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atravessa a Baía de Guanabara, no estado do Rio de Janeiro, no Brasil. Ela conecta os municípios do
Rio de Janeiro e Niterói. Seu nome é em homenagem a Arthur da Costa e silva, presidente durante a
ditadura militar brasileira que deu a ordem para construção da estrutura.
Em 1967, ao assumir a pasta dos transportes, o ministro Mário Andreazza trazia em suas diretrizes a
firme decisão de construir a ponte Rio – Niterói. Determinou, então, cuidadosa análise de toda a
documentação disponível sobre a ligação entre as cidades, de modo a obter respostas a todos os
quesitos relevantes a obra de tamanha envergadura, tendo o DNER contratado, para tal, a
elaboração de estudo de viabilidade técnica e econômica a um consórcio constituído por empresas
nacionais e internacionais.
Estruturas da Ponte
1. Superestrutura
composta pelo tabuleiro e pelas pistas de rolamento. No elevado da Av. Rio de Janeiro e nas rampas
nas duas cidades foram utilizadas vigas pré-moldadas, de concreto protendido (longarinas), que se
apoiam nas travessas dos pilares. Na parte marítima, utilizaram-se as aduelas nos trechos correntes e
a estrutura metálica no vão central.
2. Mesoestrutura
Formada pelos pilares e pelas Travessas. Em terra, foram construídos pilares e travessas com formas
Preparadas no local. No mar, utilizou-se o processo de “formas deslizantes”, Em que formas
metálicas deslocavam-se à medida que o pilar ia sendo concretado.
3. Infraestrutura
Viga contínua de 80 m de vão com rótula intermediária Trecho sem juntas 400 m e 480mFamílias
de cabos retos superiores e inferiores independentes Altura constante Espessura de alma constante
Protensão vertical adicional das almas: barras 25 mm 1050MPa (ruptura)Cabos longitudinais de 12
cord. 12.7mm aço 1750MPa (ruptura) Rn Cabos da laje: 12 fios de 8 mm aço 1400MPa (ruptura).
Fundações
Inúmeros tipos de fundação foram empregados. Mas o tipo principal é formado por estacas
escavadas de 1.8m de diâmetro com carga admissível de 10000kN, tensão fictícia na base de
3930kPa Escavação por equipamento Bade-Wirthcom perfuração de 5 m na rocha fraturada,
suportado por plataforma autoelevatória de aço A camisa de aço de 10 mm é perdida Cobrimento
exigido da armadura das estacas de 9 cm (preconizado por Richard Stratfullda Califórnia
Departamento fhighways)
Alguns fatos históricos sobre o projeto
Primeira vez na engenharia civil no Brasil em que se utilizou o computador em projetos.
1º projeto em que se utilizou o Stress do MIT
1º projeto em que se utilizou a teoria das estruturas prismáticas laminares sem transversinas com
programa específico. Ainda hoje este cálculo é mais preciso do que a análise em elementos finitos.
Foi preparado programa especial de estaqueamento com estacas apoiadas elasticamente no solo
Foi usado no projeto o primeiro programa de vigas contínuas feito especificamente para pontes
1º vez no Brasil em que se exigiu o ensaio de todas as colas epóxi usadas em colagem. Esta
exigência de projeto evitou vários desastres durante a construção.