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INSTITUTO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO NACIONAL (IPHAN)

DEPARTAMENTO DE ARTICULAÇÃO E FOMENTO (DAF)


COORDENAÇÃO GERAL DE PESQUISA E DOCUMENTAÇÃO (COPEDOC)
COORDENAÇÃO DE INFORMAÇÃO (CODIN)
DIVISÃO DE GESTÃO DOCUMENTAL (DIVGED)
BIBLIOTECA ALOÍSIO MAGALHÃES (BAM)

MANUAL DE ROTINAS E PROCEDIMENTOS DA


BIBLIOTECA ALOÍSIO MAGALHÃES

Brasília – DF
jun. 2015
Presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional

Jurema Machado

Diretor do Departamento de Articulação e Fomento

Luiz Felipe Torelly

Coordenadora-Geral de Pesquisa e Documentação

Lia Motta

Coordenação de Informação

Maira Torres Correa

Divisão de Gestão Documental

Getúlio Francisco Silva

Organização: Odilé Maria Moraes Viana

Contribuição: Márcia Oliveira de Almeida Lima

FICHA CATALOGRÁFICA ELABORADA PELA BIBLIOTECA ALOÍSIO MAGALHÃES

I59m Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).


Manual de rotinas e procedimento da Biblioteca Aloísio
Magalhães / Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico
Nacional ; organização Odilé Viana. -- Brasília, DF:
Iphan/DAF/Copedoc/Biblioteca Aloísio Magalhães, 2015.
34 p. 29 cm.

1. Biblioteca – Rotinas e Procedimentos. 2. Serviços de


Biblioteca. I. Título. II. Viana, Odilé.

CDD 025

E-mail: bam@iphan.gov.br Fone: (61) 2024-6005/6006/6007/6008/6009


Blog: http://biblioam.wordpress.com
Twitter: http://twitter.com/biblioam
APRESENTAÇÃO

Este manual originou-se da necessidade de viabilizar um instrumento gerencial


norteador que retratasse a estrutura e o funcionamento da biblioteca, com vistas à
padronização das atividades desenvolvidas pela equipe desta biblioteca.
Não é voltado para o usuário de informação, mas sim para a equipe de trabalho
da BAM, a fim de que qualquer servidor saiba prestar informações sobre a rotina e os
procedimentos da biblioteca.
O presente material esta estruturado da seguinte maneira:
No primeiro capítulo contextualiza-se a biblioteca, apresentando-se seu
histórico, missão, visão, valores e acervo.
No segundo capítulo, descrevemos as atribuições, separando-as em duas
categorias: bibliotecário e apoio.
No terceiro capítulo passamos a descrever os processos técnicos, estruturando-
o da seguinte maneira: Seleção e Aquisição; Carimbagem; Catalogação; Classificação e
Notação de Autor; Indexação e Etiquetagem. Este capítulo deverá ser sempre consultado,
para o bom desenvolvimento das atividades.
O quarto e o quinto capítulos tratam de rotinas fora do processamento técnico,
que são Duplicatas e Controle Bibliográfico.
O sexto capítulo trata do Serviço de Referência e Atendimento. Neste item
estão descritos todos os procedimentos para o atendimento ao usuário. Este capítulo deve
ser criteriosamente observado, pois o objetivo de todas as atividades desenvolvidas se
concretiza quando o usuário tem acesso à informação.
Reservamos o sétimo capítulo para tratar de qualidade no atendimento, com o
objetivo de complementar as orientações para que o atendimento ocorra da melhor
maneira possível.
Entendemos que este manual deve passar por revisões periódicas, podendo
ocorrer alterações com possíveis inclusões e/ou exclusões de atividades para que seus
processos sejam sempre atuais.
SUMÁRIO

1 A BIBLIOTECA ..................................................................................................................... 6

1.1 HISTÓRICO ............................................................................................................................ 6

1.2 MISSÃO ..................................................................................................................................... 7

1.3 VISÃO ....................................................................................................................................................................... 7

1.4 ACERVO ................................................................................................................................................................. 7

2 ATRIBUIÇÕES................................................................................................................................................. 8

2.1 BIBLIOTECÁRIA ............................................................................................................................................. 8

2.2 APOIO ...................................................................................................................................................................... 8

3 PROCESSOS TÉCNICOS................................................................................................. 10

3.1 SELEÇÃO E AQUISIÇÃO ........................................................................................................................ 11

3.1.1 Seleção......................................................................................................................................11

3.1.2 Aquisição................................................................................................................................ 12

3.2 CARIMBAGEM ................................................................................................................................................ 13

3.2.1 Forma de carimbagem ....................................................................................................... 14

3.2.2 Locais de carimbagem ....................................................................................................... 14

3.3 CATALOGAÇÃO............................................................................................................................................ 16

3.4 CLASSIFICAÇÃO E NOTAÇÃO DE AUTOR ............................................................. 17

3.4.1 Classificação das mídias .................................................................................................... 20

3.5 INDEXAÇÃO ........................................................................................................................ 20

3.5.1 Aplicação do Vocabulário Controlado ........................................................................... 20

3.6 ETIQUETAGEM .................................................................................................................. 22


4 DUPLICATAS........................................................................................................................ 24

5 CONTROLE BIBLIOGRÁFICO.................................................................................... 25

5.1 DEPÓSITO LEGAL............................................................................................................. 25

5.2 CONTROLE BIBLIOGRÁFICO DAS PUBLICAÇÕES DO IPHAN ..................... 25

5.3 FICHA CATALOGRÁFICA E ISBN................................................................................ 26

5.4 RESERVA TÉCNICA .......................................................................................................... 26

6 SERVIÇO DE REFERÊNCIA E ATENDIMENTO .............................................. 26

6.1 HORÁRIO DE ATENDIMENTO ................................................................................... 28

6.2 USUÁRIOS ............................................................................................................................. 28

6.3 CONSULTA ........................................................................................................................... 28

6.4 EMPRÉSTIMO DOMICILIAR, DEVOLUÇÃO E RENOVAÇÃO.......................... 28

6.5 EMPRÉSTIMO ENTRE BIBLIOTECAS ........................................................................ 29

6.6 REPRODUÇÃO .................................................................................................................... 31

6.7 PRODUTOS E SERVIÇOS ................................................................................................ 31

7 QUALIDADE NO ATENDIMENTO .......................................................................... 31

8 CONSDERAÇÕES FINAIS.............................................................................................. 33

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA .......................................................................................... 34

ANEXO A – TERMO DE RECEBIMENTO DE DOAÇÕES

ANEXO B – PLANILHA DE DADOS

ANEXO C – TERMO DE EMPRÉSTIMO ENTRE BIBLIOTECAS

ANEXO D – TABELAS DE GÊNEROS


1 A BIBLIOTECA

A Biblioteca Aloísio Magalhães tem a função social de divulgar e promover o


acesso a informações nas diversas áreas que compõem o patrimônio cultural brasileiro e do
mundo.

Localizada na sede do Iphan, em Brasília, a biblioteca busca ser um espaço de


ação cultural e educacional permanente, e é aberta ao público em geral para consultas e
pesquisas.

