, específicas de gerenciamento de
projetos. Foi exigido que o preenchimento do questionário fosse feito por componente
da equipe de gerenciamento do projeto que estava sendo alvo de análise. Essa fonte
de informação foi, portanto, primária.
Não se tinha de antemão o número de projetos que seriam selecionados. A amostra
coletada compreendeu 202respondentes e será descrita no subitem 3.6.
Fase 1
Elaboração do
Questionário
Fase 2
Pré-Teste do
Questionário
Fase 3
Aplicação do
Questionário
Total 55 187
a) Desempenho de Prazo
b) Desempenho de Escopo
Segundo o Guia PMBOK® (PMI, 2008 a), escopo é “A soma dos produtos, serviços e
projeto.
baseline?
d) Satisfação do Cliente
Muitas vezes o cliente do projeto pode ter uma sensação de satisfação com o projeto
independente dos indicadores de resultado de prazo, custo e escopo.
Para identificar o grau de satisfação do cliente com o projeto, a pergunta abaixo foi
estabelecida no questionário: O cliente ficou satisfeito com o gerenciamento do
projeto?
Como resposta, foi solicitado que o respondente indicasse, em uma escala de zero a
dez, o grau de satisfação do cliente.
Projetos são autorizados para que a organização tenha resultados para o negócio.
Esse resultado pode ser em relação à: redução de custos; aumento das vendas;
melhoria da imagem; melhoria da qualidade do produto; redução de riscos etc.
Total 32 106
as suas informações. Também foi dito que somente poderiam ser inseridas
informações de projetos já concluídos ou cancelados antes de seu término previsto, e
que escolhessem um projeto em que tivessem sido avaliados os resultados de custo,
prazo, escopo e satisfação do cliente. Foi solicitado ainda que não registrassem
somente projetos de sucesso, o que poderia mascarar o resultado da pesquisa.
A pesquisa ficou, portanto, à disposição dos respondentes de 23/09/2011a 11/11/2011.
A maior parte dos projetos participantes (72,3%), conforme pode ser visto na Figura
20, foi de organizações da iniciativa privada. Todos os tipos de organização
participaram da pesquisa, sendo o Terceiro Setor o com menos projetos, ou seja, nove
(9).
Cerca de 50% dos participantes, conforme pode ser visto na Figura 21, foram
deprojetos de Sistemas de Informação, Construção e Montagem e Infraestrutura de
TIC. Verificou-se uma participação pequena da categoria de mídia e entretenimento,
que só teve um participante.
A amostra dosprojetos participantes, conforme pode ser visto na Figura 22, estava
bem distribuída em relação aos intervalos de orçamento do projeto, sendo em maior
número (22,8%) os projetos com orçamento menor do que R$ 100.000,00.
50
A maior parte dos projetos participantes (65%), conforme pode ser visto na Figura 23,
tinha o prazo acima de 6 meses de duração, sendo 23,8% de 7 a 12 meses).
10 ÓTIMO
8–9 BOM
0–7 RUIM
Quadro 6 - O Agrupamento de Resultados do grau de satisfação do cliente, em ruim, bom e ótimo
Fonte: próprio autor
52
Para uma melhor análise das relações individuais entre as práticas de gerenciamento
Quadros 8, 9, 10 e 11.
10 ÓTIMO
De acordo com Martins (2002, p.54, como citado em Silveira, 2008 p. 200), “a
aplicação consistente das técnicas estatísticas dependebasicamente da preocupação
do investigador em avaliar o nível de mensuração da variável, suanatureza, e as
exigências para a aplicação da técnica”.
As seguintes técnicas foram utilizadas para análise das respostas ao questionário:
análise descritiva dos dados de práticas e de resultados do gerenciamento de projetos;
análise das relações individuais entre as práticas e os resultados do gerenciamento de
projetos; análise das relações individuais entre grupos de práticas de gerenciamento
de projetos e os resultados obtidos; e análise de regressão logística identificando as
possíveis práticas que podem elevar a probabilidade de sucesso nos projetos (análises
concomitantes das relações entre grupos de práticas de gerenciamento de projetos e
os resultados obtidos). A Figura 24 apresenta, de forma esquemática, o plano de
análise dos dados da pesquisa.
54
a) Integração
Nota-se pela Tabela 1 que as práticas mais comuns dos respondentes se referiram ao
início do projeto (entre 74% e 78% dos respondentes), enquanto apenas a metade da
amostra documentou o final do projeto.
Pela Tabela 2, cerca de 70% dos projetos elaboraram um documento formal com o
planejamento do projeto, e cerca de 65% consideraram esse planejamento inicial como
uma base para comparação do desempenho.
58
O fato de quase 40% dos projetos não terem tido uma análise de viabilidade,
demonstrado na Tabela 4, mostra que muitas Organizações autorizam o início de
projetos sem verificar de antemão se vale à pena o investimento que será realizado.
A constatação pela Tabela 5 de que somente 55% dos projetos utilizaram uma
metodologia formal para o seu gerenciamento indica que um percentual elevado não
utilizou um método para os seus projetos, havendo aí uma oportunidade de melhoria
da maturidade do gerenciamento.
59
b) Escopo
As respostas da Tabela 8 apontam que cerca de 20% dos projetos não formalizaram
aceites de qualquer natureza durante o projeto e mais de 40% não formalizaram o
aceite final ou os aceites intermediários das entregas do escopo do projeto.
O gráfico da Figura 26 apresenta um resumo das práticas na área de Gerenciamento
de Escopo nos Projetos. Percebe-se que a prática de Declaração do Escopo foi,
61
c) Tempo
Conclui-se, pela Tabela 9 que cerca de 20% dos projetos não elaboraram o
Cronograma e que 40% acharam que o nível de detalhamento das atividades do
cronograma não foi condizente com o nível de controle requerido para o projeto. O fato
de 44% não alocarem recursos às atividades para a definição do esforço / duração
mostra que não levaram em conta os recursos para as estimativas de tempo. Também
se verificou que as técnicas de nivelamento de recursos e da cadeia crítica só foram
utilizadas por cerca de 20% dos projetos.
Pergunta 10) Que práticas listadas abaixo foram aplicadas na definição
das estimativas de tempo e recursos (pessoas, equipamentos e
materiais) do Projeto? (BP1080, BP 1410 e BP1115) Frequência %
O Calendário do Projeto foi definido 137 67,8
Os Calendários dos recursos foram definidos 101 50
Foram utilizadas informações históricas para auxílio de estimativas de
tempo 101 50
Foram utilizadas informações históricas para auxílio de estimativas de
recursos 96 47,5
Foi utilizada a estimativa de três pontos para o planejamento do
esforço e/ou duração das atividades do projeto 35 17,3
Nenhuma das práticas acima foi aplicada 15 7,4
Tabela 10 - Respostas à pergunta 10 do questionário
Fonte: próprio autor
Pela Tabela 10, cerca da metade dos projetos não utilizou informações históricas nem
o calendário dos recursos para a estimativa de tempo, o que mostra a fragilidade das
estimativas realizadas. A estimativa de três pontos não foi utilizada nem por 20% dos
projetos.
O gráfico da Figura 27 apresenta um resumo das práticas na área de Gerenciamento
de Tempo nos Projetos. A não utilização de informações históricas, assim como do
calendário e do nivelamento de recursos, mostram como as estimativas de tempo não
são confiáveis.
63
d) Custos
O fato de 20% dos projetos não elaborarem o orçamento, conforme a Tabela 11,
demonstra a não preocupação com o gerenciamento de custos nesses projetos. Como
somente cerca de 40% dos projetos elaboraram o fluxo de caixa, percebe-se que o
gerenciamento deste fluxo não tem sido considerado relevante na maioria dos
projetos.
