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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS – UFAL

CENTRO DE TECNOLOGIA – CTEC


COLEGIADO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

Gilberto Lucas Leandro dos Santos


Matheus Pontes Lima

PRÉ-MOLDADOS DE CONCRETO PROTENDIDO – PRÉ-


TRAÇÃO

Trabalho realizado sobre elementos pré-


moldados de concreto protendido, pré-tração,
orientado pelo Prof.º Flávio Barbosa, a fins
avaliativos pela disciplina de Concreto Protendido.

Maceió, Alagoas
Outubro de 2019
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1 INTRODUÇÃO

1.1 Concreto Protendido

Muitas patentes e métodos de protensão foram tentadas no século 19 e não


conseguiu obter êxito nos testes. O estudo do concreto não era tão profundo e não
se conhecia os fenômenos da retração e fluência, o que ocasionava a perda da
protensão com facilidade. Tudo isso começou a mudar quando Mörsch, no século
20, deu prosseguimento as teorias de Matthias Koenen, que foi responsável por
desenvolver método de dimensionamento, de forma empírica, para alguns tipos de
concreto armado. Mörsch é bastante conhecido por desenvolver uma treliça, que
futuramente ganhou o nome de Treliça de Mörsch (Veríssimo; César Jr, 1998).

É importante ressaltar que no Brasil, a primeira obra em concreto protendido,


que se tem conhecimento, situa-se no Rio de Janeiro e é a ponte do Galeão, que foi
construída no ano de 1948 e utilizou o sistema elaborado pelo Engenheiro Civil
Eugène Freyssinet, um Engenheiro francês que dedicou sua vida a pesquisar na
área de Estruturas. Essa obra foi realizada com aço, equipamentos e ancoragens
oriundos da França. 4 anos depois, em 1952, a fabricação do aço de protensão
começou a ser realizada em terras brasileiras, na Companhia Siderúrgica Belgo-
Mineira. A partir disso, foi possível que a segunda obra brasileira, que correspondeu
a ponte de Juazeiro, foi executada com aço produzido em terras brasileiras
(Veríssimo; César Jr, 1998).

O uso da protensão tem vários benefícios, como por exemplo a construção de


edificações com vãos muito grandes e poucos pilares para sustentar os esforços, o
que causa também um conforto estético melhor para o usuário da edificação, além
de reduzir os custos com aço doce e com o próprio concreto. O mecanismo de
protensão torna-se interessante pelo fato que ele existe para suportar as tensões
que estão sendo submetidas à peça. Essa resistência adicional é causada pelo
simples fato de que o aço é tracionado e causa um efeito de arqueamento no
concreto, que ao ser solicitado pelos carregamentos atuam de forma contrária à
deformação do aço, o que mostra que a protensão é responsável por prever e
combater as solicitações ao concreto, aumentando sua resistência (Veríssimo;
César Jr, 1998).

A protensão nas vigas de concreto é dada da seguinte forma:


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