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COREP
Manual do Professor
JULHO
2011
Mó dulo de Gestã o de Projectos I - Manual do Professor
INDICE
INDICE DE EXEMPLOS.................................................................................................................................................................... 3
INDICE DE CASOS PRATICOS....................................................................................................................................................... 3
INDICE DE PESQUISAS................................................................................................................................................................... 4
INDICE DE TABELAS....................................................................................................................................................................... 4
INDICE DE FIGURAS........................................................................................................................................................................ 5
INTRODUÇÂ O..................................................................................................................................................................................... 6
COMPREENDENDO A GESTÃ O DE PROJECTOS.................................................................................................................... 7
O que é um Projecto.................................................................................................................................................................. 7
Importâ ncia da Gestã o de Projectos................................................................................................................................... 9
O CICLO DE VIDA DO PROJECTO............................................................................................................................................. 12
A CONCEPÇÃ O DO PROJECTO................................................................................................................................................... 17
Importâ ncia da Fase de Concepçã o do Projecto......................................................................................................... 17
As sub-fases da Concepçã o do Projecto......................................................................................................................... 18
O Diagnó stico............................................................................................................................................................................ 21
Aná lise dos Problemas.......................................................................................................................................................... 22
DIAGNÓ STICO – ANÁ LISE DO CONTEXTO E SELECÇÃ O DO Â MBITO......................................................................33
Aná lise do Contexto do Projecto....................................................................................................................................... 33
A Definiçã o do  mbito do Projecto.................................................................................................................................. 36
A Definiçã o dos Objectivos e Resultados Esperados................................................................................................. 38
ORÇAMENTO E DURAÇÃ O DO PROJECTO........................................................................................................................... 42
Quadro de Medidas................................................................................................................................................................ 43
A ORGANIZAÇÃ O DO PROJECTO.............................................................................................................................................. 50
Diferentes Tipos de Estrutura Organizacional............................................................................................................ 50
Passos para a Selecçã o Da estrutura............................................................................................................................... 53
A MATRIZ DO QUADRO LÓ GICO.............................................................................................................................................. 55
Regras para o Preenchimento da Matriz do Quadro Ló gico...................................................................................58
A PROPOSTA DO PROJECTO...................................................................................................................................................... 65
A estrutura da Proposta....................................................................................................................................................... 65
Os Termos de Referência..................................................................................................................................................... 67
A Apresentaçã o da Proposta............................................................................................................................................... 69
A Negociaçã o da Proposta................................................................................................................................................... 70
BIBLIOGRAFIA................................................................................................................................................................................ 77
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Mó dulo de Gestã o de Projectos I - Manual do Professor
INDICE DE EXEMPLOS
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Mó dulo de Gestã o de Projectos I - Manual do Professor
INDICE DE PESQUISA
INDICE DE TABELAS
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Mó dulo de Gestã o de Projectos I - Manual do Professor
INDICE DE FIGURAS
FIGURA 1 – O Projecto.............................................................................................................................................................................. 9
FIGURA 2 – Ciclo de Vida do Projecto.............................................................................................................................................. 12
FIGURA 3- Ciclo dinâ mico da Gestã o de Projectos...................................................................................................................... 15
FIGURA 4 – Resultados de Cada Fase do Ciclo de Vida do Projecto.....................................................................................16
FIGURA 5 – Subfases da Concepçã o do Projecto.......................................................................................................................... 18
FIGURA 6 – A Fase de Diagnó stico.................................................................................................................................................... 18
FIGURA 7 – DefIniçã o dos Objectivos............................................................................................................................................... 19
FIGURA 8 – A Arvore de Problemas.................................................................................................................................................. 23
FIGURA 9 – Arvore de Problemas – Os Níveis.............................................................................................................................. 28
FIGURA 10 – Regras da Construçã o da Arvore de Problemas – Bifurcaçã o......................................................................29
FIGURA 11 – Arvore de Problemas – Resoluçao de Conflito................................................................................................... 29
FIGURA 12 – Arvore de Problemas – Apenas uma Causa para um Efeito..........................................................................30
FIGURA 13 – Arvore de Problemas – Muitas Causas para um Efeito...................................................................................31
FIGURA 14 – A Aná lise Externa.......................................................................................................................................................... 34
FIGURA 15 - Aná lise SOWT.................................................................................................................................................................. 35
FIGURA 16 – Selecçã o da Estratégia – caso 1................................................................................................................................ 36
FIGURA 17 – Selecçã o da Estratégia – Caso 2............................................................................................................................... 36
FIGURA 18 – A Arvore de Objectivos é A Sombra da Arvore de Problemas.....................................................................39
FIGURA 19 – Arvore de Objectivos................................................................................................................................................... 40
FIGURA 20 – Os 5 Qs do Planeamento............................................................................................................................................. 42
FIGURA 21 – Construçã o do Quadro de Medidas........................................................................................................................ 43
FIGURA 22 – Quadro de Actividades por Medida........................................................................................................................ 45
FIGURA 23 – Cronograma do Projecto............................................................................................................................................ 46
FIGURA 24 – Estrutura Funcional..................................................................................................................................................... 51
FIGURA 25. Estrutura por Projecto................................................................................................................................................... 51
FIGURA 26 – Estrutura Matricial....................................................................................................................................................... 52
FIGURA 27 – Matriz do Quadro Ló gico............................................................................................................................................ 56
FIGURA 28 – Passos para o Preenchimento da MQL.................................................................................................................. 58
FIGURA 29 – Arvore de Objectivos e a MQL.................................................................................................................................. 59
FIGURA 30 – O Quadro de Actividades e a MQL.......................................................................................................................... 59
FIGURA 31 _ Ló gica de Intervençã o.................................................................................................................................................. 60
FIGURA 32 – Logica dos Pressupostos............................................................................................................................................ 63
FIGURA 33 – Definiçã o dos Pressupostos...................................................................................................................................... 63
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Mó dulo de Gestã o de Projectos I - Manual do Professor
INTRODUÇÂ O
O Presente Manual de Gestã o de Projectos I tem como objectivo fornecer alguns conteú dos bá sicos
e orientaçã o metodoló gica para o professor do Modulo de forma a facilitar o processo de ensino-
aprendizagem para o alcance dos seguintes Resultados de Aprendizagem e correspondentes
Critérios de Desempenho definidos para o efeito:
Resultados de
Critérios de Desempenho
Aprendizagem
1. Caracterizar a. Diferencia um projecto de uma actividade rotineira
um projecto e
b. Identifica a importâ ncia da gestã o de projectos numa organização
as suas
diferentes c. Identifica e caracteriza cada uma das fases do ciclo de vida do projecto
fases
d. Identifica os principais resultados de cada uma das fases do ciclo de vida dos projectos
2. Identificar as a. Identifica o objectivo e a importâ ncia da fase de concepçã o do projecto
metodologias e
b. Identifica as diferentes subfases da fase de concepçã o do projecto
instrumentos
de concepçã o c. Identifica as metodologias e instrumentos utilizados na fase de concepçã o de um projecto
de projectos
3. Seleccionar o a. Identifica as diversas etapas de diagnó stico
â mbito do
b. Aplica as metodologias adequadas para efectuar a aná lise externa e interna da organizaçã o
projecto
c. Aplica as metodologias para adequadas para analisar o problema
d. Selecciona o â mbito do projecto com base na aná lise externa
e. Aplica as normas e os conceitos na formulaçã o do objectivo geral, dos objectivos
específicos e dos resultados esperados
4. Determinar a a. Identifica as actividades necessá rias para o alcance dos resultados esperados
duração e o
b. Aplica correctamente conceitos de organizaçã o e métodos para a definição do organigrama
custo do
do projecto
projecto
c. Identifica os recursos necessá rios à sua realizaçã o
d. Identifica a duração e custos de cada uma das actividades
e. Elabora o orçamento do projecto
f. Apura a duraçã o do projecto através da elaboraçã o do cronograma
5. Elaborar e a. Identifica correctamente os elementos a incluir numa proposta de um projecto
negociar a
b. Identifica correctamente a estrutura de uma proposta
proposta de
um projecto c. Aplica os procedimentos adequado para a elaboração dos termos de referência do projecto
d. Elabora a proposta para a apresentaçã o de um projecto
e. Aplica as técnicas de negociaçã o para a negociaçã o da proposta
6. Elaborar a a. Identifica e caracteriza cada uma das colunas da matriz de quadro ló gico
matriz de
b. Verifica a ló gica de intervençã o
quadro ló gico
do projecto c. Identifica os indicadores e os meios/fontes de verificaçã o para os objectivos e resultados
de acordo com os critérios estabelecidos
d. Aplica as metodologias adequadas para a identificaçã o das hipó teses/Pressupostos do
projecto
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Mó dulo de Gestã o de Projectos I - Manual do Professor
Resultado de Aprendizagem 1:
Critério de Desempenho:
(AULA 1 e 2)
A Gestã o de Projectos é uma actividade em prá tica há milhares de anos, no entanto apenas
recentemente foi reconhecida como uma disciplina.