64
e) Qualidade:
Pela Tabela 13, menos da metade dos projetos estabeleceu objetivos, métricas e
Plano de Gerenciamento de Qualidade. Essas respostas, associadas com a
constatação, na área de escopo, de que cerca de 50% dos projetos não fizeram a
descrição das entregas, confirma que as entregas do projeto não são corretamente
planejadas.
f) Recursos Humanos
g) Comunicações
A técnica do valor agregado só foi utilizada, de acordo com a Tabela 16, por cerca de
15% dos projetos, o que mostra que o monitoramento dos projetos não vêm levando
em consideração o trabalho efetivamente realizado.
Pela Tabela 17, a única prática de Planejamento das Comunicações que foi aplicada
por, pelo menos, 50% dos projetos foi o estabelecimento de um Repositório Central
para armazenamento das informações do Projeto. As demais não foram aplicadas nem
por 40% dos projetos.
De acordo com a Tabela 18, as reuniões são mais utilizadas do que os relatórios de
desempenho. Isso comprova a utilização das reuniões como instrumento de relato de
desempenho dos projetos, fazendo com que fiquem mais demoradas e menos
objetivas.
A constatação, pela Tabela 19, de que somente cerca de 40% dos projetos
documentam as lições aprendidas mostra a falta de documentação da experiência em
projetos.
O gráfico da Figura 31 apresenta um resumo das práticas na área de Gerenciamento
das Comunicações nos Projetos. O que os projetos mais fazem são as reuniões de
acompanhamento e a prática menos utilizada é o monitoramento pela Técnica do Valor
Agregado. O relatório de desempenho e o repositório central para informações têm
relativa utilização (60% da amostra). No restante, as práticas não passam de uma
ocorrência em 40% dos projetos.
69
h) Riscos
A Tabela 20 mostra que em cerca de 60% dos projetos não foi feito, de forma
sistematizada, o planejamento do gerenciamento de riscos. A análise quantitativa foi
feita em somente cerca de 30% dos projetos.
i) Aquisições
Pela Tabela 22, dos cerca de 75% dos projetos que necessitaram efetuar aquisições,
nem a metade desses realizou práticas de planejamento do gerenciamento de
aquisições no projeto.
Dos cerca de 75% dos projetos que necessitaram efetuar aquisições, conforme a
Tabela 23, nem a metade desses realizou práticas adequadas na solicitação de
proposta de fornecedores. Em somente 16% dos projetos fizeram o planejamento de
resposta aos riscos de uma aquisição importante.
72
A constatação, pela Tabela 25, de que em cerca de 40% dos projetos as suas
Organizações não possuem uma metodologia formal para o gerenciamento de
projetos, indica haver uma oportunidade de melhoria da maturidade do gerenciamento
quando da sistematização, de forma corporativa ou setorial, do gerenciamento de
projetos.
Verifica-se, pela Tabela 26, que em menos de 50% dos projetos a Organização provê
os recursos, autoridade e incentivos aos gerentes de projetos e suas equipes.
Somente em 48% dos projetos a Organização reconhece o valor do gerenciamento de
projetos.
74
É preocupante a constatação, na Tabela 28, de que em 25% dos projetos o cliente não
estava comprometido com o projeto e, em quase 80% dos projetos, a equipe não
estava comprometida. Em cerca de 40% dos projetos não houve colaboração, suporte
ou um bom relacionamento da equipe com o cliente.
Em 40% dos projetos, conforme mostra a Tabela 29, o gerente do projeto não tinha
conhecimento técnico acerca do escopo do produto a ser gerado. Somente 20% dos
gerentes tinham certificação PMP e 40% uma pós-graduação na área de
gerenciamento.
76
A Tabela 30 demonstra que em cerca de 30% dos projetos o gerente não reconhecia e
valorizava um bom trabalho da equipe, comunicando tal fato para os seus membros.
Em 60% dos projetos o gerente não propiciou a capacitação dos recursos humanos do
projeto para as atividades a eles alocadas. Em 40% dos projetos o gerente não
inspirou sua equipe e criou um ambiente propício às atividades, mantendo o pessoal
motivado.
O gráfico da Figura 35 apresenta um resumo das práticas na Dimensão Pessoas nos
Projetos. Há uma necessidade de melhoria da atuação do gerente do projeto na
obtenção do comprometimento e motivação dos envolvidos em relação ao projeto,
assim como na melhoria do relacionamento.
Pela Tabela 31, em cerca de 70% dos projetos foi utilizado um software de
gerenciamento de Projetos. Porém, somente em 35% a Organização padronizou o
software, e em 11% dos projetos foi utilizado um software para análise quantitativa de
riscos.
Pergunta 32) A tecnologia existente disponibiliza informações para o
planejamento, acompanhamento e controle dos projetos, suportando a
tomada de decisões dos stakeholders principais? (BP7305, BP7315,
BP7325 e BP7375) Frequência %
de Projetos
Esta seção irá descrever quais foram os resultados (prazo, escopo, custo, satisfação
do cliente e objetivos de negócio) dos projetos participantes da pesquisa. Para uma
análise agrupada, foi feita uma junção de categorias de respostas de resultados para
ótimo, bom e ruim, conforme citado no subitem 3.7.1.
Desta forma serão apresentados os resultados tanto da forma como foram
identificados na pesquisa como de forma agrupada nos três intervalos citados acima.
Para cerca de 30% da amostra, a informação quanto ao resultado de prazo não estava
disponível na data da pesquisa. Como foi solicitado que só utilizassem na pesquisa
projetos concluídos, podemos deduzir que boa parte desse percentual se deve ao não
acompanhamento desse indicador. Reforça essa tese a conclusão obtida na questão 9
(vide subitem 4.1.1.1, alínea c) de que cerca de 20% dos projetos não elaboraram
cronograma.
Ao reclassificar os resultados frente a prazo e agrupar o percentual de respostas em
relação à amostra em que tivemos informação de resultados, obteve-se o resultado da
Tabela 34 e da Figura 38.
80
É possível notar que uma menor parcela dos projetos (26%) obteve ótimos resultados
em relação a prazo, e que cerca de 40% tiveram um desvio acima de 25% em relação
à base de referência.
Para cerca de 37% da amostra a informação quanto ao resultado de custo não estava
disponível na data da pesquisa. Como foi solicitado que só utilizassem na pesquisa
projetos concluídos, podemos deduzir que boa parte desse percentual se deve ao não
acompanhamento desse indicador. Reforça essa tese a conclusão obtida na questão
11 de que cerca de 20% dos projetos não elaboraram o orçamento e na questão 3 que
84
apontou que apenas 19% dos projetos coletou e registrou rotineiramente informações
de custos reais (vide subitem 4.1.1.1, alíneas a e d).
Ao reclassificar os resultados de custo e agrupar o percentual de respostas em relação
à amostra em que tivemos informação de resultados, obteve-se o contido na Tabela 38
e Figura 42.
Em relação aos custos, somente cerca de 40% dos projetos tiveram uma boa
previsibilidade de custos, enquanto também cerca de 40% tiveram uma variação de
mais de 25% em relação ao estimado.
85
Uma pequena parcela dos respondentes avaliou que seus clientes ficaram insatisfeitos
com o gerenciamento do projeto, com obtenção de notas entre 0 e 7 para 16,7% da
amostra. Levanta-se a hipótese de que a satisfação do cliente não está diretamente
relacionada aos resultados de prazo ou custo, que tiveram, respectivamente, como
resultados ruins os percentuais de 38,7% e 37%.
87
E retirando os projetos sem avaliação quanto aos resultados para o negócio (sem
objetivo estabelecido ou cancelado ou que ainda não foi possível mensurar os
resultados), obteve-se o contido na Tabela 42 e Figura 46.
Figura 46- Distribuição do Resultado do projeto para o negócio, agrupados em RUIM, BOM e
ÓTIMO
Fonte: próprio autor
Resultado ótimo para o negócio é aquele que atendeu totalmente aos seus objetivos.
Desta forma verificou-se que cerca de 30% dos projetos com resultados avaliados não
atenderam totalmente aos objetivos estabelecidos.