1.1 HISTÓRICO

A Biblioteca Aloísio Magalhães (BAM) foi criada em 1977, pertencendo na


época, ao Centro Nacional de Referência Cultural (CNRC), dirigido à época por Aloísio
Magalhães.

Em 1990, quando da extinta Fundação Nacional Pró-Memória (FNPM), a


biblioteca passou a pertencer ao Instituto Brasileiro de Patrimônio Cultural (IBPC), hoje
Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).

Sobre Aloísio

Aloísio Magalhães (1927 – 1982), natural de Recife, embora tivesse formação


acadêmica em direito, foi considerado um dos pioneiros no design moderno no Brasil e
destaque em diferentes áreas artísticas como pintura e cenografia. Foi um incansável
defensor do patrimônio histórico e artístico nacional, tendo coordenado em implantado em
1975 o Centro Nacional de Referência Cultural e assumido, em 1979, a direção do Iphan
onde realizou trabalhos que deixaram marcas positivas no Instituto.

Considerava ele, que bens culturais não era somente o patrimônio edificado,
mas também o conhecimento produzido. Por isso defendia ele o acesso aos acervos. Já
naquela ocasião, ele dizia que o crescimento de uma nação depende de conhecimento, caso
contrário poderia se tornar uma nação rica, porém sem personalidade, sem alma, [sem
memória].
7

1.2 MISSÃO

Proporcionar o acesso a informação sobre o patrimônio cultural aos servidores


do Iphan, Sistema Minc e a sociedade, para fortalecer a identidade e o direito à memória.

1.3 VISÃO

Ser referência nacional e internacional em fontes de informação para a


produção do conhecimento científico, técnico ou cultural na área de patrimônio cultural.

1.4 ACERVO

O acervo conta com obras exclusivas nas áreas de: Artes, Arquitetura,
Antropologia, Arqueologia, Cultura, Educação Patrimonial, Fotografia, História (Geral e do
Brasil), Museologia, Literatura Brasileira, Música, Teatro, Patrimônio Cultural (Paisagem
Natural, Paisagem Cultural, Bens Culturais, Patrimônio Mundial, Patrimônio Material,
Patrimônio Imaterial, Cidades Históricas), Turismo Cultural.

Na BAM temos os seguintes acervos:

Bibliográfico
Biblioteca Básica
Coleção Memória Técnica do Iphan
Folheto
Pronac
Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade
Referência
Teses e Dissertações
Acervo Geral
Periódicos
Periódicos especializados
Multimeios
CD’s
DVD’s
8

2 ATRIBUIÇÕES

2.1 BIBLIOTECÁRIA

1. Administração, planejamento e coordenação da Biblioteca;


2. Realização das atividades de seleção, aquisição e manutenção da coleção de todo
material de informação;
3. Classificação, catalogação e indexação dos itens de informação, em conformidade
com os códigos de catalogação e sistemas internacionais vigentes, bem como os
instrumentos de trabalho utilizados nas bibliotecas do Iphan;
4. Supervisão de todas as etapas de processamento técnico de acordo com as
indicações deste manual;
5. Supervisão de todos os procedimentos de circulação de acordo com as indicações
deste manual;
6. Emissão de relatórios quantitativos (estatísticos e produtividade);
7. Promoção de ações de disseminação da informação, assim como incentivo a leitura;
8. Coordenação de todos os serviços prestados pela Biblioteca;
9. Elaboração de projetos;
10. Confecção de relatório de atividades da Biblioteca;
11. Atender pesquisa remota e presencial;
12. Representar a biblioteca perante a comunidade interna e externa;
13. Instrução e gestão dos processos da Divged;
14. Propor o desenvolvimento de políticas para a Rede de bibliotecas;
15. Atualização do Blog e twitter da Biblioteca;
16. Confecção de ficha catalográfica e solicitação de registro de ISBN para as
publicações editadas pelo Iphan;
17. Confecção do Boletim eletrônico da BAM;
18. alterar o número de chamada das obras do acervo bibliográfico, sempre que
necessário, visando à sua padronização;

2.2 APOIO À ADMINISTRAÇÃO DA UNIDADE

1. Conferência dos documentos recebidos pela Biblioteca, por meio de compra ou


doações;
9

2. Pesquisa na base de dados para identificar e retirar duplicatas;


3. Elaboração e gerenciamento de lista de duplicatas, bem como sua distribuição
às Unidades solicitantes;
4. Preparação de listagem e pesquisa de mercado para aquisição de novas
publicações;
5. Elaboração de gerenciamento da listagem de Reserva Técnica das publicações
do Iphan;
6. Execução de inventário;
7. Atendimento aos usuários;
8. Execução dos procedimentos de empréstimo, devolução, reserva;
9. Organização física do material nas estantes;
10. Auxilio no atendimento de pesquisa remota e presencial;
11. Auxilio na atualização do blog e twitter da biblioteca;
12. Pré-seleção de materiais de informação;
13. Auxilio na inserção de dados bibliográficos no sistema da Biblioteca –
ArchesLib
14. Impressão de etiquetas de identificação dos materiais
15. Preparo físico do material: carimbar e colar etiquetas de identificação nas
publicações tratadas;
16. Preparação da listagem das novas aquisições, de acordo com os temas da
Biblioteca, para publicação no Boletim eletrônico;
17. Inserção de títulos de periódicos e fascículos no sistema da Biblioteca;
18. Coletar dados para a estatística da BAM;
19. Tramitação de documentos no CPROD;
20. Arquivamento de documentos;
21. realizar serviços administrativos de recebimento e despacho de
correspondência;
22. manter a organização do arquivo administrativo;
23. elaborar e preparar mural e painel para exposições de novas aquisições;
24. auxiliar na realização de eventos culturais;
25. participar de reuniões de planejamento e avaliação quando convocado;
26. controlar os estoques de material de consumo;
27. auxiliar no inventário de material de bens patrimoniais não bibliográficos;
10

28. reproduzir pequenos trechos de documentos para atendimento ao usuário.

3 PROCESSAMENTO TÉCNICO

Por se tratar de um trabalho de complexidade intelectual e que exige


conhecimentos técnicos de biblioteconomia, este trabalho é de responsabilidade do
bibliotecário ou executado sob sua supervisão.
Atividades desenvolvidas neste setor:
 inserir os dados bibliográficos na base de dados
 pesquisar, preparar, organizar e atualizar a base de dados da unidade de informação
 executar o preparo físico dos documentos, etiquetar e preparar para o empréstimo
realizar o inventário do acervo
 realizar a sinalização das estantes e prateleiras
 manter a organização do acervo nas estantes na ordem do sistema de classificação
adotado

Na seleção
· solicitar e manter atualizado os catálogos das editoras e distribuidoras;
· recolher e encaminhar as sugestões para novas aquisições;

No registro
· auxiliar na seleção de documentos para a incorporação no acervo;
• carimbar os documentos nas áreas pré-estabelecidas com os carimbos de identificação
e registro;
• escrever dentro do carimbo número de registro, data e origem da aquisição: compra,
doação ou permuta, identificando o doador, quando for o caso;
· elaboração de listagens específicas.

