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Engenharia Geotécnica V
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ENGENHARIA CIVIL – PUCPR
Engenharia Geotécnica V
SUMÁRIO
1. EMPUXOS DE TERRA............................................................................................................ 3
2. MUROS DE ARRIMO........................................................................................................... 29
EXERCÍCIOS........................................................................................................................... 31
3. CORTINAS.......................................................................................................................... 35
EXERCÍCIOS........................................................................................................................... 38
4. ESTABILIDADE DE TALUDES............................................................................................... 43
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1. EMPUXOS DE TERRA
NT
v= x z
h= k0 x v
A
k = h/v
kp - passivo PASSIVO
k0 - repouso
ka - ativo
ATIVO
x
Ativo Repouso
Passivo
c
ha h v hp
ha v k a 2 c k a hp v k p 2 c k p
k p tg 2 450 ka 1
2 kp
H
E
i
H/
3
1 1
Ea H 2 ka Ep H 2 kp
2 2
cos i cos 2 i cos 2 cos i cos 2 i cos 2
k a cos i k p cos i
cos i cos 2 i cos 2 cos i cos 2 i cos 2
Atrito Resultant
e
Antepar
o Normal à face do
anteparo
i – inclinação do
terreno
Resultant
e
- atrito solo x anteparo
H
Normal a face do
anteparo
inclinação do
anteparo
O coeficiente de atrito solo x anteparo varia entre 0o e , sendo normalmente adotado = 2/3
2
0o sendo valor usual de
3
x
Para esta situação, Coulomb quantificou as forças atuantes para uma cunha qualquer, ABC
C
A i – inclinação do
terreno
E
H
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-
inclinação
do B
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A i – inclinação do
terreno E
P
P
H
N
E
N
-
inclinação B
O polígono de forças é obtido facilmente, pois conhecemos sentido, direção e
do as forças N e E é conhecido seu sentido e direção. Desta forma é
instensidade da força P. Para
possível obter aanteparo
intensidade da força E, o empuxo resultante. Se este procedimento for reptido
para diferentes cunhas de ruptura ABC, ABC1, ABC2, ABC3, .....ABCn é possível determinar a
variar da intensidade do empuxo para cada uma das cunhas e obter a cunha correspondente
ao máximo valor do empuxo – Emáx.
C4
C3
C2
C1
A i – inclinação do terreno
E
- inclinação
E
do anteparo
B
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Emáx
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Note que diferente da Teoria de Rankine a Teoria de Coulomb não fornece a distribuição
de tensões ao longo do anteparo, mas sim a resutante do empuxo ativo ou do empuxo passivo.
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B i
LT
LT
Ea
A
Ea
2 Dividir o terrapleno em várias cunhas passando pelo ponto A (ABC1, ABC2, ABC3, ABC4.....)
LPT
A
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LPT
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C4
C3
C2
C1
B i
LT
3 Calcular o peso das cunhas P = x Volume (ABC1 → P1, ABC2 → P2, ABC3 → P3, ABC4 → P4.....) e marcar em uma escala adequada o peso
na linha de taludes LT (P1 – AD1, P2 – AD2, P3 – AD3, P4 – AD4......)
D4
D3
D2
Ea
D1
A
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LPT
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C4
C3
C2
C1
4 Pela extremidade de AD1, AD2, AD3, AD4 traçar paralelas à linha de pressões de terra LPT até encontrar a superfície de deslizamento da
cunha correspondente AC1, AC2, AC3, B i
AC4 gerando assim os segmentos D1E1, D2E2, D3E3, D4E4 os quais correspondem aos empuxos de cada
cunha.
