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CONCRETO PROTENDIDO
1944:
Nascimento da STUP – Société Technique pour I’
Utilisation de la Précontrainte:
Agrupou em torno de Freyssinet uma equipe de engenheiros
da mais alta competência: Yves Guyon e Pierre Lebelle
1950:
Primeira conferência sobre o CP em Paris
Ponte Balduinstein, Alemanha:
Projeto de Finsterwalder
Primeira ponte protendida em
balanços sucessivos
1953:
Publicação da DIN 4227
1978:
Publicação do Código Modelo para Estruturas de
Concreto Armado e Concreto Protendido pelo
Comitè Euro-Internacional du Bèton (CEB/FIP)
1950:
Fundada a STUP brasileira (Sociedade Técnica para a
Utilização da Protensão);
A partir daí, outras empresas como a VSL e a
DYWIDAG passaram a ter representações no Brasil;
1958:
Melhora considerável no desempenho do aço de
protensão:
Tratamento térmico de alívio de tensões
Surgem as bainhas metálicas flexíveis, com injeção de
argamassa de cimento posterior à protensão dos
cabos – aderência aço/concreto
Década de 1960:
Surgem as cordoalhas de 7 fios (1 fio central e 6 fios
em forma de trança em volta) com diâmetros de 12,7
mm e 15,2 mm que substituíram os fios paralelos na
pós-tensão
Histórico no Brasil
De 1958 a 1968:
Duas indústrias de fabricação de aço duro de 5 mm;
Atualmente:
Apenas um fabricante nacional de aços para CP:
Belgo-Mineira (ArcelorMittal);
Elementos Lineares:
Postes
Estacas
Dormentes de ferrovias
Tirantes
Vigas
Elementos Lineares:
Postes, Estacas
Dormentes de ferrovias
Tirantes
Vigas
Campo de Aplicação
Elementos Planos:
Pisos industriais Cordoalhas engraxadas e plastificadas
Radiers
Lajes de edifícios
Pistas de aeroportos
Pisos industriais
Radiers
Lajes de edifícios
Pistas de aeroportos
Laje Nervurada
Laje Lisa
Campo de Aplicação
Elementos Planos:
Pisos industriais Cordoalhas engraxadas e plastificadas
Radiers
Lajes de edifícios
Pistas de aeroportos
Campos de aplicação
Outras aplicações:
Silos e reservatórios
Reforços estruturais Reservatório de água em concreto
protendido (Veríssimo, 1998)
Outros
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Definições básicas
(NBR 6118/2014)
Armadura passiva:
Qualquer armadura que não seja usada para produzir forças
de protensão, isto é, que não seja previamente alongada
Concreto com armadura ativa pré-tracionada:
Concreto protendido em que o pré-alongamento da
armadura ativa é feito utilizando-se apoios independentes
do elemento estrutural, antes do lançamento do concreto,
sendo a ligação da armadura de protensão com os referidos
apoios desfeita após o endurecimento do concreto; a
ancoragem no concreto realiza-se só por aderência
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Definições básicas
(NBR 6118/2014)
Concreto com armadura ativa pós-tracionada:
Concreto protendido em que o pré-alongamento da armadura
ativa é realizado após o endurecimento do concreto, sendo
utilizados, como apoios, partes do próprio elemento estrutural,
criando posteriormente aderência com o concreto de modo
permanente, através da injeção das bainhas
Concreto com armadura ativa pós-tracionada sem
aderência:
Concreto protendido em que o pré-alongamento da armadura
ativa é realizado após o endurecimento do concreto, sendo
utilizados, como apoios, partes do próprio elemento estrutural,
mas não sendo criada aderência com o concreto, ficando a
armadura ligada ao concreto apenas em pontos localizados
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Aspectos sobre as diferenças
entre CA e CP
A diferença entre o CA e o CP está unicamente na
existência ou não de forças de protensão
A existência de armadura ativa acarreta
procedimentos especiais com relação ao CA
tradicional, tanto no projeto como na execução
No projeto de peças de CP é necessário calcular
com mais rigor:
Os efeitos da retração e da fluência do concreto e
da relaxação do aço de protensão
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Aspectos sobre as diferenças
entre CA e CP
É necessária verificação mais pormenorizada de
todas as etapas da vida da peça:
A protensão introduz, desde a fase de execução, esforços
importantes nos elementos estruturais
Na execução, são utilizados sistemas especiais de