O QUE É UM PROJECTO
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Mó dulo de Gestã o de Projectos I - Manual do Professor
C. Recuperaçã o da Casa
D. Melhorar a comunicaçã o numa organizaçã o
E. Processamento mensal dos salá rios
F. Reuniõ es mensais de Coordenaçã o
G. Organizar uma cerimó nia casamento
RESPOSTA
As situaçõ es A), C), D) e G) podem ser consideradas projectos e as restantes actividades rotineiras
Desta forma, nã o serã o considerados projectos as iniciativas rotineiras, tais como B) Despachar o
expediente diá rio, a E) Processamento mensal dos salá rios e a F) Reuniõ es mensais de Coordenaçã o
com os activistas.
É um instrumento de mudança;
Tem um objectivo específico que deve ser alcançado acautelando um conjunto de
requisitos;
É da responsabilidade de uma ú nica pessoa ou grupo de pessoas;
Tem normalmente limitaçõ es de fundos;
Emprega uma larga variedade de meios e apetências;
Consome recursos humanos e materiais (dinheiro, pessoas, equipamento)
É multifuncional (é horizontal à s diferentes á reas funcionais)
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Mó dulo de Gestã o de Projectos I - Manual do Professor
PROJECTO
FIGURA 1 – O PROJECTO
A necessidade de separar esta prá tica da gestã o geral prende-se com a pró pria definiçã o de
projecto. Sendo um projecto caracterizado pelo seu objectivo claramente identificado, a ser
realizado face a um orçamente e um período de tempo preestabelecidos, considerando-se essencial
o desenvolvimento de metodologias que o permitam gerir com eficiência e eficá cia.
Assim, podemos considerar que a gestã o de projectos é um processo formal que recorre a
determinadas ferramentas, para assegurar que o objectivo específico seja alcançado, dentro do
custo e tempo definido.
A gestã o de projectos tem uma relaçã o directa com a garantia de obtençã o de metas numa
organizaçã o. No inicio, podemos achar que o tema “gestã o de projectos” está muito distante das
actividades das empresas. Por exemplo, qual seria a relaçã o entre uma loja de materiais de
construçõ es com o assunto “Gestã o de Projectos”? Para tornar mais simples esta resposta veja a
evoluçã o da palavra “projectos”.
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Mó dulo de Gestã o de Projectos I - Manual do Professor
Na década de 80, quando se falava em projectos, estabelecíamos de imediato uma relaçã o com
grandes e longos projectos, tais como: desenvolvimento de um produto; com a construçã o de uma
fá brica; com o lançamento de um novo navio; com a construçã o de uma estrada; etc. Actualmente, o
conceito de “projectos” é muito mais amplo, como vimos anteriormente.
Apó s a década de 80, as empresas começaram a perceber que dentro de suas instalaçõ es ocorria a
todo o momento uma quantidade enorme de projectos. Por exemplo: seleccionar um executivo para
um posto de trabalho, comprar uma nova impressora, substituir um equipamento, reestruturar um
sector dentro de uma empresa, padronizar operaçõ es de rotina. Sã o todos um projecto. Assim, tanto
uma loja de materiais de construçõ es, como em outras organizaçõ es mais complexas, os projectos
vã o ocorrendo quase que constantemente e, muitas vezes, sem que nos apercebermos.
Mas, se em uma organizaçã o ocorrem projectos das mais diversas finalidades, como geri-los para
atingir as expectativas de cada uma das partes interessadas?
Existem ferramentas e técnicas para realizar estas actividades, para além do conhecimento e
experiência necessá rios para atingir esse fim. A aplicaçã o destas ferramentas, técnicas, experiências
e conhecimento, é o que se chama gestã o de projectos.
O conhecimento e aplicaçã o destas técnicas têm uma relaçã o directa com a garantia de obtençã o
das metas das organizaçõ es.
Muitos sã o os motivos que levam as empresas a investirem nesta á rea. Pesquisas efectuadas
demonstraram que a ausência de aplicaçõ es das técnicas de gestã o de projectos leva a um aumento
até 50% nos prazos e aumento de até 10% nos custos. A garantia de cumprimento de prazos e
qualidade sã o o resultado obtido pela aplicaçã o dos conhecimentos de gestã o de projectos. Estas
conquistas podem levar à reduçã o de custos, aumento de vendas, aumento de receitas, satisfaçã o de
clientes, entre outros benefícios. A aplicaçã o destes conhecimentos também pode levar à melhoria
dos resultados operacionais e financeiros, com diminuiçã o de custos fixos e/ou variá veis,
eliminaçã o de perdas, aumento de receitas e vendas.
A gestã o de projectos nã o trabalha sozinha. Actua em parceria com outras técnicas. Entre os muitos
aliados, podemos citar: Qualidade total; Gestã o pelas Directrizes; Procedimentos de Engenharia;
Aná lise de Investimentos; Pesquisa Operacional.
Para finalizar, citemos Tom Peters, consultor norte-americano, que recomenda para a carreira de
executivos: “Se você nã o investe 70% do seu tempo com projectos, vocês vive no passado”.
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Mó dulo de Gestã o de Projectos I - Manual do Professor
Todos os dias aparecem no jornal cursos de Gestã o de Projectos. Qual a razã o desta oferta de
formaçã o?
RESPOSTA
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Mó dulo de Gestã o de Projectos I - Manual do Professor
Resultado de Aprendizagem 1:
Critério de Desempenho:
(AULA 3 e 4)
Todo projecto se desenvolve através de um ciclo de vida que se constitui numa sequência de fases
que vã o desde a ideia inicial até o seu encerramento.
Concepção
Concepção
Avaliação
Avaliação Planeamento
Planeamento
Implementação
Implementação
Fase I – Concepção: Esta primeira fase tem como finalidade efectuar um diagnó stico de uma
determinada situaçã o e Identificar os objectivos do projecto, ou seja:
Esta fase dá início ao projecto *
É resposta a uma percepçã o de procura ou necessidade externa ou
É resposta a uma oportunidade detectada pela organizaçã o ou o grupo do projecto
Identifica melhor a necessidade / oportunidade e como supri-la
É fase de uma primeira avaliaçã o de recursos e custos
Precisa do comprometimento da organizaçã o para passar para as pró ximas fases
A aná lise da situaçã o actual é fundamental para o sucesso do Projecto. Este trabalho providenciará
informaçã o vital para o planeamento, para a monitoria e avaliaçã o durante e no final do projecto.
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Mó dulo de Gestã o de Projectos I - Manual do Professor
Fase II – Planeamento: Com base na situaçã o actual poderã o ser delineadas as diversas acçõ es
para o alcance dos objectivos. Nesta fase serã o identificadas as diversas actividades a realizar, os
recursos necessá rios (humanos, materiais, financeiros e temporais), bem como a forma de
monitorar e avaliar o projecto, ou seja:
Usa as informaçõ es levantadas na fase de iniciaçã o
Estabelece progressivamente o âmbito do projecto
Planeamento preliminar (compreensã o)
o Definiçã o do produto (até o 2o ou 3o nível de subproduto)
o Forma de alcançá -lo
o Levantamento menos grosseiro de riscos, custos e recursos
Planeamento detalhado (definiçã o)
o Detalha o produto
o Estabelece todas as actividades e “pacotes de trabalho”
o Define requisitos, entradas e saídas intermediá rias
o Define interfaces e procedimentos técnicos a utilizar
o Define o esquema de controlo
Fase III - Implementação: Esta fase contempla a execuçã o do projecto bem como a sua monitoria,
ou seja o acompanhamento para assegurar que a sua implementaçã o está a decorrer de acordo com
o planeado:
Põ e em execuçã o todas as tarefas planejadas
Caracteriza-se por um alto trabalho da equipe
Coordenaçã o geral do gestor de projectos
Acçõ es de gestã o descentralizadas
Visa cumprir os objectivos: Prazos, Custos e Qualidade
Nesta fase irá decorre também o controlo
o Dá origem a retoques e ajustes no planejamento original
o Procura manter o escopo do projeto
o É diluída nas diversas gerências específicas mas é coordenada pelo controle de
mudanças, processo importante da gestã o da integraçã o.
o Verifica o cumprimento dos objetivos de: Prazos, Custos e Qualidade
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Mó dulo de Gestã o de Projectos I - Manual do Professor
Fase IV- Avaliação: Consiste em medir se os efeitos e impactos estã o a ser alcançados. A avaliaçã o
pode ser efectuada antes, durante ou no final do projecto. Nesta fase também se inclui as Lições
Aprendidas, um momento de reflexã o que permite identificar os pontos fortes e fracos do projecto,
para melhorar os pró ximos projectos.
Objectivos atingidos, entrega do produto feita, produto aceite...
