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O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula
ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros doutrinários
e na jurisprudência dos Tribunais.
Sumário
1. Tutela padrão (continuação) .................................................................................................. 2
2. Tutela provisória ..................................................................................................................... 4
2.1 Características ............................................................................................................. 5
2.2 Natureza jurídica da decisão que aprecia o requerimento de tutela provisória ........ 6
2.3 Competência para analisar o requerimento ............................................................... 8
2.4 Tutela provisória de urgência .................................................................................... 10
2.4.1 Requisitos ............................................................................................................ 10
2.4.2 Responsabilidade objetiva no plano processual ................................................. 12
2.4.3 Tutela provisória de urgência antecedente......................................................... 13
2.4.4 Consequências do deferimento........................................................................... 14
2.4.5 Descumprimento da emenda da petição de tutela antecedente ....................... 15
2.4.6 Estabilização dos efeitos da tutela antecipada antecedente .............................. 16
2.5 Tutela provisória de urgência cautelar antecedente ................................................ 18
2.5.1 Características de uma tutela cautelar ................................................................ 19
2.5.2 Tutela de urgência cautelar antecedente em espécie ........................................ 21
2.5.2.1 Atitudes do juiz diante do requerimento .................................................... 22
2.5.2.2 Perda da eficácia da medida cautelar ......................................................... 23
2.6 Tutela provisória incidental ....................................................................................... 24
2.6.1 Formas de requerimento ..................................................................................... 24
2.7 Tutela da Evidência ................................................................................................... 25
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Processo Civil – Remédios Constitucionais e Tutelas de Urgência
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de (in)existência de relação jurídica creditícia. Nesse caso, pleiteia-se que surja no mundo
jurídico uma sentença que declare não ser o autor devedor do réu. Essa crise de incerteza é
debelada por intermédio de uma tutela declaratória.
Na tutela de efetivação, por sua vez, há uma crise de efetivação. Ou seja, há uma crise
de insatisfação, por exemplo, diante de uma sentença condenatória que surgiu para afastar
uma crise de inadimplemento e determinou o pagamento, o qual não ocorreu, fazendo surgir
a crise de insatisfação. Esta terá que ser resolvida através da fase do cumprimento de sentença
ou processo autônomo executivo, cuja finalidade é incursionar no patrimônio do devedor,
para afastar pessoas e coisas e concretizar no plano dos fatos um direito já reconhecido/
certificado na sentença condenatória.
Essa Tutela padrão (ou modelo) possui muitas vantagens, mas também uma grande
desvantagem, conforme quadro a seguir:
2. Tutela provisória
A tutela padrão impõe ao autor o ônus do tempo. A tutela provisória, nesse cenário,
surge para redimensionar entre autor e réu os efeitos deletérios do tempo, ou seja, o ônus
(peso, fardo) do tempo que estava exclusivamente sobre os ombros do autor é
redimensionado para que também seja suportado pelo réu. Permite-se, através da tutela
provisória de urgência e antecipada, a pronta fruição dos efeitos práticos da tutela definitiva
pelo autor. Concede-se uma tutela de urgência, para que o autor não aguarde o tempo e os
efeitos negativos da tutela padrão, sob pena do indivíduo já estar falecido, da imagem já está
queimada, do ilícito já estar consumado, de passar o momento da cirurgia e se consolidar a
doença, tornando-se irreversível.
No Estado do Rio de Janeiro, por exemplo, muitas pessoas procuram a Justiça para
obter o tratamento por radioterapia de maneira mais célere, pois na via ordinária é marcado
para quatro meses à frente e o câncer possui um time de cura mais curto: entre o diagnóstico
e o início do tratamento não pode haver prazo superior a 60 dias. Portanto, aguardar a
resolução administrativa iria gerar o óbito do paciente, uma vez que esse tempo seria
claramente ultrapassado.
Essa tutela provisória é trazida no novo Código de Processo Civil com o seguinte
arranjo:
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Como visto, a tutela provisória é contraponto da tutela definitiva e surge para afastar
os males decorrentes do tempo, ou seja, para afastar a atuação do tempo como inimigo do
processo.
