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Trabalho de Química
12ª Classe, B2, Curso Nocturno
Álcoois .............................................................................................................................. 4
Nomenclatura.................................................................................................................... 5
Conclusão ....................................................................................................................... 11
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Introdução
Durante as lições que se seguiram, o nosso estudo esteve orientado aos hidrocarbonetos,
compostos de apenas carbono e hidrogénio. A partir de então, vamos iniciar uma nova
categoria de compostos orgânicos em que mais um elemento químico entra na
constituição, o elemento oxigénio.
Vamos neste trabalho definir e classificar os álcoois; aprender as regras para dar nomes
aos álcoois, bem como a caracterizar convenientemente a estes compostos. Objectivos
_ Classificar os álcoois.
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Álcoois
Com certeza se lembra que carbono saturado é o que apresenta apenas ligações simples.
Pelo que os álcoois apresentam-se como derivados dos alcanos por substituição de um
ou mais hidrogénios do alcano por grupos hidroxila.
Onde:
Significa que as características típicas dos álcoois que iremos identificar, são
determinadas pelo radical ou grupo hidroxilo (a).
Durante o estudo de ácidos e bases, por exemplo, aprendeu que o ião H+ é o grupo
funcional dos ácidos e que todas as características ácidas são determinadas por este. O
mesmo acontece com as bases, em que o OH- é o grupo funcional.
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Nomenclatura
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Em alcoóis que apresentam três ou mais átomos de carbono, é necessário indicar o
número do carbono em que o grupo OH está. Para isso, basta numerar a cadeia a partir
do carbono mais próximo do grupo OH. Nesse exemplo, temos a hidroxila no carbono
2.
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Numeração da cadeia insaturada
Portanto, o nome desse álcool é 3-Butenol - 1.
• Monoálcoois ou monois - que são álcoois que apresentam apenas uma hidroxila.
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Os poliálcoois podem ser diálcoois ou diois, quando com duas hidroxilas; triálcoois ou
triois, quando com três hidroxilas; tetrálcoois ou tetrois, quando com quatro hidroxilas,
etc.
Assim, caro estudante, vamos, agora dedicar o nosso estudo aos monoálcoois, álcoois
com apenas uma hidroxila.
• São combustíveis;
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formação de álcoois primários e secundários, respectivamente), hidratação de alcenos e
reacções de Grignard com aldeídos, cetonas e ésteres.
"Os compostos que envolvem este grupo não são encontrados livres na natureza,
portanto, são necessários métodos de obtenção que foram desenvolvidos em laboratório.
A seguir serão identificados e explicados quais são os três métodos principais de
preparação dos álcoois:
1º Fermentação alcoólica
Conforme referimos acima, o método historicamente mais conhecido e que data desde o
homem primitivo, é o da fermentação alcoólica.
A redução é uma reação contrária à oxidação, na qual se usa o gás hidrogênio (H2) ou
pode ser utilizado um hidrogênio proveniente do Zn e HCl ou do Zn e ácido acético.
Exemplos:
Aldeído:
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Ácido acético: O ácido é primeiro convertido em aldeído e, posteriormente, realiza-se o
processo citado no item anterior.
Cetona: Visto que este grupo funcional se encontra, por definição, entre dois carbonos,
a sua redução formará álcoois secundários.
Outro meio para a produção de álcoois é uma reação entre alceno e água em meio ácido,
conforme o exemplo abaixo:
Somente quando parte-se do eteno, obtém-se um álcool primário, todos os outros são
secundários.
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Conclusão
• A hidroxila constitui o grupo funcional destes, pelo que é ela que confere as
propriedades típicas dos álcoois.
prefixo + ol. Os primeiros membros da série homóloga, apresentam nomes usuais, pelos
quais são mais conhecidos, como por exemplo, álcool metílico, álcool etílico.
• Serem combustíveis;
Os álcoois são obtidos hidratação de alcenos, redução de aldeídos bem como por
fermentação alcoólica, sendo este último, o método mais usado para a obtenção de
bebidas alcoólicas.
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Referencias Bibliográfica
Allinger, N. L., Cava, M. P., & Jongh, D. C. (1986). Química Orgânica. Rio de Janeiro:
Prentice Hall do Brasil.
Boyd, R. N., & Morrisson, R. D. (1990). Química Orgânica (9ª ed.). Lisboa: Fundação
Calouste Gulbenkian.
Dias, A. R., & Ramos, J. J. (1992). Química e Sociedade. Lisboa: Escolar Editora e
Sociedade Portuguesa de Química.
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