Disposiçõ es adicionais
o Devoluçã o de excedentes
o Avaliaçã o geral dos resultados
o Registo das “liçõ es aprendidas”
o Dissoluçã o da equipe.
O director de uma empresa está preocupado com a quebra de vendas ocorrida nos ú ltimos tempos.
Para o efeito, decidiu efectuar uma pesquisa de mercado sobre a satisfaçã o dos seus clientes, para
identificar os seus pontos fortes e fracos e identificar novos produtos para lançar na FACIM. Para
ser bem sucedido, decidiu começar a trabalhar desde já .
Na fase de concepçã o, irá estudar o problema e as condiçõ es internas e externas para a sua
concretizaçã o. Existindo uma percepçã o favorá vel para a sua realizaçã o, seria necessá rio estimar o
custo e o tempo para a sua realizaçã o. Assim, torna-se necessá rio identificar as actividades que
pretende realizar e as respectivas tarefas. A data de início do projecto terá que ser adequada para
garantir que a iniciativa seja bem sucedida. Este estudo prévio irá permitir, elaborar um documento
para que possa mobilizar os recursos (financeiros, humanos e materiais) para a concretizaçã o da
sua iniciativa.
A finalizaçã o da fase de concepçã o termina com comprometimento dos seus colaboradores para a
concretizaçã o desta iniciativa.
Agora está na hora de “meter mã os à obra” e começar a realizar todas as actividades, mobilizar os
fundos, para que tudo corra bem. Estamos na fase de implementaçã o. Nesta fase, terá que haver
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Mó dulo de Gestã o de Projectos I - Manual do Professor
muito cuidado para que as actividades e as tarefas sejam realizadas no tempo previsto. É muito
importante que se monitorize e avalie o progresso das actividades e os gastos, atempadamente,
para que se possam tomar medidas em tempo oportuno. Imagine que director comercial se esquece
de marcar o Stand da FACIM? É necessá rio relembrá -lo para que nã o ocorram falhas.
Este exemplo ilustra a complexidade de tarefas a realizar em cada uma das fases do ciclo de vida do
projecto. A gestã o de um projecto é um ciclo dinâ mico:
O conhecimento das diversas actividades a realizar em cada uma das fases do ciclo de vida do
projecto é fundamental para que possa gerir o seu projecto de forma bem sucedida. Depois de cada
fase, deverá fazer uma avaliaçã o, e chegar a um acordo sobre como melhorar as fases posteriores
do projecto. É possível que a avaliaçã o o obrigue a modificar a sequência do desenvolvimento das
fases.
RESPOSTA
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Mó dulo de Gestã o de Projectos I - Manual do Professor
A fase de Concepçã o: é a primeira fase do ciclo de vida do projecto e tem como finalidade efectuar
um diagnó stico e identificar os objectivos do projecto.
A fase de Implementaçã o é a fase de execuçã o do projecto bem como a sua monitoria, ou seja o
acompanhamento para assegurar que a sua implementaçã o está a decorrer de acordo com o
planeado.
O inicio de cada actividade depende dos resultados da fase anterior. Os principais resultados de
cada uma das fases do ciclo de vida de um projecto podem ser vistos através da seguinte figura:
Concepção
Concepção Planeamento
Planeamento Implementação
Implementação Conclusão
Conclusão --
Avaliação
Avaliação
Definição clara do Programa de Relatórios de Libertar recursos
problema implementação avaliação Entrega do
Fixar Objectivos e Orçamento intercalares produto
Resultados Calendarização Produto Final Entrega relatório
Estudo de Aprovação do Concluido Final
Viabilidade Plano de do
Aprovação da Projecto
proposta
preliminar do
projecto
RESPOSTA
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Mó dulo de Gestã o de Projectos I - Manual do Professor
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Mó dulo de Gestã o de Projectos I - Manual do Professor
A CONCEPÇÃ O DO PROJECTO
Resultado de Aprendizagem 2:
Critério de Desempenho:
(AULA 5 a 7)
O gestor está preocupado com “O QUÊ ?”. É fundamental garantir que os objectivos do projecto
coincidam com os objectivos da organizaçã o e que isso seja claro.
Comente a seguinte frase, salientando a importâ ncia e os objectivos desta fase: “ A Fase de
Concepção de um Projecto é crucial para o seu sucesso”.
RESPOSTA
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Mó dulo de Gestã o de Projectos I - Manual do Professor
Dentro de cada fase do ciclo de vida de um projecto existe um conjunto de subfases, igualmente
com um ciclo:
Definição dos
Identificar a
Objectivos e Análise da Aprovação da
Diagnóstico estratégia geral
Resultados Viabilidade Gestão
de actuação
Esperados
FIGURA 5 – SUBFASES DA CONCEPÇÃO DO PROJECTO
Como podemos ver a primeira subfase da fase de Concepçã o inicia-se com o estudo do problema.
Um bom diagnó stico é fundamental, tanto para sabermos qual o real problema como para sabermos
as suas causas para definir uma estratégia. Tome como exemplo a ida ao médico. Quando temos
uma dor de cabeça, o médico tem que fazer um diagnó stico antes de receitar algum tratamento.
Um dos instrumentos utilizados para o diagnó stico é o brainsortimng com os beneficiá rios e
promotores e a á rvore de Problemas. O Brainstorming é uma técnica em que se parte de uma
reuniã o formal e estruturada, com o objectivo do brainstorming é criar condiçõ es para que surja
uma “tempestade de ideias”, isto é, criarem-se condiçõ es para que haja um ambiente sem
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Mó dulo de Gestã o de Projectos I - Manual do Professor
preconceitos e de à vontade para que surjam, neste caso, uma “tempestade de problemas”. A á rvore
de Problemas é um esquema onde se apresentam as causas do problema central.
Apó s o diagnó stico serã o definidos os objectivos. Os objectivos do projecto nã o devem padecer de
indefiniçã o ou de excessiva generalizaçã o. Se queremos saber se um projecto foi ou nã o bem
sucedido temos de saber se objectivos foram ou nã o atingidos. Esta é a principal razã o para
quantificarmos os objectivos, quer em termos de qualidade, tempo e custo. Por outro lado também
nos ajuda a orientar o trabalho a desenvolver e a obter o comprometimento de todos.
Definidos os objectivos entã o podemos definir o produto final, ou seja os resultados esperados do
projecto. Geralmente para a identificaçã o dos problemas basta construir a á rvore de objectivos que
é a sombra da á rvore de objectivos
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Mó dulo de Gestã o de Projectos I - Manual do Professor
como tal é necessá rio avaliar do ponto de qualitativo e quantitativo o seu impacto. Esta constitui a
fase - Aná lise de Viabilidade
A aná lise de Viabilidade de um projecto que requer um investimento pode ser efectuada nas
seguintes etapas: Aná lise de Mercado e uma aná lise Financeira.
Como aprendido no mó dulo de Planeamento e Controlo Estratégico, a aná lise SWOT permite-nos
identificar a melhor estratégia tendo em conta as características internas da organizaçã o (pontos
fortes e fracos) e os condicionamentos externos (as oportunidades e ameaças que o mercado).
Depois desta aná lise irã o definir-se as acçõ es a desenvolver e os custos associados. A análise custo
benefício irá permitir analisar financeiramente as alternativas. Os instrumentos utilizados nesta
fase podem ser a orçamentaçã o e aná lise econó mico-financeira.
Apó s a conclusã o das fases seguintes deverá apresentar-se a proposta do projecto, com todos a
informaçã o obtidas nas etapas anteriores e obter a aprovaçã o da mesma. Esta etapa conclui a fase
da Concepçã o do projecto.
RESPOSTA
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Mó dulo de Gestã o de Projectos I - Manual do Professor
O DIAGNÓ STICO
Resultado de Aprendizagem 3:
Critérios de Desempenho
(AULA 8 a 10)
Como vimos através da FIGURA 6, o diagnó stico do problema é a fase inicial de todo o processo de
concepçã o de um projecto.
A Aná lise do problema pretende avaliar das possibilidades de melhoria de todas as condiçõ es
técnicas e sociais do sistema organizacional em que a intervençã o vai decorrer numa empresa Para
o efeito utiliza-se a Árvore De Problemas que é uma componente da aplicaçã o da METODOLOGIA
DE PLANEAMENTO DE PROJECTOS POR OBJECTIVOS (MPPO) e pretende ser um DIAGNÓ STICO do
funcionamento da organizaçã o.
RESPOSTA
O diagnó stico é composto por duas fases distintas: a análise do Problema e a aná lise do contexto:
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Mó dulo de Gestã o de Projectos I - Manual do Professor
A aná lise dos problemas consiste em saber quais os problemas que uma empresa enfrenta e
que podem ser passíveis de melhorar.
A aná lise do contexto visa identificar todos os factores externos que podem gerar
oportunidades ou ameaças à empresa e como tal passíveis de ajudar ou a dificultar a
implementaçã o do projecto. Por outro lado na análise do contexto também de analisam as
capacidades internas (pontos fortes e fracos) que podem auxiliar a sua implementaçã o ou
criar constrangimentos.
