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Cópia de Sebenta - SWP - Resolut - m1f PDF
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Macroeconomia I
4 Moeda e Inflação 29
4.1 Enunciados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
4.2 Resoluções . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
iii
7 Conteúdos Pedagógicos Complementares 53
8 Definições 55
9 Publicações do Autor 59
9.1 Artigos Cientı́ficos de Macroeconomia em Revistas Interna-
cionais com Referee . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 59
9.2 Capitulos de Macroeconomia em Livros Internacionais com
Referee . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 60
9.3 Tese de Doutoramento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 60
9.4 Outros Artigos Cientı́ficos Internacionais com Referee . . . . . 60
À Matilde
In Memoriam António Neves
0.1 Prefacı́o ao Projecto “Sebentas de Macroe-
conomia”
v
vi CONTEÚDO
Possibilidades de Produção e
Custo de Oportunidade
1.1 Enunciados
Exercı́cio 1 Existem 2 produtores de Carne e Vegetais (A e B)
que distribuem 40 horas semanais na produção dos 2 bens. Em
40 horas, o produtor A pode produzir (em média) 50 kg de carne
e 10 kg de vegetais e o produtor B pode produzir (em média) 2 kg
de Carne e 8 Kg de Vegetais usando as mesmas horas semanais
para o efeito.
a) Calcule a Produtividade (Média) - em especialização com-
pleta - de cada um dos produtores.
b) Qual dos produtores tem vantagem absoluta na produção de
carne e vegetais?
c) Calcule o Custo de Oportunidade de cada um dos produtores
na produção de carne e vegetais.
d) Qual dos produtores tem vantagem comparativa em cada
um dos bens?
e) Proponha um negócio entre os 2 produtores cujos resultados
1
2CAPÍTULO 1. POSSIBILIDADES DE PRODUÇÃO E CUSTO DE OPORTUNIDADE
1.2 Resoluções
Actividade Económica,
Produção e Crescimento
2.1 Enunciados
Exercı́cio 2 (Exercı́cio) Se a taxa de inflação for de 4% em 2002
e o crescimento nominal do PIB de 5%, qual a taxa de cresci-
mento real do PIB? Deduza a expressão que lhe permite fazer
este cálculo com o máximo de rigor possı́vel.
C G FBCF ∆ stocks X M
Milhares de Euros 518 101 133 15 109 198
Índice de preços 273 210 285 277 245 296
5
6CAPÍTULO 2. ACTIVIDADE ECONÓMICA, PRODUÇÃO E CRESCIMENTO
Impostos directos 0
População 130
a) Calcule o PIB p.m. em 2003 e o PIB p.m. per capita.
b) Calcule o Rendimento Pessoal Disponı́vel para 2003.
c) Calcule o Défice do Estado em percentagem do PIB p.m.
d) Em 2004 prevêem-se as seguintes e únicas alterações na macroe-
conomia da Ilha:
1. Inflação: 5%
2. Investimento Directo Estrangeiro (mais um luxuoso Resort!)
no valor de 40 Belavidas, sabendo que em 2004, a empresa pro-
cederá à repatriação de lucros no valor de 5.
Com base nestes dados, faça a previsão possı́vel das seguintes
variáveis para 2004:
3. Índice de Preços com base em 2003,
4. PIB p.m. a preços constantes,
5. PNB p.m. a preços constantes e
6. taxa de crescimento do PIB p.m real.
e) Com base no diagrama que relaciona a poupança agregada
com o investimento agregado, analise o impacto de curto prazo
deste IDE (Investimento Directo Estrangeiro) na taxa de juro, no
investimento e na poupança, bem como na Balança de Transacções
correntes.
f ) Se a taxa de crescimento do mundo desenvolvido for de 2%,
estará esta economia a convergir?
g) Quantos anos precisará a RBV para alcançar um PIB p.m.
per capita de 2 belavidas, se mantiver esta taxa de crescimento do
produto per capita?
h) Que conselhos daria ao presidente da RBV de forma a au-
mentar a taxa de crescimento económico do paı́s?
