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Princípios de programação 1
(Instruções da Siemens) ___________________
Ciclos 2
Programa de torneamento
___________________
típico 3
SINUMERIK
SINUMERIK 808D
Parte 2 do torneamento:
Programação (Instruções da
Siemens)
Manual de programação e de utilização
Válido para:
Torneamento com o SINUMERIK 808D (versão do
software: V4.4.2)
Grupo-alvo:
Usuários finais e engenheiros de serviço
12/2012
6FC5398-5DP10-0KA0
Informações jurídicas
Conceito de aviso
Este manual contém instruções que devem ser observadas para sua própria segurança e também para evitar
danos materiais. As instruções que servem para sua própria segurança são sinalizadas por um símbolo de alerta,
as instruções que se referem apenas à danos materiais não são acompanhadas deste símbolo de alerta.
Dependendo do nível de perigo, as advertências são apresentadas como segue, em ordem decrescente de
gravidade.
PERIGO
significa que haverá caso de morte ou lesões graves, caso as medidas de segurança correspondentes não
forem tomadas.
AVISO
significa que poderá haver caso de morte ou lesões graves, caso as medidas de segurança correspondentes
não forem tomadas.
CUIDADO
indica um perigo iminente que pode resultar em lesões leves, caso as medidas de segurança correspondentes
não forem tomadas.
ATENÇÃO
significa que podem ocorrer danos materiais, caso as medidas de segurança correspondentes não forem
tomadas.
Ao aparecerem vários níveis de perigo, sempre será utilizada a advertência de nível mais alto de gravidade.
Quando é apresentada uma advertência acompanhada de um símbolo de alerta relativamente a danos pessoais,
esta mesma também pode vir adicionada de uma advertência relativa a danos materiais.
Pessoal qualificado
O produto/sistema, ao qual esta documentação se refere, só pode ser manuseado por pessoal qualificado para a
respectiva definição de tarefas e respeitando a documentação correspondente a esta definição de tarefas, em
especial as indicações de segurança e avisos apresentados. Graças à sua formação e experiência, o pessoal
qualificado é capaz de reconhecer os riscos do manuseamento destes produtos/sistemas e de evitar possíveis
perigos.
Utilização dos produtos Siemens em conformidade com as especificações
Tenha atenção ao seguinte:
AVISO
Os produtos da Siemens só podem ser utilizados para as aplicações especificadas no catálogo e na respetiva
documentação técnica. Se forem utilizados produtos e componentes de outros fornecedores, estes têm de ser
recomendados ou autorizados pela Siemens. Para garantir um funcionamento em segurança e correto dos
produtos é essencial proceder corretamente ao transporte, armazenamento, posicionamento, instalação,
montagem, colocação em funcionamento, operação e manutenção. Devem-se respeitar as condições ambiente
autorizadas e observar as indicações nas respetivas documentações.
Marcas
Todas denominações marcadas pelo símbolo de propriedade autoral ® são marcas registradas da Siemens AG.
As demais denominações nesta publicação podem ser marcas em que os direitos de proprietário podem ser
violados, quando usadas em próprio benefício, por terceiros.
Exclusão de responsabilidade
Nós revisamos o conteúdo desta documentação quanto a sua coerência com o hardware e o software descritos.
Mesmo assim ainda podem existir diferenças e nós não podemos garantir a total conformidade. As informações
contidas neste documento são revisadas regularmente e as correções necessárias estarão presentes na próxima
edição.
2.5.1 Exigências..................................................................................................................................160
2.5.2 Corte - CYCLE92 .......................................................................................................................162
2.5.3 Ranhura - CYCLE93 ..................................................................................................................165
2.5.4 Rebaixo (formas E e F de acordo com DIN) - CYCLE94 ..........................................................175
2.5.5 Cortar com corte de alívio - CYCLE95 ......................................................................................180
2.5.6 Rebaixo da rosca - CYCLE96....................................................................................................198
2.5.7 Encadeamento de rosca - CYCLE98.........................................................................................203
2.5.8 Abertura da rosca - CYCLE99 ...................................................................................................210
2.6 Mensagens de erro e controle de erro.......................................................................................219
2.6.1 Informações Gerais....................................................................................................................219
2.6.2 Controle de erro nos ciclos ........................................................................................................219
2.6.3 Visão geral dos alarmes do ciclo ...............................................................................................220
2.6.4 Mensagens nos ciclos................................................................................................................220
3 Programa de torneamento típico ........................................................................................................... 221
Índice..................................................................................................................................................... 231
Exemplo
WORKPIECE527
Estrutura e conteúdo
O programa NC consiste de uma sequência de blocos (ver tabela abaixo). Cada bloco
representa uma etapa da usinagem. As instruções são gravadas nos blocos na forma de
palavras. O último bloco na sequência de execução contém uma palavra especial para o fim
do programa, por exemplo, M2.
A tabela abaixo mostra um exemplo de estrutura de programa do NC.
Funcionalidade/estrutura
Palavra é um elemento do bloco e constitui principalmente um elemento de controle. A
palavra consiste das duas partes abaixo:
● caractere de endereço: geralmente uma letra
● valor numérico: uma sequência de dígitos que, com determinados endereços, pode ser
adicionada por um sinal colocado na frente do endereço e por um ponto decimal.
Um sinal positivo (+) poderá ser omitido.
A figura abaixo mostra um exemplo da estrutura da palavra.
(QGHUH
(QGHUH 9DORU (QGHUH 9DORU 9DORU
©R
©R ©R
Endereços estendidos
Com os seguintes endereços, o endereço é estendido em 1 ou 4 dígitos para que se
obtenha um número mais alto de endereços. Nesse caso, o valor deve ser atribuído com o
uso de um sinal de igual "=".
R Parâmetros aritméticos
H Função H
I, J, K Ponto de interpolação de parâmetros/intermediário
M Função especial M, que afeta o fuso com outras opções
S Velocidade do fuso
Exemplos: R10=6.234 H5=12.1 I1=32.67 M2=5 S1=400
Letras, dígitos
A, B, C, D, E, F, G, H, I, J, K, L, M, N,O, P, Q, R, S, T, U, V, W X, Y, Z
0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9
Nenhuma distinção é feita entre letras em caixa baixa e caixa alta.
Funcionalidade
Um bloco deve conter todos os dados necessários para a execução de uma etapa da
usinagem.