protensão e é necessário controle de qualidade mais
rigoroso dos materiais e das peças executadas:
Requer maior disponibilidade tecnológica: pessoal
especializado e equipamentos (geralmente de custo mais
elevado)
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Concreto Protendido
Concreto Protendido
Efeito da Protensão
Mu CP = Mu CA
Mr CP > Mr CA
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Materiais
Concreto
Qualidade do concreto de cobrimento
(NBR 6118/14 – item 7.4):
“a durabilidade das estruturas é altamente dependente das
características do concreto e da espessura e qualidade do
concreto do cobrimento da armadura”
“ensaios comprobatórios de desempenho da durabilidade da
estrutura frente ao tipo e nível de agressividade previsto em
projeto devem estabelecer os parâmetros mínimos a serem
atendidos. Na falta destes e devido à existência de uma forte
correspondência entre a relação água/cimento, a resistência à
compressão do concreto e sua durabilidade, permite-se adotar os
requisitos mínimos expressos na tabela 7.1”
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Materiais
Concreto
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Materiais-Concreto
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Materiais-Concreto
Resistência Característica à Compressão
A resistência é estabelecida a partir de ensaios à compressão
simples , com o rompimento de corpos de prova curado
durante os 28 dias. O fck é o valor mínimo da resistência de
modo que 95% dos resultados dos ensaios estejam acima
deste valor.
Para se protender e/ou descimbrar antes dos 28 dias, avalia-se
a resistência aos “j” dias menor que 28 dias.
fckj = 1 . fck28
1 = exp{s[1-(28/j)0,5]}
s=0,38 → CPIII (alto-forno) e IV (pozolâmico)
s=0,25→ CPI (comum) e II (composto)
s=0,20 → CPV (ARI)
j é a idade efetiva do concreto, em dias.
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Materiais-Concreto
Resistência Característica à Tração
Fonte: Libânio
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Materiais-Concreto
Resistência Característica à Tração
Fonte: Libânio
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Materiais-Concreto
Resistência Característica à Tração
Fonte: Libânio
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Materiais-Concreto
Resistência Característica à Tração
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Materiais-Concreto
Resistência Característica à Tração
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Materiais-Aços para arm. ativas
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Materiais-Aços para arm. ativas
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Materiais-Aços para arm. ativas
Aplicam-se deformações na ordem de
5,0/1000, sem ultrapassar o limite
elástico. A perda de alongamento está
em torno de 0,8/1000.
Como consequência da def. lenta do
concreto, a força de protensão aplicada
pelas armaduras é variável ao longo do
tempo.
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Materiais-Aços para arm. ativas
Características:
Elevada resistência
Ausência de patamar de escoamento
Mais econômicos que os aços convencionais usados no
CA: resistência quase quatro vezes maior
Podem ser fornecidos em grandes comprimentos, na
forma de fios e cordoalhas:
Ausência de problemas relacionados com a emenda da
armadura em peças estruturais de grandes vãos
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Materiais-Aços para arm. ativas
Principais propriedades mecânicas
fptk Resistência característica à ruptura por tração
fpyk Limite de escoamento convencional, correspondente à deformação residual
(após descarga) de 0,2%, que é aproximadamente igual à tensão
correspondente à deformação de 1%
Ep valor médio do módulo de elasticidade
Fios e cordoalhas: Ep=200 GPa
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Materiais-Aços para arm. ativas
• para
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Materiais-Aços para arm. ativas
Relaxação (item 8.4.8 da NBR 6118/14): é o fenômeno que faz
com que os aços de protensão, quando submetidos a uma
tensão elevada e ancorados em seus extremos com
comprimento constante, sofram uma perda de tensão após
um certo tempo.