i) Como justificaria a importância de promover o crescimento
10CAPÍTULO 2. ACTIVIDADE ECONÓMICA, PRODUÇÃO E CRESCIMENTO
2.2 Resoluções
Solução 2 O valor do PIB nominal pode ser escrito como P Y ,
sendo P o nı́vel geral de preços e Y o produto real. Sabendo que
π é a taxa de inflação (a taxa de crescimento de P ) e gY é a taxa
de crescimento do produto real. Começa-se por escrever a taxa
Pt+1 Yt+1 −Pt Yt
de crescimento do produto nominal como Pt Y t
. Podemos
então fazer a seguinte dedução.
Pt+1 Yt+1 − Pt Yt Pt+1 Yt+1
= −1=
P t Yt Pt Yt
µ ¶µ ¶
Pt+1 − Pt Yt+1 − Yt
= +1 +1 −1=
Pt Yt
= (π + 1) (gY + 1) − 1 = π + gY + πgY
300−280
Solução 4 a) gY = 280
× 100 = 7.1%. Não é a taxa de cresci-
mento económico, porque é a taxa de crescimento do PIB total a
preços constantes e não do PIB per capita a preços constantes. b)
Y /P1996 = 280/1 = 280 euros; Y /P1995 = 300/1.045 = 287.08 euros. Logo
a taxa de crescimento económico que é a taxa de crescimento do
287.08−280
PIB per capita a preços constantes é 280
× 100 = 2.5%. A taxa
1045−1000
de crescimento populacional é 1000
× 100 = 4.5%. Assim, a taxa
de crescimento económico, gY /P ≈ gY − gP ⇔ 2.5% ≈ 7.1% − 4.5%.
c) Esta economia não está a convergir nem a divergir uma vez
que apresenta a mesma taxa de crescimento que o grupo de paı́ses
com que se está a comparar. Esta economia não se aproxima mas
também não se afasta do PIB per capita desse grupo de paı́ses.
d) Para atingir o PIB per capita de 500 euros, começando com o
PIB per capita de 300 euros, necessita de n anos. Vejamos (seja
y = Y /P ):
gA = gY − αK gK − (1 − αK )gL ⇔
⇔ gA = 7.1% − 0.36 × 4% − 0.64 × 5% ⇔
gA = 2.46%
f ) O contributo é o seguinte:
taxas contributos contributos
α K gK
Capital Fisico 4 gY
20.3%
(1−αK )gL
Trabalho 5 gY
45.1%
gA
PTF 2.46 gY
34.6%
g) De acordo com os resultados anteriores, as formas mais
eficazes de promover o crescimento económico é apostar nos fac-
tores que promovem o emprego e a PTF, nomeadamente melhorar
os aspectos ligados aos direitos de propriedade.
1.495 − 1.390
gy = × 100 = 7.57%
1.390
r S
r_
I
S I S, I
B T C < 0
B T C < 0
Solução 8 a)
Determinantes Factor(es) Produtivo(s) / Tecnologia
Leis de Propriedade Intelectual A
Redução do Defice do Estado A, K, H
Educação Primária H
Educação Superior A, H
Lei que Proibe Expropriação de ————
Propriedade Privada K
Aumento da Massa Monetária A, K, H
Aumento de Impostos (A), K, (H)
% Economia Pararela A, K, H
Incentivos à Poupança K
b)
22CAPÍTULO 2. ACTIVIDADE ECONÓMICA, PRODUÇÃO E CRESCIMENTO
Resultado
2.34% (∆− = 0.07%)
2.52% (∆+ = 0.10%)
2.45% (∆+ = 0.03%)
–
2.34% (∆− = 0.07%)
–
–
2.41% (∆− = 0.01%)
2.35% (∆− = 0.07%)
Mercado de Trabalho e
Desemprego
3.1 Enunciados
Exercı́cio 9 Numa determinada economia, o PIB a preços de mer-
cado é de 100000 milhões de euros e a população conta com
10000000 de pessoas, estando 4 milhões fora da população ac-
tiva e 6% no desemprego.
