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AS MODIFICAÇÕES NA ACENTUAÇÃO GRÁFICA DA LÍNGUA

PORTUGUESA PROVOCADAS PELO ACORDO ORTOGRÁFICO


DE 1990

Autor: Márcus Vinícius Vieira Alves1

Resumo

O Acordo Ortográfico de 1990 provocou alterações na acentuação gráfica de muitas


palavras escritas no Brasil. Embora o tratado tenha intenções puramente ortográficas,
seu texto gerou reação contrária por parte de jornalistas, professores, literatos e,
principalmente, grupos políticos, por ser considerado por alguns como uma ofensa à
soberania de cada um dos países da CPLP (Comunidade dos Países de Língua
Portuguesa). A metodologia de pesquisa utilizada neste artigo foi, basicamente, a
bibliográfica. Os resultados indicam que os lados pró e contra o texto do acordo têm
motivos justos. Por uma perspectiva, existe a necessidade de que haja uma padronização
da escrita da língua portuguesa. Por outra, o texto do tratado é repleto de regras
facultativas, o que tira dele seu caráter padronizador. No geral, as modificações foram
mínimas. E restringem-se à grafia, não atingindo em nada a autonomia da pronúncia e
do vocabulário em nenhum dos países lusófonos.

Palavras-chave: Língua Portuguesa, ortografia, Acordo Ortográfico de 1990.

1
Pós-graduando em Metodologias de ensino do português e do inglês. Instituto
Prominas/Universidade Cândido Mendes. viniciando.geral@gmail.com
Introdução

Sabe-se que foi no fim do século XIII - mais especificamente, em 1290 - que o rei
português Dom Dinis estabeleceu, por meio de um decreto, o uso oficial da língua
portuguesa em sua nação. A decisão foi parte de um conjunto de medidas necessárias
para a consolidação da então recém-fundada Escola dos Estudos Gerais, berço da
Universidade de Coimbra. (Léllis, Lima, & Rocha, 1952)
Até o século XVI, não havia nenhuma preocupação com a etimologia na definição da
ortografia. A maneira como as palavras se pronunciavam determinava sua escrita.
Naturalmente, não existia um padrão ortográfico. Uma mesma letra podia ter inúmeras
funções, definidas sem muito critério. Léllis et al. afirmam que um simples h, por
exemplo, podia representar:
. a existência de um hiato (trahedor = traidor);
. a tonicidade de uma vogal (he = é);
. o fonema /i/ (sabha = sabia);
. som nenhum (hidade = idade).

Não era raro que a mesma palavra se escrevesse de modos diferentes, como em: homem,
omem e ome. Afinal, a pronúncia variava, dependendo de certos fatores.
Durante os séculos XVI, XVII e XVIII, houve tentativas de se criar uma ortografia que
levasse em consideração as regras da escrita do grego e do latim clássicos. Mas faltava
aos lexicógrafos lusitanos o conhecimento necessário para a execução da tarefa de modo
adequado.
Em 1904, finalmente, Aniceto dos Reis Gonçalves Viana publicou a obra Ortografia
Nacional, que foi o ponto de partida para a unificação da escrita em Portugal.
Em 1931, um acordo firmado entre a Academia Brasileira de Letras e a Academia das
Ciências de Lisboa uniu a escrita da língua de Camões nos dois lados do Atlântico.
Com o passar do tempo, surgiram novas diferenças, desencadeadas por questões
políticas, principalmente. Até que, de uma reunião em Lisboa, resultou o Acordo
Ortográfico de 1990, uma tentativa de reunificar os modos de se escrever do lado de cá
e de lá do Atlântico.
Embora ainda haja controvérsia sobre certos pontos do Acordo Ortográfico de 1990
(visto que sua aceitação não é tácita por parte de alguns escritores, jornalistas,
professores e linguistas de aquém e além do oceano), as regras de acentuação gráfica
foram, de fato, simplificadas. E é sobre as principais mudanças ocorridas nelas que este
trabalho se inclina.
Acento tônico e acento gráfico

Cunha (2008) descreve abaixo aquilo que se convencionou chamar de acento tônico.
Acento consiste no maior grau de força, ou de intensidade, de uma das
sílabas de determinada palavra. Assim:

. di-re-tor;

. a-lu-no;

. ma-te-má-ti-ca.

