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ISCTE - IUL 1
Introdução
Em Portugal tem existido um aumento deste tipo de solução estrutural em:
- Pontes
- Edifícios Industriais e Escritórios
- Parques de Estacionamento.
- Armazéns
- Hipermercados
- Coberturas
Praticamente não existem edifícios de habitação em Portugal com este tipo
de
estrutura, devido à especialidade da mão de obra e a pressões históricas no sentido
do betão.
Ferro Forjado – Material composto quase exclusivamente por ferro – tem menos
de 0,1% de carbono com inclusões – veios – de escória (cinza). Baixa
ductilidade e variações na resistência à tracção e compressão. Conformado a quente
(por ex. numa forja).
EC3
Aço – Liga de ferro e carbono, com percentagens deste último variáveis entre
quase 0% e 1,8%. Acima desta percentagem de carbono o material é designado
por ferro fundido. O aço macio contém 0,1 e 0,25% de carbono.
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Breve História das Estruturas Metálicas
No final do século XVIII surgem as primeiras utilizações das colunas em ferro
fundido e em 1779 a primeira ponte de ferro, sobre o rio Severn, em Inglaterra,
com 30,5 metros de vão ("Iron Bridge“ em Coalbrookdale, património da
Humanidade - Thomas Farnolls Pritchard).
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Breve História das Estruturas Metálicas
Em Portugal antes do “ lobby do betão” a aplicação de estruturas metálicas em
edifícios de habitação era corrente até aos anos 50
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Exemplos de Estruturas Metálicas de Engenheiros
Portugueses
Solução
Atirantad
a (SCP)
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Exemplos de Estruturas Metálicas de Engenheiros
Portugueses
Solução em Caixão
(IC19)
Solução Vigada
(Rio Ave)
Silo de Clinquer
(Egipto)
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Exemplos de Estruturas Metálicas de
Engenheiros Portugueses
Eng. Mota
Pavilhão do Futuro Expo
Freitas
98
Hotel Sheraton
Porto
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Exemplos de Estruturas Metálicas de
Engenheiros Portugueses
Aeroporto Sá Carneiro
Aeroporto de
Faro
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Regulamentação Actual
Em Portugal existem 3 regulamentos de aplicação directa ao projecto de
estruturas:
- RSA 1983 (Regulamento de Segurança e Acções).
- REBAP 1983 (Regulamento de Estruturas de Betão Armado e Pré-Esforçado).
- REAE 1975 (Regulamento de Estruturas de Aço para Edifícios).
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Disposições Aplicáveis
A nível europeu, nas ultimas 3 décadas foi feito um esforço enorme no
sentido de “desenvolver e uniformizar” as regras de cálculo e dimensionamento
para diversos tipos de estruturas através dos EUROCÓDIGOS:
- Parte 1 Edifícios (EC3,EC4).
- Parte 2 Pontes (EC3,EC4).
- Parte 3 Torres, mastros e chaminés (EC3).
- Parte 4 Depósitos, silos e oleodutos (EC3).
- Parte 5 Estacas (EC3).
- Parte 6 Estruturas de aparelhos de Elevação (EC3).
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Mais informação online
https://cmm.pt/site/ - CMM - Associação Portuguesa de
Construção Metálica e Mista
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Propriedades do Aço
São consideradas como constantes as seguintes mecânicas do
propriedades segundo o EC3: aço
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Propriedades do Aço
Adoptam-se os seguintes coeficientes de segurança para elementos de aço
laminado de edifícios e pontes:
Em edifícios
Em pontes
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Propriedades do Aço
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Dimensionamento - Introdução
Admite-se na verificação da resistência duma secção:
- Existe a possibilidade duma resistência elástica.
- Existe a possibilidade duma resistência plástica.
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Resistência de Secções
Durante a formação duma rotula plástica a secção passa primeiro por um momento
elástico e no final por um momento plástico:
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Resistência de Secções
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Resistência de Secções
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Definição dos Elementos
Em geral uma secção é constituída por 2 elementos:
O 1º Elemento é o banzo (flange) onde se denota a espessura por tf.
O 2º Elemento é a alma (web) onde se denota a espessura por tw.
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Classe da Secção
Devido a imperfeições existentes nas secções dos elementos (banzos e almas),
estas podem sofrer problemas de instabilidade local.