Em geral, um bloco consiste de várias palavras e é sempre complementado com o caractere
de fim de bloco " LF " (Avanço de linha). Quando estiver escrevendo um bloco, este
caractere é gerado automaticamente ao pressionar a tecla avanço de linha em um teclado
conectado externamente ou ao pressionar a tecla a seguir na PPU:
,QVWUX©·HVGHEORFR DSHQDVVHQHFHVV£ULR
1¼PHURGREORFRILFDHPIUHQWH¢VLQVWUX©·HV «HVFULWRQRILQDOGHOLPLWDGRSHODSDUWH
6RPHQWHTXDQGRQHFHVV£ULRDRLQY«VGH1RVSULQFLSDLV UHVWDQWHGREORTXHLRSRU
EORFRVSRVVXHPRV¯PERORಯಯ'RLVSRQWRV
%ORFRVDOWDU
DSHQDVVHQHFHVV£ULRILFDQRLQ¯FLR 1¼PHURWRWDOGHFDUDFWHUHVHPXPEORFRFDUDFWHUHV
Bloco saltar;
Os blocos de um programa que não tiverem de ser executados com cada execução de
programa poderão ser marcados por uma barra / na frente do número do bloco.
O bloco saltar propriamente dito é ativado por meio da Operação (controle do programa:
"SKP") ou pelo controlador programável (sinal). Uma seção pode ser pulada por vários
blocos em sequência com o uso de " / ".
. Se um bloco precisar ser pulado durante a execução do programa, todos os blocos de
programa marcados com " / " não serão executados. Todas as instruções contidas nos
blocos de interesse não serão consideradas. O programa continuará com o próximo bloco
sem marcação.
Comentário, observação
As instruções contidas nos blocos de um programa poderão ser explicadas com o uso de
comentários (observações). Um comentário sempre começa com ponto e vírgula " ; " e
termina com fim de bloco.
Os comentários são exibidos junto com o conteúdo do bloco restante na exibição do bloco
autal.
Mensagens
As mensagens são programadas em um bloco separado. Uma mensagem é exibida em um
campo especial e permanece ativa até que um bloco com uma nova mensagem seja
executado ou até que o final do programa seja atingido. Poderão ser exibidos até 65
caracteres nos textos de mensagens.
Uma mensagem sem texto de mensagem cancela uma mensagem anterior.
MSG ("ESTA É A MENSAGEM DE TEXTO")
Exemplo de programação
Indicação
Os comandos descritos nesta seção são encontrados na maioria dos casos no início de um
programa. A forma na qual essas funções são combinadas não tem intenção de ser uma
solução óbvia. Por exemplo, a opção de plano de trabalho pode ser feita em outro ponto do
programa NC. A finalidade real desta e das seções seguintes é ilustrar a estrutura
convencional de um programa NC.
● Dimensão métrica, G71 aplica-se a todos os eixos lineares no bloco, até ser revogado
por G70 em um bloco seguinte.
● Dimensão em polegadas como para G70, mas aplica-se também aos dados de ajuste da
taxa de avanço e ao comprimento.
● Dimensão métrica como para G71, mas aplica-se também aos dados de ajuste da taxa
de avanço e ao comprimento.
● Programação do diâmetro, DIAMON ativado
● Programação do diâmetro, DIAMON desativado
Programação do diâmetro, DIAM90 para avanço transversal de blocos com G90.
Programação do raio para avanço transversal de blocos com G91.
Funcionalidade
Com as instruções G90/G91, os dados posicionais gravados X, Z, ... são avaliados como
um ponto de coordenada (G90) ou como a posição de um eixo para avanço transversal até
(G91). G90/91 aplicam-se a todos os eixos.
Independente de G90/G91, certos dados posicionais podem ser especificados para certos
blocos em dimensões absolutas/incrementais usando AC/IC.
Estas instruções não determinam a trajetória pela qual os pontos finais são atingidos; isto é
proporcionado por um grupo G (G0, G1, G2 e G3.... Para mais informações, consulte a
Seção "Movimentos do eixo (Página 37)".
Programação
Z=AC(...) ; Dimensionamento absoluto de um determinado eixo (aqui: eixo Z), não modal
Z=IC(...) ; Dimensionamento incremental de um determinado eixo (aqui: eixo Z), não
modal
Veja os diferentes tipos de dimensionamento no desenho a seguir:
*DEV ; *LQFU ;
GLPHQVLRQDPHQWR GLPHQVLRQDPHQWR
: :
= =
Exemplo de programação
Funcionalidade
Se as dimensões do objeto a usinar que se desviarem das configurações do sistema de
base do controle estiverem presentes (polegada ou mm), as dimensões poderão ser
inseridas diretamente no programa. A conversão necessária para o sistema de base é
executada pelo seguinte sistema de controle.
Programação
Exemplo de programação
Informações
Dependendo da configuração-padrão que você tiver escolhido, o sistema de controle
interpreta todos os valores geométricos como dimensões métricas ou dimensões em
polegadas. Deslocamentos de ferramentas e deslocamentos de obra ajustáveis, incluindo
suas exibições, também têm de ser compreendidos como valores geométricos; isto se
aplica também ao avanço F em mm/min ou polegadas/min.
A configuração-padrão pode ser definida em dados de máquina.
Todos os exemplos apresentados neste manual partem do princípio de que configuração-
padrão usa o sistema métrico.
G70 ou G71 avalia todos os dados geométricos que se referem diretamente a objeto a
usinar, seja em polegadas ou em unidades métricas, por exemplo:
● Dados posicionais X, Z, ... para G0,G1,G2,G3,G33, CIP, CT
● Parâmetros de interpolação I, K (também avanço da rosca)
● Raio do círculo CR
● Deslocamento da obra programável (TRANS, ATRANS)
Nenhum parâmetro geométrico restante que não for parâmetro direto do objeto a usinar,
como taxas de avanço, deslocamentos de ferramentas e deslocamentos de obras ajustáveis
é afetado por G70/G71.
G700/G710, no entanto, afeta também a taxa de avanço F (polegadas/min, polegadas
por/giro ou mm/min, mm/giro).
Funcionalidade
Para a usinagem de peças, os dados posicionais do eixo X (eixo transversal) são
programados como dimensionamento do diâmetro. Quando necessário, é possível mudar
para dimensionamento do raio no programa.
DIAMOF ou DIAMON avalia a especificação do ponto final para o eixo X como
dimensionamento do raio ou do diâmetro. O valor real aparece na exibição na mesma
proporção para o sistema de coordenadas do objeto a usinar.
Para DIAM90, independentemente do método de avanço transversal (G90/G91), o valor real
do eixo transversal é sempre exibido como um diâmetro. Isto se aplica também à leitura de
valores reais no sistema de coordenadas do objeto a usinar com MEAS, MEAW, $P_EP[x] e
$AA_IW[x].
Programação
'LPHQV·HVGRGL¤PHWUR ; 'LPHQVLRQDPHQWRGRUDLR ;
',$021 (L[RWUDQVYHUVDO ',$02) (L[RWUDQVYHUVDO
: :
5
5
5
= =
(L[RORQJLWXGLQDO (L[RORQJLWXGLQDO
Exemplo de programação
Indicação
Um deslocamento programável com TRANS X... ou ATRANS X... é sempre avaliado como
dimensionamento do raio. Descrição dessa função: veja a próxima seção.