Esta perda é denominada como pura quando os valores
da queda de tensões são medidos com o comprimento
do cabo constante;
Na prática, o comprimento dos cabos sofre uma
redução devida aos encurtamentos por retração e
fluência do concreto. Desta forma, o valor da perda por
relaxação é menor que o valor da perda por relaxação
pura. 75
Materiais-Aços para arm. ativas
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Materiais-Aços para arm. ativas
Ex. Calcular a perda por relaxação de um cabo que, na seção em
que está sendo analisado, tem uma tensão no tempo zero (após
as perdas iniciais) de 1.305 MPa. Considerar aço CP190RB.
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Materiais-Aços para arm. ativas
Especificações da ABNT:
NBR 7482 – Fios e aços para CP
NBR 7483:2004 – Cordoalhas de aço para CP
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Materiais-Aços para arm. ativas
Fonte: http://www.maxicabos.com.br 82
Materiais-Aços para arm. ativas
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Materiais-Aços para arm. ativas
Designação:
CP 190 RB 12,7:
Cordoalha de sete fios para CP, categoria 190, relaxação
baixa (RB) e diâmetro nominal de 12,7 mm
CP 190 RB 3 x 3,0:
Cordoalha para CP, categoria 190, relaxação baixa (RB), de
três fios e diâmetro nominal de 3,0 mm por fio
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Materiais-Aços para arm. ativas
Barras de aço-liga:
Diâmetros de 15 mm e 32 mm (mais comum) fabricados com
aço de baixa liga ST 85/105
Fpyk = 8500 kgf/cm2
Fptk – 10500 kgf/cm2
Catálogo da DYWIDAG
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Materiais-Aços para arm. ativas
Barras de aço-liga:
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Materiais
Cabos de protensão
Cabos de protensão:
Formados pela reunião de duas ou mais cordoalhas (máx 37)
Confeccionados com cordoalhas de diâmetros 12,7 mm e 15,2 mm
Catálogo da Protende
Montagem de cabos
Catálogo Rudloff
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Materiais-Aços para arm. ativas
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Materiais-Aços para arm. ativas
Δ ≤ Δfpd,fad
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Materiais-Aços para arm. ativas
Corrosão
• Por oxidação superficial – processo eletrolítico que pode
ser provocado por certos produtos químicos em presença
da umidade e oxigênio existentes na atmosfera.
(oxidação superficial)
• Sob tensão – é o fenômeno de deterioração de materiais
causada pela ação conjunta de tensões mecânicas
(residuais ou aplicadas) e meio corrosivo. É mais rápida e
violenta que a corrosão por oxidação superficial. Origina-
se num ponto da superfície e penetra em seguida no
interior da barra, ramificando-se, conduzindo a uma
ruptura frágil.
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Materiais-Aços para arm. ativas
Recomendações relativas à proteção da armadura:
• Concreto de alta qualidade, superior a C25 (CAA=I) ou C40
(CAA=IV);
• Fator água / cimento inferior a 0,60 (CAA = I) ou 0,45 (CAA
= IV);
• Consumo elevado de cimento, maior que 300 kg/m3;
• Injeção (mais alcalina e densa possíveis) realizada o mais
cedo após a protensão;
• Evitar aditivos e águas que contenham cloretos em suas
composições;
• Respeitar os cobrimentos mínimos;
• Limitar aberturas características de fissuras (wk ≤0,2mm).