Essa tutela provisória na sua modalidade de urgência e antecipada é satisfativa, ou
seja, permite a satisfação antecipada dos efeitos práticos da tutela definitiva. Concede-se,
desde logo, por exemplo: o medicamento que faria ingestão, a realização da cirurgia, a
retirada do nome dos órgãos de proteção ao crédito, o resguardo da imagem, o impedimento
de veiculação de matéria jornalística. Afinal, aguardar a tutela definitiva poderá gerar o
perecimento do próprio direito material ou do resultado útil do processo – neste caso, tutela
cautelar.
2.1 Características1
- Sumariedade da cognição: ao contrário do profundo debate da tutela definitiva, há
uma superficial análise do objeto litigioso, com base nos dados que o juiz dispõe no momento.
Não há como aguardar toda instrução probatória, para após analisar os atos, termos e provas
do processo. Por isso são requisitos o fumus boni iuris e o periculum in mora. Então, enquanto
a cognição exauriente conduz o magistrado a um juízo de certeza, a cognição sumária conduz
o magistrado a um juízo de probabilidade acerca do direito material alegado na petição ou do
reconhecimento desse direito a ser feito na tutela definitiva.
Exemplo: paciente soropositivo que precisa de coquetel de medicamentos e ingressa
com ação, na qual apresenta documentação médica que indica a carga viral, a comprovação
1
O professor afirma que até esse tópico se tem a base da matéria, a qual deve ser bem compreendida,
pois sem essa base (raciocínio jurídico) não se desenvolve o restante da matéria. Inclusive, essa base é o que
gosta de ser cobrado em prova oral.
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Por óbvio, essa decisão de tutela provisória poderá advir de decisão monocrática de
relator. Nesse caso desafia agravo interno, conforme artigo 1.021 do NCPC:
Art. 1.021. Contra decisão proferida pelo relator caberá agravo interno para o respectivo
órgão colegiado, observadas, quanto ao processamento, as regras do regimento interno
do tribunal.
Essa mesma tutela provisória pode surgir no bojo da sentença, hipótese na qual o
recurso cabível é a apelação, vide artigo 1.009 do NCPC:
Art. 1.009. Da sentença cabe apelação.
No caso dessa tutela provisória se tratar de tutela da evidência, na forma do artigo 356
do NCPC, qual seja de um julgamento antecipado parcial de mérito, por exemplo, quando um
dos pedidos mostra-se incontroverso, igualmente caberá o agravo de instrumento com base
no artigo 356, § 5º, combinado com o artigo 1015, I, do CPC/2015. Confira-se:
Art. 356. O juiz decidirá parcialmente o mérito quando um ou mais dos pedidos
formulados ou parcela deles:
I - mostrar-se incontroverso;
II - estiver em condições de imediato julgamento, nos termos do art. 355.
(...)
§ 5º A decisão proferida com base neste artigo é impugnável por agravo de instrumento.
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A referida decisão se trata de uma fórmula genérica, combatida pelo novo código, pois
invoca motivos que se prestariam a justificar qualquer outra decisão em qualquer outro
processo. Seguem transcritos os artigos correlatos, que merecem respectiva remissão:
Art. 298. Na decisão que conceder, negar, modificar ou revogar a tutela provisória, o juiz
motivará seu convencimento de modo claro e preciso.
Art. 489 §1º § 1o Não se considera fundamentada qualquer decisão judicial, seja ela
interlocutória, sentença ou acórdão, que:
I - se limitar à indicação, à reprodução ou à paráfrase de ato normativo, sem explicar sua
relação com a causa ou a questão decidida;
II - empregar conceitos jurídicos indeterminados, sem explicar o motivo concreto de sua
incidência no caso;
III - invocar motivos que se prestariam a justificar qualquer outra decisão;
2
O professor afirma que deve ser feita remissão dos artigos respectivos, ou seja, anotar no artigo 298 o
artigo 489, § 1º, assim como o contrário, em especial os incisos I e III.