Funcionalidade
O deslocamento programado da obra pode ser usado:
● para formatos/disposições recorrentes em variadas posições sobre o objeto a usinar
● quando se seleciona um novo ponto de referência para o dimensionamento
● como uma tolerância de material quando se faz o desbaste
Isto resulta no sistema de coordenadas do objeto a usinar atual. As dimensões regravadas
usam isto como referência.
O deslocamento é possível em todos os eixos.
Indicação
No eixo X, o objeto a usinar zero deve estar no centro de torneamento devido às funções de
programação do diâmetro (DIAMON) e velocidade de corte constante (G96). Por este
motivo, use sem deslocamento ou somente um pequeno deslocamento (por exemplo, como
tolerância) no eixo X.
3H©DRULJLQDODXVLQDU ;
;
5HDO
= 5HDO
: =
3H©DDXVLQDU
'HVORFDPHQWR;=
'HVORFDPHQWRGDSH©DDXVLQDU
Programação
Exemplo1 de programação
N10 G54
N20 TRANS Z5 ; deslocamento programável, 5 mm no eixo Z
N30 L10 ; Chamada de sub-rotina; contém a geometria a ser
deslocada
N40 ATRANS X10 ; deslocamento programável, 10 mm no eixo X
N50 TRANS ; deslocamento eliminado
N60 M30
Exemplo2 de programação
G90 G18 G500
T3D1
M4S1500
G0X50 Z10
CYCLE95( "CON1:CON1_E", 0.50000, 0.20000, 0.20000, ,0.20000, 0.20000, 0.15000, 9, ,
,2.00000)
M4S1200
G0X100Z-10
R0=46
LAB1:
TRANS X=R0 Z-25
AROT RPL=-10
R1=-45
R2=14
R3=34
LAB:
TRANS X=R0 Z-25
AROT RPL=10
R5=R2*COS(R1)
R6=R3*SIN(R1)
G1 Z=R5 X=R6
R1=R1-0.5
IF R1>=-151 GOTOB LAB
R0=R0-0.5
IF R0>=40 GOTOB LAB1
G0X80
Z50
AROT
TRANS
G500
T5D1
M4S1000
G1F0.1
CYCLE93( 58.00000, -36.00000, 22.00000, 0.90000, , , , , , , ,0.10000, 0.10000, 0.50000,
0.10000, 5, 2.00000)
G0X80
Z50
T3D1
M4S1500
R0=29
BB:
TRANS Z-52 X=R0
DIAMOF
R4=720
LL:
R1=(3.14159*R4)/180
R2=SIN(R4)
G1 X=R2 Z=R1
R4=R4-0.5
IF R4>=0 GOTOB LL
DIAMON
R0=R0-0.5
IF R0>=27 GOTOB BB
G0X80
Z50
M30
;*************CONTOUR************
CON1:
X42Z0
X54Z-13
X58
Z-60
X60
M02
CON1_E:;************* CONTOUR ENDS ************
Funcionalidade
Um fator de escala pode ser programado para todos os eixos com SCALE, ASCALE. A
trajetória é ampliada ou reduzida por este fator no eixo especificado.
O sistema de coordenadas atualmente configurado é usado como referência para a troca de
escala.
Programação
Observações
● Para círculos, deve ser usado o mesmo fator em ambos os eixos.
● Se um ATRANS for programado com SCALE/ASCALE ativo, esses valores de
deslocamento também são colocados em escala.
Veja o exemplo a seguir de um fator de escala programável:
3H©DRULJLQDODXVLQDU ;
3H©DDXVLQDU
=
3H©DDXVLQDU
3H©DDXVLQDUDPSOLDGRHP;H=
Exemplo de programação
Informações
Além do deslocamento programável e do fator de escala, existem as seguintes funções:
● Rotação programável ROT, AROT e
● espelhamento programável, MIRROR, AMIRROR.
Estas funções são usadas principalmente em fresagem.
Exemplos de rotação e espelhamento: consulte a seção "Lista de instruções (Página 12)".
Funcionalidade
O deslocamento ajustável da obra especifica a posição zero do objeto a usinar na máquina
(deslocamento do ponto zero do objeto a usinar em relação ao ponto zero da máquina).
Esse deslocamento é determinado na fixação do objeto a usinar na máquina e deve ser
inserido pelo operador no campo de dados correspondente. O valor é ativado pelo programa
selecionando-se seis agrupamentos possíveis: G54 a G59.
Programação
8VLQDU 3H©DDXVLQDU
; ; 3H©DDXVLQDU
0b :
= =
3H©DD
XVLQDU
3RUH[HPSOR *
(VSHFLILFDUGHVORFDPHQWRDSHQDVQRHL[R=
Exemplo de programação
N10 G54 G0 X50 Z135
N20 X70 Z160
N30 T1 D1
N40 M3 S1000
N50 G0 X20 Z130
N60 G01 Z150 F0.12
N70 X50 F0.1
N80 G500 X100 Z170
N90 M30
Funcionalidade
O movimento transversal rápido G0 é usado para o posicionamento da ferramenta, no
entanto, não para a usinagem direta da peça.
Todos os eixos podem ser movimentados simultaneamente - em uma trajetória reta.
Para cada eixo, a velocidade máxima (movimento transversal rápido) é definida nos dados
da máquina. Se apenas um eixo apresentar movimento transversal, ele usará seu
movimento transversal rápido. Se dois eixos apresentarem movimentos transversais
simultâneos, será selecionada a velocidade da trajetória (velocidade resultante) para que se
atinja a máxima velocidade possível da trajetória levando-se em conta ambos os eixos.
Nenhuma taxa de avanço programada (palavra F) é relevante para G0.
G0 permanece ativo até ser cancelado por outra instrução proveniente deste grupo G (G0,
G1, G2, G3, ...).
Veja a ilustração a seguir para interpolação linear com movimento transversal rápido do
ponto P1 ao P2:
;
3
3
0 :
=
Exemplo de programação
Indicação
Outra opção para programação linear está disponível com a especificação de ângulo ANG=.
(Para mais informações, veja a seção "Programação da definição de contorno (Página 76)".)
Informações
Existe outro grupo de funções G para movimento até a posição (veja seção"Modo de
controle da parada exata / trajetória contínua: G9, G60, G64 (Página 53)"). Para a parada
exata de G60, poderá ser selecionada uma janela com variados valores de precisão com
outro grupo G. Para parada exata, existe uma instrução alternativa com eficácia não modal:
G9.
Devem-se considerar essas opções para adaptação a seus trabalhos de posicionamento.
Funcionalidade
O avanço F é a velocidade da trajetória e representa o valor da soma geométrica dos
componentes da velocidade de todos os eixos envolvidos. As velocidades do eixo são
determinadas pelo compartilhamento da trajetória do eixo na trajetória geral.
A taxa de avanço F está em vigor para os tipos de interpolação G1, G2, G3, CIP e CT e fica
retida até ser gravada uma nova palavra F. Consulte as seções "Interpolação linear com
taxa de avanço: G1 (Página 39)" e "Interpolação circular: G2, G3 (Página 40)" para obter
mais informações.
