Você está na página 1de 4

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE

INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E FILOSOFIA


PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ANTROPOLOGIA – PPGA

PROGRAMA DE TEORIA ANTROPOLÓGICA CONTEMPORÂNEA


Prof.: Dr. Jair de Souza Ramos
Horário: 5as. feiras das 14 às 17 horas

1a. sessão:
Apresentação do programa
ORTNER, Sherry B. 2011. [1984]. “Teoria na antropologia desde os anos 60”. Mana, 17(2):419-
466.
PEIRANO, Mariza. “Onde está a Antropologia?”. Mana 3(2):67-102, 1997.
(todos os textos estão disponíveis pela internet)

2a. e 3a sessões: Lévi-Strauss - o estruturalismo e a transição para uma antropologia


contemporânea
LÉVI-STRAUSS, Claude. Antropologia estrutural I (4ª ed.). Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1991
(Caps. II, III, IV, IX e X).
_____. 1989. A ciência do concreto e O tempo reencontrado. In.: O pensamento selvagem (3ª ed.).
Campinas, SP: Papirus, 1989.
_____. 1982. As estruturas elementares do parentesco. Petrópolis: Vozes, 1982 (Caps. III, V e
XXIX).

4a. sessão: Cultura e Razão Prática


SAHLINS, Marshall. Cultura na prática. 2 ed. Rio de Janeiro: Ed. UFRJ, 2007.(Caps. 3, 5,13, 16).
______. “Estrutura e História”. In: Ilhas da História. Rio de Janeiro: Jorge Zahar , 1994.
_______. O ‘Pessimismo Sentimental’ e a Experiência Etnográfica: por que a cultura não é um
‘objeto’ em via de extinção, Mana, vol. 3, n° 1 (Parte I) e vol. 3, n. 2 (Parte II), 1997.
BARTH, Frederik 2000 [1989]. “A análise da cultura nas sociedades complexas”. In LASK, Tomke
(org) O Guru, o iniciador e outras variações antropológicas.Rio de Janeiro: Contracapa, pp. 107-
119.

5a. sessão: Cultura como texto - Cultura e Humanização.


GEERTZ, C. A Interpretação das Culturas. Rio de Janeiro: Zahar Editores. 1978. (cap. 1, 2 e 4).
__________. Nova luz sobre a antropologia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar. 2001. (Cap. 3, 4, 5).
__________. O Saber Local: novos ensaios em antropologia interpretativa. Petrópolis, Vozes, 1997.
(Cap. 3, 4, 7).
6a. sessão: Ritual. Performance. Drama social. Experiência
TURNER, Victor. Dramas, Campos e Metáforas. Ação Simbólica na Sociedade Humana. Niterói,
RJ, Editora da UFF, 2008.
______. Floresta de Símbolos. Niterói: EdUFF, 2005.
______. On the edge of the bush: The anthropology of experience. Tucson: Arizona University
press, 1985.
TAMBIAH, Stanley J. Magic, Science, Religion, and the Scope of Rationality. Cambridge
University Press, 1990.
PEIRANO, Mariza. Temas ou Teoria?: O estado das noções de ritual e de performance. Campos,
7(2): 9-16, 2006.

7a. sessão: Interação social: representação do eu, estigma e desvio


GOFFMAN, Irving. “Prefácio”, “Introdução” e “Conclusão”. Em: A Representação do Eu na Vida
cotidiana. 9-24, 218-233.
GOFFMAN, Irving. “Prefácio”, “Estigma e Identidade Social” e “Desvios e comportamento
desviante”. Estigma: notas sobre a manipulação da identidade deteriorada. Rio de Janeiro: Zahar
Editores, 1975:7-50, 151-158.
GOFFMAN, Erving. 1974 [1961] Manicômios, Prisões e Conventos. São Paulo: Editora
Perspectiva. “Introdução” e cap. 1 (“As características das instituições totais”), pp. 11- 108.
BECKER, Howard. “Outsiders” e “A cultura de um grupo desviante: o músico de casa noturna”.
Em: Outsiders. Estudos de sociologia do desvio. RJ: Zahar, 2008:15-30,89-110.
VELHO, Gilberto. “Goffman, mal-entendidos e os riscos interacionais”. Revista Brasileira de
Ciências Sociais, v. 23, 68, 2008:145-148.

8a. e 9a. sessões: – Indivíduo. Agente. Agência. Teoria da prática.


DUMONT, Louis. “Do indivíduo-fora-do-mundo ao indivíduo-no-mundo” e” O valor nos modernos
e nos outros”. In: O individualismo: uma perspectiva antropológica da ideologia moderna. Rio de
Janeiro: Rocco. Cap. 1.
SIMMEL, Georg. “O indivíduo e a liberdade”. In, Jessé Souza e B. Oëlze, orgs. Simmel e a
Modernidade. Brasília, Editora UNB, 1998, pp. 109 a 117
ORTNER, Sherry. “Uma Atualização da Teoria da Prática” e “Poder e projetos: Reflexões sobre a
Agência”. Grossi, Miriam Pillar et alii (Orgs.). Conferências e Diálogos: Saberes e Práticas
Antropológicas. Blumenau, Nova Letra, 2007.
LATOUR, B. Jamais Fomos Modernos. Rio de Janeiro: Editora 34. 1994.
EMIRBAYER, Mustafa and MISCHE, Ann. What Is Agency?. AJS Volume 103 Number 4 (January
1998): 962–1023.
BRUBAKER, R. “Au-delà de l' ‘identité’” em Actes de la recherche en sciences sociales. 2001,
No. 139, pp. 66-85]
BOURDIEU, Pierre - A ilusão biográfica, in Ferreira, Marieta e Amado, Janaína (orgs.), Usos e
abusos da história oral, Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1996, p. 183-192.
_________ O senso prático. Petrópolis, RJ: Vozes, 2009. Capítulos: “Objetivar a objetivação”,
“Estrutura, habitus e práticas” e “A terra e as estratégias matrimoniais”.
_________ A Economia das Trocas Lingüísticas. SP:Edusp, 1998. Parte 2 (pgs. 81 a 128).
_________. “O que falar quer dizer” in: Questões de sociologia. Rio de Janeiro: Marco Zero. p. 75-
88. .