Na permuta e no intercâmbio de publicações


· manter cadastro atualizado das instituições que têm interesse na permuta
· elaborar periodicamente lista de publicações disponíveis para a permuta e doação
· enviar a lista de permuta ou doação com prazo de resposta aos interessados
· separar, embalar e enviar as publicações
11

· receber as permutas ou doações e encaminhá-las para a seleção


· agradecer as publicações recebidas por doação
· expedir malotes e correios

Na seção de periódicos
· manter atualizado os endereços dos fornecedores
· efetuar o registro dos periódicos
· controlar o recebimento dos fascículos
· cobrar do fornecedores os fascículos que não foram recebidos
· organizar os fascículos nas caixas bibliográficas
· controlar as solicitações de cópia dos artigos

Visando a padronização no tratamento da informação, nesta etapa, são


utilizados os seguintes instrumentos, nacionais e internacionais, a saber:
• Código de Catalogação Anglo Americano – AACR2;
• Classificação Decimal de Dewey – CDD;
• Vocabulário Controlado das Bibliotecas do Iphan;
 Tabela de Cutter.

3.1 SELEÇÃO E AQUISIÇÃO

745.2.2 Seleção
No processo de seleção são levados em consideração o conhecimento das
áreas que devem compor e acervo, bem como o perfil dos usuários, as ações, missão e
visão da instituição. Além disso, devem também ser obedecidos os seguintes critérios:

 Adequação ao perfil da biblioteca e às linhas de ação do Iphan;


 Autoridade do autor e/ou editor;
 Atualidade do material;
 Qualidade técnica;
 Quantidade (excesso/escassez) de material sobre o assunto na coleção;
 Cobertura/tratamento do assunto;
 Opinião do especialista no assunto;
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 Idioma acessível;
 Número de usuário potencial;
 Condições físicas do material (estado de conservação, rasura, mutilação e
contaminação por microorganismos).

Observação:
Não serão incorporados ao acervo, xerox de materiais bibliográficos, de acordo com o
Art.29 da Lei de Direito Autoral, Lei nº. 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

3.1.2 Aquisição
A aquisição poderá ocorrer por compra, doação ou permuta.
Na aquisição por compra serão também observados os critérios elencados no
item Seleção para elaboração da listagem para abertura do processo de compras. Executada
a compra deverão ser observados os seguintes passos:
 separar os itens por tipo de suporte;
 confrontar cada um dos títulos recebidos, dos itens já separados por categoria de
suporte, com cada título listado na nota fiscal;
 atentar se quantidades de cada título recebido está de acordo com as quantidades
especificadas na listadas na nota fiscal.

Obs: Estas atividades provavelmente serão desenvolvidas pelo fiscal do contrato de


aquisição.

Simultaneamente, será necessário observar se os itens não apresentam algum


tipo de dano físico, sendo indispensável, atentar para cada situação em específico:
 livros e periódicos: observar capa, dorso, contracapa e o miolo na parte superior,
direita e posterior. Folhear rapidamente as páginas para checar o interior do
material;
 checar se o livro possui material acompanhante como: CDs, DVDs, manuais,
mapas e similares e retirá-los para que recebam tratamento à parte;
 CDs e DVDs: abrir cada uma das capas e verificar possíveis arranhões ou qualquer
outro dano físico, realizar o teste do material para assegurar o funcionamento do
mesmo;
13

 no caso de demais mutimeios (mapas, fitas, objetos tridimensionais) sempre


verificar possíveis avarias.

A aquisição por doação ocorre de duas maneiras: doações solicitadas e


doações espontâneas. Nessa situação também serão observados os critérios elencados no
item Seleção. Após essa etapa serão observados os seguintes passos:

 Identificar no verso da folha de rosto o doador, com a inscrição “D.


Depam/Iphan”, por exemplo;
 Separar os materiais recebidos por tipo de suporte;
 Separar as publicações editadas pelo Iphan, se houver;
 Pesquisar na base para retirar possíveis duplicatas;
 Colocar o material junto ao acervo a ser inserido na base.

Obs1: O recebimento de doações, quando for do próprio Iphan, deverá vir acompanhado
de documento.
Obs2: Quando o recebimento de doação for externo, deverá o doador, assinar o Termo de
doação, Anexo A, após a verificação da pertinência do material a ser doado. Este
documento deverá ser assinado em duas vias.
Obs3: Nenhuma doação poderá ser recebida sem o conhecimento da chefia da biblioteca
ou da Coordenação de Documentação (Codin).

3.2 CARIMBAGEM

Todo material selecionado deverá receber os carimbos da biblioteca, a fim de


identificar a propriedade do acervo, exceto as obras raras.

Existem três tipos de carimbo, a saber:


Carimbo composto – redondo com o nome da biblioteca
Carimbo de tombo – retangular com identificação da procedência do livro, data e registro.
Carimbo simples – com o termo “Biblioteca – Iphan”
14

3.2.1 Forma de carimbagem

A carimbagem deverá ser feita mantendo a integridade da mancha tipográfica


(superfície ocupada pelo texto na página). Nunca um carimbo deve ser colocado em cima
de uma imagem ou em página que possa lesar a mancha tipográfica. Caso se depare com
esta situação o carimbo deverá ser colocado na página imediatamente anterior ou seguinte.

3.2.2 Locais de carimbagem


 Material impresso – monografias
Carimbo composto colocado na folha de rosto onde se encontra normalmente o título do
livro, autor e editora (canto superior direito).

Carimbo de tombo colocado no verso da folha de rosto de preferência no canto inferior


esquerdo, próximo à ficha catalográfica, caso exista.

Carimbo simples colocado em folhas aleatórias no miolo do livro, respeitando todas as


orientações para carimbagem colocadas acima. Este deve constar na parte inferior.

 Documentos impressos – publicações periódicas


São carimbadas apenas com o carimbo de tombo e da seguinte forma:
• Revistas: na página de sumário.
• Jornais: Junto ao título.

 Mídias (CD-Audio, CD-Rom, DVD, Cassetes VHS, etc.)


Aplica-se o carimbo de tombo na contracapa onde não oculte informação pertinente (caso
a capa seja plastificada, ou de material em que a tinta não adere, os carimbos são efetuados
numa etiqueta autocolante).

 Materiais cartográficos, gráficos e iconográficos (fotografias, postais, mapas,


gravuras, cartazes e documentos similares) devem ser carimbados no verso da ilustração.
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Exemplos:
Carimbo
composto

Carimbo de
tombo. Deve ser
preenchido a
lápis.