Programação
F...
Observação: Para valores inteiros, não se requer ponto decimal, por exemplo: F300
Exemplo de programação
Informações
O grupo G com G94, G95 contém também as funções G96, G97 relativas à taxa de corte
constante. Essas funções também influenciam a palavra S.
Funcionalidade
A ferramenta move-se do ponto inicial ao ponto final ao longo de uma trajetória reta. Para a
velocidade da trajetória, é determinada pela palavra F .
Todos os eixos podem ser movimentados simultaneamente.
G1 permanece ativo até ser cancelado por outra instrução proveniente deste grupo G (G0,
G2, G3, ...).
Veja a ilustração a seguir para interpolação linear com G1:
;
0 :
=
Exemplo de programação
Observação: Outra opção para programação linear está disponível com a especificação de
ângulo ANG=.
Funcionalidade
A ferramenta move-se do ponto inicial ao ponto final ao longo de uma trajetória circular. A
direção é determinada pela função G:
;
* *
6HQWLGRKRU£ULR 6HQWLGRDQWLKRU£ULR =
H[*;=&5
H[*;=,.
5DLRGRF¯UFXOR&5
3RQWRFHQWUDO,.
3RQWRLQLFLDO;= 3RQWRLQLFLDO;=
= =
**HHVSHFLILFD©¥RGHDEHUWXUDGR¤QJXOR **HHVSHFLILFD©¥RGHDEHUWXUDGR¤QJXOR
SRQWRFHQWUDO ; SRQWRILQDO
;
3RQWRILQDO;=
H[*$5,.
H[*$5 ;=
QJXOR$5 QJXOR$5
3RQWRFHQWUDO,.
3RQWRLQLFLDO;= 3RQWRLQLFLDO;=
= =
G2/G3 permanece ativo até ser cancelado por outra instrução proveniente deste grupo G
(G0, G1, ...).
A velocidade da trajetória é determinada pela palavra F programada.
Programação
Indicação
Mais possibilidades para o resultado da programação do círculo provenientes de:
CT - círculo com conexão tangencial e
CIP - círculo via ponto intermediário (ver as próximas seções).
; 3RQWRGH
RULJHP
3RQWRILQDO
, 3RQWRFHQWUDO
=
Indicação
Os valores de ponto central referem-se ao ponto inicial do círculo!
; 3RQWRGH
RULJHP 3RQWRILQDO
5
3RQWRFHQWUDO"
=
Indicação
Com um sinal de orientação negativo para o valor com CR=-..., um segmento do círculo
maior do que um semicírculo é selecionado.
; 3RQWRGH
RULJHP 3RQWRILQDO
r
3RQWRFHQWUDO"
=
; 3RQWRGHRULJHP
3RQWRILQDO"
, r
3RQWRFHQWUDO
=
Indicação
Os valores de ponto central referem-se ao ponto inicial do círculo!
Funcionalidade
A direção do círculo resulta aqui da posição do ponto intermediário (entre os pontos inicial e
final). Especificação do ponto intermediário: I1=... para o eixo X, K1=... para o eixo Z.
CIP permanece ativo até ser cancelado por outra instrução deste grupo G (G0, G1, ...).
Os dados dimensionais configurados G90 ou G91 aplicam-se ao ponto final e ao ponto
intermediário.
Veja a ilustração a seguir para a especificação do círculo com o ponto final e intermediário:
; 3RQWRLQWHUPHGL£ULR, .
3RQWRILQDO
3RQWRGHRULJHP
=
Exemplo de programação
Funcionalidade
Com CT e o ponto final programado no plano atual (G18: Plano Z/X), é produzido um círculo
que conecta-se tangencialmente ao segmento da trajetória anterior (círculo ou linha reta).
Esse define o raio e o ponto central do círculo a partir das relações da seção de trajetória
anterior e o ponto final do círculo programado.
Veja a ilustração a seguir para o círculo com transição tangencial até a seção da trajetória
anterior
3URJUDPD©¥R
1* 1*=)/LQKDUHWD
1& 1&7;=&LUFXORFRP
FRQH[¥RWDQJHQFLDO
; 3RQWRILQDOGR
F¯UFXOR
;=
=
Funcionalidade
A função G33 pode ser usada para usinar roscas com avanço constante do seguinte tipo:
● Rosca em estruturas cilíndricas
● Rosca em estruturas cônicas
● Rosca externa
● Rosca de início simples e múltiplo
● Rosca multibloco (série de roscas)
Isto requer um fuso com sistema de medição de posição.
G33 permanece ativo até ser cancelado por outra instrução proveniente deste grupo G (G0,
G1, G2, G3, ...).
Veja a ilustração a seguir para rosca interna e externa com rosca cilíndrica:
([WHUQR
,QWHUQR
Programação
Observação: As trajetórias de inserção e de excentricidade devem ser levadas em conta
para os comprimentos de rosca.
veja a ilustração a seguir para valores programáveis para a rosca com G33:
9LV¥RODWHUDO 9LV¥RVXSHULRU
&RPSULPHQWRGDURVFD
; 3RQWRILQDO &RPWUDMHWµULDGHLQVHU©¥R 3RQWRGHRULJHP 0DUFDGRUGHJUDXV
HH[FHQWULFLGDGH GRFRGLILFDGRUGRIXVR
'HVORFD
PHQWR
6)
3DVVR
3DVVR,RX.
2YDORU«FRQVWDQWHSDUD
WRGRRFRPSULPHQWRGDURVFD
GHXPEORFR*
5RVFDGLUHLWDRXHVTXHUGDFRP0RX0
FRPWUDMHWµULDGHLQVHU©¥RHH[FHQWULFLGDGH
Veja a ilustração a seguir para atribuição de avanço para rosca cilíndrica, cônica e
transversal
; 3DVVR
5RVFDFLO¯QGULFD .
*=.
=
;
5RVFDF¶QLFD QJXORQDSDUWHF¶QLFD 3DVVR
PHQRUGRTXHr .
*=;.
=
3DVVR.SRUTXHDPDLRUGLVW¤QFLDHVW£QRHL[R= 3DVVR
; ,
QJXORQDSDUWHF¶QLFD
PDLRUGRTXHr
*=;,
3DVVR,SRUTXHDPDLRUGLVW¤QFLDHVW£QRHL[R; =
; 3DVVR
5RVFDGDIDFH ,
*;,
Rosca cônica
Para roscas cônicas (exige-se dois valores de eixo), deverá ser usado o endereço de
avanço necessário de I ou K do eixo com o maior curso (rosca mais longa). Um segundo
avanço não é definido.
Exemplo de programação
Rosca cilíndrica, rosca dupla, 180 graus de deslocamento de ponto inicial, comprimento da
rosca (incluindo inserção e excentricidade) 100 mm, avanço da rosca mm/giro.