Quando vamos a um médico porque temos uma dor de cabeça constante, o médico faz uma aná lise
de diagnó stico para apurar as suas verdadeiras causas. Se der apenas um panado, nã o vai curar a
doença, mas sim aliviar temporariamente e/ou agravar a doença. O mesmo se passa com os
projectos.
Já se iniciaram muitos projectos com as soluçõ es já dadas, sem se ter primeiro realizado uma
aná lise do problema e das suas causas, o que conduziu ao fracasso dos mesmos.
A Á RVORE DE PROBLEMAS é uma representaçã o grá fica da relaçã o de causalidade entre situaçõ es a
melhorar, problemas, expectativas e necessidades de formaçã o existentes no funcionamento da
PME de forma a ser compreensível que resolvendo determinadas situaçõ es problemá ticas podemos
esperar um impacto na resoluçã o de outras situaçõ es problemá ticas (ver Anexo). Para obter a
Á RVORE DE PROBLEMAS é necessá rio executar dois procedimentos: Levantamento de problemas,
Selecçã o do Problema e Estabelecimento das relaçõ es de causalidade entre problemas.
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Mó dulo de Gestã o de Projectos I - Manual do Professor
I – Levantamento de problemas;
O primeiro passo consiste em listar o maior nú mero possível de problemas que existem, ou seja
obter uma listagem de situaçõ es a melhorar/problemas da empresa. Para o efeito, deverá reunir as
pessoas com maior “conhecimento” e “saber” sobre a situaçã o. Este “saber” deve ser abrangente e
diversificado. Referimo-nos a “saber técnico”, “saber prá tico”, “saber formal”, “saber informal”,
“saber” independentemente da sua proveniência. A ideia é maximizar a participaçã o no
levantamento de problemas.
Entendemos como uma situaçã o problemá tica todas as situaçõ es que nã o estã o como desejado.
Podemos perfeitamente procurar as situaçõ es desejadas, isto é, que se pretendem melhoradas, e
considerar como problema o seu contrá rio.
Brainstorming ;
Reuniões formais ou informais
Entrevistas estruturadas ou informais a elementos da empresa,
Inquéritos aos elementos da empresa.
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Mó dulo de Gestã o de Projectos I - Manual do Professor
Absentismo do Pessoal;
Baixa produtividade;
Atrasos no fornecimento da matéria-prima;
Falta de Controlo nas Cobranças por atraso na listagem de conta corrente de Clientes;
Vendas Aquém do desejado;
Falta de empenho dos vendedores;
Apó s a listagem dos problemas, torna-se necessá rio analisar os problemas e seleccionar o mais
relevante para actuar
Nem tudo o que aparece dito ou escrito é passível de ser considerado situaçã o problemá tica. Tem
que haver um filtro para que se evite conflitos e os problemas sem significado real.
Para o efeito usamos geralmente as seguintes questõ es: (1) problematizem conflitos e (2) que
sustentem indícios de problemas na empresa. Vejamos algumas questõ es que podem ser colocadas
para considerarmos se uma situaçã o relatada deve ou nã o ser incluída na listagem:
As situaçõ es problemá ticas têm que ser CONCRETAS – têm que ser reais, isto é, nã o podem
estar relacionados com juízos de valor, suposiçõ es ou questõ es pessoais das realidades. Só
assim é possível partilhar e discutir o problema e procurar a uma soluçã o, pois irá focalizar-
se nas soluçõ es e nã o nos “culpados”.
As situaçõ es problemá ticas têm que ser SUSTENTADAS – têm que ter relevâ ncia, impacto
na realidade da empresa. O ideal é que existam dados, estatísticas e taxas que confirmem a
sua sustentabilidade e sejam assim objectivados/quantificados. Se assim nã o for, nã o vamos
ignorar o problema e devemos procurar argumentos, indícios que demonstrem que se trata
de um problema relevante.
25
Mó dulo de Gestã o de Projectos I - Manual do Professor
Neste processo, devem ser ainda observadas as seguintes regras na formulaçã o dos problemas:
As situaçõ es problemá ticas têm que ser formuladas na NEGATIVA – para que a situaçã o
problemá tica deve ser formulada como sendo passível de melhoria, isto é, na negativa;
As situaçõ es problemá ticas têm que ser formuladas de forma SINTÉTICA – para que sejam
fá ceis de visualizar e para nã o corrermos o risco de haver dois problemas
A situaçã o problemá tica – “ Falta de Controlo nas Cobranças por atraso na listagem de conta
corrente de Clientes “. Existem aqui dois problemas: “Falta de Controlo das Cobranças” e
“Atraso na Listagem da conta corrente de Clientes”
Perante a seguinte lista de possíveis redacçõ es de problemas qual no seu entender estarã o bem ou
mal estruturadas:
RESPOSTA
26
Mó dulo de Gestã o de Projectos I - Manual do Professor
Depois de ter concluído a tarefa de identificaçã o dos problemas, há que os relacionar e interpretar
de forma integrada, obtendo um esquema que vai definir os que sã o causas e os que sã o
consequências. O objectivo é chegar à raiz do problema, pois só assim poderá resolvê-lo da forma
mais apropriada.
27
Mó dulo de Gestã o de Projectos I - Manual do Professor
Depois voltamos a cima e tentamos completar até haver pelo menos 2 causas para cada problema,
Vejamos:
Para cada “mas por quê?”, há um grande nú mero de respostas possíveis. Se repetir diversas vezes
exercício “por quê?”, para o mesmo problema, irá identificar muitas raízes do problema.
A ló gica é: na parte superior os problemas que resultam da existência dos problemas que estã o na
parte inferior. A ideia é esgotar todas as possibilidades de posicionamento dos problemas na
á rvore, para que no final se consiga fazer a leitura: (1) os problemas que estã o na parte superior
resultam directamente dos que estã o imediatamente abaixo ou (2) resolvendo os problemas abaixo,
podemos esperar um impacto na resoluçã o dos que estã o imediatamente acima.
28
Mó dulo de Gestã o de Projectos I - Manual do Professor
Problema central: problema para o qual todos os outros contribuem, isto é, cuja existência
resulta da existência de todos os outros;
Problemas de primeiro nível: problemas que contribuem directamente para a existência
do problema central;
Problemas de segundo nível: Problemas que contribuem directamente para a existência
dos problemas de primeiro nível.
Problemas terminais: problema que, na posiçã o em que estã o na Á rvore de Problemas,
nã o têm nenhum problema a contribuir para a sua existência. Sã o os problemas que
resolvidos ou atenuados, implicam a resoluçã o dos que estã o no(s) nível (eis) acima;
29
Mó dulo de Gestã o de Projectos I - Manual do Professor
Tal como as raízes das á rvores, que nunca se unem, aqui também, uma só causa nã o poderá
levar a dois efeitos para cada problema. É frequente encontrarmos uma situaçã o
problemá tica que contribui para a existência de vá rios problemas já colocados na Á RVORE
DE PROBLEMAS. Perante esta situaçã o teremos que optar por coloca-lo a contribuir apenas
para a existência de um deles. Importa que esteja claro que esta reduçã o é apenas
esquemá tica e visa ter um esquema em que é fácil partilhar a informaçã o sobre o
funcionamento interno da empresa.
Para além de erros que nã o devemos cometer há situaçõ es que devemos evitar:
30
Mó dulo de Gestã o de Projectos I - Manual do Professor
31
Mó dulo de Gestã o de Projectos I - Manual do Professor
A construçã o da ARVORE DE PROBLEMAS nã o é uma tarefa fácil, por isso deverá ser validada com
os elementos da empresa.
RESPOSTA
1) A Á rvore de Problemas;
2) Primeiro identifica-se um problema central e depois apuram-se as causas, através do
exercício dos porquês.
3) Existem muitos problemas que tem apenas uma causa, o que demonstra que as causas nã o
foram bem analisadas
32
Mó dulo de Gestã o de Projectos I - Manual do Professor
RESPOSTA
Para verificar a ló gica basta ler a á rvore de baixo para cima, ou seja se de facto essas causas levam
ou nã o ao efeito. Vejamos:
Existem outras metodologias para a construçã o da á rvore de problemas. Pesquise na internet essas
metodologias através da frase exacta “ Construçã o da Á rvore de Problemas”
33
Mó dulo de Gestã o de Projectos I - Manual do Professor
Resultado de Aprendizagem 3:
Critérios de Desempenho
b) Aplica as metodologias adequadas para efectuar a aná lise externa e interna da organizaçã o
d) Selecciona o â mbito do projecto com base na aná lise externa
(AULA 11 a 13)
Um elemento-chave de uma gestã o de projecto bem sucedida passa pelo estudo do contexto em que
o seu projecto deve vir a ser executado. Quando nos referimos ao contexto, referimo-nos também
ao ambiente interno e ao ambiente externo.