IMPORTANTE:

Não carimbar sobre


Carimbo imagens.
simples

Observações:
• Obras raras não são carimbadas.
• Em obras, com folhas plastificadas, ou material em que a tinta não adere, os
carimbos serão efetuados numa etiqueta autocolante que deve ser colocada no local
estabelecido para a carimbagem;
• Todos os itens que farão parte do acervo devem ser carimbados. Com exceção da
Coleção Memória do Iphan.
16

3.3 CATALOGAÇÃO

A catalogação é etapa da descrição física do documento com o objetivo de


identificar o mesmo para posterior recuperação.
Para a execução desta etapa é utilizado o AACR2 – sigla para Anglo-American
Cataloguing Rules 2º edição, em português significa Código de Catalogação Anglo-
Americano, nível 2. Este instrumento estabelece as normas para descrição física do
documento.
Observações gerais de catalogação:
 Antes de qualquer catalogação verificar se o material já está cadastrado no sistema
da biblioteca;
 Livros que estejam cadastrados na base, mas com autor, edição, editora ou alguma
outra informação significativa diferente do que já existe, cadastrá-lo como novo
registro;
 Para o caso de exemplares da mesma edição, com o mesmo ano e já existentes na
base, fazer apenas a inclusão de novo exemplar, se for o caso;
Para efeitos de catalogação, a principal fonte de informação é a página de
rosto, de forma que, havendo divergência de informações, prevalece o que constar na
página de rosto.
A ficha catalográfica também pode ser consultada no momento da catalogação,
mas não deve ser considerada regra para catalogação por, às vezes, conter erro.
A seguir apresentamos um modelo de ficha catalográfica, onde podemos
identificar vários itens para descrição bibliográfica.

Cutter Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)


Biblioteca Aloísio Magalhães, Iphan Entrada
I59p Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). principal
Título, subtítulo I Fórum Nacional do Patrimônio Cultural : Sistema Nacional de
e indicação de Patrimônio Cultural : desafios, estratégias e experiências para uma nova
responsabilidade Local,
gestão, Ouro Preto/MG, 2009 / Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico
Nacional ; coordenação, Weber Sutti. -- Brasília, DF : Iphan, 2012.
editora e data

404 p. ; 24 cm. -- (Anais ; v. 2, t. 1)


Descrição física Série
Assuntos e
(extensão,
ISBN: 978-85-7334-212-3 pontos de acesso
dimensão, etc)
secundários
1. Patrimônio Cultural. 2. Política Cultural. 3. Sistema Nacional de
Patrimônio Cultural. I. Sutti, Weber. II Título. III. Série.
Número Classificação
normalizado CDD 363.69
17

A ficha catalográfica deve vir no verso da folha de rosto.

Como ainda não possuímos um manual de catalogação, colocamos no Anexo


B modelo de planilhas de dados com os campos que serão preenchidos na base de dados.

3.4 CLASSIFICAÇÃO E NOTAÇÃO DE AUTOR

A classificação reúne documentos de assunto semelhantes com o objetivo de


agrupá-los fisicamente.

Nesta etapa é utilizada a CDD - sigla para Classificação Decimal de Dewey, é


um sistema de classificação documentária desenvolvido por Melvil Dewey. Esta divida em
dez classes principais, a saber:

000 Generalidades 500 Ciências puras


100 Filosofia - Psicologia 600 Ciências aplicadas
200 Religião 700 Artes
300 Ciências sociais 800 Literatura
400 Línguas 900 História – Geografia – Biografias

Na BAM as classes mais utilizadas são:


Classe Assuntos
000 Ciência da Computação, Conhecimento e Sistemas
005 Informática
016 Catálogos (assuntos específicos)
025 Biblioteca e Ciência da Informação
027 Arquivologia
028.5 Literatura infantil e infanto juvenil
069 Museologia
069.4 Gestão de museus/acervos museológicos
069.5 Exposições museológicas
069.53 Conservação e preservação de coleções de museus
070 Comunicação
080 Entrevista
200 Religião
300 Ciências Sociais
301 Sociologia e Antropologia
302 Memória
305.8036 Quilombo
306 Cultura – aspectos conceituais
306.4 Política Cultural (aspectos específicos da cultura)
18

326.8 Abolicionismo
338.479 Turismo Cultural
341.34 Patrimônio Cultural – Legislação¹
346.81045 Direito urbano
352.23 Discursos, presidentes
363.69 Patrimônio cultural – aspectos conceituais²
370.11 Educação Patrimonial
370.17 Educação indígena
372.357 Educação ambiental
390.4 Costumes por ocupação/ofícios/saberes
394 Costumes gerais
394.2 Celebrações/festas religiosas
394.30981 Frevo
394.6 Feiras, exposições
398 Folclore
398.5 Literatura de cordel
400 Linguística
498 Idioma indígena (língua)
551 Meio Ambiente
551.48 Recursos Hídricos
620 Engenharia
624 Engenharia Civil
625.1 Patrimônio ferroviário, ferrovias
691 Construções
700 Artes
702 Bens móveis e integrados
702.88 Restauração – obras de arte
704.9 Iconografia
709 Belas Artes
711.4 Urbanismo ou Planejamento Urbano
712 Paisagismo
719 Paisagem natural
720 Arquitetura
720.288 Restauração, Preservação, Conservação
726 Arquitetura Religiosa
730 Escultura
738 Cerâmica
741 Desenho
745.5 Artesanato
750 Pintura
755 Pintura religiosa
760 Arte gráfica, gravuras e impressões
770 Fotografia, fotógrafos, arte de computador
779 Fotografia
780 Música
781 Aspectos gerais e formas de música
791.4 Cinema, Televisão, radio
792 Teatro
869 Literatura
19

903 Dicionários, enciclopédias de história


907.2 Historiografia e História oral
909 Civilização
910 Geografia
918.1 Brasil – Descrições e Viagens³
911 Geografia Humana
920 Biografia
930.1 Arqueologia e Pré-História
980.41 Índios no Brasil
981 História do Brasil
¹ Conforme Classificação Decimal de Direito.
² Documentos relacionados ao patrimônio cultural de determinado lugar deverá ser
classificado em patrimônio cultural (363.69) + a região geográfica.
³ Quando for “Brasil – Descrições e Viagens” de um determinado estado, deverá
ser adotado o número do estado, conforme especificado na tabela 2, v. 1 da CDD.

Obs: As classes elencadas na tabela anterior tem o objetivo de orientar a


classificação, sendo indispensável a consulta a CDD, para detalhamento da classe e/ou
aplicação das tabelas auxiliares.
A notação de autor é feita com base na Tabela de Cutter. Este instrumento
atribui numeração para o sobrenome do autor principal. Quando não existir autoria, esta
numeração será atribuída com base na primeira palavra do título.
Em caso de coleções está biblioteca adota o seguinte procedimento: para manter,
especificamente, as coleções do Iphan juntas, colocamos na mesma classificação, com
cutter da coleção e as três primeiras letras das três primeiras palavras do título, excluindo-se
artigos. Em caso de coleções que possuam número para os volumes, não há
necessidade de colocar essas três primeiras letras, pois a organização física será feita
pelo número do volume.
Classes com grande quantidade de material na mesma classificação, deverá ser
adotado processo semelhante ao acima, e se necessário, acrescentar a data, fazendo-se a
classificação da seguinte maneira.
Exemplo:
Título Classificação
Museu da Republica 069.4
M986 RDR
Data
Museu do Índio 069.4
M986 MDI
Museu Aleijadinho 069.4
M986 MAL
Museu Castro Maya 069.4
M986 MCM
20

3.4.1 Classificação das mídias


Para a classificação das mídias não utilizaremos a CDD. Os CD´s e DVD´s serão
classificados de acordo com o seu gênero e receberão ao invés de um número de
classificação as três primeiras letras em maiúsculo do gênero a que pertencem seguidas das
três primeiras letras em minúsculos do título, por exemplo, um DVD que tenha o título
Brasília e cujo gênero seja documentário receberá a seguinte classificação: DOC / bra,
adicionando-se a tabela de cutter.
Veja no Anexo D a tabela com a descrição dos gêneros para as mídias.