Rosca multibloco
Se estiverem programados blocos com múltiplas roscas consecutivamente (rosca
multibloco), só fará sentido definir um deslocamento do ponto inicial no 1º bloco de roscas.
O valor só é usado aqui.
Roscas multibloco são conectadas automaticamente no modo de trajetória contínua G64.
Veja o exemplo a seguir de um encadeamento de rosca multibloco:
Velocidade do eixo
Com roscas G33, a velocidade dos eixos para o comprimento da rosca é determinada com
base na velocidade do fuso e no avanço da rosca. A taxa de avanço F não é relevante. No
entanto, ela é armazenada. Porém, a velocidade máxima do eixo (movimento transversal
rápido) definida nos dados da máquina não pode ser excedida. Isto resultará em um alarme.
Informações
Importante
● A ativação manual da velocidade do fuso deve permanecer inalterada para a usinagem
de roscas.
● A troca da ativação manual da taxa de avanço não tem significado neste bloco.
Funcionalidade
A trajetória de inserção e de excentricidade também deve ser deslocada transversalmente
até a rosca necessária com a rosca G33. A partida e frenagem do eixo (ambos os eixos no
caso de uma rosca cônica) são executadas nessas áreas. Esta trajetória depende do
avanço da rosca, da velocidade do fuso e da dinâmica do eixo (configuração).
Se a trajetória disponível para inserção ou para excentricidade estiver limitada, poderá ser
necessário reduzir a velocidade do fuso para que essa trajetória seja suficiente.
Neste caso, as trajetórias de inserção e de excentricidade podem ser especificadas
separadamente no programa para que sejam alcançados valores de corte favoráveis e
tempos de usinagem curtos ou para simplificar o tratamento dessa questão. Se nenhum
valor estiver especificado, serão aplicados os valores provenientes dos dados de ajuste
(SD). As especificações no programa são gravadas no SD42010: THREAD_RAMP_DISP[0]
... [1].
Caso essa trajetória não seja suficiente para o movimento transversal com a aceleração
configurada do eixo, o eixo ficará sobrecarregado em termos de aceleração. Em seguida, o
alarme 22280 ("Trajetória programada de inserção demasiada curta") é emitido para a
inserção de rosca. O alarme é meramente para fins de informação e não tem efeito algum
sobre a execução do programa de peças.
A trajetória de inserção age como uma folga de arredondamento no fim da rosca. Isto
assegura uma mudança segura no movimento do eixo quando da retração.
Programação
7UDMHWµULDGH 7UDMHWµULDGH
;
H[FHQWULFLGDGH LQVHU©¥R
3RQWRGHRULJHP
Exemplo de programação
N10 G54
N20 G90 G0 Z100 X10 M3 S500
N30 G33 Z50 K5 SF=180 DITS=4 DITE=2 ; inserção 4 mm, excentricidade 2 mm
N40 G0 X30
N50 G0 X100 Z100
N60 M5
N70 M30
Funcionalidade
As roscas com avanço variável podem ser produzidas em um bloco com G34 ou G35:
● G34 ; Rosca com aumento de avanço (linearmente)
● G35 ; Rosca com redução de avanço (linearmente).
Caso contrário, ambas as funções terão a mesma funcionalidade de G33 e terão os
mesmos pré-requisitos.
G34 ou G35 permanecem ativos até serem cancelados por outra instrução proveniente
deste grupo G (G0, G1, G2, G3, G33, ...).
Avanço da rosca:
● I ou K; Avanço de partida da rosca em mm/giro, associado ao eixo X ou Z axis
Mudança de avanço:
No bloco com G34 ou G35, o endereço F contém o significado da mudança de avanço:
As mudanças de avanço (mm por giro) por giro.
● F ; mudança de avanço em mm/giro2.
Observação: Fora do G34, G35, o endereço F também indica o avanço ou o tempo de
contato de G4. Os valores ali programados permanecem salvos.
Determinação de F
Se você já souber qual é o avanço inicial e final de uma rosca, poderá calcular a mudança
de rosca F a ser programada de acordo com a seguinte equação:
Ke ² − Ka ²
F = [ mm / U ² ]
2 × LG
Explicação:
Ke Avanço da rosca da coordenada do ponto final do eixo [mm/giro]
Ka Avanço inicial da rosca (sob progr. I, K) [mm/U]
LGcomprimento da rosca em [mm]
Programação
Exemplo de programação
Funcionalidade
É necessário um fuso com posição controlada provido de sistema de medição.
Com G331/G332, roscas semmandril de compensação podem ser perfuradas se a resposta
dinâmica do fuso e do eixo.
No entanto, se for usado um mandril de compensação, as diferenças de posição a serem
compensadas pelo mandril de compensação serão reduzidas. Isso permite esmerilhamento
de rosca interna em velocidades de fuso mais altas.
G331 aplica-se para esmerilhamento, G332 para esmerilhamento na direção oposta.
A profundidade de esmerilhamento é especificada através do eixo, por exemplo, Z; o
avanço da rosca através do parâmetro de interpolação correspondente (aqui: K).
Para G332, o mesmo avanço de rosca é programado como para G331. A direção de
rotação do fuso é automaticamente invertida.
A velocidade do fuso é programada com S; sem M3/M4.
Antes de esmerilhar a rosca com G331/G332, o fuso deve ser levado ao modo controlado
com posição de circuito fechado com o uso de SPOS=...
Velocidade do eixo
Para G331/G332, a velocidade do eixo relativa ao comprimento da rosca resulta da
velocidade do fuso e do avanço da rosca. A taxa de avanço F não é relevante. No entanto,
ela é armazenada. Porém, a velocidade máxima do eixo (movimento transversal rápido)
definida nos dados da máquina não pode ser excedida. Isto resultará em um alarme.
Exemplo de programação
Rosca métrica 5,
avanço de acordo com a tabela: 0,8 mm/giro, furo já pré-usinado
Funcionalidade
Com o uso de G75, poderá ser aproximado um ponto fixo na máquina, por exemplo, ponto
de troca de ferramenta. A posição é armazenada permanentemente nos dados da máquina
para todos os eixos. No máximo, quatro pontos fixos podem ser definidos para cada eixo.
Nenhum deslocamento está em vigor. A velocidade de cada eixo é seu deslocamento
transversal rápido.
G75 requer um bloco separado e age como não modal. O identificador do eixo da máquina
deve ser programado!
No bloco de programa da peça após G75, o comando G anterior do grupo de "Tipo de
interpolação" (G0, G1,G2, ...) fica ativo novamente.
Programação
Indicação
FPn faz referência à data da máquina do eixo MD30600 $MA_FIX_POINT_POS[n-1]. Se
nenhum FP for programado, o primeiro ponto fixo será selecionado.
Tabelas 1- 2 Explicação
Comando Significado
G75 Aproximação do ponto fixo
FP=<n> Ponto fixo ao qual deve ser feita aproximação. O número do ponto fixo é
especificado: <n>
Faixa de valores de <n>: 1, 2, 3, 4
Se nenhum ponto fixo for especificado, a aproximação até o ponto 1 será
automática.