ANÁLISE INTERNA
Esta aná lise tem como objectivo detectar os pontos fortes e os pontos fracos da nossa organizaçã o
para executar este projecto. Assim, os pontos fortes traduzem as vantagens da empresa para levar a
cabo um determinado projecto. Da mesma forma, os pontos fracos traduzem as fraquezas, ou seja,
as á reas em que a empresa terá mais dificuldades na implementaçã o.
ANÁLISE EXTERNA
Nesta fase do DIAGNÓ STICO vamos ampliar o campo ao qual a Á RVORE DE PROBLEMAS
corresponde: o funcionamento da empresa. Vamos procurar dados acerca de factores contingências
ao funcionamento da empresa:
Clientes e mercados;
Fornecedores;
Envolvente legal, social, ambiental.
34
Mó dulo de Gestã o de Projectos I - Manual do Professor
Estes dados devem ser passíveis de utilizaçã o na definiçã o das medidas a executar no PLANO DE
CURTO PRAZO e no PLANO DE MÉ DIO/LONGO PRAZO. Para isso convém que haja equilíbrio entre
informaçã o macroeconó mica e microeconó mica a apresentar nesta componente do DIAGNÓ STICO.
Para isso sugere-se uma lista de dados que pode, salvo situaçõ es inviá veis, ser considerado o seu
conteú do mínimo:
A aná lise externa irá permitir-lhe detectar as oportunidades e as ameaças. Poderá detectá -las
analisando todas as á reas que influenciam o projecto. As oportunidades sã o tendências ou factores
que poderã o ser aproveitados/a desenvolver pela instituiçã o. De forma aná loga, as tendências ou
factores que poderã o por em causa a sobrevivência do seu projecto constituem as ameaças.
ANÁLISE CONJUNTA
Um ambiente interno ou externo hostil pode resultar em que os objectivos do projecto nã o sejam
concretizados.
Pense agora num projecto que terá que realizar nos pró ximos tempos. Faça uma aná lise conjunta ao
contexto de um projecto que pretende realizar, utilizando matriz SWOT (Strenghts - Pontos Forte;
Weaknesses - Pontos Fracos; Opportunities – Oportunidades; Threats – Ameaças):
35
Mó dulo de Gestã o de Projectos I - Manual do Professor
Se reparar o cruzamento destas duas aná lises poderã o ajudá -lo a definir a estratégia de actuaçã o
num projecto.
Qual a metodologia utilizada para efectuar uma análise do contexto da organizaçã o? Em que
consiste.
RESPOSTA
Este ponto será discutido mais detalhadamente em outros mó dulos, nomeadamente no mó dulo de
Planeamento e Controlo Estratégico. Interessa apenas no âmbito deste mó dulo verificar que esta
aná lise – externa e interna – quais os aspectos que temos condiçõ es de actuar, isto é, a definiçã o do
â mbito do projecto.
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Mó dulo de Gestã o de Projectos I - Manual do Professor
Muitas vezes os projectos sã o muito complexos e/ou a empresa nã o tem capacidade de intervençã o
numa determinada á rea, pelo que deverá seleccionar como estratégia apenas a(s) á rea(s) de
actuaçã o que estejam ao seu alcance. Vejamos os seguintes casos:
1. O seu projecto pode apresentar vá rios problemas de 1º nível mas a empresa apenas tem
capacidade para actuar em dois deles, por razõ es internas ou devido á á rea em que o
mesmo se insere.
2. Em outros casos, um dos Problemas de 1º Nível poderá ser demasiado complexo e fora das
nossas capacidades internas. Neste caso este Problema de 1º Nível passará a Problema
Central.
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Mó dulo de Gestã o de Projectos I - Manual do Professor
ii. Prevê-se a melhoria das estradas apenas para o pró ximo ano;
iii. Vai sair uma nova lei para maior controlo das Escolas de Conduçã o
iv. A empresa vai recrutar um novo chefe de operaçõ es que já foi instrutor de uma escola
de conduçã o
Para cada uma delas assinale se é uma oportunidade, uma ameaça, um ponto forte ou um
ponto fraco.
c) Se a empresa nã o tivesse muita capacidade financeira qual poderia ser o âmbito do
projecto?
RESPOSTA
1) Com base na Análise SWOT, iremos seleccionar a á rea de actuaçã o da Á rvore de Problemas.
2) a)Eliminaria, por exemplo, Mau estado das vias, Escolas de Conduçã o pouco Exigentes.
b) i) para este problema concreto, nã o é um constrangimento, nem interno nem externo.
Se numa aná lise interna, houvesse falta de liquidez, este podia ser um constrangimento;
ii) uma ameaça, pois apesar do esforço nã o iria resolver o problema de imediato.
Poderia pensar-se em realizar o projecto mais tarde; iii) é uma oportunidade para o
projecto; iv) é um ponto forte, pois iria apoiar a implementaçã o do projecto.
c) Poderia tornar o Controlo da velocidade dos veículos como o problema central.
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Mó dulo de Gestã o de Projectos I - Manual do Professor
Resultado de Aprendizagem 3:
Critérios de Desempenho
(AULA 14 a 15)
A ARVORE DE OBJECTIVOS
39
Mó dulo de Gestã o de Projectos I - Manual do Professor
Outra questã o a ter em atençã o é o termo dos verbos dos objectivos. Na formulaçã o dos objectivos
colamos a forma verbal no infinitivo. Por exemplo: diminui, aumento, desenvolve, fomento. Os
resultados geralmente sã o acçõ es realizadas. Por exemplo: criado; fomentado; diminuído;
aumentado; divulgado; sensibilizado.
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Mó dulo de Gestã o de Projectos I - Manual do Professor
Aumento OBJECTIVO
OBJECTIVO
Aumentodas
das
Vendas
Vendas GERAL
GERAL
Melhoria
Melhoriadada Melhoria
Melhoriada
daImagem
Imagem OBJECTIVOS
OBJECTIVOS
Posição
Posiçãono
no da
daEmpresa
Empresano
no ESPECÍFICOS
mercado mercado ESPECÍFICOS
mercado mercado
Aparência
Aparência
Melhor
MelhorControlo
Controlo Produ
Produ vidade
vidade Melhorada Prestação
Prestaçãode
de Empresa
Empresacom
comNova
Nova RESULTADOS
RESULTADOS
de Melhoradadosdos
deGestão
Gestão Aumentada
Aumentada Distribuidores
Serviço
ServiçoMelhorada
Melhorada Imagem
Imagem ESPERADOS
ESPERADOS
Distribuidores
Utilizando as regras de formulaçã o dos objectivos, transforme as seguintes situaçõ es problemá ticas
em objective Geral, Específico e Resultados Esperados:
Fraco de registo de
solicitações … …
RESPOSTA
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Mó dulo de Gestã o de Projectos I - Manual do Professor
Tendo em conta as regras de formulaçã o dos objectivos e dos resultados esperados, responda à s
seguintes questõ es:
RESPOSTA
42
Mó dulo de Gestã o de Projectos I - Manual do Professor
Resultado de Aprendizagem 4:
Critérios de Desempenho:
(AULA 17 a 23)
Como vimos no inicio deste mó dulo um projecto tem uma duraçã o e um custo especifico. Assim,
para os Objectivos e Resultados Esperados do Projecto é necessá rio efectuar um plano geral de
desenvolvimento do projecto respondendo aos 5Qs:
QUANTO
FIGURA 20 – OS 5 QS DO PLANEAMENTO
Já sabes “O QUÊ ?” através da definiçã o do â mbito do projecto, logo vamos concentrarmo-nos nos
restantes
43
Mó dulo de Gestã o de Projectos I - Manual do Professor
QUADRO DE MEDIDAS
O QUADRO DE MEDIDAS é uma matriz de duas entradas, com os problemas terminais no topo e as
respectivas soluçõ es na coluna à esquerda. Num primeiro momento vamos partir dos problemas
terminais colocados no topo.
Arv o re d e P ro b le m a s
Problemas
xxxxx
xxxxx
xxxxx
xxxxx
Ac vidades
Este quadro vai permitir-nos concentrar a nossa atençã o em cada uma das situaçõ es problemá ticas
a resolver. Depois deve recorrer-se:
1. Aos elementos da empresa, procurando ampliar o aproveitamento dos saberes que estes
detêm;
2. À s competências técnicas especializadas;
3. À criatividade, para arranjar as soluçõ es mais adequadas, mais diversificadas e
financeiramente mais viá veis.
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Mó dulo de Gestã o de Projectos I - Manual do Professor
45
Mó dulo de Gestã o de Projectos I - Manual do Professor
Como podemos ver pelo mapa apresentado, apó s a identificaçã o das medidas a serem tomadas
temos que estabelecer uma ordem de prioridade pois os recursos sã o escassos. Apó s esta selecçã o
iremos construir o quadro de Actividades para cada uma das medidas seleccionadas:
Através deste quadro conseguimos dar resposta ao COMO? QUEM; QUANDO? QUANTO?