89
de Projetos
Nas práticas constantes das linhas assinaladas na cor cinza, na Tabela 43, foi
verificado o nível descritivo p ≤ 0,05, ou seja, apenas nessas variáveis foi possível
rejeitar que os resultados de prazo sejam independentes da presença ou ausência da
prática em questão.
As linhas não assinaladas se referem à prova não significativa do qui-quadrado, ou
seja, cujo nível de significância foi superior a 0,05. Situações em que não podemos
afirmar que os resultados de prazo sejam dependentes das práticas utilizadas.
Práticas Qui- p
Quadrado
1.1 Foi emitido Termo de Abertura do Projeto ou documento similar 0,511 0,475
1.2 Foi realizada uma reunião de partida (kick-off) 0,254 0,614
1.3 Foi documentado o encerramento ou cancelamento do projeto 0,989 0,320
2.1 Foi elaborado o Plano do projeto 0,368 0,544
2.2 A linha de base (baseline) foi salva apos a aprovação do Plano de 3,770 0,052
Gerenciamento do projeto
4.1 Foi coletado e registrado o Avanço Físico 1,840 0,175
4.2 Foram coletadas e registradas as Datas de Inicio e Fim reais 0,674 0,412
4.3 Foram coletados e registados os Custos reais 0,000 0,986
4 Foi realizada uma análise de viabilidade antes ou durante a 0,054 0,817
execução do projeto
5 Foi utilizada uma metodologia formal para o gerenciamento do 3,217 0,073
projeto
6.1 Declaração de Escopo (descrição do escopo do projeto) 0,067 0,796
6.2 Matriz de Requisitos 0,702 0,402
6.3 Estrutura Analítica do Projeto / Work Breakdown Structure (WBS) 0,429 0,512
6.4 Dicionário da EAP / Descrição das Entregas 1,713 0,191
7.1 Aceites intermediários foram formalizados 0,067 0,795
7.2 O Aceite final foi formalizado 1,469 0,225
8.1 Foi estabelecido um procedimento formal para solicitação, análise e 0,225 0,636
aprovação ou não das alterações do projeto
8.2 Foi utilizado um procedimento formal para solicitação, análise e 0,017 0,897
aprovação ou não das alterações do projeto
9.1 O cronograma foi elaborado a partir da Estrutura Analítica do 0,331 0,565
Projeto
9.2 O nível de detalhamento das atividades do cronograma foi 11,166 0,010
condizente com o nível de controle requerido para o projeto
9.3 As dependências entre atividades / tarefas foram estabelecidas 1,470 0,225
91
20.3 Foram estabelecidos os responsáveis pelas respostas aos riscos 3,488 0,062
20.4 Foram envolvidas as partes interessadas no esforço de 3,222 0,073
identificação de riscos
20.5 Foi realizada a análise qualitativa de riscos 2,760 0,097
20.6 Foi realizada a análise quantitativa de riscos 0,049 0,825
21.1 Os riscos foram monitorados nos Relatórios de desempenho 1,690 0,194
21.2 Os riscos foram acompanhados nas reuniões periódicas do projeto 1,727 0,189
21.3 As respostas aos riscos planejadas foram executadas 4,428 0,035
22.1 Foi elaborado um Plano de Gerenciamento de Aquisições 1,915 0,166
22.2 Foi elaborado um Mapa das Aquisições do Projeto 0,169 0,681
22.3 Os processos de aquisição dos itens críticos constaram da EAP / 0,883 0,361
Cronograma
24.1 As especificações estavam no detalhamento adequado para o 0,690 0,406
entendimento dos fornecedores
24.2 Antes do inicio de um processo de aquisição importante, foi 0,449 0,503
realizada a identificação, análise e resposta aos riscos dessa aquisição
24.3 Quando de aquisição importante p/ o projeto, foi enviado aos 0,085 0,771
possíveis fornecedores documento formal solicitando envio de
proposta
24.1 Designado um administrador / fiscal para os contratos importantes 0,000 0,991
do projeto
24.2 Realizada uma reunião de partida (kick-off), antes do início da 0,060 0,806
execução do trabalho previsto em um contrato importante do projeto
24.3 Os fornecedores foram avaliados formalmente durante a execução 1,353 0,245
do contrato
24.4 As lições aprendidas nos contratos foram registradas 0,307 0,580
24.5 Um modelo de Termo de Aceite ou de Termo de Recebimento 1,840 0,175
Definitivo foi estabelecido para formalizar o encerramento dos contratos
25. A Organização possui uma metodologia estabelecida para o 0,013 0,908
gerenciamento dos seus projetos
26.1 A organização provê recursos adequados para o gerenciamento 2,025 0,155
dos projetos
26.2 A organização dá a autoridade necessária para o exercício da 3,261 0,071
função do gerente de projeto
26.3 A organização estabeleceu uma comunidade interna para a troca 0,465 0,495
de praticas para o gerenciamento de projetos
26.4 A organização incentiva a participação em comunidades externas 0,508 0,476
de gerenciamento de projetos
26.5 A organização reconhece o valor do gerenciamento de projetos 0,573 0,449
26.6 A organização utiliza em suas iniciativas o gerenciamento de 0,259 0,611
projetos para a implementação de seus objetivos
27.1 A empresa possui um escritório de projetos para toda a 0,702 0,402
organização ou na área onde o projeto está subordinado
27.2 A organização estabeleceu uma carreira para o gerente de 0,059 0,807
projetos
27.3 A organização possui um projeto ou programa para alcançar a 6,100 0,014
maturidade em gerenciamento de projetos
27.4 A organização propicia a capacitação em gerenciamento de 0,372 0,542
projetos para equipes e principais stakeholders
27.5 Os executivos da organização participam de palestras ou cursos 0,017 0,897
acerca do tema gerenciamento de projeto
28.1 Os executivos da organização deram suporte ao gerenciamento 4,377 0,036
do projeto
93
Prazo
Prazo não
Prática Dimensão ótimo 0,95
ótimo
a 1,05
9.2 O nível de detalhamento das atividades do Tempo
cronograma foi condizente 50% 81%
9.5 Os recursos foram alocados às atividades / tarefas Tempo
para a definição do esforço / duração das atividades /
tarefas 54% 73%
Comunica
13 O Projeto efetuou o Monitoramento do projeto através ção
da Técnica do Valor Agregado 13% 30%
21.3 As respostas aos riscos planejadas foram Risco
executadas 30% 49%
27.3 A organização possui um projeto ou programa para Organiza
alcançar a maturidade em gerenciamento de projetos ção 20% 41%
28.1 Os executivos da organização deram suporte ao Pessoas
gerenciamento do projeto 56% 76%
28.3 Houve um bom relacionamento entre o cliente Pessoas
(interno ou externo) e a equipe do projeto 62% 84%
29.4 O gerente do projeto já tinha gerenciado um projeto Pessoas
de escopo semelhante ao do projeto 44% 65%
31.3 Foi utilizada uma ferramenta informatizada de Tecnolo
gerenciamento de riscos para calcular os resultados da gia
análise quantitativa 10% 24%
Tabela 44 - Percentual de presença da prática nos projetos com resultados ótimos ou não de
prazo
Fonte: próprio autor
Nas práticas constantes das linhas assinaladas na cor cinza, na Tabela 45, foi
verificado o nível descritivo p ≤ 0,05, ou seja, apenas nessas variáveis foi possível
rejeitar que os resultados de custo sejam independentes da presença ou ausência da
prática em questão.
As linhas não assinaladas se referem à prova não significativa do qui-quadrado, ou
seja, cujo nível de significância foi superior a 0,05. Situações em que não podemos
afirmar que os resultados de custo sejam dependentes das práticas utilizadas.