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§ 1o Para a concessão da tutela de urgência, o juiz pode, conforme o caso, exigir caução
real ou fidejussória idônea para ressarcir os danos que a outra parte possa vir a sofrer,
podendo a caução ser dispensada se a parte economicamente hipossuficiente não puder
oferecê-la.
§ 2o A tutela de urgência pode ser concedida liminarmente ou após justificação prévia.
§ 3o A tutela de urgência de natureza antecipada não será concedida quando houver
perigo de irreversibilidade dos efeitos da decisão.
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De início, recorde-se que à luz do CPC de 1973 não havia a previsão de tutela
antecipada antecedente. Ela era sempre incidental. No CPC de 2015 o legislador trouxe a
previsão acima destacada, possibilitando uma tutela de forma antecedente.
Essa tutela provisória antecedente somente poderá ser a de urgência, uma vez que a
tutela da evidência será sempre incidental.
A tutela antecedente deflagra o processo em que se pretende, no futuro, pedir a tutela
definitiva. O processo é único e a tutela provisória antecedente irá dar início a ele. Assim, é
requerida anteriormente à tutela definitiva e tem por objetivo adiantar seus efeitos, a saber,
satisfação ou acautelamento. Primeiro pede-se a tutela provisória, com a elaboração de
petição simples, com menos requisitos do que os exigidos para petição inicial, na qual se
pleiteia a tutela definitiva, depois a definitiva.
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Essa tutela provisória antecedente foi criada para as hipóteses nas quais a situação de
urgência já está presente no momento da propositura da ação e, em razão disso, a parte não
dispõe de tempo hábil para levantar os elementos necessários para formular o pedido de
tutela definitiva de modo completo e acabado.
O legislador permite que em situações de urgência seja formulado uma petição com
menos requisitos do que os exigidos para a petição inicial (não haverá valor da causa,
requerimento de citação, audiência de conciliação e mediação como requisito necessário) e,
através desta, desde já se deflagre o processo, para, somente em seguida, ser
complementados os fatos e elaborada a petição inicial com todos os requisitos do artigo 219
do NCPC, na qual se requererá a tutela definitiva.
Confira-se, de maneira esquemática, o procedimento e os requisitos no quadro abaixo:
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1.009 do NCPC. E, sendo o caso de extinção sem resolução, será possível a renovação da
demanda.
Mesmo no caso de indeferimento da tutela, permanece a determinação de emenda da
petição, a se realizar em 5 dias, sob pena de ser indeferida e o processo extinto sem resolução
mérito (artigo 303, § 6º, do NCPC).
O recurso a que se refere o caput, no caso de indeferimento pelo juiz será o agravo de
instrumento, previsto no artigo 1.015, I, do NCPC, e no caso de indeferimento por decisão
monocrática de relator será o agravo interno, previsto no artigo 1.021 do NCPC. Um exemplo
de tutela apreciada pelo relator será em um processo ajuizado por Estado estrangeiro ou
organismo internacional contra a União Federal ou Estado da federação, cuja competência é
originária do Supremo Tribunal Federal.
Há na doutrina a visualização de uma hipótese de cabimento de apelação no contexto
e desenrolar da decisão que aprecia a tutela antecipada requerida. Seria quando o juiz no 14º
dia de prazo para interposição do agravo de instrumento extingue o processo sem resolução
de mérito. Entretanto, nesse recurso de apelação é vedado discutir acerca do mérito da
decisão que concede a tutela provisória antecipada antecedente.
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Tem-se, portanto, que no caso de deferimento da tutela, caso o réu não interponha
o recurso cabível, nos moldes acima delineados, a tutela se estabilizará, ou seja, conservará
os seus efeitos, e o processo será extinto.