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Mó dulo de Gestã o de Projectos I - Manual do Professor
RESPOSTA
1)
2)
3)
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Mó dulo de Gestã o de Projectos I - Manual do Professor
4)
O Cronograma permite-nos identificar qual a duraçã o total do projecto. O somató rio das actividades
nã o coincide com a duraçã o do projecto (7 semanas) pois algumas actividades podem ser realizadas
simultaneamente
O Quadro de Actividades por medida permite apurar o orçamento total do projecto somando todos
os custos das actividades, ou seja um total de 95.000 Meticais.
Actividades Recursos
A. Estudo das Especificaçõ es do Equipamento a 1 Técnico (3 dias)
adquirir
B. Solicitaçã o de cotaçõ es Telefone (tempo estimado 30 minutos)
C. Visita aos Fornecedores 1 Viagem, 1 técnico (3 dias); Hotel, - 2 noites, Perdiam
3 dias
D. Selecçã o do Fornecedor e do Equipamento 1 Técnico (1 dia)
E. Estabelecer a ordem de compra Técnico (0,25 dias) Internet (0,5 horas)
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Mó dulo de Gestã o de Projectos I - Manual do Professor
RESPOSTA
Uma fá brica de metais tem que parar a produçã o por 16 semanas para a instalaçã o de um
equipamento de controlo de poluentes. Todas as actividades envolvidas no processo de instalaçã o
estã o no quadro abaixo:
DURAÇÃO
ATIVIDADE DESCRIÇÃO DEPENDE DE
semanas
A Construçã o dos componentes internos - 2
B Modificar chã o e teto - 3
C Construçã o da sala de colecta de poluentes A 2
D Concertar e colocar estrutura B 4
E Construçã o do forno de alta temperatura C 4
F Instalaçã o do sistema de controlo C 3
G Instalaçã o do sensor de poluiçã o do ar DeE 5
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Mó dulo de Gestã o de Projectos I - Manual do Professor
RESPOSTA
SEMANAS
ACTIVIDADE
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
A Construção dos componentes internos
B Modificar chão e teto
C Construção da sala de coleta de poluentes
D Concretagem e estrutura
E Construção do forno de alta temperatura
F Instalação do sistema de controle
G Instalação do sensor de poluição do ar
H Inspeção e teste
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Mó dulo de Gestã o de Projectos I - Manual do Professor
A ORGANIZAÇÃ O DO PROJECTO
Resultado de Aprendizagem 4:
Critérios de Desempenho:
(AULA 24 e 25)
Logo a Estrutura Organizacional é a forma como as empresas se articulam para desenvolver as suas
actividades
Como foi abordado no mó dulo de Introduçã o à Gestã o, cada organizaçã o possui um estilo e cultura
pró prios e, consequentemente vai influenciar o modo como o trabalho de projecto é conduzido.
Assim como os projectos sã o ú nicos, as organizaçõ es em que sã o executados também sã o.
O segredo para identificar o tipo de organizaçã o em que você trabalha é avaliar o nível de
autoridade que a direcçã o da empresa pretende delegar ao (s) gestor (s) de projecto. Embora a
singularidade seja regra nas culturas empresariais, todas as organizaçõ es sã o estruturadas segundo
uma destas três modalidades: funcional, projecto ou matricial.
É ú til conhecer e entender a estrutura organizacional e a cultura da entidade em que você trabalha.
O nível de autoridade de que o gerente de projecto vai usufruir é determinado pela estrutura
organizacional. Por exemplo, um gestor de projecto dentro de uma organizaçã o funcional tem
pouca ou nenhuma autoridade oficial. É possível que nem seja chamado como gestor de projecto,
mas sim de líder, coordenador ou até de executor de projecto.
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Mó dulo de Gestã o de Projectos I - Manual do Professor
ORGANIZAÇÕES FUNCIONAIS
É o tipo mais comum de organizaçã o e provavelmente o estilo mais antigo. A organizaçã o funcional
é focalizada na especializaçã o e agrupada por funçã o, razã o pela qual sã o chamadas de
organizaçõ es funcionais. Por exemplo, pode ser organizada por sector, ou seja, de RH, Finanças,
Marketing, Produçã o etc. O trabalho nesses departamentos é especializado e exige que as pessoas
possuam um com conjunto de habilidades e experiências nessas funçõ es especializadas para
realizar tarefas específicas do departamento.
ORGANIZAÇÕES MATRICIAIS
As organizaçõ es matriciais surgiram para minimizar as diferenças entre os pontos fortes e fracos
das organizaçõ es funcionais e das organizaçõ es por projecto e para melhor explorá -los. A ideia é
obter o melhor dos dois mundos, combinando-os em um só . Os objectivos do projecto sã o
52
Mó dulo de Gestã o de Projectos I - Manual do Professor
atendidos, técnicas eficientes de gestã o de projectos sã o aplicadas, ao mesmo tempo que também se
mantém a estrutura hierá rquica da organizaçã o.
Hoje em dia, a maioria das organizaçõ es usa alguma combinaçã o das estruturas organizacionais
descrita acima. É raro uma organizaçã o ser estritamente funcional ou unicamente por projecto. Por
exemplo, estruturas que giram em torno de projectos podem coexistir dentro de organizaçõ es
funcionais. No caso de um projecto crítico e mais elaborado, a organizaçã o funcional pode designar
uma equipe especial para dedicar-se a ele com exclusividade. O grupo é estruturado fora dos limites
da organizaçã o funcional, e seu gestor detém autoridade má xima pelo projecto. Essa é uma
abordagem de gestã o viá vel, que assegura a comunicaçã o franca entre o gestor de projecto e os
membros da equipe. As organizaçõ es sã o ú nicas, assim como os projectos por elas empreendidos.
Conhecer a estrutura organizacional ajudará o gerente de projecto no que diz respeito à s
influências culturais e vias de comunicaçã o nela existentes, facilitando-lhe a obtençã o de
colaboraçã o e a conclusã o do projecto com êxito.
Reveja os conteú dos leccionados no mó dulo de Introduçã o à Gestã o para caracterizar as diferentes
estruturas organizacionais, vantagens e desvantagens de cada uma.
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Mó dulo de Gestã o de Projectos I - Manual do Professor
Identifique as principais estruturas organizacionais e caracterize cada uma delas, realçando o seu
impacto na gestã o de um projecto.
RESPOSTA
Estrutura Funcional: sã o estruturas por funçõ es em geral, sã o hierá rquicas e burocrá ticas e a gestã o
de projectos é mais difícil pois os departamentos nã o estã o habituados a gerir projectos;
Estrutura Divisional/Por Projecto: Nã o tem á reas funcionais. Existem vá rios projectos com gerentes
e staff pró prio. Os Projectos grandes funcionam como entidades totalmente autó nomas, os
Projectos menores podem compartilhar um pool de recursos de infra-estrutura. A gestã o é
efectuada por projecto
Como foi dito anteriormente a selecçã o da estrutura depende do contexto e situaçã o. Por isso antes
de seleccionar uma estrutura temos que pensar:
Depois de termos presentes os pontos anteriores, podemos seguir os seguintes passos para a
selecçã o da estrutura adequada:
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Mó dulo de Gestã o de Projectos I - Manual do Professor
Liste a sequência de passos para a selecçã o de uma estrutura para a organizaçã o do projecto de
investimento
RESPOSTA
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Mó dulo de Gestã o de Projectos I - Manual do Professor
Resultado de Aprendizagem 6:
Critérios de Desempenho:
(AULA 27 a 31)
A MATRIZ DO QUADRO LÓ GICO foi desenvolvida durante os anos ‘70 e foi utilizado a partir deste
período por diferentes organismos. «Trata-se, ao mesmo tempo, de um exercício e de um método
de aná lise e também de uma apresentaçã o dos resultados deste exercício, que permite mostrar de
maneira sistemá tica e ló gica os objectivos de um projecto e suas ligaçõ es de causalidade, de indicar
os modos de verificaçã o do nível de realizaçã o dos objectivos e de definir as hipó teses, exteriores ao
projecto, que podem influenciar a sua concretizaçã o.» (Comissã o das Comunidades Europeias,
1993).
56
Mó dulo de Gestã o de Projectos I - Manual do Professor
Cada um destes aspectos pode ser verificado através de um conjunto de indicadores (2a coluna),
relativamente aos quais se devem indicar as respectivas fontes (3a coluna). Finalmente, na 4a
coluna, descrevem-se os pressupostos que condicionam a verificaçã o de cada uma daqueles
domínios.
A Matriz deverá definir todos os aspectos da análise de diagnó stico, quer os identificados através da
Á RVORE DE PROBLEMAS quer os que resultaram da ANÁ LISE INTERNA E EXTERNA.