LT
E4
E3
E2 D4
E1 D3
D2
Ea
D1
A
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LPT
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5 Unir os pontos E1 a E4 com uma curva, chamada Linha de Culmann. Traçar uma reta paralela à linha de taludes LT que tangencia a Linha de
Culmann. O ponto de tangencia define a cunha que corresponde ao valor máximo, que C4 é empuxo ativo. O segmento DE corresponde, em
escala, ao valor do empuxo ativo Ea. C3
C2
C1
B i
LT
E4 Linha de Culmann
E
E3
E2 D4
D
E1 D3
D2
Ea
D1
A
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LPT
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O ponto de aplicação do empuxo pode ser determinado pelo seguinte procedimento. Determinar o centróide da cunha ABC que corresponde ao
valor máximo do empuxo ativo (o centróide é determinado pelo encontro das bissetrizes dos ângulos internos do triangulo). Traçar uma paralela
à superfície de ruptura AC dessa cunha, passando pelo centróide. O ponto de intersecção dessa paralela com o tardoz do muro F corresponde
ao ponto de aplicação do empuxo ativo.
i
B
CG
EXEMPLO – H =3m, solo = 30º e = 0º
A
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3) Traçar a linha de taludes. No exemplo, foi considerado que o ângulo de atrito interno do solo () é 30o (line 0,0 enter @6<30).
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4) Traçar a linha de pressões de terra (LPT). No exemplo, foi considerado que o ângulo de atrito entre o solo e a estrutura de contenção é 20 o.
Note que essa linha forma um ângulo (ooo) com a linha de taludes, dessa forma marcar -40o com a horizontal (line 0,0
enter @5<-40).
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5) Definir a primeira cunha ABC1. Iniciar com o ponto C1 distante 0,5 m da crista do muro de arrimo (line 0,0 enter 0.5,3)
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6) Calcular o peso da cunha (P = x volume). Supor que o peso específico do solo () é 20 kN/m3. Assim P = 20 x 3 x 0,5 /2 = 15 kN/m. Adotar
uma escala de forças, nesse caso considerar que 1 unidade do desenho é igual a 20 kN/m. Para essa escala o peso da cunha corresponde a 0,75
unidades (line 0,0 enter @0.75<30).
7) Pela extremidade do segmento AD1 traçar uma paralela à linha de pressões de terra (offset enter t enter clicar na LPT e depois clicar em D1).
Prolongar essa linha até encontrar o segmento AC1 (extend enter e clique na extremidade da paralela construída).
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8) Repetir os passos 5) a 7) para várias cunhas. Afastar cada cunha 0,5 m da anterior de modo a melhor definição a linha de Culmann.
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9) Ligar os pontos E1 a E6 definindo a linha de Culmann (use o comando spline e clique sucessivamente nos pontos E1 a E6).
10) Traçar uma reta paralela à linha de taludes e que tangencia a linha de Culmann.
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11) O ponto de tangencia corresponde à situação de empuxo ativo. Traçando uma paralela à linha de pressões de terra nesse ponto de
tangencia, o segmento define (em escala) a intensidade do empuxo ativo.
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O valor obtido no desenho é igual a 1,34 que na escala de forças corresponde a 26,8 kN/m.
Podemos verificar pela Teoria de Coulomb que para = 90º, i = 0º, = 30º e = 20º o valor do coeficiente de empuxo ativo k a será igual a
0,2973. Logo o empuxo ativo será:
1 1
Ea H 2 k a 20 3 2 0,2973 26,8 kN / m
2 2
A figura a seguir apresenta a construção gráfica necessária para a determinação do ponto de aplicação do empuxo.
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2. MUROS DE ARRIMO
Os muros de arrimo são estruturas de contenção (destinadas a conter uma determinada
massa de solo), as quais funcionam sob a ação do seu peso próprio. Para que o mesmo seja
estável, deve atender a quatro condições:
- Estabilidade contra o tombamento.
- Estabilidade contra o deslizamento na base.
- Segurança contra tensões excessivas na base.
- Estabilidade global.