3.5 INDEXAÇÃO

Baseados em (LANCASTER, 2004), podemos entender que a indexação


envolve duas etapas: análise conceitual e tradução para a linguagem documentária
(Vocabulário Controlado).
O indexador deve se perguntar: de que trata? Por que foi incorporado ao
acervo? Quais de seus aspectos serão de interesse para nossos usuários. Podemos
depreender que a indexação pode variar de acordo com o público a ser atendido.
Após a identificação do conteúdo, a escolha dos termos de indexação deve ser
pautada no Vocabulário Controlado das Bibliotecas do Iphan. Este instrumento tem a
função de: controlar sinônimos, distinguir homógrafos e agrupar termos afins.
A composição das palavras-chaves deverá ser sempre partindo do geral para o
particular e poderão ser usados dois ou três termos compostos.
Utilizar no máximo cinco descritores, salvo se o documento for
multidisciplinar.

3.5.1 Aplicação do Vocabulário Controlado

Na utilização do Vocabulário Controlado devem ser observadas as instruções abaixo:

Os descritores são apresentados na forma direta.

Ex.: Arte dos alienados


Capas de livros a) Delimitar o descritor à sua área de
e não significação, quando necessário.
Alienados, arte dos Ex.: Cor [Pintura]
Livros, capas de Cor [Fotografia]
21

Expressionismo [Pintura] Desenho arquitetônico


Expressionismo [Gravura] Galerias de arte
Romance histórico
b) O vocabulário apresenta alguns
descritores previamente d) Usar o descritor na língua
coordenados. Isso acontece original, quando for mais
quando se faz necessário a conhecido e frequentemente
inclusão da relação semântica que utilizado nesse idioma.
esclareça e delimite o alcance de Ex.: Art déco
determinado cabeçalho. Art nouveau
Ex.: Gótico [Arquitetura] Body- art
UF Arquitetura gótica Design
TG Arquitetura medieval
e) O uso do singular e do plural
c) As formas preposicionadas ou deve observar:
adjetivadas foram adotadas de  Utilizar no plural os termos
acordo com o uso corrente na referentes às seguintes
linguagem natural. categorias ou sub- categorias.
Ex.: Acervo de arte
Agentes – profissionais, Fontes e chafarizes
pessoas, etc. Igrejas
Ex.: Arquitetos
Corporações de ofício Equipamentos e instrumentos
Galerias de arte Ex.: Brinquedos artesanais
Equipamentos militares
Conjuntos de disciplinas
Ex.: Artes aplicadas Eventos, ocorrências,
Artes gráficas acontecimentos
Ex.: Concursos de pintura
Construções, edifícios, etc. Exposições de arte
Ex.: Abóbadas Prêmios de arte
Centros históricos
Objetos, seres vivos, etc. – humana ou elementos da
produtos de uma atividade natureza
22

Ex.: Forças armadas


Ex.: Azulejos Usos e costumes
Cartazes
Flores  Utilizar no singular os termos
Aves referentes às categorias:

Termos que, na linguagem


natural, só são usados no
plural
Disciplinas, campos, áreas Estética
temáticas Perspectiva
Ex.: Abstração geométrica
Arte Materiais específicos
Escultura Ex.: Ferro
Ouro Madeira
Prata
7. Utilizar algarismos arábicos para 8. Utilizar a sequência de anos para
indicação de século. indicar a década.
Ex.: Século 20 Ex.: 1980-1989
e não e não
Séc. XX ou Século XX Anos 80 ou década de 80

3.6 ETIQUETAGEM

O número de chamada é o endereço do material na estante.


Abaixo seguem as notações que serão utilizadas:
1. número de classificação CDD;
2. número que corresponde ao autor da obra, antecedido da primeira letra do
sobrenome do autor e precedido da primeira letra do título;
3. volume da obra, se pertencer a uma coleção;
4. edição, se não for a primeira;
5. número do exemplar;
6. Tombo
23

Exemplo: etiqueta de livro do acervo geral.

Tombo ou
registro
CDD
Cutter

Volume da
coleção ou série
Número
Edição do sistema

Onde:
306.4 Assunto da obra
C418i Sobrenome do autor, número do autor e letra do título
v. 1 Volume da obra
8. ed. Edição
7787/2007 Tombo ou registro na biblioteca

Etiqueta da
Coleção
memória Etiqueta de
periódicos

Como os periódicos são organizados em ordem alfabética, estes não recebem


número de chamada, colando-se apenas o código de barras.
24

Locais onde pode ser aplicada a etiqueta de número de chamada ou código de barras:

Livros – na parte inferior da lombada com 1 cm de altura em relação à borda;


Folhetos – na parte superior com 1 cm em relação à borda. Estes normalmente não
possuem lombada;
Periódicos – na página de rosto ou página do sumário;
CD’s e DVD’s - deverá ser colocada uma etiqueta na parte inferior da capa do material
a 1 cm do limite da borda, e outra etiqueta colada na própria mídia na parte superior da
mesma;

Obs1: As anotações e registros feitos no material por ocasião da catalogação não serão
apagados.
Obs2: Os livros da coleção Memória que tem como objetivo a preservação da memória
institucional do Iphan. Estes livros, portanto, não recebem a colagem das etiquetas, estas
são coladas numa filipeta e presa ao livro.

4 DUPLICATAS

As duplicatas são oriundas de doações de material já existente no acervo. As


listagens de duplicatas são organizadas em ordem alfabética, obedecendo a seguinte
estrutura:
Livros - Título, Autoria ou Responsabilidade e Data.
Periódicos - Título do periódico, Volume, Número e Data.
Mídias - Título, Responsabilidade e Data.

Após a conclusão das listagens, estas serão enviadas a todas as Unidades do


Iphan, por meio de memorando circular.
As Unidades poderão manifestar interesse nas publicações, respondendo o
memorando ou enviando e-mail a BAM.
As solicitações serão atendidas, obedecendo à ordem de chagada das
solicitações e as particularidades de cada Unidade.
Caso restem publicações que não forem solicitadas por nenhuma das
Unidades, estas poderão ser disponibilizadas para Unidades externas ao Iphan.
25

O envio das duplicatas deverá ser acompanhado de documento com a listagem


dos itens que forem enviados. Para os envios internos (Iphan) os itens serão
acompanhados de memorando. Para os envios externos, os itens serão acompanhados
do documento de intercâmbio e doação, anexo E.