Qui-
Práticas Quadrado p
1.1 Foi emitido Termo de Abertura do Projeto ou documento similar 1,015 0,314
1.2 Foi realizada uma reunião de partida (kick-off) 6,073 0,014
1.3 Foi documentado o encerramento ou cancelamento do projeto 0,876 0,349
2.1 Foi elaborado o Plano do projeto 3,483 0,062
2.2 A linha de base (baseline) foi salva apos a aprovação do Plano de
Gerenciamento do projeto 1,509 0,219
4.1 Foi coletado e registrado o Avanço Físico 1,362 0,243
4.2 Foram coletadas e registradas as Datas de Inicio e Fim reais 0,175 0,675
4.3 Foram coletados e registados os Custos reais 0,972 0,324
4 Foi realizada uma análise de viabilidade antes ou durante a execução 1,164 0,281
95
do projeto
5 Foi utilizada uma metodologia formal para o gerenciamento do projeto 0,017 0,897
6.1 Declaração de Escopo (descrição do escopo do projeto) 2,520 0,112
6.2 Matriz de Requisitos 0,147 0,702
6.3 Estrutura Analítica do Projeto / Work Breakdown Structure (WBS) 0,414 0,520
6.4 Dicionário da EAP / Descrição das Entregas 0,113 0,737
7.1 Aceites intermediários foram formalizados 0,023 0,880
7.2 O Aceite final foi formalizado 7,266 0,007
8.1 Foi estabelecido um procedimento formal para solicitação, análise e
aprovação ou não das alterações do projeto 0,963 0,326
8.2 Foi utilizado um procedimento formal para solicitação, análise e
aprovação ou não das alterações do projeto 2,999 0,083
9.1 O cronograma foi elaborado a partir da Estrutura Analítica do Projeto 0,326 0,568
9.2 O nível de detalhamento das atividades do cronograma foi condizente
com o nível de controle requerido para o projeto 4,427 0,035
9.3 As dependências entre atividades / tarefas foram estabelecidas 0,647 0,421
9.4 As durações das atividades / tarefas foram estabelecidas 0,972 0,324
9.5 Os recursos foram alocados às atividades / tarefas para a definição do
esforço / duração das atividades / tarefas 0,084 0,772
9.6 O método da cadeia crítica foi utilizado para desenvolvimento do
cronograma 1,702 0,192
9.7 O método do nivelamento de recursos foi utilizado para o
desenvolvimento do cronograma 3,483 0,062
10.1 O Calendário do Projeto foi definido 0,084 0,772
10.2 Os Calendários dos recursos foram definidos 0,000 0,984
10.3 Foram utilizadas informações históricas para auxilio de estimativas de
recursos 0,014 0,916
10.4 Foram utilizadas informações históricas para auxilio de estimativas de
tempo 0,012 0,913
10.5 Foi utilizada a estimativa de três pontos para o planejamento do
esforço e/ou duração das atividades do projeto 0,686 0,407
11.1 Foi elaborado o Orçamento para o projeto 0,052 0,819
11.2 Foi elaborado o Fluxo de caixa para o projeto 0,120 0,729
12.1 Levou em consideração a estimativa de recursos necessários 0,146 0,703
12.2 Utilizou o histórico de outros projetos 1,252 0,263
12.3 Utilizou a estimativa de três pontos (melhor, pior e mais provável) 2,664 0,103
12.4 Os custos dos recursos internos foram estimados (ex.: recursos
humanos) 1,152 0,283
13 O Projeto efetuou o Monitoramento do projeto através da Técnica do
Valor Agregado (Earned Value Management) 0,141 0,708
14.1 Foi elaborado um Plano de Gerenciamento da Qualidade 0,653 0,419
14.2 Estabeleceu os objetivos de qualidade tanto para as entregas
principais como para o gerenciamento do projeto 0,725 0,395
14 3 Estabeleceu as métricas de qualidade para as entregas do projeto 0,712 0,399
15.1 Utilizou Auditorias da Qualidade 0,278 0,598
15.2 Utilizou listas de verificação para o Controle da Qualidade 0,227 0,634
15.3 Realizou controle de qualidade interno antes de entregar algum
produto ou serviço para o cliente 0,038 0,845
16.1 Estabeleceu um Plano de Gerenciamento de Recursos Humanos 0,002 0,968
16.2 Estabeleceu uma Matriz de Responsabilidades 0,227 0,634
16.3 Estabeleceu uma Estrutura Organizacional do Projeto 0,001 0,969
17.1 Elaborou o Plano de Gerenciamento das Comunicações 1,505 0,220
96
Custo
Custo ótimo
Prática Dimensão
não ótimo 0,95 a
1,05
1.2 Foi realizada uma reunião de partida (kick-off) Integração 71% 90%
7.2 O Aceite final foi formalizado Escopo 53% 77%
9.2 O nível de detalhamento das atividades do Tempo
cronograma foi condizente com o nível de controle
requerido para o projeto 52% 71%
22.3 Os processos de aquisição dos itens críticos Aquisições
constaram da EAP / Cronograma 23% 43%
29.3 O gerente do projeto tinha conhecimento técnico Pessoas
acerca do escopo 57% 77%
Tabela 46 - Percentual de presença da prática nos projetos com resultados ótimos ou não de
custo
Fonte: próprio autor
Nas práticas constantes das linhas assinaladas na cor cinza, na Tabela 47, foi
verificado o nível descritivo p ≤ 0,05, ou seja, apenas nessas variáveis foi possível
rejeitar que os resultados para o negócio sejam independentes da presença ou
ausência da prática em questão.
As linhas não assinaladas se referem à prova não significativa do qui-quadrado, ou
seja, cujo nível de significância foi superior a 0,05. Situações em que não podemos
afirmar que os resultados para o negócio sejam dependentes das práticas utilizadas.
Qui-
Práticas Quadrado p
1.1 Foi emitido Termo de Abertura do Projeto ou documento similar 11,431 0,001
1.2 Foi realizada uma reunião de partida (kick-off) 3,575 0,059
1.3 Foi documentado o encerramento ou cancelamento do projeto 0,705 0,401
2.1 Foi elaborado o Plano do projeto 0,661 0,416
2.2 A linha de base (baseline) foi salva apos a aprovação do Plano de
Gerenciamento do projeto 1,541 0,214
4.1 Foi coletado e registrado o Avanço Físico 0,572 0,450
4.2 Foram coletadas e registradas as Datas de Inicio e Fim reais 0,542 0,461
4.3 Foram coletados e registados os Custos reais 0,467 0,494
4 Foi realizada uma análise de viabilidade antes ou durante a execução
do projeto 0,424 0,515
5 Foi utilizada uma metodologia formal para o gerenciamento do projeto 1,808 0,179
6.1 Declaração de Escopo (descrição do escopo do projeto) 0,138 0,710
6.2 Matriz de Requisitos 1,911 0,167
99
6.3 Estrutura Analítica do Projeto / Work Breakdown Structure (WBS) 2,606 0,106
6.4 Dicionário da EAP / Descrição das Entregas 2,543 0,111
7.1 Aceites intermediários foram formalizados 3,035 0,082
7.2 O Aceite final foi formalizado 2,040 0,153
8.1 Foi estabelecido um procedimento formal para solicitação, análise e
aprovação ou não das alterações do projeto 0,480 0,489
8.2 Foi utilizado um procedimento formal para solicitação, análise e
aprovação ou não das alterações do projeto 0,288 0,592
9.1 O cronograma foi elaborado a partir da Estrutura Analítica do Projeto 4,191 0,041
9.2 O nível de detalhamento das atividades do cronograma foi condizente
com o nível de controle requerido para o projeto 3,344 0,067
9.3 As dependências entre atividades / tarefas foram estabelecidas 4,124 0,042
9.4 As durações das atividades / tarefas foram estabelecidas 1,420 0,233