23
24 CAPÍTULO 3. MERCADO DE TRABALHO E DESEMPREGO
2004 2005
População Total (milhões) 100 105
Taxa de actividade 45% 47%
Taxa de desemprego 10% 15%
Calcule:
a) Defina Taxa de Actividade e Taxa de Desemprego.
b) A população activa nos anos de 2004 e 2005.
c) O número de empregados nos anos de 2004 e 2005.
d) A taxa de crescimento do emprego de 2004 para 2005.
e) A taxa de crescimento populacional.
3.2. RESOLUÇÕES 25
3.2 Resoluções
Solução 9 a) A população activa é de 10 milhões - 4 milhões =
6000000; b) O número de desempregados é 6%×6000000 = 360000;
c) PIB per capita = 100000 milhões/10 milhões =10000 euros;
d) PIB por trabalhador = 100000/6 = 16667 euros. A diferença
imediata entre as duas medidas é o denominador. A primeira dá-
nos a quantidade média de bens e serviços que cabe a cada pessoa
de um determinado paı́s num determinado ano; a segunda dá-nos
a quantidade de bens e serviços que cada trabalhador consegue
produzir num determinado ano; logo, esta segunda medida é uma
medida da produtividade média do paı́s.
w
L L L
D e se m p re g o
Moeda e Inflação
4.1 Enunciados
Exercı́cio 13 a) Porque é que existe inflação? b) Como podem os
Governos acabar com a Inflação? c) Porque não o fazem?
29
30 CAPÍTULO 4. MOEDA E INFLAÇÃO
4.2 Resoluções
Solução 13 a) Existe Inflação porque existe emissão monetária.
b) Os governos poderiam acabar com a inflação se parassem de
imprimir novas notas e cunhar novas moedas. c) Não o fazem
por duas razões fundamentais: a primeira e mais importante é
que sem inflação o desemprego tenderia a aumentar e a activi-
dade económica a diminuir no curto prazo. Segundo, porque al-
guns governos ainda se financiam através da impressão de notas
e moedas.
c) Não, uma vez que o que aumentou foi o PIB nominal o que
significa que o principal efeito se verificou nos preços e não na
quantidade produzida.
Macroeconomia da Economia
Aberta
5.1 Enunciados
Exercı́cio 18 Como se define sucintamente uma economia aberta?
X= 20+5R
Q= 10+0,2Y -2R
a) Descreva e explique as funções de exportações e de importações.
b) Calcule o saldo das exportações lı́quidas sabendo que a taxa
de câmbio é de 3 u.m. e o rendimento é de 45 u.m.
33
34 CAPÍTULO 5. MACROECONOMIA DA ECONOMIA ABERTA
5.2 Resoluções
Solução 18 Uma economia aberta é uma economia que efectua
trocas com o exterior, de bens, serviços e capitais.
∗
Example 5.1 R = e PP . Se a taxa de cambio nominal (e) for de
0.87 euro por dollar e um litro de leite europeu custar 0.6 euro
enquanto um litro de leite americano custar 0.8 dollar a taxa de
0.87×0.8
câmbio real é R = 0.6
= 1.16 o que significa que se pode trocar
1 litro de leite europeu por 1.16 litro de leite americano.
b) NX=X-Q=20+5R-(10+0,2Y -2R)=10-0.2Y+3R=10-0.2(45)+3(3)=10>0.
Estamos na presença de um superavit ou excedente comercial.
c) Tem um declive negativo. Quanto maior o rendimento do paı́s
mais os agentes económicos desse paı́s compram bens e serviços do
exterior, fazendo crescer as importações e portanto fazendo de-
crescer as exportações lı́quidas (ou balança comercial).
5.2. RESOLUÇÕES 37
Figure 3 - As Exportações Lquidas em função do rendimento nacional.
6.1 Enunciados
Exercı́cio 22 Desenhe um gráfico com a oferta agregada de curto
prazo, a oferta agregada de longo prazo e a procura agregada.