Estas condições são detalhadas a seguir, partindo-se das forças atuantes sobre esta
estrutura
Muro de arrimo
Eav Ea
Eah
a
Ep
c
A
Fat
L
b
As forças atuantes indicadas são:
P – o peso próprio do muro aplicado no centro de gravidade do mesmo
Eah – componente horizontal do empuxo ativo
Eav – componente vertical do empuxo ativo
Ep – empuxo passivo
Fat – força de atrito na base do muro de arrimo
M resistente
Stomb 1,5
M tombador
P b Eav L E p c
S tomb
E ah a
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Fat E p
1 Fat V tg
Fat 2
S escmáx 1,5 Sescmín
Eah Eah 3
qmáx
V 1 6 e qméd
V
L L L
d
M e
L
d
V 2
Resultante
L/2 L/2
d e
qmín
qméd
qmáx
EXERCÍCIOS
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6m
1m
D B
2,2 m
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Solo – , e q
Muro - c
H
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q Coes
(kN/m (kP (o ão
3
) a) ) (kPa)
Areia 16,5 300 2 0
7
Aterr 19,0 - x - 3 30
o 0
Arei
a
MUR
Aterr
O
o
Arei
a
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p = 30 kPa
SOLO 1
Areia fina
SOLO 2
Areia média
SOLO 2
Areia média
MURO
SOLO 2
Areia média
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3. CORTINAS
M O 0
O
Cortina em balanço, solo homogêneo, não coesivo (granular, coesão nula), sem a
presença de água e sem sobrecargas.
(grau ka z/H
s)
5 0,8397 8,09
32
10 0,7041 3,79
48
15 0,5888 2,36
2
12 ka3
20 0,4903 1,64 z H 2
40 1 ka3
25 0,4059 1,21
32
30 0,3333 0,92
59
35 0,2710 0,72
05
40 0,2174 0,56
64
45 0,1716 0,44
67
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T
Tirant
e
M 0 T
H 0
NA
hw
NA
w.hw
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ht L – trecho livre
t
s=45º + /2
onde
T – capacidade de carga do bulbo
– coeficiente variável no intervalo de 1,1 a 1,2
qs – aderência determinada pelos gráficos a seguir (IGU injeção em estágio único IRS injeção
em múltipos estágios)
Dd – diâmetro da perfuração
EXERCÍCIOS
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1) De modo a avaliar a influência de alguns elementos que interferem no projeto de cortinas, pede-se
determinar:
os esforços atuantes (diagrama de tensões horizontais resultantes) e
a ficha de projeto
para as situações a seguir
DADOS: = 17 kN/m3 sat = 19 kN/m3 c = 0 kPa = 31o H = 6,0 m hw
= 1,5 m ht = 2,0 m
Situação a) Cortina em balanço, solo homogêneo, não coesivo, sem a presença de água
Situação c) Cortina em balanço, solo homogêneo, não coesivo, com água em níveis desiguais
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Situação d) Cortina com um nível de apoio (tirante), solo homogêneo, não coesivo, sem a presença de água.
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2) Para as cortinas indicadas abaixo, pede-se determinar apenas os esforços (tensões horizontais) e apresentar
diagrama esquemático dos esforços sobre as mesmas
Dados:
a) = 16 kN/m3 = 28o c = 0 kPa q = 16 k kPa
c) Solo 1
= 16 kN/m3 = 28o c = 0 kPa
Solo 2
= 18 kN/m3 = 25o c = 20 kPa
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PARÂMETROS GEOTÉCNICOS
Solo c
(kN/m (kP (o)
3
) a)
1 17,5 2,0 32,6
1 20,2 0,0 32,0
(saturado
)
2 18,4 4,2 ver dado
individual
q = 25
kPa
ht
Tirant
e
Solo 1 hseco
▼ NA ▼ NA
Solo 1
hsat
Solo Solo
2 2
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4. ESTABILIDADE DE TALUDES
tg
F
tg i
H crítica
4 su
cot g i
2
Solo
, c,
H – altura do talude
i – inclinação do talude
cd tg c
N tgd cd
H F F
N – número de estabilidade
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1 n bi c 'i tg
F n
M i
b
i 1
i i sen i i 1
onde
tg
M i 1 tg i cos i
F
sendo
F – coeficiente de segurança
bi – largura da fatia ou lamela
i – tensão total, avaliada no meio da largura da fatia
i – inclinação média da superfície de ruptura na fatia, avaliada no meio da largura da fatia
c – coesão do solo
’i – tensão efetiva, avaliada no meio da largura da fatia
– ângulo de atrito interno do solo
Neste método os procedimentos gráficos são mais simplificados que no método de Fellenius.