A sílaba acentuada, ou seja, a que se distingue das outras pela maior


intensidade do som, recebe o nome de tônica. As demais, isto é, as que não
apresentam acentuação sensível, são denominadas átonas. (CUNHA, 2008)

Em português, toda palavra com duas ou mais sílabas terá, obrigatoriamente, uma delas
emitida com maior força. De acordo com a posição que essa sílaba forte ocupa, a
palavra é classificada como oxítona, paroxítona ou proparoxítona.
Ainda em consonância com Cunha (2008):
. é oxítona a palavra que possui o acento tônico na última sílaba (di-re-tor);
. é paroxítona a que o exibe na penúltima (a-lu-no);
. é proparoxítona a que o apresenta na antepenúltima (ma-te-má-ti-ca).
Para que um usuário da modalidade escrita da língua portuguesa assimile as regras de
acentuação gráfica, é imprescindível que ele saiba, antes, classificar cada palavra do
idioma segundo a posição de sua sílaba tônica. Ou seja: é-lhe indispensável o
entendimento do que é uma oxítona, uma paroxítona e uma proparoxítona.

Acentuação das oxítonas

É na Base VIII do Acordo Ortográfico que se exibem as normas de acentuação gráfica


dos vocábulos oxítonos. Tais normas não foram afetadas pelo documento de 1990.
Resumidamente, são as seguintes.
1. Acentuam-se as palavras oxítonas terminadas em -a, -e, -o ou -em, com ou sem -s
final. A escolha entre o acento agudo e o acento circunflexo sobre a vogal final -a, -e ou
-o dá-se de acordo com o seu timbre. Se é aberto, o acento gráfico é o agudo. Se
fechado, o circunflexo: es-tá, es-tás, a-té, vo-cês, a-vô, a-vós, tam-bém, pa-ra-béns.
1.1. A colocação de um pronome clítico após uma forma verbal acentuada não
elimina o acento gráfico dessa forma verbal: Convém-me ajudá-lo.
1.2. Certas formas verbais do presente do indicativo (terminadas em -em)
diferenciam-se unicamente pelo uso do acento agudo ou do circunflexo. No
singular, o acento é o primeiro. No plural, o segundo: Ele detém os direitos
autorais da obra. Eles não os detêm...
1.3. Monossílabos terminados em -em não costumam levar acento: bem, cem,
nem, tem, vem. Todavia, as formas de terceira pessoa do plural do presente do
indicativo dos verbos ter e vir levam um circunflexo: Ele tem o que elas não têm.
Por isso, ele vem de moto; e elas não vêm.
2. Acentuam-se os ditongos orais abertos éi, éu e ói, quando se encontram em sílaba
tônica de vocábulos oxítonos ou, ainda, dentro monossílabos: a-néis, céu, cha-péus, he-
róis.
3. A fim de que se possa diferenciar da preposição por, o infinitivo do verbo pôr (=
colocar) continua tendo acento circunflexo: Não vou pôr a mão no fogo por ninguém.

