Concreto Protendido

PEF 2304
Prof. Henrique Campelo Gomes
Novembro de 2015
  Determinar a faixa de passagem dos cabos para a viga abaixo, no apoio, a ¼
e ½ do vão:
2, 00 Dados: • fck = 30 MPa, CP 190 RB
• Protensão Limitada
0,10 • Uso: Edf. Garagem (1=0,7; 2=0,6)
CG
• 2 cabos 612,7mm
y 1, 00 be=6cm
fptk=190 kN/cm2
fpyk=171 kN/cm2
0, 30 • Protensão aos 7 dias (fcj  20 Mpa)
• Perdas imediatas: 10%
• Propriedades Geométricas: • Perdas diferidas: 15%
A=0,47 m2
I=0,0471 m4
Wi=0,071 m3
q = 6 kN/m
Ws=‐0,140 m3 g = 12 kN/m

20m
1) Força de Protensão:

ì
ï 0, 74 fptk
sp 0 ï
£í  sp 0 = 140, 2 kN/cm2
ï
ï 0, 82 fpyk
î

Anom = 5, 92 cm2 por cabo (catálogo)

Cabo Equivalente:
Ap = 2 ⋅ 5, 92 = 11, 84 cm2 (cabo equiv.)

P0 = sp 0 ⋅ Ap = 1.660, 5 kN Força aplicada pelo macaco hidráulico

P1 = 0, 9 ⋅ P0 = 1.494, 5 kN Força de protensão no tempo 0

(descontadas perdas imediatas)

P¥ = 0, 75 ⋅ P0 = 1.245, 4 kN Força de protensão no tempo 

(descontadas perdas imediatas e diferidas)
2) Combinações de carregamento:

ELS‐F => C.F. (comb. Freq.)

Protensão Limitada (t):
ELS‐D => C.Q.P. (comb. Quase Perm.)

ELS‐Cexc
Ato da Protensão (t0): P0 + g0
ELS‐F

QC .F . = g + y1q = 12 + 0, 7 ⋅ 6 = 16, 2 kN/m

QC .Q . P. = g + y2q = 12 + 0, 6 ⋅ 6 = 15, 6 kN/m

3) Esforços nas seções críticas:

Apoio ¼ Vão ½ Vão QL2

M ( 0, 5L ) =
Md,ser C.F. 0 607,5 810 8
(kN.m) M ( 0,25L ) = 0, 75 * M ( 0, 5L )
C.Q.P. 0 585 780
Mg0 (kN.m) 0 450 600
4) Verificações:

a) ELS‐F(t)

smax £ a ⋅ fctk ,inf = 1, 2 ⋅ 0, 21 ⋅ fck2/3 = 2, 43 MPa

b) ELS‐D(t)
smax £ 0
c) ELS‐Cexc(t0)
smin ³ -0, 7 fcj = -14 MPa
d) ELS‐F(t0) fcj = 20 MPa
smax £ a ⋅ fctj ,inf = 1, 2 ⋅ 0, 21 ⋅ fcj2/3 = 1, 86 MPa

5) Faixa de passagem dos cabos:

M æ1 ep ö÷ M æ1 ep ö÷
si = ç
+ P çç + ÷÷ ss = ç
ç
+Pç + ÷÷
Wi çè A Wi ÷ø Ws çè A Ws ÷ø
5.1) ½ do Vão:

ìï 810 æ 1 ep ö÷
ïï ç
ç ÷
a) ïï 0, 071 - 1245, 4 çç 0, 47 + 0, 071 ÷÷ £ 2430  ep ³ 0, 36 m
ïï è ø
ïï æ e ö
ïï 780 - 1245, 4 çç 1 + p ÷÷ £ 0  e ³ 0, 48 m si
b) ïï 0, 071 çç 0, 47 0, 071 ÷÷ p
ïí è ø
ïï 600 æ 1 ep ö÷
c) ïï ç
- 1494, 5 çç + ÷÷ ³ -14000  ep £ 0, 92 m
ïï 0, 071 çè 0, 47 0, 071 ÷ø
ïï
ïï 600 æ 1 ep ö÷
d)
ïï - 1494, 5 çç ç + ÷÷ £ 1860  ep £ 0, 87 m ss
ïïî -0,14 çè 0, 47 -0,14 ø÷

0, 48 £ ep £ 0, 87 m

Apoio ¼ Vão ½ Vão

Md,ser C.F. 0 607,5 810
(kN.m) C.Q.P. 0 585 780
Mg0 (kN.m) 0 450 600

P1 = 1.494, 5 kN P¥ = 1.245, 4 kN
5.2) ¼ do Vão:

ìï 607, 5 æ 1 ep ö÷
ïï ç
ç ÷
a) ïï 0, 071 - 1245, 4 çç 0, 47 + 0, 071 ÷÷ £ 2430  ep ³ 0, 20 m
ïï è ø
ïï æ e ö
ïï 585 - 1245, 4 çç 1 + p ÷÷ £ 0  e ³ 0, 32 m si
b) ïï 0, 071 çç 0, 47 0, 071 ÷÷ p
ïí è ø
ïï 450 æ 1 ep ö÷
c) ïï ç
- 1494, 5 çç + ÷÷ ³ -14000  ep £ 0, 81 m
ïï 0, 071 çè 0, 47 0, 071 ÷ø
ïï
ïï 450 æ 1 ep ö÷
d)
ïï - 1494, 5 çç ç + ÷÷ £ 1860  ep £ 0, 77 m ss
ïïî -0,14 çè 0, 47 -0,14 ø÷

0, 32 £ ep £ 0, 77 m

Apoio ¼ Vão ½ Vão

Md,ser C.F. 0 607,5 810
(kN.m) C.Q.P. 0 585 780
Mg0 (kN.m) 0 450 600

P1 = 1.494, 5 kN P¥ = 1.245, 4 kN
5.3) Apoio:

smax £ 0 (Cabo no núcleo central de inércia)

Basta verificar:
ELS‐Cexc smin ³ -0, 7 fcj = -14 MPa c)

æ1 ep ö÷ e Wi = 0, 071  ep ³ -0,15 m
smax = P ççç + ÷÷ £ 0  p ³ - 1
çè A W ÷ø W A
Ws = -0,14  ep £ 0, 30 m

ìï æ ö
ïï -1494, 5 çç 1 + ep ÷÷ ³ -14000  e £ 0, 51 m s
ïï çç 0, 47 0, 071 ÷÷ p i
ïí è ø
c)
ïï æ 1 ep ö÷
ç
ïï -1494, 5 ç ÷ s
ïï çç 0, 47 + -0,14 ÷÷ ³ -14000  ep ³ -1, 01 m s
î è ø

-0,15 £ ep £ 0, 30 m

P1 = 1.494, 5 kN P¥ = 1.245, 4 kN
 0,0 5,0 m 10,0 m

CG

0,663
ep

0, 32 £ ep £ 0, 77 m
-0,15 £ ep £ 0, 30 m 0, 48 £ ep £ 0, 87 m
  Perdas de Protensão
1) Perdas Imediatas

Atrito entre Cabos e Bainha

“Ver Mathcad”
 Perdas de Protensão
1) Perdas Imediatas

Acomodação da Ancoragem

“Ver Mathcad”
 Perdas de Protensão
2) Perdas ao longo do tempo (diferidas)

Perdas por Retração e Fluência do Concreto

Deformações por retração e fluência do concreto ao longo do tempo

 Perdas de Protensão
2) Perdas ao longo do tempo (diferidas)

Perdas por Relaxação e Fluência do Aço