9.5 Os recursos foram alocados às atividades / tarefas para a definição
do esforço / duração das atividades / tarefas 2,276 0,131
9.6 O método da cadeia crítica foi utilizado para desenvolvimento do
cronograma 4,170 0,041
9.7 O método do nivelamento de recursos foi utilizado para o
desenvolvimento do cronograma 0,271 0,602
10.1 O Calendário do Projeto foi definido 4,429 0,035
10.2 Os Calendários dos recursos foram definidos 8,311 0,004
10.3 Foram utilizadas informações históricas para auxilio de estimativas
de recursos 4,804 0,028
10.4 Foram utilizadas informações históricas para auxilio de estimativas
de tempo 0,410 0,522
10.5 Foi utilizada a estimativa de três pontos para o planejamento do
esforço e/ou duração das atividades do projeto 1,763 0,184
11.1 Foi elaborado o Orçamento para o projeto 0,308 0,579
11.2 Foi elaborado o Fluxo de caixa para o projeto 0,455 0,500
12.1 Levou em consideração a estimativa de recursos necessários 1,739 0,187
12.2 Utilizou o histórico de outros projetos 0,060 0,806
12.3 Utilizou a estimativa de três pontos (melhor, pior e mais provável) 0,555 0,456
12.4 Os custos dos recursos internos foram estimados (ex.: recursos
humanos) 0,540 0,463
13 O Projeto efetuou o Monitoramento do projeto através da Técnica do
Valor Agregado (Earned Value Management) 0,012 0,911
14.1 Foi elaborado um Plano de Gerenciamento da Qualidade 0,031 0,860
14.2 Estabeleceu os objetivos de qualidade tanto para as entregas
principais como para o gerenciamento do projeto 0,480 0,489
14 3 Estabeleceu as métricas de qualidade para as entregas do projeto 0,114 0,735
15.1 Utilizou Auditorias da Qualidade 0,043 0,835
15.2 Utilizou listas de verificação para o Controle da Qualidade 3,399 0,065
15.3 Realizou controle de qualidade interno antes de entregar algum
produto ou serviço para o cliente 1,544 0,214
16.1 Estabeleceu um Plano de Gerenciamento de Recursos Humanos 2,349 0,125
16.2 Estabeleceu uma Matriz de Responsabilidades 3,481 0,062
16.3 Estabeleceu uma Estrutura Organizacional do Projeto 5,776 0,016
17.1 Elaborou o Plano de Gerenciamento das Comunicações 0,987 0,321
17.2 Estabeleceu um Repositório Central para armazenamento das
informações do Projeto 0,003 0,954
17.3 Elaborou o Mapa de Comunicações do Projeto 3,753 0,053
17.4 Elaborou o registro ou mapa dos stakeholders 1,268 0,260
100
Negócio
Negócio
Prática Dimensão não
ótimo
ótimo
1.1 Foi emitido Termo de Abertura do Projeto ou Integração
documento similar 57% 82%
9.1 O cronograma foi elaborado a partir da Estrutura Tempo
Analítica do Projeto 52% 69%
9.3 As dependências entre atividades / tarefas foram Tempo
estabelecidas 67% 82%
9.6 O método da cadeia crítica foi utilizado para Tempo
desenvolvimento do cronograma 13% 28%
10.1 O Calendário do Projeto foi definido Tempo 57% 74%
10.2 Os Calendários dos recursos foram definidos Tempo 35% 60%
10.3 Foram utilizadas informações históricas para auxilio Tempo
de estimativas de recursos 35% 54%
16.3 Estabeleceu uma Estrutura Organizacional do Projeto RH 44% 65%
20.2 Foi elaborado o Planejamento de Resposta aos Risco
Riscos do projeto (registro de riscos ou documento similar) 28% 47%
20.3 Foram estabelecidos os responsáveis pelas Risco
respostas aos riscos 24% 52%
20.4 Foram envolvidas as partes interessadas no esforço Risco
de identificação de riscos 30% 50%
20.6 Foi realizada a análise quantitativa de riscos Risco 17% 36%
21.2 Os riscos foram acompanhados nas reuniões Risco
periódicas do projeto 44% 63%
21.3 As respostas aos riscos planejadas foram executadas Risco 24% 42%
24.1 As especificações estavam no detalhamento Aquisições
adequado para o entendimento dos fornecedores 33% 50%
24.2 Realizada uma reunião de partida (kick-off), antes do Aquisições
inicio da execução do trabalho previsto em um contrato
importante do projeto 28% 50%
26.2 A organização dá a autoridade necessária para o Organiza
exercício da função do gerente de projeto ção 33% 58%
27.3 A organização possui um projeto ou programa para Organiza
alcançar a maturidade em gerenciamento de projetos ção 13% 28%
28.1 Os executivos da organização deram suporte ao Pessoas
gerenciamento do projeto 39% 69%
28.2 Pessoas em diferentes papéis e funções na Pessoas
organização colaboraram conforme necessário para com
os objetivos do projeto 57% 78%
28.3 Houve um bom relacionamento entre o cliente Pessoas
(interno ou externo) e a equipe do projeto 48% 72%
28.4 O cliente (interno ou externo) estava comprometido Pessoas
com o projeto 44% 72%
28.5 A equipe do projeto estava comprometida com o Pessoas
projeto 63% 83%
29.2 O gerente do projeto tinha uma pós-graduação na Pessoas
área de gerenciamento de projetos 28% 48%
30.2 O gerente do projeto inspirou sua equipe e criou um Pessoas
ambiente propício às atividades, mantendo o pessoal
motivado 44% 67%
Tabela 48 - Percentual de presença da prática nos projetos com resultados ótimos ou não para o
negócio
Fonte: próprio autor
103
os Resultados Obtidos
A Análise Fatorial (HAIR, 2009) é uma técnica estatística multivariada que trata do
relacionamento entre conjuntos de variáveis. Inicialmente foi avaliado o nível de
qualidade ou adequação de ajuste da estrutura de dados por meio da medida de
Kaiser-Meyer-Olkin (KMO) e do Teste de Esfericidade de Bartlett (TEB). A análise do
KMO apresenta a magnitude dos coeficientes de correlação das variáveis contra os
coeficientes de correlação parcial. O valor do KMO calculado foi de 0,944. Quanto
mais próximo esse valor for de 1, melhores serão os dados para uma solução fatorial.
Por sua vez, na análise do TEB o resultado foi de χ² = 1530 com nível descritivo p=
0,00. Para esta primeira fase, pode-se observar que existe correlação
significantemente diferente de zero entre as variáveis, suficiente para a aplicação da
análise fatorial.
Considerando-se os resultados das análises de KMO e TEB, é possível afirmar que a
estrutura de dados está adequada para se proceder à análise fatorial.
104
A Tabela 49 mostra também que cada agrupamento inicial está bem explicado pela
solução fatorial, pois os índices de comunalidade se apresentam entre o mínimo de
0,803 e o máximo de 0,973, motivo pelo qual todos os agrupamentos foram incluídos
na elaboração dos fatores. O índice de comunalidade tem de ser acima de 0,60 para
permitir a elaboração dos fatores (HAIR, 2009).
O número adotado de fatores é um quesito extremamente importante na análise.
Optou-se por não haver perda de informação, uma vez que as práticas já tinham sido
agrupadas em dimensões, perdendo alguma especificidade. Após a realização de
várias simulações, concluiu-se que o maior número possível de fatores, com boa
interpretação, seria sete (7). A solução fatorial com sete (7) fatores explica grande
parte (88%) da estrutura dos dados (variância acumulada dos dados), conforme pode
ser visto na Tabela 50.