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Classe da Secção
De maneira ter em conta este fenómeno o EC3 define 4 classes de secções para
o calculo da resistência da secção:
Classe 1 – secções em que se pode atingir a resistência plástica e, para além disso,
existe capacidade de rotação suficiente para que se forme uma rótula plástica.
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Resistência à Flexão
Caso existam furos nos banzos, tem de se verificar se a resistência dos banzos cheia
é maior que a resistência com os furos usando a formula anterior.
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Resistência ao Corte
Do lado da segurança para perfis em I ou H, é possível estimar a área de
corte:
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Resistência ao Corte
Do lado da segurança para perfis em I ou H, é possível estimar a área de
corte:
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Resistência à Flexão e Corte
Uma hipótese simplificativa que se usa em pré-dimensionamento, é admitir que
os banzos resistem ao momento flector e a alma ao esforços transverso:
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Verificação à Fadiga
O aço nem sempre possui um comportamento dúctil, podendo em certas
condições apresentar rotura frágil a partir da formação e propagação de fendas.
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Verificação à Fadiga
A tenacidade dum aço representa a sua capacidade de resistir à propagação
de fendas sob tensões de tracção (dano).
A tenacidade é medida através do ensaio de impacto de Charpy, no qual um
provete com entalhe é submetido a um impacto padrão (EN 10045-1).
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Verificação à Fadiga
Os factores que promovem a rotura frágil são:
- Baixas temperaturas (ponte de Melbourne)
- Concentração de tensões (dano nas janelas quadradas dos aviões)
- Composição e defeito do material
- Elevadas velocidades de deformação
Existe uma zona de temperatura de transição que separa os domínios de
comportamento frágil e dúctil do aço.
Aços de
carbono
T=0ºC.
Aços de baixa
liga T=-20ºC.
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Verificação à Fadiga
A rotura por fadiga pode ocorrer sob tensões relativamente baixas, após um
número de ciclos de cargas e descargas. Acções cíclicas em pontes metálicas,
pontes rolantes e estruturas de suporte de máquinas.
A resistência à fadiga pode definir-se como a tensão máxima s max que a peça pode
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Exemplos de Encurvadura
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Encurvadura de Colunas
Um elemento esbelto pode colapsar por encurvadura, caso o esforço
compressão
seja maior que a carga crítica (Varejamento):
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Encurvadura de Vigas
Um elemento esbelto pode colapsar por encurvadura, caso o momento flector
seja
maior que um momento crítico (Bambeamento):
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Edifícios Metálicos - Introdução
Para além dos aspectos económicos, tecnológicos e de “Know-how”, existem
alguns
inconvenientes:
- O problema contínuo da corrosão.
- A segurança ao fogo.
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Edifícios Metálicos - Introdução
Piso único: instalações industriais e fabris, instalações desportivas, de aviões,
shoppings, piscinas interiores, locais de exposição, hangares
supermercados e mercados locais, etc
Nas soluções de multi-piso os pisos são formados por lajes de betão armado ou lajes
mistas nervuradas, descarregando em vigas-metálicas através de conectores.
Designam-se estas construções por mistas Aço-Betão.
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Condicionantes do Projecto
Condicionantes interiores geométricas:
- Volume necessário, vãos livres, gabaritos de circulação.
- Interligação entre naves e acessos.
- Condicionamentos impostos por equipamentos.
- Obstrução visual (instalações desportivas / espetáculos).
Condicionantes físicas:
- Iluminação natural ou artificial.
- Isolamento térmico e acústico.
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Condicionantes do Projecto
Condicionantes geotécnicas:
- Fundações superficiais ou profundas.
- Ligações rígidas ou articuladas às fundações.
- Introdução de tirantes (cruzes de santo André) para absorver
impulsos.
Condicionantes especiais:
- Pontes rolantes.
- Guindastes vigas
moveis.
- Equipamentos pesados.
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Sistema Estrutural - Naves
À parte de requerimentos arquitectónicos uma nave é dividida em:
- Sistema estrutural principal.
- Sistema de contraventamento (longitudinal e transversal).
- Sistema de cobertura, fachada.