Contudo, o parágrafo segundo traz a possibilidade de qualquer das partes demandar a
outra com o intuito de rever, reformar ou invalidar a tutela antecipada estabilizada. Não se
trata de ação rescisória, uma vez que não há coisa julgada material, pois não há tutela
definitiva, proferida através de uma cognição exauriente. É demanda específica para afetar a
tutela antecipada antecedente estabilizada e que, portanto, conserva seus efeitos até que
uma decisão de mérito surja nessa nova ação proposta, até porque o processo no qual a tutela
estável foi proferida fora extinto sem resolução do mérito.
O juízo que prolatou a decisão concessória da tutela antecipada antecedente estará
prevento para processar e julgar a demanda proposta com o intuito de rever, reformar ou
invalidar a tutela antecipada estabilizada.
O prazo para propositura da aludida ação é de 2 anos e contado a partir da ciência da
decisão concessória da tutela antecipada antecedente. Trata-se de direito potestativo.
Atenção para o termo inicial (termo a quo) da contagem do prazo prescricional: não é o final
do prazo para interposição do recurso cabível, mas sim a ciência da decisão concessória.
Visualize no quadro abaixo esse sequenciamento:
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No caso do enunciado 32, entende-se que a estabilização pode ser negociada entre as
partes.
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No CPC de 1973 se tinha a seguinte situação: O processo cautelar era autônomo, com
procedimento peculiar. Fosse antecedente ou incidental, era deflagrado através de uma
petição inicial própria, com resposta no prazo de 5 dias e todo procedimento especial, até que
viesse a culminar em uma sentença.
Havia cautelares atípicas, reguladas pelos artigos 796 a 812, e as cautelares em espécie
(arresto, sequestro, busca e apreensão, exibição de documentos cautelar, justificação,
notificação, interpelação, posse em nome do nascituro, entre outros), previstas nos artigos
813 a 898.
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Art. 306. O réu será citado para, no prazo de 5 (cinco) dias, contestar o pedido e indicar
as provas que pretende produzir.
Art. 307. Não sendo contestado o pedido, os fatos alegados pelo autor presumir-se-ão
aceitos pelo réu como ocorridos, caso em que o juiz decidirá dentro de 5 (cinco) dias.
Parágrafo único. Contestado o pedido no prazo legal, observar-se-á o procedimento
comum.
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Ocorre que na prática há vários instrumentos mais eficazes para as aludidas situações,
a exemplo de busca e apreensão, multa por litigância de má-fé, multa por ato atentatória à
dignidade da justiça.
O inciso II do artigo 311 faz parte de um sistema de precedentes judiciais obrigatórios,
com previsão nos artigos a seguir, aos quais deve ser feita a respectiva remissão:
Art. 489(...)§ 1o Não se considera fundamentada qualquer decisão judicial, seja ela
interlocutória, sentença ou acórdão, que:
I - se limitar à indicação, à reprodução ou à paráfrase de ato normativo, sem explicar sua
relação com a causa ou a questão decidida;
II - empregar conceitos jurídicos indeterminados, sem explicar o motivo concreto de sua
incidência no caso;
III - invocar motivos que se prestariam a justificar qualquer outra decisão;
IV - não enfrentar todos os argumentos deduzidos no processo capazes de, em tese,
infirmar a conclusão adotada pelo julgador;
V - se limitar a invocar precedente ou enunciado de súmula, sem identificar seus
fundamentos determinantes nem demonstrar que o caso sob julgamento se ajusta àqueles
fundamentos;
VI - deixar de seguir enunciado de súmula, jurisprudência ou precedente invocado pela
parte, sem demonstrar a existência de distinção no caso em julgamento ou a superação
do entendimento.
Art. 926. Os tribunais devem uniformizar sua jurisprudência e mantê-la estável, íntegra e
coerente.
§ 1o Na forma estabelecida e segundo os pressupostos fixados no regimento interno, os
tribunais editarão enunciados de súmula correspondentes a sua jurisprudência
dominante.
§ 2o Ao editar enunciados de súmula, os tribunais devem ater-se às circunstâncias fáticas
dos precedentes que motivaram sua criação.
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