105
Carga Fatorial
Agrupamento Inicial Novo Agrupamento 1 2 3 4 5 6 7
Dimensão Tecnologia Tecnologia e 0,834 0,157 0,253 0,129 0,12 0,17 0,14
Organização
Dimensão Organização 0,706 0,255 0,199 0,239 0,159 0,14 0,31
Escopo 0,099 0,819 0,214 0,237 0,092 0,21 0,24
Escopo, Integração
Integração e Tempo 0,45 0,65 0,195 0,175 0,248 0,23 0,08
Tempo 0,319 0,614 0,307 0,285 0,35 0,03 0,16
Aquisições Aquisições e 0,128 0,174 0,828 0,163 0,153 0,24 0,15
Custos
Custos 0,35 0,247 0,763 0,211 0,109 0,04 0,09
Recursos Humanos Recursos Humanos 0,178 0,277 0,319 0,82 0,151 0,11 0,16
e Comunicações
Comunicações 0,408 0,346 0,128 0,579 0,319 0,29 0,11
Dimensão Tecnologia
1 0,90
Dimensão Organização
Escopo
2 Integração 0,85
Tempo
Aquisições
3 0,88
Custos
RH
4 0,78
Comunicações
5 Riscos 0,88
6 Qualidade 0,70
7 Dimensão Pessoas 0,76
Tabela 53 - Coeficiente α - Cronbach para os Fatores
Fonte: próprio autor
107
Os índices obtidos permitem concluir que, para práticas de projetos, é pertinente o uso
das variáveis originais do agrupamento realizado, em suma, dos fatores, uma vez que
os índices α-Cronbach não foram inferiores a 0,70.
Para a verificação se o escores fatoriais têm distribuição normal, foi utilizada a prova
não paramétrica de Kolmogorov-Smirnov (SIEGEL, 2006), tendo como resultado o
constante da Tabela 54, sendo N o número de projetos da amostra, Z a estatística do
teste e p o nível descritivo.
Kolmogorov-
Fator 1 Fator 2 Fator 3 Fator 4 Fator 5 Fator 6 Fator 7
Smirnov
N 202 202 202 202 202 202 202
Z 0,973 0,459 0,641 0,643 0,65 0,648 0,837
p 0,3 0,984 0,805 0,803 0,792 0,795 0,485
Foi realizada a prova paramétrica t-student para comparar a média de cada fator entre
dois grupos (resultado ótimo e não ótimo). A hipótese nula (que se deseja rejeitar) é
que a média de cada fator é igual para projetos com e sem sucesso.
Tabela 55 - Comparação, para cada fator, entre os resultados ótimos ou não de prazo
Fonte: próprio autor
Tabela 56 - Comparação, para cada fator, entre os resultados ótimos ou não de custo
Tabela 57 - Comparação, para cada fator, entre os resultados ótimos ou não para o negócio
Fonte: próprio autor
Conclusão semelhante aos resultados de prazo pode ser tirada em relação aos
objetivos do negócio, sendo apontados como diferenciadores os fatores Dimensão
Pessoas e Gerenciamento de Riscos.
d) Resultado Global
Nesta seção será feita uma análise dos fatores que influenciaram significativamente
para que houvesse um resultado global em que pelo menos um dos três resultados
quanto ao prazo, ao custo ou ao resultado para o negócio, fosse considerado ótimo.
As Tabelas 34, 38 e 42 apresentaram no subitem 4.1.2 que, dos projetos da amostra
em que tivemos informação de resultados, 26,1% tiveram o resultado ótimo de prazo,
37,8% resultado ótimo de custo e 71,8% resultado ótimo para o negócio. A Tabela 58
apresenta esses percentuais.
111
Resultado
Prazo Custo Negócio
Ótimo
Sim 26,1% 37,8% 71,8%
Não 73,9% 62,2% 28,2%
Tabela 58 - Percentual de projetos que apresentaram resultados ótimos ou não ótimos de prazo,
de custo e para o negócio
Fonte: próprio autor
De acordo com a Tabela 59 podemos verificar que 73,5% dos projetos tiveram êxito no
resultado ou de prazo, ou de custo ou para o negócio.
Resultado %
Frequência
Ótimo válidos
Não 49 26,5
Sim 136 73,5
Total 185 100
Não Válidos 17
Total 202
Tabela 59 - Frequência de projetos que apresentaram resultados ótimos ou de prazo ou de custo
ou para o negócio
Fonte: próprio autor
A Tabela 60 apresenta a comparação, para cada fator, entre os resultados ótimos ou
não ou de prazo ou de custo ou para o negócio.
Resultado Desvio Erro
Ótimo N Média Padrão Padrão t P
Não 49 0,040 0,922 0,132 0,22 0,826
Fator1
Sim 136 0,005 1,064 0,091
Não 49 -0,332 1,100 0,157 -3,25 0,001
Fator2
Sim 136 0,194 0,923 0,079
Não 49 -0,109 0,918 0,131 -1,023 0,307
Fator3
Sim 136 0,065 1,055 0,090
Não 49 -0,057 0,891 0,127 -0,513 0,609
Fator4
Sim 136 0,030 1,063 0,091
Não 49 -0,286 1,147 0,164 -2,578 0,011
Fator5
Sim 136 0,145 0,950 0,081
Não 49 0,115 0,979 0,140 0,461 0,646
Fator6
Sim 136 0,037 1,023 0,088
Não 49 -0,251 1,044 0,149 -2,383 0,018
Fator7
Sim 136 0,136 0,950 0,081
Tabela 60 - Comparação, para cada fator, entre os resultados ótimos ou não de prazo ou de custo
ou para o negócio
Fonte: próprio autor
112
a) Procedimentos Prévios
Para tal é recomendável que o tamanho da amostra seja superior a 10 (k+1), onde k é
o número de variáveis regressoras. Como temos, de acordo com o subitem 4.1.2 desta
tese, 142 projetos com resultados de prazo, 127 com resultados de custo e 163 com
resultados de objetivos para o negócio, o tamanho da amostra, para efeito desse
cálculo, é de 127. Este número de variáveis foi atingido pela aplicação da análise
fatorial e, portanto, o modelo será empregado utilizando os sete (7) fatores como
variáveis regressoras.
Foi então utilizada a técnica de regressão logística com o intuito de determinar quais
variáveis ou fatores aumentam a probabilidade de um projeto, possuidor de
determinadas características consideradas relevantes, ter resultado ótimo (sucesso)
em relação ao prazo, ao custo ou ao negócio. Essa técnica permite quantificar o grau
de associação entre as práticas de gerenciamento de projetos (variáveis
independentes) e o fato do projeto ser ou não considerado como sucesso (variáveis
dependentes). O modelo de regressão logística foi, portanto, utilizado para estabelecer
uma relação funcional entre as práticas e a probabilidade de um projeto ser ótimo.
A Tabela 63 explicita que o modelo consegue alocar corretamente 76,8% dos projetos,
porém com alto grau de acerto (100%) em projetos que não atingem o objetivo quanto
ao prazo e alto grau de erro (10,8% de alocação correta) em projetos entregues na
data prevista. Podemos concluir que os projetos que não utilizam as práticas nesses
fatores têm maior probabilidade de ter um fracasso em relação ao resultado de prazo.
Porém, utilizar essas práticas, por si só, não garantem um ótimo resultado.
Prazo Ótimo
Estimado
Observado Não Sim % correta
Não 105 0 100%
Prazo Ótimo
Sim 33 4 10,8%
Total 76,8%
Tabela 63 - Alocação dos projetos no modelo da análise de regressão logística para o resultado
de prazo
Fonte: próprio autor
B Wald p Exp(B)
Fator 7 0,422 4,57 0,033 1,526
A Tabela 65 explicita que o modelo consegue alocar corretamente 65,4% dos projetos,
porém com alto grau de acerto (96,2%) em projetos que não atingem o objetivo quanto
ao custo e alto grau de erro (14,6% de alocação correta) em projetos entregues dentro
do orçamento. Podemos concluir que os projetos que não utilizam as práticas nesse
fator têm maior probabilidade de ter um fracasso em relação ao resultado de custo.
Porém, utilizar essas práticas, por si só, não garantem um ótimo resultado.
Custo ótimo
Observado % correta
Não Sim
Não 76 3 96,2
Custo ótimo
Sim 41 7 14,6
Total 65,4
Tabela 65 - Alocação dos projetos no modelo da análise de regressão logística para o resultado
de custo
Fonte: próprio autor
116
B Wald p Exp(B)
Fator 5 0,44 4,714 0,03 1,554
Fator 7 0,47 5,984 0,014 1,6
Constante 0,98 27,96 0 2,653
A Tabela 67 explicita que o modelo consegue alocar corretamente 73,6% dos projetos,
com alto grau de acerto (97,4%) em projetos que atingem o objetivo para o negócio e
alto grau de erro (13% de alocação correta) em projetos entregues na data prevista.