Depois de dividida a cunha de ruptura em n fatias basta traçar para cada uma delas a vertical
que passa pelo meio da largura da fatia.
1 b2/2
b2/2
b2
O ângulo i será determinado ligando-se o ponto em que a vertical que passa pelo meio da
largura intercepta a superfície de ruptura (ponto T), com o centro de rotação da superfície
circular (ponto O)
O
3 4
2
1
T
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3 4
2
1(negativo) 2(positivo)
3 4
2
i hi
h2
1
Solo 1
1,c1,1
Solo 2
2,c2,2
Neste caso é necessário separar as fatias de tal modo que fique bem definida a resistência do
solo ao longo da superfície de ruptura. Assim, no desenho acima as fatias a esquerda da reta r
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4
3
2 Solo 1
h41 1,c1,1
h21
Solo 2
1
2,c2,2
h22
h12
1= 2.h12
2= 1.h21+2.h22
4= 1.h41
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1 n bi c 'i tg
F n
i 1 M i
b
i 1
i i sen i
2 3 4
Acima do N. A
, c,
h2
N. A
h1w 1 Abaixo do N. A
h2sat sat, c,
h1sat
Desta forma as tensões totais para o exemplo da figura serão expressas por:
1 = w.h1w + sat.h1sat
2 = .h2 +sat.h2sat
u1 = w.(h1w + h1sat)
u2 = w.h2sat
’1 = sub.h1sat
’2 = .h2 + sub.h2sat
Caso exista fluxo de água através do talude, a poro pressão será avaliada através do traçado
da rede de fluxo.
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Na tela inicial selecione NEW e CREATE a SLOPE/W analysis. Insira nome e descrição adequados
para a análise. Verifique na aba Slip Surface que estão selecionadas as opções Direction of
Movement Right to Left, isso irá indicar a diração do deslizamento da superfície de ruptura
Como no seu trabalho você discretizou o talude com 5 fatias, na aba Advanced selecione
Number of slices igul a 5.
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No menu SET selecione PAGE configure a página selecionando mm e marcando widht 297 e
height 210.
No menu SET Units and Scale altere o peso especifico da água para 10 kN/m3.
Ainda no menu SET na opção GRID selecione X 0.1 e Y 0.1 e marque display grid e snap to grid.
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Continuando nesse mesmo menu SET selecione AXES inserindo os títulos Bottom X Horizontal
(m) e Left Y Vertical (m).
Clique Ok e uma nova caixa de diálogo aparecerá. Nessa caixa insira para X-Axis Min -5
Increment Size 1 e # of Increments 40, Y-Axis Increment Size 1 e # of Increments 40.
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No menu Sketch selecione Lines e desenhe o seu talude. Comece marcando a linha que define
a superfície do talude e liga os pontos (-5,0) a (0,0), continue com (0,0) a (23,1;15) e conclua
com (23,1;15) a (40,15). Talvez seja interessante e mais cômodo utilizar a ferramenta zoom.
Atribua um nome para o solo e selecione Material Model Mohr-Coulomb. Continue inserindo o
peso específico (Unit Weight) o ângulo de atrito interno (Phi) e a coesão (Cohesion).
Agora você vai definir onde está esse material. Selecione DRAW REGIONS e siga clicando pelos
pontos de coordenadas -5,-5 – 5,0 – 0,0 – 23.1,15 – 40,15 – 40,-5, -5,-5. Talvez seja interessante
e mais cômodo utilizar a ferramenta zoom.