Obs: Publicações do Iphan não comprão a lista de duplicatas. Estas deverão compor a
listagem da Reserva Técnica.

Outras Doações:

Os materiais recebidos por doação que são considerados fora do perfil da biblioteca serão
doados a Unidades externas ao Iphan.

5 CONTROLE BIBLIOGRÁFICO

5.1 DEPÓSITO LEGAL

Em cumprimento às Leis 10.753/2003 e 10.994/2004 que instituem a Política


Nacional do Livro e o Depósito Legal, respectivamente, todas as publicações a serem
editadas pelo Iphan deverão fazer o registro junto a Agencia Brasileira do ISBN, e após a
publicação, fazer o Depósito Legal junto à Biblioteca Nacional, ao menor prazo possível.

As publicações editadas pelo Iphan deverão ser enviadas a BAM, em número


de 5 exemplares, os quais serão destinado ao Acervo Geral, Coleção Memória Técnica do
Iphan, Depósito Legal na Biblioteca Nacional e Reserva Técnica do Iphan.
A BAM enviará remessas dessas publicações, desde que estas estejam
disponíveis na BAM, sem prejuízo do envio pelas Unidades responsáveis por sua edição.

5.2 CONTROLE BIBLIOGRÁFICO DAS PUBLICAÇÕES DO IPHAN

O Controle bibliográfico das publicações do Iphan consiste em uma listagem


das publicações editadas pelo Iphan, desde a sua criação, em 1937, até os dias atuais. Este
produto tem o objetivo de identificar essas publicações a fim de promover o melhor e mais
amplo uso dessa coleção bem como a quantificação da produção editorial do Iphan.

Semestralmente gera-se o relatório do sistema da biblioteca com as publicações


que chegaram a BAM, para inserção das referências no CB.
26

No CB também é identificado se a publicação já foi enviada para Depósito


Legal junto a Biblioteca Nacional.

5.3 FICHA CATALOGRÁFICA E ISBN

Os bibliotecários da BAM auxiliarão na confecção de ficha catalográfica para as


publicações a serem editadas pelo Iphan, bem como seu registro junto a Agência Brasileira
do ISBN.

5.4 RESERVA TÉCNICA

Trata-se de uma coleção de publicação do Iphan com o objetivo de reposição


de algum extravio ou suprir eventual solicitação da Administração.

As publicações são destinadas a reserva técnica, após já ter sido colocado


exemplar no acervo geral e na Coleção Memória do Iphan, portanto, nesta coleção não
constam todas as publicações do Iphan. De praxe coloca-se 2 exemplares na RT. Esta
coleção é identificada em listagem para controle interno da Biblioteca.

6 SERVIÇO DE REFERÊNCIA E ATENDIMENTO

É o serviço prestado local ou remotamente ao usuário. É neste setor que são


executadas as atividades de empréstimo, devolução e renovação, bem como toda e
qualquer orientação a pesquisa.
Quando um usuário vier pela primeira vez na biblioteca deverá, sempre, ser
entregue a ele um folder da BAM e ser explicado o funcionamento da biblioteca.

FUNÇÕES DESENVOLVIDAS NESTE SETOR:

Na referência/atendimento
 orientar o usuário sobre o funcionamento, normas e recursos da biblioteca;
 Sempre que chegar um usuário pela primeira vez na biblioteca, além das orientações de
praxe, deverá ser entregue o folder/guia da BAM;
 responder as perguntas mais frequentes do usuário, perguntas rápidas;
 orientar os usuários em suas pesquisas locais ou remotas;
27

 orientar os usuários a operar o programa de controle do acervo utilizado pela unidade


de informação;
 saber operar as bases de dados da unidade de informação (livros, periódicos, teses e
outras);

Na circulação, empréstimo, devolução e reserva


 registrar os leitores;
 controlar o empréstimo e devolução;
 efetuar a reserva;
 enviar alerta sobre atrasos;
 informar sobre as normas de uso do serviço;
 localizar os documentos no acervo;
 guardar os documentos nas estantes;
manter a organização do acervo nas estantes na ordem do sistema de classificação
adotado.

Outras orientações:
Pesquisas por telefone para atendimento imediato: quando o usuário solicitar um autor
específico ou um título específico. Esta pesquisa também deverá ser feita na rede
colaborativa (Rubi e Unb);
Pesquisas por telefone para atendimento posterior: quando o usuário solicitar
determinado assunto ou levantamento bibliográfico, solicitar que o usuário faça a
solicitação através do e-mail: atendimento.bam@iphan.gov.br

Obs:
 Semanalmente verificar os materiais de divulgação disponíveis nas mesas para os
usuários. Retirar materiais desatualizados. Repor com os materiais disponíveis.
 Mensalmente, cada servidor que fica no Atendimento deverá entregar a chefia da
biblioteca, formulário de estatística devidamente preenchido com os dados que
precisam ser coletados manualmente. Anexo XX.
28

6.1 HORÁRIO DE ATENDIMENTO

A Biblioteca Aloísio Magalhães atende no horário das 9 às 18 horas,


ininterruptamente, em dias úteis.

6.2 USUÁRIOS

São usuários da Biblioteca Aloísio Magalhães:

I Usuários Internos:

a) Servidores do Iphan do quadro permanente;


b) Servidores temporários;
c) Bolsistas do Programa de Especialização do Patrimônio (PEP);
d) Consultores;
e) Procuradores Federais em exercício no Iphan.

II Usuários Externos:

a) Convênios para o empréstimo entre bibliotecas;


b) Sistema Minc (empréstimo entre bibliotecas);
c) Sociedade.

6.3 CONSULTA

A consulta no local é permitida a qualquer usuário.

6.4 EMPRÉSTIMO DOMICILIAR, DEVOLUÇÃO E RENOVAÇÃO

O empréstimo domiciliar é restrito aos usuários internos, após cadastro na


biblioteca. A identificação do usuário na biblioteca será o número de matrícula do Siape.

O serviço de empréstimo obedecendo aos seguintes critérios:

Tipo de material Quantidade Prazo (dias úteis)


Livros 5 15
Periódicos 2 15
Mídias 2 3
29

a) O empréstimo domiciliar deverá ser registrado no sistema de gestão do acervo


da BAM;
b) Solicitar a assinatura do usuário no comprovante de empréstimo;
c) Entregar segunda via ao usuário e arquivar a primeira;
d) Observar as condições de saída e entrada das obras emprestadas.

Devolução
A devolução do material deverá ser feita no sistema da biblioteca e o cupom
impresso em duas vias, sendo uma entregue para o usuário e a outra arquivada na
biblioteca.

Renovação da Publicação
O empréstimo poderá ser renovado, desde que não haja reserva para o material.

O usuário não precisa vir a biblioteca para fazer a renovação. A mesma poderá ser
solicitada por e-mail ou telefone, caso não haja reserva para o material.

Obs: Caso haja reserva, o mesmo deverá ser devolvido, e o atendente anotará o número da
matrícula da reserva, nome e a data limite para reserva e afixar no livro, separando-o em
local próprio.