A LÓ GICA DE INTERVENÇÃ O, como o pró prio nome indica, apresenta a justificaçã o do projecto:
com estas medidas vamos atingir estes resultados; se estes resultados forem alcançados entã o
conseguiremos atingir estes objectivos e cumprir desta forma com a finalidade ú ltima deste
projecto.
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Mó dulo de Gestã o de Projectos I - Manual do Professor
Os INDICADORES sã o os elementos que nos permitem medir a eficiência das medidas e o impacto
dos resultados, dos objectivos e da finalidade do projecto. Desta forma, os indicadores devem ser
claros, objectivos e mensurá veis. Para cada elemento da ló gica de intervençã o deverã o ser criados
indicadores
Os PRESSUPOSTOS definem-se como “situaçõ es externas” ao projecto que poderã o impedir a sua
normal execuçã o”. Trata-se por isso de "salvaguardar" face a contingências que poderã o influenciar
a realizaçã o do projecto. Os Pressupostos dos Resultados sã o situaçõ es externas podem inviabilizar
o alcance dos resultados; Os Pressupostos do Objectivo os que podem inviabilizar o objectivo; Os
Pressupostos da Finalidade, os que podem inviabilizar a finalidade. Na prá tica estes pressupostos
sã o identificados na Análise de Risco.
Em cada uma das quadrículas da matriz do Quadro Ló gico descreva a sua finalidade.
RESPOSTA:
58
Mó dulo de Gestã o de Projectos I - Manual do Professor
Para que possa preencher correctamente esta matriz, deverá ter em atençã o as seguintes regras:
Meios/ Fontes de
Lógica de Intervenção Indicadores Pressupostos
Veri icação
Objectivo Geral
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Mó dulo de Gestã o de Projectos I - Manual do Professor
Utilizar o Quadro Actividades para preencher o campo das "Medidas/Actividades", dos "Meios" e
“orçamento”, de acordo com a informaçã o das rubricas de “recursos” e de “Custos”:
Apó s o preenchimento da 1ª coluna – Ló gica de Intervençã o à que validar mais uma vez a ló gica do
Projecto:
60
Mó dulo de Gestã o de Projectos I - Manual do Professor
RESPOSTA:
1)
Lógica de Intervenção
Objectivo Geral
Melhoria da satisfação com as condições da sala de formação
61
Mó dulo de Gestã o de Projectos I - Manual do Professor
Objectivos Específicos
1. Melhoria das condições físicas da sala de formação
2. Melhoria da funcionalidade da sala de formação
Resultados Esperados
1.1. Inexistência de Cheiros desagradáveis
1.2. Temperatura Adequada
1.3. Barulho exterior Reduzido
2.1. Utilização da luz da sala Optimizada
2.2. Facilidade de deslocação dos formandos na sala
2.3. Mesa do formador Arrumada
Actividades
1. Efectuar Obras de Manutenção:
2. Estudo de maior funcionalidade da sala de Formação:
3. Aquisição de Equipamento (armário e transporte equipamento)
Por Outro lado com os resultados “Inexistência de Cheiros”, “temperatura Adequada” e Barulho do
Exterior Reduzido” conseguimos uma melhoria das condiçõ es físicas da sala. Com uma “utilizaçã o
da luz optimizada”, “ Facilidade de deslocaçã o dos formandos na sala” e com “mesa do formador
arrumada” conseguimos uma “melhoria da funcionalidade da sala”.
Por fim se houver “melhoria das condiçõ es físicas da sala” e “melhoria da funcionalidade “ vamos
conseguir contribuir para “melhoria da satisfaçã o das condiçõ es da sala”.
Verifica-se assim a ló gica de intervençã o.
Vimos igualmente na definiçã o dos INDICADORES que estes permitem medir a eficiência das
medidas e o impacto e por isso devem ser claros, objectivos e mensurá veis.
Por outro lado, os MEIOS/FONTES DE VERIFICAÇÃ O servem para recolher a informaçã o relativa
aos indicadores, que geralmente aparecem sobre a forma de estudos, relató rios, pesquisas,
inquéritos etc.
62
Mó dulo de Gestã o de Projectos I - Manual do Professor
RESPOSTA:
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Mó dulo de Gestã o de Projectos I - Manual do Professor
Sã o condiçõ es importantes para a realizaçã o do projecto, mas que a gestã o do projecto nã o as pode
dominar completamente
Para as identificar devemos colocar a seguinte questã o: “Quais os factores externos sobre os quais a
intervençã o nã o tem influência e que poderã o comprometer a intervençã o com efeitos
duradouros?”
RESPOSTA:
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Mó dulo de Gestã o de Projectos I - Manual do Professor
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Mó dulo de Gestã o de Projectos I - Manual do Professor
A PROPOSTA DO PROJECTO
Resultado de Aprendizagem 5:
Critérios de Desempenho:
(AULA 33 e 37)
A ESTRUTURA DA PROPOSTA
Para que direcçã o da empresa possa tomar uma decisã o sobre a aceitaçã o de um projecto precisa
de ter os seguintes elementos:
A redacçã o da proposta é crucial para a sua aceitaçã o. Assim deve ser redigida de forma clara e
objectiva. Normalmente uma proposta de projecto possui os seguintes elementos.
Capitulo Descrição
O. Sumá rio Executivo Este é um dos pontos mais importantes da proposta, pois terá que
aliciar os leitores para a leitura detalhada que se segue. Desta forma
deverá conter os seguintes elementos:
66
Mó dulo de Gestã o de Projectos I - Manual do Professor
Diga qual a sequência de assuntos a abordar num relató rio com a proposta de um projecto
explicando os objectivos de cada um deles.
RESPOSTA:
Um relató rio deve incluir 5 capítulos e os Anexos: Sumá rio Executivo; Introduçã o; Metodologia;
Orçamento; Acompanhamento e Avaliaçã o; Anexos.
O sumá rio executivo como o nome indica é um resumo de todo o projecto e por isso deverá incluir
os objectivos e resultados esperados, a pertinência, o custo, a duraçã o e benefício da sua
implementaçã o.
A Introduçã o é importante para enquadrar o projecto, os seus antecedentes e o que se espera obter
com a sua realizaçã o.
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Mó dulo de Gestã o de Projectos I - Manual do Professor
A metodologia tem com objectivo clarificar como o projecto será implementado, nomeadamente as
actividades a realizar, a sua sequência e a sua duraçã o.
O orçamento visa quantificar as acçõ es previstas e justificar desta forma o valor total do
investimento a realizar.
O Capitulo de monitoria e avaliaçã o visa dar a conhecer como será feito o seguimento do projecto
de forma a garantir que os resultados sejam alcançados.
Por ú ltimo o capítulo dos anexos, tem como objectivo apresentar informaçã o adicional que poderá
ser consultada para consubstanciar os dados apresentados ao longo do relató rio.
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RESPOSTA:
Objecto,
Motivaçã o,
Especificaçõ es Técnicas;
Prazo, local e condiçõ es de entrega ou execuçã o;
Responsá vel pelo recebimento;
Critério de Avaliaçã o das Propostas
A APRESENTAÇÃ O DA PROPOSTA
Para garantir que uma proposta seja atractiva deve-se ter em atençã o algumas regras na sua
apresentaçã o:
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Importante
O projecto é seu e por isso numa apresentaçã o deve mostrar que o domina perfeitamente.
Durante a elaboraçã o e a apresentaçã o, evite riscos que possam deixar você exposto e sem
resposta, o que enfraqueceria a sua posiçã o.
A NEGOCIAÇÃ O DA PROPOSTA
O projecto tem como funçã o proporcionar o entendimento das intençõ es de todas as partes
envolvidas no desenvolvimento e implementaçã o (stakeholders). Em situaçõ es onde se envolve a
concorrência na obtençã o de verbas de investimento e financiamento, um projecto bem elaborado
pode fazer a diferença. Um projecto contempla a proposta do trabalho – que na maioria das vezes
explora as oportunidades de melhoria para uma organizaçã o já existente enfocando crescimento,
aumento da rentabilidade, expansã o através da abertura de filiais, acçõ es para incremento da
competitividade, modernizaçã o ou exploraçã o de novos mercados. De um lado tem-se a figura do
vendedor da ideia ou responsá vel pelo projecto e do outro lado a figura do investidor, quem de fato
é o comprador potencial, ou seja, quem pretende investir o capital responsá vel por viabilizar a ideia
a ser implantada.