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Para essa região informe o material que ela é composta utilizando o comando Draw Materials
clicando com o mouse no interior da mesma. A sua tela deverá ter o aspecto a seguir.
Agora você vai informar a sua superfície de ruptura. No menu KeyIn selecione Slip Surface e
Grid and Radius.
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Em Grid Corner Points informe em todas as 3 opções as coordenadas (x,y) do centro de rotação
da sua superfície de ruptura.
Parece que até aqui está tudo correto, certifique-se disso clicando em Tools Verify/Optimize. Se
tudo estiver correto você deverá receber a seguinte mensagem (0 errors / 0 warnings), isto é,
não foram encontrados erros nem alertas.
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6 VISUALIZANDO OS RESULTADOS
Selecione Contour View.
Você pode visualizar agora a superfície de ruptura analisada e próximo ao centro de rotação
estará indicado o respectivo coeficiente de segurança.
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Para alternar entre os resultados dos métodos aplicados pelo programa abra a aba de métodos.
Se você desejar transferir seus resultados para outro programa você pode utilizar o comando
Edit Copy All ou Copy Selected e colar conforme figura a seguir.
35
34
33
32
Centro de rotação
31 1.541
30
29
28
27
26
25
24
23
22
Vertical (m)
21
20
19
18
17
16
15
14
13
12
11
10
9
8
7
6
5
4
3
2
1
0
-1
-2
-3
-4
-5
-5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35
Horizontal (m)
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Você ainda poderá ter um relatório completo clicando em View Report. Gere o relatório e
imprima.
Você pode também obter informações dos valores considerados pelo programa para cada fatia.
Clique no ícone View Slice Information.
Nessa opção usando a opção Copy Data você terá disponível para cada fatia as seguintes
informações
Slice 1 - Morgenstern-Price Method
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Além disso, com a opção Copy Diagram você pode visualizar um diagrama esquemático das
forças atuantes em cada fatia além do polígono de forças correspondente.
Slice 1 - Morgenstern-Price Method
204.72
45.158
146.04
144.72
7 PESQUISANDO VÁRIAS SUPERFÍCIES DE RUPTURA
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250.42
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Agora que você já aprendeu a utilizar o programa vamos pesquisar a superfície de ruptura
crítica com a opção Grid and Radius. Retorne ao ambiente de definição do problema clicando
no ícone Define indicado a seguir.
Na opção KeyIn Slip surface Grid and Radius insira as coordenadas dos centros de rotação que
você deseja pesquisar. Uma grade de pontos correspondentes aos centros de rotação será
gerada definidas pelas coordenadas do canto superior esquerdo, do canto inferior esquerdo e
do canto inferior direito. Por exemplo, insira as seguintes coordenadas.
Rode o programa novamente utilizando o comando Solve (note que você analisou 441
superfícies de ruptura) e retorne ao ambiente Contour.
Verifique que na região da grade de pontos você poderá visualizar um conjunto de curvas de
igual coeficiente de segurança estando destacado o menor valor, correspondente a superfície
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Em PWP conditions (pore water pressure ou poro presões) selecione Piezometric line.
Defina agora a posição da superfície freática. Use o menu Draw →Pore-Water Pressure → Add
→Draw e com auxílio do mouse marque a posição da mesma.
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Em Advanced selecione Number of slices 30 para agora melhor discretizaramos o talude por
meio de 30 fatias.
No menu Draw Slip Surface Entry and Exit clique arasstando com o mouse na linha do pé do
talude e depois a linha da crista do talude. Altere o Number of increments over range para 20
nos dois limites e Number of increments over range para 20. Note que uma linha vermelha
marcou esses limites.
Agora é só rodar o programa. Note que serão analisadas 9.261 superfícies de ruptura por 4
métodos diferentes.
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Na opção Contour estará indicada a superfície de ruptura crítica com o respectivo coeficiente
de segurança.
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Clique com o mouse sobre o ponto 3 e arraste-o até a posição desejada, ou digite na caixa
correspondente as coordenadas. Note que a inclinação do talude foi alterada.
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