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Sistema Estrutural
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Sistema Estrutural Principal
Os pórticos são constituídos por grupos de naves:
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Sistema Estrutural Principal
De maneira a reduzir os esforços na travessa é possível adoptar tirantes (muito
utilizado em antigas igrejas:
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Sistema de Cobertura
Tipos de coberturas:
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Sistema de Cobertura - Chapas
-Vigas comerciais
-Vigas
alveolares
-Vigas treliçadas
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Sistema de Travessas
A altura das travessas pode ser constante ou variar ao longo do
vão:
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Sistema de Travessas
Para uma estrutura mais leve, também é possível adoptar treliças, com altura
mínima recomendável no apoio para permitir montagem:
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Sistema de Travessas
As treliças espaciais podem ser usadas, caso se queira tirar partido duma
travessa
sem contraventamentos:
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Sistema de Travessas
As designações “clássicas” dos elementos da treliça:
Vantagens:
- Aumento da resistência ao momento flector, mas mantém a resistência ao
corte.
- Menor deformabilidade e peso por altura.
- Permite a passagem de cabos e canalizações entre vigas.
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Vigas Treliçadas
Pré-dimensionamento da altura:
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Vigas Treliçadas
Pré-dimensionamento da altura:
Leq/h= 12 a 18 Edifícios
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Vigas de Alma Cheia
Critérios iniciais de pré-dimensionamento da espessura da
alma:
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Vigas de Alma Cheia
Os problemas de estabilidade das chapas das almas podem ser minorados através
do recurso a chapas de reforço, as quais permitem reduzir as dimensões dos painéis
das almas.
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Ligações Típicas
Para travessas de perfis comerciais uniformes em altura:
Solução com junta de montagem, que pode
ser
executada na
obra.
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Ligações Metálicas - Introdução
1) Parafusos.
2) Soldaduras.
3) Rebites.
4) Colas
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Ligações Aparafusadas
Existem fundamentalmente 2 tipos:
- Ligação aparafusada corrente.
- Ligação aparafusada pré-esforçada.
Na primeira não se tira partido da resistência por atrito entre as
superfícies.
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Ligações Rebitadas
Devido à sua fraca fiabilidade, consequência do processo construtivo, está a cair em
desuso.
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Soldadura
Tipo de ligação pré fabricada em oficina. Aplicação em obra obriga a cuidados
extra de testes de ultra som e raio-X. Introduzem tensões e deformações residuais.
Existem dois tipo de soldadura:
1) De topo
2) De ângulo
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Soldadura
Usualmente utilizadas em estruturas tubulares, estas garantem alguma
ductilidade
quando comparadas com as aparafusadas.
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Ligações Coladas
Ainda pouco usadas em construção metálica, mas prevê-se grande utilização no
futuro.
Estas reduzem a preparação dos elementos a ligar.
Não introduzem tensões nem deformações residuais.
Não produzem roturas de fadiga nas placas de aço como ocorre com as soldaduras.
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Tipos de Ligações
Na ligação à fundação usa-se parafusos longos, com uma argamassa de
regularização
para nivelar o contacto da placa com o betão:
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Tipos de Ligações
Os parafusos usados dependem do fabricante, e o EC3 apenas tem formulas de
resistência para a):
Estruturas Mistas
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Introdução
Construção mista é aquela onde estão presentes elementos estruturais na
secção,
nas quais 2 ou mais elementos estão ligados entre si e trabalham solidariamente.
Obtém-se elementos
estruturais com comportamento
diferente do dos materiais
individuais.
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Introdução
Apenas se considera construção mista aço-betão se existir algum tipo de
conexão,
caso contrário é construção isolada.
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Introdução
Diversidade de métodos construtivos:
- Formas e soluções estruturais à disposição do projectista (betonado “in-situ”
ou pré-fabricada, betão leve ou normal)
- Diversidade de aços (laminados a quente, perfis de placas soldadas, enformados a
frio).
- A possibilidade de não usar escoramentos durante a fase construtiva (neste caso é
necessário perfis no vão mais rígidos).
- Facilidade de montagem (após a montagem da chapa quinada, obtém-se uma
superfície de trabalho).
- Facilidade de alteração na vida útil da estrutura (muito importante em
remodelações ou reparações).
- Aplicação favorável na reabilitação (a inserção de perfis mistos é acessível na
reabilitação de edifícios antigos).
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Vantagens e Desvantagens
Vantagens:
- Economia.
- Maior capacidade de carga.
- Pode não necessitar de escoramentos.