39
40 CAPÍTULO 6. FLUTUAÇÕES DE CURTO PRAZO
mia “Santarena”:
Y=2700P
Y=36000 - 3300P
a) Identifique cada uma das expressões e explique o significado
do seu declive.
b) Calcule o produto e o nı́vel de preços de equilı́brio.
c) Represente graficamente a situação de equilı́brio no mercado.
d) Os agentes desta economia, receando a falência do sistema
de reformas nacionais, decidiram diminuir o seu consumo de forma
a aumentarem as suas poupanças. Como consequência verificou-se
uma diminuição do consumo privado nacional em 700 u.m.. Quan-
tifique este efeito no equilı́brio de mercado.
Esta economia está em pleno emprego quando o nı́vel de rendi-
mento atinge o valor 16200 u.m. Tendo em consideração este facto
resolva:
e) Qual o nı́vel de preços no longo-prazo?
f ) Podemos dizer que a curva da Oferta de Curto-Prazo apre-
sentada no enunciado garante que esta economia se mantém no
longo-prazo?
g) Junto à costa marı́tima desta economia foi descoberto petróleo
em grandes quantidades que imediatamente se iniciou a sua ex-
ploração. Verifique graficamente os efeitos desta descoberta no
curto e no longo prazos.
6.2 Resoluções
Solução 22 a) Começemos pela oferta agregada de longo prazo
que se apresenta vertical. A quantidade de bens e serviços ofer-
ecidos na economia no longo-prazo não depende dos preços, mas
antes dos factores produtivos, capital fisico, capital humano, tra-
balho e recursos naturais e a existencia (ou stock) destes factores
numa dada economia não depende dos preços; como tal a OALP é
vertical. Quanto à OACP - Oferta Agregada de Curto Prazo, há
várias teorias que podem explicar a sua inclinação positiva: (1) a
teoria das percepções erradas; (2) a teoria dos salários rı́gidos e
(3) a teoria dos preços rı́gidos. A primeira teoria argumenta que
os vendedores não se apercebem imediatamente do que acontece
ao nı́vel geral de preços quando o preço que vigora no mercado
onde trabalham se altera; assim ao ver o preço do Algodão Doce
subir, o vendedor de Algodão Doce vai produzir mais, porque não
se apercebe imediatamente que o açucar e a electricidade também
subiram. A segunda teoria diz-nos que a OACP é positivamente
inclinada porque os salários estão rı́gidos no curto prazo. Se os
preços sobem, o salário real fica mais baixo e assim o custo das
empresas com o factor trabalho também fica mais baixo. A ter-
ceira teoria diz que pelo facto de alguns peços serem rı́gidos no
curto prazo (devido por exemplo a custos de Menu) a OACP
é positivamente inclinada; assim, se a oferta de moeda se con-
trai, fazendo decrescer o preço no LP, mas algumas empresas
continuarem com o mesmo preço, as vendas vão cair porque o
preço de CP está sobreavaliado relativamente ao de longo prazo.
Resta responder à questão porque é que a Procura Agregada é
negativamente inclinada. Existem 3 razões: o efeito-riqueza, o
efeito-juro e o efeito-taxa de câmbio. Quando o preço sobe, cada
um de nós compra menos bens e serviços (compra menos carne,
6.2. RESOLUÇÕES 43
b)
P
Y
e)
P
!
Y
Solução 24
a)
P
"!
!
Y
Solução 25
C u r v a d e P h illip s
51
52 BIBLIOGRAFIA
Capı́tulo 7
Conteúdos Pedagógicos
Complementares
53
54CAPÍTULO 7. CONTEÚDOS PEDAGÓGICOS COMPLEMENTARES
Capı́tulo 8
Definições
55
56 CAPÍTULO 8. DEFINIÇÕES
$ − varpi
ρ − rho
σ − sigma
ς − varsigma
τ − tao
υ − upsilon
φ − phi
ϕ − varphi
χ − chi
ψ − psi
ω − omega
κ − varkappa
% − varrho
58 CAPÍTULO 8. DEFINIÇÕES
Capı́tulo 9
Publicações do Autor
59
60 CAPÍTULO 9. PUBLICAÇÕES DO AUTOR