X1=0 Z1=0 Os eixos da máquina a serem deslocados transversalmente até o ponto fixo.
Especificar os eixos com valor "0" com o qual a aproximação até o ponto fixo
deverá ser simultânea.
Cada eixo é deslocado na transversal com a velocidade axial máxima.
Exemplo de programação
Indicação
Os valores de posição programados para X1, Z1 (qualquer valor, neste caso = 0) são
ignorados, mas ainda devem ser gravados.
Funcionalidade
A aproximação até o ponto de referência no programa NC pode ser realizada com G74. As
informações sobre a direção e a velocidade de cada eixo ficam armazenadas nos dados da
máquina.
G74 precisa de um bloco separado e fica ativo com base no modo do bloco. O identificador
do eixo da máquina deve ser programado!
No bloco após G74, o comando G anterior do grupo de "Tipo de interpolação" (G0, G1,G2,
...) fica ativo novamente.
Exemplo de programação
1.3.13 Modo de controle da parada exata / trajetória contínua: G9, G60, G64
Funcionalidade
Funções G são oferecidas para adaptação ideal às diferentes exigências para ajustar o
comportamento de deslocamento transversal nas fronteiras de bloco e para avanço de
bloco. Por exemplo, você poderia querer posicionar rapidamente com os eixos ou usinar os
contornos da trajetória em múltiplos blocos.
Programação
; $OWHUD©¥RGREORFRKDELOLWDGD
SDUDJURVVDSDUDILQD
*JURVVD
*
ILQD
Exemplo de programação
Observação: O comando G9 só gera parada exata para o bloco no qual ele estiver
programado; no entanto, G60 fica em vigor até ser cancelado por G64.
Exemplo de programação
$YDQ©R
*0RGRGHFRQWUROHGDWUDMHWµULDFRQW¯QXDFRP/RRN$KHDG
9HORFLGDGHGHDYDQ©RSURJUDPDGD)
)
*3DUDGDH[DWD
BRISK
Os eixos da máquina mudam suas velocidades com o uso da máxima aceleração
admissível até alcançar a velocidade final. BRISK permite trabalho otimizado pelo tempo. A
velocidade definida é alcançada em um curto espaço de tempo. No entanto, há saltos no
padrão de aceleração.
SOFT
Os eixos da máquina aceleram com curvas constantes não lineares até alcançar a
velocidade final. Com essa aceleração sem movimentos intermitentes, o SOFT permite
carga reduzida da máquina. O mesmo comportamento também pode ser aplicado a
procedimentos de frenagem.
Veja a ilustração a seguir para o curso original da velocidade da trajetória quando estiver
utilizando o BRISK ou o SOFT:
9HORFLGDGH
WUDMHWµULD
%5,6. 62)7
RWLPL]DGRSHORWHPSR SRXSDDVSH©DVPHF¤QLFDV
9DORUGH
UHIHU¬QFLD
W W 7HPSR
Programação
Exemplo de programação
N10 M3 S200
N20 SOFT G1 X30 Z84 F6.5 ; Aceleração da trajetória com movimentos
intermitentes
N30 X46 Z92
N40 BRISK X87 Z104 ; continuidade com aceleração da trajetória com
movimentos intermitentes
N50 X95 Z110
N60 M30
Pré-requisito
O sistema de controle deve ser projetado para três eixos.
Funcionalidade
Dependendo do projeto da máquina, poderá ser necessário o terceiro eixo. Esses eixos
podem ser implementados como eixos lineares ou rotativos. O identificador desses eixos é
definido pelo fabricante da máquina (por exemplo, B).
Para eixos rotativos, a faixa de movimento transversal pode ser configurada entre 0 ...<360
graus (comportamento do módulo) ou -360 graus/+360 graus se não houver módulo algum
presente.
Com um projeto adequado de máquina, um 3º eixo pode deslocar-se com movimentos
transversais lineares simultaneamente com os eixos restantes. Se o eixo tiver se deslocado
em um bloco com G1 ou G2/G3 com os eixos restantes (X, Z), não receberá um
componente da taxa de avanço F. Sua velocidade corresponde ao tempo de percurso dos
eixos X, Z. Seu movimento começa e termina com os eixos de trajetória restantes.
Entretanto, a velocidade não poderá exceder o valor-limite definido.
Se um bloco for programado somente com esse 3º eixo, o eixo se deslocará na transversal
com o uso da taxa de avanço ativa quando a função G1 for executada. Se o eixo for
rotativo, a unidade de medição de F será graus/min com G94 ou graus/giro do fuso com
G95.
Para estes eixos, podem ser definidos (G54 ... G59) e programados (TRANS, ATRANS)
deslocamentos.
Exemplo de programação
Funcionalidade
Entre dois blocos NC, você pode interromper o processo de usinagem por um período
definido inserindo seu próprio blococom G4; por exemplo, para corte de alívio.
As palavras com F... ou S... só são usadas neste bloco pelo tempo especificado. Qualquer
taxa de avanço F previamente programada ou a velocidade S do fuso continuam válidas.
Programação
Exemplo de programação
Observação
G4 S.. será possível apenas se estiver disponível um fuso controlado (se as especificações
de velocidade também forem programadas via S...).
Funcionalidade
A velocidade do fuso é programada em revoluções por minuto mediante o endereço S
desde que a máquina possua um fuso controlado.
A direção de rotação e o início ou o final do movimento são especificados via comandos M.
Programação
Informações
Se escrever M3 ou M4 em um bloco com movimentos do eixo, os comandos M tornam-se
ativos antes dos movimentos do eixo.
Ajuste-padrão: Os movimentos do eixo só serão iniciados depois que o fuso acelerou e
atingiu a velocidade (M3, M4). M5 é emitido também antes do movimento do eixo. No
entanto, ele não aguarda o fuso parar. O movimento do eixo começa ainda antes de o fuso
parar no valor programado.
O fuso é parado no fim do programa ou através da seguinte tecla:
Exemplo de programação
Funcionalidade
SPOS, SPOSAou M19 podem ser usados para definir o fuso para posições angulares
específicas, por exemplo, durante a troca de ferramentas.
3RVL©¥RDQJXODU
SPOS, SPOSAe M19 induzem uma troca temporária para o modo controlado pela posição até o
próximo M3/M4/M5/M41 a M45.
Condições
O fuso a ser posicionado deve ser capaz de funcionar no modo de posição controlada.
Programação
Posição do fuso:
SPOS=<valor>
SPOSA=<valor>
M19/M<n>=19
COARSEA/COARSEA[S<n>]
IPOENDA/IPOENDA[S<n>]
Significado
Indicação
São possíveis três posições de fuso para cada bloco NC.
Indicação
Com dimensões incrementais IC(<valor>), o posicionamento do fuso poderá ocorrer sobre
vários giros.