- Tempos curtos de execução.
- Soluções em parte pré- fabricadas (exemplos as colunas).
- Protecção ao fogo.
Desvantagens:
- Conectores.
- Complexidade de pormenorização.
- Fraca protecção ao fogo e corrosão
- Manutenção e pintura dos perfis metálicos (se não estiverem embebidos no betão).
- Custo de mão de obra (em Portugal).
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Vantagens e Desvantagens
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Tipologia
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Conexão Aço-Betão
A conexão parcial pode ser mais vantajosa em edifícios, caso o custo económico
do aumento de resistência se justifique.
O EC4 considera que uma estrutura é mista, se tiver uma conexão mínima de
40%.
Caso contrario usa-se unicamente o EC3 e EC2 separadamente.
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Conexão Aço-Betão
Existem fundamentalmente 3 tipos de conexão :
- Atrito e aderência.
- Conectores de corte.
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Conexão Aço-Betão
Conexão ligação mecânica nas lajes (usa pequenas saliências nas
chapas quinadas/perfiladas, isto por não ser possível soldar conectores com
chapas de espessura inferior a 0,7mm).
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Secções Mistas
As secções metálicas podem ser bi-simétricas ou mono-simétricas. Estas
últimas
servem para aumentar a resistência à compressão do banzo inferior nos apoios.
Para se aumentar a altura útil, usa-se uma nervura nas lajes, e para aumentar
a
rigidez à torção usa-se secções treliçadas ou fechadas.
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Secções Mistas
Quando é necessário vencer vãos acima dos 6 metros usa-se chapas perfiladas.
As
nervuras podem ser transversais ou paralelas.
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ESTRUTURAS METÁLICAS E MISTAS
Lajes Mistas
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Pré Dimensionamento
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Lajes Mistas - Introdução
Lajes maciças podem ser armadas segundo as regras do
EC2.
Nas lajes mistas com chapa perfilada esse tipo de comportamento pode não
ser realista. Utiliza-se neste caso o modelo de laje ortotrópica.
De acordo com o EC4 caso se adopte chapas perfiladas estas devem ser
analisadas
numa só direcção.
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Chapas Perfiladas
As chapas perfiladas possuem espessuras entre os 0,7mm e 4,0mm.
A altura das nervuras varia entre 45mm e 80mm, com espaçamentos proporcionais
entre as mesmas de 150mm a 300mm.
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Chapas Perfiladas
A fase construtiva é a face mais condicionante da chapa perfilada, tendo de
resistir
ao peso próprio do betão fluido (fresco).
Na zona dos apoios, visto as chapas serem regularmente de classe 4 ou 3, estas
tem
problemas de encurvadura nos apoios durante a betonagem.
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Chapas Perfiladas
Nas pontes mistas visto não se contabilizar a resistência das chapas, usa-se
sempre chapas lisas ou pré-lajes com armaduras inferiores para as lajes dos
tabuleiros.
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Pré-dimensionamento de lajes mistas
Independentemente de serem maciças ou perfiladas estes valores podem ser
adoptados. Em todo caso nas perfiladas a altura pode ser reduzida.
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ESTRUTURAS METÁLICAS E MISTAS
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Colunas Mistas - Introdução
É necessário uma conexão eficiente entre o betão e o perfil. Pode ser possível caso
o perfil não seja pintado (conexão por atrito).
Caso não se adopte conectores ou o perfil venha pintado, então a conexão deve
ser feita conectando os estribos das armaduras à alma do perfil (através de
furos ou soldaduras).
Ao contrário dos pilares de betão, nas colunas mistas não existem abacos para
flexão
desviada e
composta. 10
Secções de Colunas Mistas
Perfis envolvidos em betão (aço protegido do fogo, sem encurvadura
local)
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Secções de Colunas Mistas
Perfis parcialmente envolvidos em betão (aço parcialmente protegido do
fogo)
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Secções de Colunas Mistas
Perfis tubulares cheios de betão (aumento do confinamento do betão)
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Secções de Colunas Mistas
Perfis tubulares e I ou H cheios de betão (aumento do confinamento do
betão,
aumento considerável da capacidade resistente)
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Secções de Colunas Mistas
O uso de paredes estruturais mistas, possibilita as mesmas resistências com
menor
volume de betão.
Curvas M-N
semelhantes
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