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Dispositivos de Ancoragens
Ancoragem por cunha
Características:
Cordoalhas ancoradas individualmente
Furos tronco-cônicos para passagem das cordoalhas
Cunhas de ancoragem tripartidas ou bipartidas (cordoalhas
engraxadas) com ranhuras internas: aumento do atrito
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Dispositivos de Ancoragens
Ancoragem por cunha
Sistema MAC
Ancoragem para cordoalhas aderentes de 12,7 mm
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Dispositivos de Ancoragens
Ancoragem por cunha
Sistema Protende
Ancoragem ativa Tipo MTC
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Dispositivos de Ancoragens
Ancoragem em laço
Sistema Protende
Ancoragem passiva Tipo Laço
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Dispositivos de Ancoragens
Ancoragem para cordoalhas engraxadas
Catálogo da Protende
Ancoragem para cordoalhas
engraxadas
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Dispositivos de Ancoragens
Ancoragem por rosca e porca
Sistema DYWIDAG
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Macaco de protensão
Função:
Tensionamento dos cabos por acionamento de bombas
elétricas que injetam, por meio de mangueiras, óleo na
câmara interna do macaco
Manômetros instalados na saída da bomba:
Medem a pressão do óleo, na câmara e nas mangueiras:
tensão efetiva
Recomendações:
Deve ser leve para facilitar o manuseio e pequeno para
não exigir grandes espaços atrás das ancoragens ativas
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Macaco de protensão
Múltiplas cordoalhas
Sistema Protende
Equipamento de protensão Múltipla Tensão
Tipo AMC
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Macaco de protensão
Monocordoalhas
Sistema Protende
Equipamento de protensão
Monotensão
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Macaco de protensão
Monocordoalhas
Sistema Impacto
Equipamento de protensão
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Etapas da operação
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Materiais-Aços para arm. ativas
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Materiais-Aços para arm. ativas
Esta perda por relaxação infinita é observada para tensões iniciais superiores
à metade do limite de resistência do aço, e depende:
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1.4 MÉTODOS DE APLICAÇÃO DA PROTENSÃO
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1.4 MÉTODOS DE APLICAÇÃO DA PROTENSÃO
http://www.bianchiformas.com.br/produtos/27
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Concreto Protendido – Pré-
Tensão
• Ancoragem dos cabos antes do (a)
Δ1 Δ1
lançamento do concreto;
• Corte dos cabos após alcançar a
(b)
resistência do concreto;
• Não há bainhas , injeção e
dispositivos de ancoragem; (c)
(e) (f)
(g) (h)
Protensão com Aderência Inicial
2 – Concretagem da peça
3 – Corte da Armadura
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Concreto Protendido – Pós-
Tensão
(a
• Ancoragem dos cabos após o )
em projeto;
• Ancoragem por aderência e pelo (c
dispositivo de ancoragem; )
(g) (h)
Protensão com Aderência Posterior
A protensão é aplicada sobre uma peça de concreto já
endurecido.
Aderência é feita através da injeção da calda de cimento
no interior das bainhas.
1ª Fase: montagem das armaduras passivas e fixação das bainhas metálicas
nos estribos com as cordoalhas em seu interior (ou com enfiação posterior,
dependendo do traçado e da extensão do cabo), seguindo a curvatura
definida no projeto.
Protensão com Aderência Posterior
2ª Fase: montagem da forma e concretagem da peça estrutural
Protensão com Aderência Posterior
3ª Fase: execução da protensão após o concreto atingir a resistência
definida em projeto.
Protensão com Aderência Posterior
4ª Fase: injeção da calda de cimento
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1.4.2 PROTENSÃO COM PÓS-TENSÃO
123
1.4.2 PROTENSÃO COM PÓS-TENSÃO
124
1.4.2 PROTENSÃO COM PÓS-TENSÃO
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1.4.2 PROTENSÃO COM PÓS-TENSÃO
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1.4.2 PROTENSÃO COM PÓS-TENSÃO
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1.4.2 PROTENSÃO COM PÓS-TENSÃO
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1.4.2 PROTENSÃO COM PÓS-TENSÃO
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1.4.2 PROTENSÃO COM PÓS-TENSÃO
(https://www.structuraltechnologies.com
/vsl/) 130
1.4.2 PROTENSÃO COM PÓS-TENSÃO
(http://www.fhwa.dot.gov/pavement/concrete/pubs/if07034/ch6.cfm)
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Protensão sem Aderência –
Monocordoalhas Internas
Cordoalhas engraxadas não aderentes, envolvida por graxa
inibidora de corrosão e bainha plástica de polietileno de alta densidade
Lajes Lisas
Protensão sem Aderência –
Monocordoalhas Internas
Lajes
Nervuradas
Capitel
Protensão sem Aderência –
Monocordoalhas Internas
1.4.3 PROTENSÃO COM PÓS-TENSÃO COM CORDOALHA
ENGRAXADA
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Protensão sem Aderência –
Protensão Externa
Ponte Perda de resistência Estrutura Nova ?
Reabilitação de estruturas:
Costura de fendas em vigas
Inibição de deformações