Identificação de usuários em atraso


a) Gerar relatório semanalmente, no sistema, para cobrança dos usuários em atraso;
b) Antes de cobrar material, cujo empréstimo se deu de forma manual, verificar se o
material está na biblioteca;
c) Os usuários com devolução em atraso deverão ser informados da necessidade de
devolução do material;

6.5 EMPRÉSTIMO ENTRE BIBLIOTECAS

Solicitados pela BAM

O empréstimo entre bibliotecas é mais um serviço da BAM, a fim de oferecer


aos usuários, maior possibilidade de atendimento em suas pesquisas.

Atualmente mantemos cooperação com as bibliotecas abaixo nas seguintes


condições de empréstimo:
30

Instituição/Biblioteca Condições* Horário de Quant. Prazo


Atendimento de mat. (dias)
Senado Federal. Biblioteca Carteirinha e 9 às 13h 10 15
Acadêmico Luiz Viana senha
TJDFT. Biblioteca Identificação 12 às 19 h 10 15
e senha
Universidade de Brasília. Biblioteca Identificação 8 às 22h 3 15
Central e senha
*em todas é necessário um cadastramento prévio com identificação do bibliotecário responsável e seu
respectivo registro no Conselho Regional de Biblioteconomia.

Renovação

Quando houver necessidade de renovação dos materiais emprestados para a BAM, este
serviço deverá ser acessado pelos seguintes meios:
Senado – por e-mail seemp@senado.gov.br
TJDFT–link http://www.tjdft.jus.br/institucional/biblioteca/renovacao com login e senha
Unb – link http://www.bce.unb.br/emprestimos/ com login e senha

Solicitados para a BAM

O empréstimo do acervo da BAM para outras bibliotecas obedece aos


seguintes critérios:

Bibliotecas da Rede de bibliotecas do Iphan – deverá ser preenchido o


formulário do Anexo D e enviado a esta biblioteca;

Bibliotecas do Distrito Federal – a instituição interessada deverá enviar ofício a


BAM, com os dados de endereço e contatos, bem como a identificação do bibliotecário
responsável e seu respectivo registro no Conselho Regional de Biblioteconomia (CRB),
manifestando o interesse em se cadastrar na BAM.

Até que seja implementado o empréstimo com senha, toda vez que uma
biblioteca do DF solicitar o empréstimo de uma obra, deverá ser trazido ofício.

Obs: Somente livros do (AG, Pronac e PRMFA) podem sair neste tipo de empréstimo.
Não são emprestados periódicos nem mídias.
31

6.6 REPRODUÇÃO

A reprodução é feita somente em meio digital, de capítulos de livros ou artigo


de periódicos, cujo direito autoral seja permitido para fins educacionais e culturais. O
usuário poderá também fotografar o material nas mesmas condições acima.

Os processos citados, só serão permitidos, desde que não ofereça riscos para a
conservação do material.

6.7 PRODUTOS E SERVIÇOS

Os produtos e serviços oferecidos pela BAM são os seguintes:

 Disponibilização de jornal e revista de circulação regional e nacional;


 Orientação à pesquisa no acervo;
 Catálogos informatizados locais;
 Levantamento bibliográfico;
 Consulta às normas da ABNT;
 Atendimento ao usuário local e remotamente;
 Espaço para leitura e pesquisa;
 Pesquisa no catálogo eletrônico;
 Catalogação na fonte (para publicações locais)
 Empréstimo, devolução, renovação e reserva de documentos, para usuários
internos;
 Empréstimo entre bibliotecas;
 Lista de duplicatas;
 Boletim eletrônico;
 Twitter
 Blog.

7 QUALIDADE NO ATENDIMENTO

Princípios para o bom atendimento:

 Confiabilidade
 Simpatia
 Cordialidade
 Flexibilidade
 Imparcialidade (todos os usuários são iguais)
32

Antes do usuário chegar:

 organize a sua área de trabalho;


 cuide de sua aparência pessoal;
 leia as instruções;
 mantenha instruções e folders em ordem e sempre à mão.

Ao atender o cliente:

 cumprimente-o;
 faça perguntas para descobrir possíveis suas necessidades informacionais;
 evite interrompê-lo;
 ouça com atenção;
 seja cortês;
 preste a orientação segura;
 dê atenção a reclamações;
 seja objetivo;
 crie um clima de empatia com o cliente;
 ouça, ouça, ouça...
 sinta prazer em servir
 tenha motivação para aprender novos conteúdos e enfrentar desafios para
solucionar os problemas dos usuários.

Atendimento Telefônico

 Quando o usuário lhe telefona, atenda prontamente, ponha um sorriso em sua


voz, identifique-se, use o nome do usuário com frequência, diga “obrigado”.
 Sua Responsabilidade ao fazer ou receber LIGAÇÕES é muito grande, pois,
nestas ocasiões, você é a instituição.
 Evite a expressão “ALO”
 Identifique claramente a instituição. Identifique-se
 Fale com entusiasmo

Lembrem-se, estamos aqui na


qualidade de agentes públicos e
temos o dever de atender com
presteza e tratar com urbanidade
nossos usuários.
33

8 CONSDERAÇÕES FINAIS

Além das recomendações elencadas neste manual, são também atribuições dos
servidores lotados nesta biblioteca:

 Agir no sentido de preservar o ambiente de estudo e pesquisa;


 Zelar pela guarda, conservação e controle dos materiais de informação;
 Zelar pelas estruturas da biblioteca, bem como os materiais disponibilizados;
 Fiscalizar o uso dos equipamentos disponibilizados ao usuário para pesquisa e
estudo;
 Manter discrição sobre os assuntos da biblioteca e de seus usuários.

Este manual deverá ser revisado periodicamente, para seus processos sejam
atuais.
34

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

BRASIL. Ministério da Cultura. Manual de procedimentos: Biblioteca. Brasília, DF,


[2011].

Brasil. Tribunal Regional Eleitoral (PI). Secretaria Judiciária. Seção de Biblioteca e


Editoração. Biblioteca Des. Cristino Castelo Branco: manual básico de rotinas.
Teresina: SEBIED/TRE-PI, 2009.

Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Manual de serviços de


biblioteca: noções gerais para não bibliotecários. Organização de Odilé Viana e Márcia
Almeida. Brasília, DF: Iphan/DAF/Copedoc/Biblioteca Aloísio Magalhães, 2012.

LANCASTER, F.W. Indexação e resumos: teoria e prática. 2. ed. rev. e atual. Brasília,
DF: Briquet de Lemos, 2004.
MAGALHÃES, Aloísio Sérgio de. E triunfo? a questão dos bens culturais no Brasil.
Rio de janeiro: Nova Fronteira, 1985.

MANUAL de estrutura, normas e processos da biblioteca da FESVV. Vila Velha:


Faculdade Estácio de Sá, 2010.

RIBEIRO, Antonia Motta de Castro Memória. Catalogação de recursos bibliográficos:


AACR2 em MARC 21. 3. ed. Brasília: Ed. do Autor, 2006.