Acentuação das paroxítonas

As modificações nas normas para a acentuação das palavras paroxítonas foram mais
intensas do que aquelas verificadas na das oxítonas.
1. Paroxítonas, em geral, não recebem acento gráfico. No entanto, recebê-lo-ão se
terminarem em -l, -n, -r, -x e -ps: fós-sil, hí-fen, ím-par, tó-rax, trí-ceps.
2. Também terão seu acento marcado graficamente as terminadas em ã(s), ão(s), ei(s),
i(s), um, uns, us: ór-fã(s), ór-gão(s), jó-quei(s), jú-ri(s), ál-bum, ál-buns, bô-nus.
3. Até a entrada em vigor do Acordo Ortográfico de 1990, acentuavam-se os ditongos
orais abertos ei e oi das palavras paroxítonas: i-déi-a, ji-bói-a. Atualmente, isso já não
ocorre: i-dei-a, ji-boi-a.
4. A primeira pessoa do plural no presente do indicativo costuma ser idêntica à primeira
pessoa do plural no pretérito perfeito do indicativo: Nós compramos leite todos os dias.
Ontem, inclusive, compramos leite. Em certos dialetos do português, o timbre da vogal
tônica é mais aberto no pretérito. Por isso, o novo acordo permite que ela seja marcada
graficamente: Nós compramos leite todos os dias. Ontem, inclusive, comprámos leite.
Não se trata de uma regra. Tal acentuação é facultativa.
5. O acento circunflexo sobre a vogal tônica da terceira pessoa do singular no pretérito
perfeito do indicativo do verbo poder foi mantido, a fim de que haja distinção entre essa
forma e a da terceira pessoa do singular do presente do indicativo: Ele nunca pôde
comprar um carro. Hoje em dia, porém, ele o pode.
6. Muitos acentos diferenciais foram eliminados na nova ortografia. Atualmente, por
exemplo, não mais se distinguem graficamente vocábulos como para (do verbo parar) e
para (preposição): Ele sempre para e olha para os dois lados, antes de atravessar uma
rua.
7. Se a sílaba tônica de uma palavra paroxítona possui uma vogal que faz parte de um
hiato e, ainda, se esse hiato é formado por vogais idênticas, tal sílaba tônica não é mais
acentuada: cre-em, de-em, le-em, ve-em, vo-o.
Acentuação das vogais grafadas i e u em hiatos

1. Quando a vogal tônica i ou u forma hiato com uma vogal anterior a ela, deve receber
acento gráfico, mesmo que esteja acompanhada pela consoante s: ca-fe-í-na, ci-ú-me,
sa-í-da, sa-ú-de. Vocábulos como ra-i-nha e mo-i-nho não se enquadram nessa regra
porque é como se a vogal i não estivesse sozinha na sílaba. Por ser nasalizada, ela forma
um corpo único com o fonema /ŋ/ que a segue na sílaba posterior. Note-se que,
foneticamente falando, esses vocábulos comportam-se como Co-im-bra.
2. Palavras como fei-u-ra não são acentuadas graficamente. Isso se explica pelo fato de
elas possuírem a vogal u fazendo hiato com um ditongo, e não com uma simples vogal.
O i e o u só receberão acento gráfico em casos como este aqui se estiverem (com ou sem
s) na sílaba tônica de palavras oxítonas: Pi-au-í, tui-ui-ús.

Acentuação das palavras proparoxítonas

Todas as palavras proparoxítonas da língua portuguesa recebem acento gráfico em sua


sílaba tônica.

O trema

1. O Acordo Ortográfico de 1990 aboliu o uso do trema. Em palavras derivadas de


nomes próprios estrangeiros, contudo, ele se conserva: mülleriano (relativo a Müller).
O acento agudo (´) aplica-se sobre vogais abertas: pé. O circunflexo (^), sobre vogais
fechadas: ipê. O grave (`) marca a contração da preposição a. Logo, não é exatamente
um sinal fonético, como os demais.
Alguns argumentos favoráveis ao Acordo Ortográfico de 1990