Indicação
Se o controle da posição tiver sido ativado com SPCON antes de SPOS, este permanecerá ativo
até ser emitido SPCOF.
Indicação
O controle detecta automaticamente a transição até o modo de eixo pela sequência do
programa. Portanto, a programação explícita do M70 no programa da peça essencialmente,
não é mais necessária. No entanto, o M70 poderá continuar a ser programado, por exemplo,
para aumentar a legibilidade do programa da peça.
Exemplos de programação
Exemplo 1: Posicione o fuso com direção negativa de rotação
O fuso 1 tem de ser posicionado a 250° com direção negativa de rotação:
$&
r
r
'&
Variante 1 do programa:
Variante 2 do programa:
; ;
G0 X100 Z100
N110 S2=1000 M2=3 Ligue a conexão da furação transversal.
N120 SPOSA=DC(0) Ajuste o fuso principal para 0° imediatamente,
o programa avançará para o próximo bloco no mesmo
instante.
N125 G0 X34 Z-35 Ligue a furadeira enquanto o fuso estiver ocupando sua
posição.
N130 WAITS Espere o fuso principal alcançar sua posição.
N135 G1 G94 X10 F250 Taxa de avanço em mm/min (G96 é adequado somente à
ferramenta de torneamento multibordas e fuso síncrono,
mas não à ferramentas mecânicas sobre o cursor
transversal.)
N140G0 X34
N145 SPOS=IC(90) O fuso é posicionado até 90° com a parada para leitura
em uma direção positiva.
N150 G1 X10
N155 G0 X34
N160 SPOS=AC(180) O fuso é posicionado a 180° em relação a seu ponto
zero.
N165 G1 X10
N170 G0 X34
N175 SPOS=IC(90) O fuso gira em uma direção positiva até 90° a partir
da posição absoluta de 180°, terminando na posição
absoluta de 270°.
N180 G1 X10
N185 G0 X50
M30
1.4.2.2 Posicionamento do fuso (SPOS, SPOSA, M19, M70, WAITS): Informações adicionais
Informações adicionais
Posicionamento com SPOSA
A habilitação da etapa do bloco ou a execução do programa não são afetadas pelo SPOSA.
O posicionamento do fuso pode ser realizado durante a execução de blocos NC
subsequentes. O programa se moverá para o próximo bloco se todas as funções (exceto
para o fuso) programadas no bloco atual tiverem alcançado seu critério de fim de bloco. A
operação de posicionamento do fuso poderá ser programada sobre vários blocos (ver
WAITS).
Indicação
Se um comando, que implicitamente causa uma parada para preprocessamento, for lido em
um bloco seguinte, a execução deste bloco será retardada até o fuso de posicionamento
ficar estacionário.
WAITS pode ser usado após M5 para esperar até o(s) fuso(s) ter (terem) parado. WAITS pode
ser usado após M3/M4 para esperar até o fuso ter atingido a velocidade/direção de rotação.
Indicação
Se o fuso ainda não tiver sido sincronizado com marcas de sincronização, a direção positiva
de rotação será obtida nos dados da máquina (estado em entrega).
6HQWLGRGHURWD©¥R 6HQWLGRGHURWD©¥R
'& $&
'& $&
QJXOR
QJXOR
SURJUDP£YHO
SURJUDP£YHO
Funcionalidade
Até 5 estágios da engrenagem podem ser configurados para um fuso quanto à adaptação
velocidade / torque.
Programação
O estágio de engrenagem pertinente é selecionado no programa por meio de comandos M:
Funcionalidade
Requisito: Deverá estar presente um fuso controlado.
Com a função G96 ativada, a velocidade do fuso é adaptada ao diâmetro do objeto a usinar
atualmente (eixo transversal) para que uma taxa de corte programada S permaneça
constante na borda da ferramenta:
Velocidade do fuso multiplicada pelo diâmetro = constante.
A palavra S é avaliada como a taxa de corte como para o bloco com G96. G96 é
modalmente efetivo até o cancelamento por outra função G do grupo (G94, G95, G97).
Programação
Observação:
Se G94 em vez de G95 estava ativo antes, deverá ser gravado um novo valor F apropriado.
Veja a ilustração a seguir para taxa de corte constante G96:
; (L[RWUDQVYHUVDO
0b :
' ' 6' YHORFLGDGHGRIXVR
'' GL¤PHWUR
'[6' '[6' 'Q[6'Q FRQVWDQWH
Exemplo de programação
Informações
A função G96 pode também ser desativada com G94 ou G95 (mesmo grupo G). Neste
caso, a última velocidade do fuso S programada ficará ativa para a sequência de usinagem
restante se nenhuma nova palavra S for programada.
O deslocamento programável TRANS ou ATRANS (ver Seção "Deslocamento de origem
programável: TRANS, ATRANS (Página 31)") não deve ser usado no eixo transversal X
nem usado com valores baixos. O ponto zero do objeto a usinar deve estar localizado no
centro do torneamento. Somente dessa forma estará garantida a função exata de G96.
Funcionalidade
Você pode inserir os elementos chanfro (CHF ou CHR) ou arredondamento (RND) em um
canto do contorno. Se desejar arredondar vários cantos sequencialmente pelo mesmo
método, use "Arredondamento modal" (RNDM).
Você pode programar a taxa de avanço do chanfro/arredondamento com FRC (não modal)
ou FRCM (modal). Se não for programado FRC/FRCM, será aplicada a taxa de avanço F.
Programação
Informações
As funções de chanfro/arredondamento são executadas nos planos atuais G18 a G19.
A proteção apropriada CHF= ... ou CHR=... ou RND=... ou RNDM=... é gravada no bloco
com movimentos do eixo que conduzem ao canto.
O valor programado do chanfro e do arredondamento será automaticamente reduzido se o
comprimento do contorno de um bloco envolvido for insuficiente.
Nenhum chanfro/arredondamento será inserido se
● mais de três blocos na conexão que estiverem programados não contiverem informação
alguma para o movimento transversal do plano
● ou se for realizada uma modificação do plano.
F, FRC,FRCM não ficam ativos quando um chanfro for movimentado na transversal com
G0.
Se a taxa de avanço F estiver ativa para chanfro/arredondamento, por padrão ela será o
valor do bloco que leva ao afastamento do canto. Outros ajustes podem ser configurados
por meio dos dados da máquina.
&KDQIUR
1*
< %LVVHWUL]GR¤QJXOR
%LVVHWUL]GR
;
SRUH[HPSOR*
Veja a ilustração a seguir para a inserção de um chanfro com CHR usando-se o exemplo:
Entre duas linhas retas.
