Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Chavetas e acoplamentos
Chavetas
As chavetas são usadas para evitar o movimento entre árvores e
os elementos a elas conectados, através dos quais se transmite
potência. Embora as engrenagens , polias, etc, possam ser presas à
árvore por meio de ajustes prensados, é sempre aconselhável
projetar uma chaveta para transmitir toda potência.
Os tipos mais comuns de chavetas são:
2
Chavetas
As chavetas paralelas são usualmente as mais usadas.
Chavetas
As padronizações da ANSI e ISO definem suas dimensões.
4
Chavetas
• As chavetas cônicas tem a mesma largura das paralelas e sua
conicidade e tamanho da cabeça é padronizada conforme a norma
utilizada.
• A conicidade é para travamento, as forças de atrito mantém a
chaveta no lugar axialmente.
• A cabeça é opcional e provê uma superfície para retirar a chaveta.
• Tende a criar excentricidade entre o cubo e eixo, força a folga
radial para um lado.
Chavetas
• As chavetas Woodruff (meia-lua) são usadas em eixos menores.
• A forma semicircular cria um assento mais fundo no eixo que
resiste ao rolamento da chaveta, mas enfraquece o eixo.
• As dimensões da chaveta são definidas por normas.
6
Chavetas
O projeto das chavetas podem ser baseado no cisalhamento e na
compressão (esmagamento), induzidos em virtude do momento de
torção a ser transmitido.
Chavetas
Falha por cisalhamento:
2.T
τ xy =
D.b.l
8
Chavetas
Falha por esmagamento:
A tensão média de compressão é definida pela equação F
ao lado onde a área é a área de contato entre a chaveta
σ c =
Aesm
e o eixo ou entre a chaveta e o cubo.
Para uma chaveta quadrada a área é meia-altura pelo comprimento da
chaveta.
A tensão de esmagamento deve ser calculada utilizando a máxima
força aplicada, seja constante, seja variável como tempo.
4.T
σc =
t.L.D
Chavetas
Os materiais mais comumente utilizados para chavetas são os aços
brandos de baixo carbono. Se o ambiente for corrosivo, deve ser
utilizado um material resistente à corrosão.
10
Chavetas
Concentração de tensão em rasgos de chaveta
11
Chavetas
Concentração de tensão em rasgos de chaveta
12
Chavetas
13
Chavetas
Exemplos
b = 6,31 mm
Padronizando b = 7 x 7
14
Chavetas
Exercício
15
Chavetas
Exemplos
16
Estrias
São utilizadas quando é preciso transmitir mais torque do que pode ser
passado pelas chavetas. Podem ser estrias de seção transversal
quadrada ou de involuta. A SAE e a ANSI padronizam os eixos
estriados.
17
Estrias
18
Estrias
Vantagens:
• Resistência máxima na raiz do dente;
• Precisão de forma do dente;
• Bom acabamento superficial;
• Uso das mesmas ferramentas utilizadas para usinagem de
engrenagens;
• Permite movimentos axiais entre o cubo e o eixo ao mesmo tempo
que transmite o torque;
19
Estrias
A falha por cisalhamento é normalmente o modo limitante.
A SAE considera que 25% dos dentes estão em contato devido as
tolerâncias de fabricação.
O comprimento da parte estriada é definido pela fórmula abaixo:
20
Ajuste de interferência
Também chamado de ajuste a pressão ou de encolhimento, são
utilizadas quando não se quer utilizar chavetas ou estrias para interligar
um eixo a um cubo.
21
Ajuste de interferência
Pressão criada pela interferência:
22
Ajuste de interferência
Pode-se usar a pressão “p” para encontrar as tensões radial e
tangencial no eixo e no cubo, que não podem passar da tensão de
escoamento, caso contrário o cubo pode se soltar do eixo.
23
Ajuste de interferência
Exemplos
24
Ajuste de interferência
Exemplos
25
Ajuste de interferência
Exercício
26
Volantes
Os volantes são usados para minimizar as variações nas velocidades
de determinadas máquinas, tais como compressores, motores de
combustão, prensas, punções, esmagadores, etc., através do
armazenamento e liberação de energia.
27
Volantes
O volante absorve e armazena energia cinética quando acelerado e
retorna energia quando necessário diminuindo a sua velocidade.
28
Volantes
Variação de energia em um sistema em rotação
média
média média
média
média
29
Volantes
Determinação da inércia do volante
Fl = ωmax − ωmin
Fl: mudança de velocidade
em cada ciclo (flutuação)
ωmax − ωmin
cf =
2
30
Volantes
Determinação da inércia do volante
θ @ ωmax
Ek = ∫ (Tl − Tmédia )dθ
θ @ ωmin
1 2
Ek = I m ωmax
2
( 2
− ωmin )
Rearranjando
1
Ek = I S 2ωmédia c f ωmédia
2
Ek Is: momento de inércia total
IS = 2
c f ωmédia
31
Volantes
Tensões nos volantes
Tensão
tangencial
Tensão radial
ωesc
Coeficiente de segurança N os =
ω
32
Volantes
Exemplo
Encontrar a variação da energia por ciclo que necessita ser absorvida
por um volante para operar suavemente.
média
média
33
Volantes
Exemplo
Projetar um volante adequado ao exemplo anterior considerando:
Coeficiente de segurança contra excesso de velocidade = 2, variação
de energia por ciclo = 26105 in.lb, ω = 800 rad/s, cf = 0,05, Sy = 62 kpsi.
34
Volantes
Exercício
35
Acoplamentos
São elementos utilizados para interligação de eixos, tendo as seguintes
funções:
• Ligar eixos de mecanismos diferentes;
• Permitir a sua separação para manutenção;
• Ligar peças de eixos (que pelo seu comprimento não seja viável ou
vantajosa a utilização de eixos inteiriços);
• Minimizar as vibrações e choques transmitidas ao eixo movido ou
motor;
• Compensar desalinhamentos dos eixos ou introduzir flexibilidade
mecânica.
36
Acoplamentos
37
Acoplamentos
Os acoplamentos flexíveis permitem algum
desalinhamento. Os desalinhamentos possíveis são:
axial, angular, paralelo e torcional. Estes
desalinhamentos podem surgir isolados ou
combinados.
Acoplamento de mandíbula
38
Acoplamentos
Acoplamento de disco flexível
39
Acoplamentos
Acoplamento de engrenagem
40
Acoplamentos
Acoplamento espiral
41
Acoplamentos
Juntas universais
42
Acoplamentos
43