É grande o número daqueles que defendem a unificação da ortografia da língua


portuguesa. Assim como também são numerosos os seus argumentos. Abaixo, algumas
manifestações favoráveis à unificação ortográfica.
1. Para o professor Fernando Cristóvão, se existe uma ortografia própria no Brasil e
outra em Portugal, qual seria a razão para a não existência de grafias próprias nos países
africanos de língua portuguesa, por exemplo? Somos oito os países lusófonos. Que
língua de uso internacional exibiria orgulhosamente oito normas ortográficas nacionais?
(Cristóvão)
2. Segundo Mauro de Salles Villar, coautor do Dicionário Houaiss da Língua
Portuguesa, é muito grande a proximidade entre as variedades europeia e americana da
língua portuguesa. Portanto, não há razão para que haja duas normas distintas para a
grafia de uma mesma língua. (Villar, 2008)
3. Em consonância com a eurodeputada e professora Edite Estrela, a existência de duas
ortografias oficiais na língua portuguesa é um elemento dificultador para a aceitação do
nosso idioma em organizações internacionais em que o Brasil e Portugal têm assento. A
padronização da escrita seria um primeiro movimento para a expansão política do
português. Edite Estrela considera facilmente refutáveis os argumentos daqueles que
destacam as diferenças existentes na pronúncia e no vocabulário, quando se comparam
as variedades portuguesa e brasileira da língua. Afinal, escrever do mesmo modo não
significa falar do mesmo modo. Haja vista o que ocorre entre os alentejanos e os
micaelenses. Quanto ao vocabulário, ela argumenta que palavras como estrugido e sertã
convivem, sem maiores problemas, com refogado e frigideira. Isso dentro do território
português. (Estrela)
4. Celso Cunha reconhece que a língua portuguesa é propriedade de cada um dos povos
dos países da lusofonia, tanto quanto é propriedade do povo português. Não há um mais
dono. No século XIX, houve grande preocupação com a pureza da língua. Mas
atualmente já não há espaço para a prioridade desse objetivo. Para o linguista, nossa luta
deve ser para que não se perca o idioma comum. (Cunha, 1964)
5. D’Silvas Filho, comentarista de um site na Internet dedicado ao idioma, afirma que,
com uma só norma para todos os países lusófonos, não haverá mais a necessidade da
escrita de um mesmo documento oficial em duas grafias diferentes. Qualquer termo que
aparecer no Vocabulário Comum da língua passará a ser legal em qualquer um dos
países da CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa). Segundo ele, a
convenção prevê a criação de um vocabulário técnico e científico comum, o que
beneficiará não só todo o meio acadêmico, mas muitíssimos usuários da língua em
geral. (Filho)
Alguns argumentos contrários

Muitas são as personalidades que já se manifestaram contrariamente ao texto do Acordo


Ortográfico de 1990. Entre elas, citam-se, abaixo, algumas do lado de cá e do lado de lá
do Atlântico.
1. Em artigo publicado pela revista Veja, o professor Pasquale Cipro Neto critica a
existência de palavras com dupla ortografia dentro do Acordo. Para o professor, o
tratado conduz a um gasto de dinheiro que não se justifica, uma vez que as mudanças
provocadas por ele dificilmente trarão efeitos realmente positivos para as sociedades
lusófonas. No mesmo artigo, o escritor João Ubaldo Ribeiro concorda com Pasquale e
afirma que julga muito tímida a reforma. O professor Cláudio Moreno engrossa o coro
dos descontentes e refuta a ideia de que a unificação ortográfica da língua portuguesa
poderá transformá-la em um idioma de comunicação internacional. Afirma, ainda, que o
português dificilmente ocupará um lugar entre as línguas francas do mundo. (Teixeira)
2. Para Miguel Sousa Tavares, está-se diante de um tipo de ditado neocolonial. Em seu
artigo Eu prefiro Chávez, o escritor considera as modificações ortográficas sofridas em
Portugal maiores do que as sofridas no Brasil. Ele classifica o acordo como um tipo de
ofensa à soberania ortográfica portuguesa. Argumenta que os Estados Unidos, por
exemplo, não tentariam ditar normas ortográficas à Inglaterra, ou o Canadá à França, ou
a Venezuela à Espanha. (Tavares, 2007)
3. Em seu texto A perspectiva do desastre, o escritor e político Vasco Graça Moura
condena a duplicidade de certas grafias, porque ela desbota, segundo ele, a unidade da
língua portuguesa. E a existência de duas formas de se escrever a mesma palavra
contraria o próprio conceito de ortografia. Moura afirma, ainda, que o acordo tem o
objetivo principal de satisfazer interesses geopolíticos e empresariais brasileiros.
(Moura, 2008)
4. O acordo aceita, em certos casos, duas grafias diferentes para a mesma palavra
porque ela pode ser pronunciada de modos distintos. Em um parecer à Associação
Portuguesa de Linguística, a professora Inês Duarte diz que a variação na pronúncia é
uma questão dialetal. E em nenhuma língua deve ser utilizada na definição de uma
norma nacional. A ortografia marca uma coesão social. Isabel Pires de Lima, ex-
ministra da Cultura de Portugal, concorda. E chega a chamar essa duplicidade de
heterografia. (Duarte)
Considerações finais