Podemos concluir que os projetos que utilizam as práticas nesses fatores têm maior
117
Tabela 67 - Alocação dos projetos no modelo da análise de regressão logística do resultado para
o negócio
Fonte: próprio autor
A Tabela 68 apresenta os valores de B, Wald, p e Exp (B) para o resultado global (ou
prazo, ou custo ou negócio), onde segundo HAIR (2009):
B Wald p Exp(B)
Fator 2 0,576 9,851 0,002 1,779
Fator 5 0,484 6,926 0,008 1,623
Fator 7 0,433 5,691 0,017 1,541
Constante 1,119 36,39 0 3,063
modelo, ou seja, quanto maior o valor desses fatores (ou número de práticas de
gerenciamento nesses fatores), maior é a probabilidade do projeto ter sucesso em
relação ao resultado para o negócio. Como os coeficientes são próximos, podemos
afirmar que eles contribuem praticamente com a mesma significância, sendo a maior
delas a referente ao fator 2 (escopo, tempo e integração).
log(p/(1-p))= 0,98 + 0,484 fator risco + 0,433 fator dimensão pessoas + 0,576 fator escopo,
tempo e integração
A Tabela 69 explicita que o modelo consegue alocar corretamente 75,7% dos projetos,
com alto grau de acerto (93,4%) em projetos que atingem o objetivo global e grau alto
de erro (26,5% de alocação correta) em projetos que não atingem. Podemos concluir
que os projetos que utilizam as práticas nesses fatores têm maior probabilidade de ter
um sucesso em relação ao resultado ótimo global. Porém, não utilizar essas práticas,
por si só, não garantem um mau resultado.
Resultado ótimo
Observado %correta
Não Sim
Não 13 36 26,5
Resultado ótimo
Sim 9 127 93,4
Total 75,7
Dimensão Constatações
Quase 40% dos projetos foram autorizados sem terem tido uma
análise de viabilidade;
Processo - 20% dos projetos não tiveram orçamento elaborado, e nem 40%
Custo consideraram nas estimativas de custo os recursos internos;
Silveira (2008) apontou três pesquisas quantitativas, realizadas por Ibbs & Kwaak
(2000) nos EUA, Sukhoo et al (2005) no oeste europeu e por Sonnekus &
121
Resultado Constatações
Prazo Somente 26% dos projetos teve um desvio de prazo de até 5% em
relação ao previsto, com cerca de 40% com um desvio acima de 25%;
Custo Cerca de 40% dos projetos tiveram uma boa previsibilidade de custos,
enquanto também cerca de 40% tiveram uma variação de mais de 25%
em relação ao estimado;
Escopo Somente cerca de 50% dos projetos entregaram todos os produtos e
serviços previstos, com cerca de 20% dos projetos entregando menos
de 90%;
Satisfação do Uma pequena parcela dos respondentes avaliou que seus clientes
Cliente ficaram insatisfeitos com o gerenciamento do projeto, com obtenção de
notas entre 0 e 7 para 16,7% da amostra;
Objetivos para Cerca de 30% dos projetos com resultados avaliados não atenderam
o Negócio totalmente aos objetivos estabelecidos;
73,5% dos projetos tiveram êxito no resultado ou de prazo, ou de custo
ou para o negócio.
Quadro 17 - Constatações da Análise Descritiva dos Resultados do Gerenciamento
Fonte: próprio autor
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este capítulo apresenta uma síntese dos objetivos e métodos aplicados nesta tese, as
O objetivo geral deste trabalho foi identificar as práticas, nas dimensões processo,
tecnologia, pessoas e organização, que levam ao sucesso no gerenciamento de
projetos. Essas práticas foram associadas, no capítulo 1, à metáfora “bala de prata”,
que são ações que têm uma maior eficácia na solução de um problema. Focando
nessas ações, estaremos utilizando melhor os recursos da Organização.
ii. Cinco (5) práticas foram associadas ao resultado ótimo de custo, sendo
quatro (4) da dimensão Processos (uma de integração, uma de escopo, uma
de tempo e uma de aquisições) e uma da dimensão Pessoas, conforme
ilustrado na Figura 48.
iii. Vinte e cinco (25) ao resultado ótimo para o negócio, sendo dezesseis (16)
da dimensão Processos (uma de integração, seis de tempo, uma de RH,
seis de risco, duas de aquisição), duas (2) da dimensão Organização e sete
(7) da dimensão Pessoas, conforme ilustrado na Figura 49.
f) Para o Resultado Global (de prazo, de custo ou para o negócio), verificou-se que
os fatores “Escopo, Tempo e Integração“, “Risco” e “Pessoas” contribuem
praticamente com a mesma significância, sendo a maior delas a referente ao
primeiro deles. Os projetos que utilizam as práticas nesses fatores têm maior
probabilidade de ter um sucesso em relação ao resultado ótimo global. Porém, não
utilizar essas práticas, por si só, não garantem um mau resultado.
A amostra utilizada nesta tese foi não probabilística em razão da forma de coleta de
dados ter sido via Internet, em que os convidados respondem se quiser. Desta forma,
a teoria estatística pode ser aplicada com conclusões apenas quanto à amostra obtida.
prazo do projeto.
entregar até mesmo metade dos benefícios que os projetos foram desenhados para
prover”.
Vários estudos têm identificado os fatores que contribuem para o sucesso em Projetos.
Cooke-Davis (2004) propôs uma distinção em três níveis: Fazendo certo os projetos;
Fazendo os projetos certos; e Fazendo certo os projetos certos. Também colocam que,
essas pesquisas têm mostrado que as questões que levam ao sucesso de projetos são
Kerzner (2005) ressalta que as falhas, muitas vezes, estão associadas às definições
executivas que não são atingidas. Em outras palavras: falhas no planejamento e não
gerenciamento;
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
O meu nome é Carlos Magno da Silva Xavier, sou professor do MBA de Projetos da Fundação
Eu gostaria da sua ajuda na resposta a uma pesquisa para a minha tese, que pretende
direcionem o seu trabalho de forma a aumentar a chance de sucesso em seus projetos. Como
resultados serão apresentados segmentados por alguns critérios que permitam o entendimento
de que práticas devem realmente ser utilizadas em cada situação. Será possível também que
você compare as suas práticas com o que vem sendo feito em projetos semelhantes.
Em razão dos meus prazos para redação da tese, peço que preencha o questionário até 31 de
julho de 2011. O questionário é extenso devido àscaracterísticas desta pesquisa, que pretende
Para conhecer mais detalhes acerca da tese, assim como fazer o preencimento do
1) Este questionário deve ser respondido para cada projeto individualmente, sendo
composto por 60 perguntas, cada uma com subitens que permitirão uma identificação
pelo projeto.
A associação com o modelo pode ser verificada através da codificação existente, após
gerenciado. Em razão dos meus prazos para redação da tese, peço que preencha o
previsto.
respondê-lo, seguindo o link que foi enviado por e-mail. Ao salvar o projeto, poderá
internet.
irão lhe ajudar nas respostasàs perguntas. Alguns acrônimos foram utilizados no
6) Os subitens das perguntas 1 a 55 deverão ser respondidos com “sim”, “não” ou “não
Nome da Organização
Tipo de Organização <tabela abaixo>
Localização (Estado) <tabela de estados brasileiros>
Nome do projeto
Categoria do Projeto <tabela abaixo>
Orçamento do Projeto <tabela abaixo>
Prazo do Projeto <tabela abaixo>
Responsável pelas
Informações Nome:
E-mail: Telefone:
Tipo de organização
Governo – Administração direta
Orçamento do projeto
Menor do que R$ 100.000
De R$ 100.000 a R$ 499.999
De R$ 500.000 a R$ 999.999
De R$ 1 milhão a R$ 9.999.999
De R$ 10 milhões a R$ 99.999.999
Acima ou igual à R$ 100 milhões
Prazo do projeto
Menor do que 1 mês
De 1 mês até 3 meses
De 4 meses até 6 meses
De 7 meses até 12 meses
De 13 meses até 24 meses
Acima de 24 meses
145
Questionário
Dimensão Processo
Uma reunião de partida deve ser aberta pelo sponsor e ter como
participantes as principais partes interessadas. Partes interessadas /
Stakeholder - Pessoas e organizações, como clientes, patrocinadores,
01.b organizações executoras e o público, que estejam ativamente envolvidas H
no projeto ou cujos interesses possam ser afetados de forma positiva ou
negativa pela execução ou término do projeto. Elas podem também
exercer influência sobre o projeto e suas entregas (PMBOK®).