10a. Sessão: A crise da aldeia e algumas respostas: redes, figurações e fluxos


GEERTZ, Clifford. 1967. “Forma y variación en la estructura de aldea balinesa”. In: Revista del
Museo de Antropología 6: 175-188, 2013.
CHAMPAGNE, Patrick. 1975. “La restructuration de l’espace villegois”. Actes de la Recherche en
Sciences Sociales , 3: 43-67.
MITCHEL, J.C. The Concept and Use of Social Networks.In: Social Networks in Urban Situations:
analyses of personal re-lationships in central African towns. Manchester: Manchester University
Press, 1969.
BARNES, J.A. Redes sociais e processo político”, in Feldman-Bianco (org.), Antropologia das
sociedades contemporâneas – Métodos, Sp, Global, 1987.
BOISSEVAN, J. “Apresentando amigos de amigos: redes sociais, manipuladores e coalizões”, in
Feldeman-Bianco (org.), Antropologia das sociedades contemporâneas – Métodos, Sp, Global,
1987.
VAN VELSEN, J “A análise situacional e o método de estudo de caso detalhado”, in Feldman-
Bianco (org.), Antropologia das sociedades contemporâneas – Métodos, São Paulo, Global, 1987.
ELIAS, Norbert e SCOTSON, John. Estabelecidos e outsiders. Introdução: ensaio teórico sobre a
relação entre estabelecidos e outsiders. RJ, Jorge Zahar editora, 2000.
HANNERZ, Ulf. “Fluxos, fronteiras, híbridos: Palavras-chave da antropologia transnacional”. In:
Mana, 3 (1), Abril de 1997. Pp. 7-39.

11a. Sessão: Repensar a sociedade


WOLF, Eric. 1988. “Inventing Society”, American Ethnologist, 15 (4): 752-761.
INGOLD, Tim (org.)1996. Key Debates in Anthropology: 1989 Debate (“The Concept of Society is
Theoretically Obsolete”). Londres: Routledge, pp.57-98.
STRATHERN, Marilyn. 2014. O efeito etnográfico. Rio, CosacNaif. Capítulos: “O conceito de
sociedade está teoricamente obsoleto?” e “Partes e todos: refigurando relações”.
BARTH, Fredrik. 1992. “Towards greater naturalism in conceptualizing societies”. In: A. Kuper
(org.), Conceptualizing Society. Londres: Routledge, pp. 17-33.

12a. Sessão: A auto crítica antropológica: a escrita etnográfica e o mundo pós-colonial.


MARCUS, George E. e CUSHMAN, D. “Ethnographies as Texts”. In: Annual Review of
Anthropology, vol. 11, Outubro de 1982. Pp. 25-69.
CLIFFORD, James. “Sobre a autoridade etnográfica” (1983), pp. 17-62. In: Gonçalves, José
Reginaldo Santos (org.). James Clifford. A Experiência Etnográfica: Antropologia e Literatura no
Século XX. Rio de Janeiro, EdUFRJ, 2002.
CLIFFORD, James. “Poder e Diálogo na Etnografia: a Iniciação de Marcel Griaule” (1983), pp.
179-226. In: Gonçalves, José Reginaldo Santos (org.). Op. Cit.
BHABHA, Homi. “Introdução: locais da Cultura” e “Interrogando a identidade. “Franz Fanon e a
prerrogativa Pós-colonial”. Em: O Local da Cultura. MG: UFMG, 1998.
ASAD, Talal (ed.). 1973. “Introduction”. In: T. Asad (org.), Anthropology and the Colonial
Encounter, pp. 9-19.

SAID, Edward W. - “Introdução”; “A geografia imaginativa e suas representações: orientalizando o


Oriental” In Orientalismo. O Oriente como Invenção do Ocidente. São Paulo, Companhia de Bolso,
2003. (pgs 27- 60; 85-113). -

_________ “Reflexões sobre o exílio” e “O Orientalismo reconsiderado” in: Reflexões sobre o


exílio e outros ensaios. São Paulo, Companhia das Letras, 2001.

13a. Sessão: Repensar a cultura nos Anos 80. Balanços críticos.


WAGNER, Roy. A presunção da cultura e A cultura como criatividade. In.: A invenção da cultura.
São Paulo: Cosac & Naify. 2010.
WOLF, Eric R. “Cultura: panacéia ou problema?” (1984). In: (Feldman-Bianco, B. & G. Lins
Ribeiro). Antropologia e Poder. Contribuições de Eric R.Wolf. Brasília e São Paulo, Editora da UnB
e Unicamp, 2003. [1984, ano do artigo, publicado na American Antiquity, vol 49, nº 2].
STRATHERN, Marilyn. 2014. O efeito etnográfico. Rio, CosacNaif. Capítulos: “Fora do contexto:
as ficções persuasivas da antropologia” e “Os limites da Autoantropologia”.
BARTH, Fredrik. “Análise da cultura nas sociedades complexas”. Em: O guru e o iniciador e
outras variações antropológicas. Rio de Janeiro, Contra Capa, 2000 [1989, ano do artigo, publicado
na Ethnos, vol. 54, nº 3-4].

Você também pode gostar