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SORO DE LEITE
Gabriel Chandoha, Laize Vilma Dalgesso Badesso, Jéssica Fernanda Fireck.
RESUMO:
2.1 Materiais
Concentrado proteico do soro do leite, ácido lático, ácido acético, água, etanol,
glicerol, micrômetro, colorímetro, texturômetro, estufa, homogeneizador, phmetro.
2.2 Métodos
3.1 pH
Espera-se que os biofilmes com pH alcalino apresentem maior elongação que
os outros, porque a redução do pH faz uma insolubilidade parcial das proteínas,
provocando o desenvolvimento estrutural limitado, tornando os filmes mais frágeis.
A condição alcalina contribui para a exposição de grupos SH (ligação entre os
enxofres presentes nos aminoácidos), uma maior quantidade de grupos SH na
superfície e resultante em aumentos das ligações covalentes, S-S (ligações
covalentes formadas pela oxidação de dois grupos SH, cada um dos quais presentes
na cadeia lateral de um resíduo de cisteína) nos biofilmes, isso se dá pela formação
de filmes mais estáveis e com maior capacidade de se estender. (YOSHIDA;
ANTUNES, 2009).
Em pH ácido, próximo ao PI (ponto isoelétrico) espera-se que a tensão máxima
na ruptura seja maior que nos demais biofilmes produzidos. O concentrado de soro
do leite possui PI aproximado de 5,2. No PI o número de cargas positivas e negativas
nas moléculas de proteínas é igual, logo atração proteína-proteína é máxima, com
isso as ligações são mais estáveis e resistentes.
3.2 Solubilidade
A solubilidade em água dos filmes está relacionada diretamente com as
interações intermoleculares entre seus componentes, de acordo com sua estrutura e
suas características químicas como hidrofilicidade e hidrofobicidade (FERREIRA,
2006). As modificações de pH afetaram significativamente a solubilidade em água dos
filmes.
De acordo com Pelegrine e Gasparetto (2005), a solubilidade é uma
propriedade de fatores internos como teor e composição de proteínas e fatores
externos, o pH é o mais importante, pois tem grande influência na natureza e
distribuição das cargas sobre a superfície da proteína.
Wittaya (2009) afirma que a solubilidade é uma característica de grande
importância nos filmes, pois está ligada a biodegradabilidade dos mesmos, quando
usados como embalagens.
3.3 Cor
O aspecto visual está relacionado a cor e transparência final dos filmes
proteicos e será avaliado pela variação de cor e opacidade entre os tipos de filmes. É
esperado que todos os biofilmes apresentem-se translúcidos com coloração
amarelada e que os filmes apresentaram opacidade semelhantes, independente do
pH.
3.5 Espessura
Espera-se uma média dos filmes de 0,119mm. “[...]A espessura dos filmes é
um parâmetro que influencia nas suas propriedades [...]” (CUQ et al., 1996).
O controle da espessura dos filmes é fundamental para se avaliar a
uniformidade dos materiais, a repetibilidade da medida de suas propriedades, bem
como a validade das comparações entre filmes. A partir da espessura podemos obter
informações sobre a resistência mecânica e as propriedades de barreira ao vapor
d’água do material (OLIVEIRA et al., 1996).
Cronograma
LEITURA DE X
ARTIGOS E
REVISÃO DA
LITERATURA
INTRODUÇÃO X
MATERIAIS E X
MÉTODOS
RESULTADOS X
ESPERADOS
CRONOGRAMA X
CONCLUSÃO X
REFERENCIAS X
RESUMO X
APRESENTAÇÃO X
DO PROJETO
REFERÊNCIAS
ANTUNES, A. J. Funcionalidade de proteínas do soro de leite bovino. Barueri: Manole,
2003. 135p.
CUQ, B.; GONTARD, N.; CUQ, J.L.; GUILBERT, S. Functional properties of myofibrillar
protein-based biopackaging as affected by film thickness. Journal of Food Science, v.61,
n.3., p. 580-584, 1996.
de la FUENTE, M. A.; HEMAR, Y.; TAMEHANA, M.; MUNRO, P. A.; SINGH, H. Process-
induced changes in whey proteins during the manufacture of whey protein concentrates.
International Dairy Journal, Oxfod, v. 12, n.4, p. 361-369, 2002.