Ata ou outro documento que comprove a realização da reunião de partida
01.b E
do projeto e a participação dos principais stakeholders.
Realizada uma ou mais reuniões para estudar as lições aprendidas de
01.c P
projetos semelhantes.
Dimensão Organização
Dimensão Pessoas
Houve uma atitude adequada, para com o projeto, por parte do cliente e
52. PG
da equipe?
Dimensão Tecnologia
Obrigado mais uma vez pela sua ajuda e paciência na resposta aos itens do
questionário.
183
Questionário:
Nome da Organização
Tipo de Organização
1. Governo – Administração direta
2. Governo – Administração indireta
3. Empresa da iniciativa privada
4. Terceiro Setor
Nome do Projeto
CATEGORIA DO PROJETO
1. Consultoria
2. Defesa, Segurança e Aeroespacial
3. Mudanças Organizacionais e/ou Melhoria de Resultados Operacionais
4. Infraestrutura de TIC (Tecnologia da Informação e Comunicações)
5. Eventos
6. Design (projetos de engenharia, arquitetura etc)
7. Construção & Montagem (ótica do construtor - inclui construções civis)
8. Sistemas de Informação (software)
9. Desenvolvimento Regional e Internacional (inclui projetos sociais)
10. Mídia e Entretenimento (inclui projetos culturais)
11. Desenvolvimento de Novos Produtos ou Serviços (inclui projetos de novos
negócios)
12. Pesquisa e Desenvolvimento
13. Energia (inclui Petróleo e Gás - ótica do investidor e não do construtor)
14. Outra ______________________________
Orçamento do projeto
1. Menor do que R$ 100.000
2. De R$ 100.000 a R$ 499.999
3. De R$ 500.000 a R$ 999.999
4. De R$ 1 milhão a R$ 9.999.999
5. De R$ 10 milhões a R$ 99.999.999
6. Acima ou igual à R$ 100 milhões
185
Prazo do projeto
1. Menor do que 1 mês
2. De 1 mês até 3 meses
3. De 4 meses até 6 meses
4. De 7 meses até 12 meses
5. De 13 meses até 24 meses
6. Acima de 24 meses
Qual foi a data de conclusão ou de cancelamento do projeto?
__________
Nome do Respondente da Pesquisa
10) Que práticas listadas abaixo foram aplicadas na definição das estimativas de
tempo e recursos (pessoas, equipamentos e materiais) do Projeto: (BP1080, BP
1410 e BP1115)
Obs.: Permitido mais de uma resposta
1. O Calendário do Projeto foi definido
2. Os Calendários dos recursos (pessoas, equipamentos e materiais) foram definidos
3. Foram utilizadas informações históricas para auxílio de estimativas de recursos
(pessoas, equipamentos e materiais)
4. Foram utilizadas informações históricas para auxílio de estimativas de tempo
5. Foi utilizada a estimativa de três pontos (mais provável, otimista e pessimista) para
188
11) Que práticas listadas abaixo foram aplicadas no planejamento dos custos do
projeto: (BP1100)
Obs.: Permitido mais de uma resposta
1. Foi elaborado o Orçamento para o projeto
2. Foi elaborado o Fluxo de caixa para o projeto
3. Nenhuma das práticas acima foi aplicada
12) Que práticas listadas abaixo foram aplicadas para a estimativa do custo das
atividades: (BP1110)
Obs.: Permitido mais de uma resposta
1. Levou em consideração a estimativa de recursos (pessoas, equipamentos e
materiais) necessários
2. Utilizou o histórico de outros projetos
3. Utilizou a estimativa de três pontos (melhor, pior e mais provável)
4. Os custos dos recursos internos foram considerados na estimativa(ex.: recursos
humanos)
5. Nenhuma das práticas acima foi aplicada
15) Que práticas listadas abaixo foram aplicadas para a Garantia e o controle da
Qualidade: (BP1240 e BP1360)
Obs.: Permitido mais de uma resposta
1. Utilizou Auditorias da Qualidade
2. Utilizou listas de verificação para o Controle da Qualidade
3. Realizou controle de qualidade interno antes de entregar algum produto ou serviço
para o cliente
4. Nenhuma das práticas acima foi aplicada
16) Que práticas listadas abaixo foram aplicadas para o planejamento dos
recursos humanos? (BP1090, BP 1150 e BP1155)
Obs.: Permitido mais de uma resposta
1. Estabeleceu um Plano de Gerenciamento de Recursos Humanos
2. Estabeleceu uma Matriz de Responsabilidades
3. Estabeleceu uma Estrutura Organizacional do Projeto
4. Nenhuma das práticas acima foi aplicada
17) Que práticas listadas abaixo foram aplicadas para o planejamento das
comunicações? (BP1160 e BP1260)
Obs.: Permitido mais de uma resposta
1. Elaborou o Plano de Gerenciamento das Comunicações
2. Estabeleceu um Repositório Central para armazenamento das informações do
Projeto
3. Elaborou o Mapa de Comunicações do Projeto
4. Elaborou o registro ou mapa dos stakeholders
5. Nenhuma das práticas acima foi aplicada
18) Como foi feito o monitoramento e Controle do Projeto? (BP 1035 e BP1260)
Obs.: Permitido mais de uma resposta
1. Foi emitido periodicamente um Relatório de Desempenho do Projeto
2. Foi realizada periodicamente uma Reunião de Acompanhamento do Projeto
3. Nenhuma das práticas acima foi aplicada no projeto
190
22) Que práticas citadas abaixo foram aplicadas para o planejamento das
aquisições? (BP1210)
Obs.: Permitido mais de uma resposta
1. Foi elaborado um Plano de Gerenciamento de Aquisições
2. Foi elaborado um Mapa das Aquisições do Projeto
3. Os processos de aquisição dos itens críticos constaram da EAP / Cronograma
191
23) Que práticas citadas abaixo foram aplicadas para a solicitação de proposta
de fornecedores? (BP1270)
Obs.: Permitido mais de uma resposta
1. As especificações estavam no detalhamento adequado para o entendimento
dos fornecedores
2. Antes do início de um processo de aquisição importante, foi realizada a
identificação, análise e resposta aos riscos dessa aquisição
3. Quando de uma aquisição importante para o projeto, foi enviado aos possíveis
fornecedores um documento formal solicitando o envio de proposta
4. Não foram necessárias aquisições para o projeto
5. Nenhuma das práticas acima foi aplicada
28) Quais foram as atitudes das pessoas da Organização para com o projeto?
(BP5340 e BP 5520)
Obs.: Permitido mais de uma resposta
193
30) Que habilidades teve o gerente do projeto para gerenciar a equipe? (BP1400)
Obs.: Permitido mais de uma resposta
1. O gerente do projeto propiciou a capacitação dos recursos humanos do projeto
para as atividades a eles alocadas
2. O gerente do projeto inspirou sua equipe e criou um ambiente propício às
atividades, mantendo o pessoal motivado
3. O gerente do projeto reconhecia e valorizava um bom trabalho da equipe,
comunicando tal fato para os seus membros
4. Nenhuma das respostas acima é válida para o projeto
194