Embora já tenham durado mais de duas décadas as discussões sobre o Acordo


Ortográfico de 1990, nota-se que elas se verificam, quase exclusivamente, no meio
acadêmico. Os meios de comunicação, em geral, já não publicam com frequência
matérias relacionadas ao tratado. A população brasileira, por exemplo, parece tê-lo
aceitado com tranquilidade ou, simplesmente, resolveu ignorá-lo. A acentuação
ortográfica praticada no Brasil não sofreu grandes alterações.
Perdeu-se, por exemplo, o acento circunflexo que se colocava sobre a primeira vogal do
hiato formado por vogais idênticas, como em de-em e vo-o, por exemplo. Esse acento
não se justifica, afinal, pelas regras de acentuação das palavras paroxítonas, que não
preveem marcação gráfica da sílaba tônica nas terminadas em m ou em uma vogal. A
acentuação antiga era uma verdadeira discrepância.
O acento diferencial desapareceu em palavras como para (do verbo parar). Muito
provavelmente, porque não há diferença entre a pronúncia dessa palavra e a da
preposição para. No caso de pode e pôde, todavia, ele se manteve. Pois há distinção
sonora clara entre a terceira pessoa do singular do presente (Ele pode...) e a terceira
pessoa do singular do pretérito perfeito do indicativo do verbo poder (Ele pôde...).
Qual terá sido a razão para que se extinguisse o acento gráfico do u em fei-u-ra, por
exemplo, mas não o do u em tui-ui-ú? Em cada um dos casos, o u faz hiato com um
ditongo. Haverá quem argumente que o acento em fei-ú-ra contraria a regra de
acentuação das paroxítonas. Mas o de tui-ui-ú não vai de encontro às normas de
acentuação das oxítonas, tanto antes quanto depois da entrada em vigor do Acordo...?
Enfim... a ortografia vigente em um país é uma questão política. Enquanto o português
utilizado no Brasil e o português utilizado nos outros países lusófonos não forem
declarados oficialmente como línguas diferentes pelas constituições de cá e de lá, não
faz sentido haver na língua duas ortografias diferentes. O Acordo é necessário para a
padronização da escrita, exclusivamente. E não altera, em absolutamente nada, os
caminhos da fala e do vocabulário. Mas não deveria ter regras facultativas. Até porque
facultativa não é adjetivo que se possa aplicar ao substantivo regra. Ainda haverá muita
discussão entre os Antônios e Antónios espalhados pelo mundo...
1. OBRAS CITADAS

Cristóvão, F. (s.d.). Ainda o Acordo Ortográfico. Ciberdúvidas da Língua Portuguesa .

CUNHA, C. (2008). Gramática do português contemporâneo (2 ed.). Porto Alegre, RS, Brasil:
L&PM.

Cunha, C. (1964). Uma política do idioma. Rio de Janeiro: Livraria São José.

Decreto presidencial número 6.583. (2008). Brasília.

Duarte, I. Parecer sobre as consequências da entrada em vigor do Acordo Ortográfico de 1990.

Estrela, E. (s.d.). Sou a favor. Ciberdúvidas da Língua Portuguesa .

Filho, D. (s.d.). O vocabulário comum. Ciberdúvidas da Língua Portuguesa .

Léllis, R. M., Lima, C. H., & Rocha, M. P. (1952). Português no colégio. São Paulo: Companhia
Editora Nacional.

Moura, V. G. (2008). A perspectiva do desastre. Lisboa: Alêtheia Editores.

Tavares, M. S. (26 de novembro de 2007). Eu prefiro Chávez. Expresso .

Teixeira, J. (s.d.). Riqueza da língua. Veja .

Villar, M. d. (2008). Mauro de Salles Villar fala sobre o Acordo Ortográfico. IG .

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