SILVA, Daniel Cerqueira (Org.). Manual de normas e rotinas da Rede de Bibliotecas


do Instituo Federal Baiano. Salvador, BA: Instituto Federal Baiano, 2012.
ANEXO A – TERMO DE RECEBIMENTO DE DOAÇÕES

Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan)


Biblioteca Aloísio Magalhães BAM/Codin/Copedoc/DAF
Telefones: (61) 2024-6005/6007/6008 E-mail: bam@iphan.gov.br
Blog: www.bilioam.wordpress.com Twitter: www.twitter.com/biblioam

TERMO DE CIÊNCIA DE DOAÇÃO

As doações oferecidas à Biblioteca Aloísio Magalhães serão selecionadas de acordo


com o perfil da biblioteca e os critérios abaixo, com vista ao crescimento reacional e equilibrado do
acervo:

1. Adequação ao perfil da biblioteca e as linhas de ação do Iphan;


2. Autoridade do autor e/ou editor;
3. Atualidade do material;
4. Qualidade técnica;
5. Quantidade (excesso/escassez) de material sobre o assunto na coleção;
6. Cobertura/tratamento do assunto;
7. Opinião do especialista no assunto;
8. Idioma acessível;
9. Número de usuário potencial;
10. Condições físicas do material (estado de conservação, rasura, textos, apostilas, material não
editado, mutilação e contaminação por micro-organismos).

OBSERVAÇÃO:

Não serão incorporados ao acervo, cópias de materiais bibliográficos, de acordo com o


Art. 29 da Lei de Direito Autoral, Lei nº. 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Nome/Instituição_______________________________________________________________
Telefone: ___________________ E-mail: ___________________________________________

Concordo com os critérios de seleção de doações e transfiro incondicionalmente todos


os meus direitos sobre os materiais doados nesta data e que estão listado no documento em anexo.
Declaro estar ciente de que o referido material será selecionado de acordo com o interesse da
instituição, e que se o mesmo não for incorporado ao acervo, poderá ser doado a outras instituições
ou mesmo descartado.

Assinatura: ____________________________________________ Data: ___/___/____.

Atenção: cabe ao doador preencher planilha anexa com os dados dos itens doados.
ANEXO B - PLANILHA DE DADOS

Planilha de dados bibliográficos para livros:

Classificação - 082: Cutter: Registro: Aquisição:

Idioma – 041: Tipo: Vol.: Tomo: Seção:

Autor – 100/111:

Responsabilidade - 700:

Título - 245:

Subtítulo:

Titulo original:

Edição - 250: Série/Coleção - 760:

2 Local: Editora: Ano:


6

3 Páginas: Ilustração:
0

Notas - 500

ISBN - 020:

Palavras-chave - 658

Planilha de dados bibliográficos de periódicos

Para inserção de título novo de periódico:

Título do Periódico:

Periodicidade: Origem: ISSN: Aquisição:

Local: Editora:

Notas:
Para inserção do fascículo:

Titulo de capa:

Subtítulo de capa:

Volume: Número: Mês: Ano:


ANEXO C - TERMO DE EMPRÉSTIMO ENTRE BIBLIOTECAS (Rede Iphan)

Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan)


Biblioteca Aloísio Magalhães BAM/Codin/Copedoc/DAF
Telefones: (61) 2024-6005/6007/6008 E-mail: bam@iphan.gov.br
Blog: www.bilioam.wordpress.com Twitter: www.twitter.com/biblioam

TERMO DE SOLICITAÇÃO DE EMPRÉSTIMO ENTRE BIBLIOTECAS

1. PARA:
Brasília, 16 de janeiro de 2013.

2. SERVIÇO SOLICITADO: ( ) Empréstimo ( ) Renovação ( ) Cópia

3. DOCUMENTO SOLICITADO:
( ) Livro ( ) Periódico ( ) Folheto ( ) Videocassete
( ) CD ( ) CD-Rom ( ) DVD ( ) Outros

4. DADOS DO DOCUMENTO SOLICITADO


Autor:

Título:

Data: Outros detalhes:

5. DADOS DO SOLICITANTE
Nome:
Assinatura do Bibliotecário Solicitante

6. DATA DE DEVOLUÇÃO: ____/_____/_____. Renovado até: _____/_____/_____.

Assinatura do Funcionário: __________________________________________________

7. NÃO HOUVE O EMPRÉSTIMO POR:


Achar-se sob empréstimo até _____/______/_______
ANEXO D – TABELAS DE GÊNEROS

Gêneros Musicais para Classificação dos CD´s


Gênero Sigla
Axé AXE
Música Clássica CLA
Cursos de Idiomas IDI
Cultura Popular - Músicas Folclóricas - CUL
Ritmos regionais
Forró FOR
Funk FUN
Gospel GOS
Infantil INF
Instrumental INS
Iphan IPHAN
Jazz JAZ
Literatura (áudio de leitura de poesias e/ou LIT
outros textos)
Ministério da Cultura MINC
MPB MPB
Pagode PAG
Parte Integrante de Livro PIL
Pop Nacional POP-N
Pop-Internacional POP-I
Rap RAP
Reagge REA
Rock ROC
Música Sacra SAC
Samba SAM
Sertanejo SER
Outros OUT
Gêneros para Classificação dos DVD´s
Gênero Classificação
Ação AÇA

Animação ANI

Aventura AVE

Biografia BIO

Comédia COM

Clipping CLI

Documentário DOC

Drama DRA

Dança/Espetáculos de Dança DAN

Ficção Científica FIC

Obras de Arte/Fotografia/Museus ART

Guerra GUE

Infantil INF

Iphan (Institucionais ou de IPHAN


Programas/Projetos do/relacionados ao
Iphan)

Ministério da Cultura (Institucionais ou de MINC


Programas/Projetos do/relacionados ao
MinC)

Musicais/Shows/Clipes MUS

Parte Integrante de Livro PIL

Policial POL

Romance ROM

Séries/Seriados SER

Suspense SUS

Teatro/apresentações teatrais TEA

Terror TER

Outros OUT
ANEXO E – DOCUMENTO DE DOAÇÃO E INTERNCÂMBIO

INSTITUTO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO NACIONAL (IPHAN)


BIBLIOTECA ALOÍSIO MAGLHÃES/Codin/Copedoc/DAF

Colocar numeração e contatos

À Superintendência do Iphan em Sergipe


Brasília, 02 de abril de 2014.

1 Recebemos e agradecemos:
We have received with thanks:
Nous avons reçu avec-reconnaissance:
Recibimos y agradecemos:

2 Temos o prazer de enviar:

CÓRSINO, Célia; WEISSHEIMER, Maria Regina (Org.). Barcos do Brasil.


Brasília: Iphan, 2011. 30 p.

3 Estamos interessados em receber:


We would like to receive:
Il nous manque:
Deseamos recibir:

Favor acusar recebimento através do e-mail bam@iphan.gov.br.

XXXXXXXXX
Chefe da Divisão de Gestão Documental
Divged/Codin/Copedoc/DAF

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