Normalmente, os bons projectos nã o sã o implementados por falta de investimento. Muitas vezes ele
nã o ocorre por falhas na apresentaçã o e convencimento da parte investidora. Tal convencimento
funciona de forma semelhante aos processos de compra e venda de um produto. Um bom projecto
precisa ter viabilidade, consistência e potencial, do ponto de vista de mercado. Em outras palavras,
precisa ser vendido a partir de necessidades. Para isso, é necessá rio que o dono da ideia esteja
atento a alguns aspectos como:
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Utilizando-se da contribuiçã o de Polito (2007), “é necessá rio dançar de acordo com a mú sica”. É
imprescindível analisar o grau de expectativa que as pessoas têm em relaçã o ao projecto
apresentado, bem como descobrir as vantagens que podem interessar a outra parte. Diante disso, é
importante direccionar a conduçã o da apresentaçã o e explanaçã o nesse sentido, descobrindo o que
os ouvintes desejam; revelar as vantagens do projecto em direcçã o aos desejos pré-existentes da
parte interessada; conquistar a atençã o e o interesse da outra parte logo no início da abordagem
(reuniã o ou apresentaçã o do projecto, seja oral ou escrita); resgatar e apresentar pontos em
comum e experiências compatíveis com as experiências dos investidores.
O vendedor de um projecto nã o deve mentir. É importante ganhar a atençã o do ouvinte, visto como
comprador potencial da ideia, porém é necessá rio ter atençã o para nã o prometer aquilo que nã o
poderá ser cumprido. Utilize as suas experiências e seu feeling na exposiçã o e negociaçã o dos
resultados. Paralelamente, nã o deixe de explorar os pontos fortes da sua reputaçã o. É importante
chamar atençã o da outra parte com argumentos que comprovem a sua capacidade técnica e
seriedade.
Como nos processos preconizados pelo Marketing, o processo de compra e venda de um projecto
passa por etapas:
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Negociar nã o é impor nada. Negociar trata-se de qualquer processo de decisã o que envolva mais de
uma pessoa, onde se busca obter um resultado melhor do que se nã o tivesse negociado. Em outras
palavras negociar pode ser visto como o processo de convencer pessoas/organizaçõ es a ceder o
que desejamos.
Dado o conceito de negociaçã o, começamos a visualizar algumas variá veis que podem ser utilizadas
neste processo. Algumas delas iremos discutir abaixo:
PODER - Dado o poder que uma pessoa detém na negociaçã o em questã o é possível chegar a
resultados melhores do que caso nã o existisse. Algumas características importantes do poder:
o Devemos buscar sempre aumentar o nosso poder e reduzir o poder do outro,
principalmente em negociaçã o de competiçã o;
o Tende a mudar durante o processo de negociaçã o, podendo aumentar ou diminuir;
o Pode muitas vezes nã o ser verdade, dependendo apenas da percepçã o da outra parte
envolvida;
o Nã o é possível mensurar;
o Sempre é limitado.
RISCO - Negociar é um processo contínuo de correr risco. Para isto, para aumentar a eficiência
da sua negociaçã o é sempre bom ser racional para correr os riscos, tendo estes calculados,
sabendo diferenciar coragem do bom senso, sabendo os impactos de ambas as partes caso o
objectivo da negociaçã o nã o seja atingido e nã o se deixar levar por emoçõ es.
INFORMAÇÃO - Ter o maior nú mero de informaçõ es possíveis para o processo em questã o é de
extrema importâ ncia para o sucesso da negociaçã o. Logo, antes de começar qualquer fase de
negociaçã o recomenda-se aprofundar-se ao má ximo o assunto, realizando levantamentos como,
quais os poderes o outro detém ou qual a tradiçã o em negociaçã o da outra parte.
TEMPO - Muitas vezes, na tentativa de chegar a acordos o mais rá pido possível, os negociadores
tendem a ter pressa no processo de negociaçã o e, com isto, tomar decisõ es equivocadas. Para
evitar este tipo de decisã o é sempre bom ter em mente que, na grande maioria das vezes, os
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prazos sã o negociá veis e a paciência compensa. Logo, podemos fazer alguns levantamentos
baseado na variá vel tempo como, quais tipos de prazo as partes estã o envolvidas, identificar as
tá cticas do outro, etc.
PESQUISA 6 – NEGOCIAÇÃO
Faça o download gratuito na internet de um livro intitulado “O corpo fala” de Pierre Weil & Roland
Tompakow que apresenta algumas técnicas como: ouvir o má ximo possível, perceber informaçõ es
ocultas e comunicaçã o nã o verbal, etc., bastante relevantes para o processo de negociaçã o.
RESPOSTA:
O Poder porque define quem tem vantagem no processo de negociaçã o, por isso é importante
conhecer as diversas formas e intensidade desta variá vel nos diversos intervenientes. O Processo
de negociaçã o envolve sempre riscos por isso temos que estar preparados para os enfrentar ao
longo do processo, por isso a recolha de informaçã o é fundamental para a sua minimizaçã o. Por
ú ltimo o tempo é fundamental para uma boa negociaçã o quer para a preparaçã o da negociaçã o quer
para o tempo da realizaçã o da mesma.
ESTRATÉGIAS DE NEGOCIAÇÃO:
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A estratégia da negociaçã o define a maneira em que cada parte tenta conduzir o processo para
alcançar seus objectivos. Pode definir-se duas estratégias típicas:
Começa-se a negociar uma campanha publicitá ria para o lançamento de um produto e termina-se
incluindo também a publicidade de outras linhas de produtos.
Por outro lado, a estratégia de “ganhar-perder” caracteriza-se porque cada um procura alcançar o
maior benefício sem preocupar-se com a situaçã o em que possa ficar o outro. Enquanto na
estratégia de “ganhar-ganhar” impera um ambiente de colaboraçã o, nesta estratégia o ambiente é
de confrontaçã o. A outra parte nã o é vista como um colaborador e sim como um adversá rio que
deve ser derrotado. As partes desconfiam mutuamente e utilizam diferentes técnicas para
pressionar e fortalecer sua posiçã o. Um dos riscos desta estratégia é que embora possa sair-se
vitorioso depois de pressionar o oponente, este, convencido de que o resultado foi injusto, pode
resistir-se a cumprir com sua parte do contrato e o problema tenha que ser resolvido nos tribunais.
Para concluir, pode dizer-se que a estratégia de “ganhar-ganhar” é fundamental naqueles casos em
que se deseja manter uma relaçã o duradoura, o que contribui a fortalecer os laços comerciais e faz
mais difícil que um terceiro venha disputar o mesmo contrato. Esta estratégia pode aplicar-se na
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maioria das negociaçõ es; precisa-se só da vontade das partes para colaborar. A estratégia de
“ganhar-perder” só deveria aplicar-se em uma negociaçã o isolada, já que o deterioro que sofre a
relaçã o pessoal diminui a probabilidade de que a parte perdedora queira negociar novamente.
RESPOSTA:
Ganhar-ganhar implica. Tentar-se chegar a um acordo que seja mutuamente vantajoso. Neste tipo
de negociaçã o defendem-se os interesses pró prios, mas também sã o valorizados os do oponente,
pelo que a outra parte nã o é percebida como um adversá rio mas sim como um colaborador com
quem é preciso trabalhar para encontrar uma soluçã o satisfató ria para todos.
A estratégia “Ganhar-Perder” caracteriza-se pelo facto de cada uma das partes procurar alcançar o
maior benefício sem se preocupar com a situaçã o em que possa ficar o outro. Nesta estratégia o
ambiente é de confrontaçã o, comprometendo relaçõ es futuras.
Em suma, um projecto bom é um projecto vendido (ou aceite). É necessá rio que as acçõ es de
melhoria preconizadas em projectos de qualidade sejam sustentadas com o apoio para a sua
implementaçã o. Para que isso possa ocorrer é necessá rio vendê-lo com eficá cia. Para vender um
projecto é necessá rio planear incluindo questionamentos como: para quem, quando e como vender.
É essencial construir um conteú do convincente a partir da necessidade do comprador e nã o
somente do dono da ideia, preparando um ambiente compatível com material e recursos
alternativos. Ter persistência é importante, pois as objecçõ es estarã o presentes. Contar com o apoio
de outras pessoas na organizaçã o, como colaboradores e disseminadores estratégicos, pode
determinar o sucesso da aceitaçã o do projecto. Para tanto é necessá rio o entendimento acerca da
importâ ncia do projecto para a melhoria dos processos organizacionais de forma colectiva. Usar e
abusar de entusiasmo e desenvolver a capacidade de influenciar é fundamental para conquistar a
aceitaçã o do projecto. Muitas dessas habilidades serã o conseguidas a partir do momento em que
forem aplicadas ferramentas de marketing pessoal, explorando o relacionamento, a capacidade de
identificar necessidades, estabelecer sintonia para gerar contribuiçõ es a partir do conteú do e
conhecimento inerentes ao projecto.
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BIBLIOGRAFIA
KERZNER, Harold, (2001), Project Management: A Systems Approach to Planning, Scheduling and
Controlling, 7 th ed. ,Wiley
Manual Gestã o do Ciclo de Vida de Projectos – Abordagem Integrada e Quadro Ló gico, Comissã o das
Comunidades Europeias, 1993
BROWN, Mark, (1993), A Gestão de Projectos com Sucesso, Editorial Presença, 1993
Manual para o Desenvolvimento e Gestão de Projectos a Nível Local – de uma boa ideia para
um projecto bem sucedido, SEACAM, 1999
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