&KDQIUR
1*
< %LVVHWUL]GR¤QJXOR
;
SRUH[HPSOR*
/LQKDUHWDF¯UFXOR
/LQKDUHWDOLQKDUHWD
$UUHGRQGDPHQWR
$UUHGRQGDPHQWR
1*51' 1*51'
; ;
Funcionalidade
Se não estiverem visíveis valores de ponto final direto relativos ao contorno em um desenho
de usinagem, poderão ser usados também valores angulares para a determinação da linha
reta. Em um canto do contorno, você pode inserir os elementos chanfro ou arredondamento.
A instrução correspondente CHR= ... ou RND=... é gravada no bloco que leva ao canto.
A programação da definição de contorno pode ser usada em blocos com G0 ou G1.
Teoricamente, qualquer número de blocos em linha reta pode ser combinado e pode ser
inserido entre eles um arredondamento ou um chanfro. Toda e qualquer linha reta deve ser
claramente identificada por valores de ponto e/ou valores angulares.
Programação
Informações
Se estiverem programados raio e chanfro em um bloco, somente o raio será inserido
independentemente da sequência de programação.
Ângulo ANG=
Poderá ser inserido um ângulo para a definição exclusiva da trajetória em linha reta se
apenas uma coordenada de ponto final do plano for conhecida para uma linha reta ou para
contornos através de vários blocos do ponto final cumulativo. O ângulo é sempre descrito
como eixo Z (caso normal: G18 ativo). Ângulos positivos são alinhados no sentido anti-
horário.
Veja a ilustração a seguir para o valor do ângulo para determinação de uma linha reta:
&RQWRUQR 3URJUDPD©¥R
; 3RQWRILQDOHP1Q¥RWRWDOPHQWH
;" FRQKHFLGR
RX
1*;=
"= 1;$1*
RX
1 1 1*;=
1=$1*
;= $1*
2VYDORUHVV¥RDSHQDVVLPEµOLFRV
=
&RQWRUQR 3URJUDPD©¥R
; ;= 3RQWRILQDOHP1GHVFRQKHFLGR
1*;=
1$1*
1 1;=$1*
$1*
"" 10
$1*
1 1
;=
=
; ;= 3RQWRILQDOHP1GHVFRQKH
51' $1* FLGRLQVHULUDUUHGRQGDPHQWR
1*;=
1$1* 51'
1
1;=$1*
"" DQDOµJLFR
$1* ,QVHU©¥RGHXPFKDQIUR
1 1 1*;=
;= 1$1* &+5
1;=$1*
=
; ;= 3RQWRILQDOHP1FRQKHFLGR
,QVHU©¥RGHXPDUUHGRQGDPHQWR
51'
1*;=
1;=51'
1 1;=
DQDOµJLFR
,QVHU©¥RGHXPFKDQIUR
;= 1*;=
1
;= 1;=&+5
1
1;=
=
3RQWRILQDOHP1GHVFRQKHFLGR
;
,QVHU©¥RGHXPDUUHGRQGDPHQWR
;= $1* 1*;=
1 1$1* 51'
51'
1;=$1* 51'
1;=
;= DQDOµJLFR
1 ,QVHU©¥RGHXPFKDQIUR
1*;=
1 "" 1 1$1* &+5
;= $1* 1;=$1* &+5
1;=
= 10
Funcionalidade
Durante a criação do programa para a usinagem do objeto a usinar, não será preciso levar
em conta os comprimentos de ferramenta nem os raios de corte. As dimensões do objeto a
usinar são programadas diretamente, por exemplo, de acordo com o desenho.
Os dados da ferramenta devem ser inseridos separadamente em uma área de dados
especial.
No programa, simplesmente será chamada a ferramenta necessária com seus dados de
deslocamento. O sistema de controle executa as compensações da trajetória necessárias
com base nestes dados para a criação descrita do objeto a usinar.
Veja a ilustração a seguir para usinar uma peça de trabalho com diferentes dimensões de
ferramentas:
)3RQWRGHUHIHU¬QFLDGRSRUWDIHUUDPHQWD )
03RQWR]HURGDP£TXLQD
:3RQWR]HURGDSH©D 7 )
7
0 :
Funcionalidade
A seleção de ferramenta ocorre quando a palavra T é programada. Seja uma troca de
ferramenta ou apenas uma pré-seleção, ela é definida nos dados da máquina:
● Uma troca de ferramenta (chamada de ferramenta) ocorre diretamente com a palavra T
(por exemplo, típico para torres de ferramenta em máquinas de torneamento)
ou
● A troca ocorre após a pré-seleção com a palavra T por uma instrução adicional M6.
Observação:
Se uma determinada ferramenta foi ativada, ela permanece armazenada como uma
ferramenta ativa mesmo além do final do programa e após desligar/ligar o sistema de
controle.
Se trocar uma ferramenta manualmente, insira a troca também no sistema de controle
para que o sistema de controle 'saiba' qual é a ferramenta correta. Por exemplo, é
possível iniciar um bloco com a nova palavra T no modo MDA.
Exemplo de programação
Troca de ferramenta sem M6
N10 T1
N20 T3
N30 T2
N40 T6
N50 T7
N60 T5
N70 T588
N80 M30
No máximo, 64 ferramentas poderão ser armazenadas no sistema de controle.
Funcionalidade
É possível atribuir campos de dados 1 a 9 com diferentes blocos de deslocamento de
ferramenta (para múltiplas bordas de corte) a uma ferramenta específica. Se for necessária
uma borda de corte especial, ela poderá ser programada com o uso de D e o número
adequado.
Se não for gravada uma palavra D,D1 entrará automaticamente em vigor.
Se D0 for programado, os deslocamentos da ferramenta ficarão sem efeito.
Programação
Informações
Os deslocamentos do comprimento das ferramentasentram em vigorimediatamentequando
a ferramenta estiver ativa; quando nenhum número tiver sido programado com os valores de
D1.
A compensação é retraída com o primeiro movimento transversal programado do respectivo
eixo de compensação de comprimento.
Uma compensação de raio de ferramenta também deverá ser ativada por G41/G42.
Exemplo de programação
Troca de ferramenta:
)HUUDPHQWDWRUQHDU
; )SRUWDIHUUDPHQWD
SRQWRGHUHIHU¬QFLD
=
&RPSUL
PHQWR
;
(IHLWR
3RQWD3GDIHUUDPHQWD &RPSULPHQWR
*&RPSULPHQWRHP; ERUGDGHFRUWH =
&RPSULPHQWRHP=
Veja a ilustração a seguir para ferramenta de fresagem com duas bordas de corte D1 e
D2_compensação de comprimento:
; )SRUWDIHUUDPHQWD
&RUWDGRUGHSDUWHVLQWHUQDV
SRQWRGHUHIHU¬QFLD
=
'RLVEORFRVGHFRPSHQVD©¥RQHFHVV£ULRV '&RPSULPHQWR
SRUH[HPSOR'ERUGDGHFRUWH '&RPSULPHQWR ;
'ERUGDGHFRUWH ;
(IHLWR
'
&RPSULPHQWR 3RQWD3GDIHUUDPHQWD
*&RPSULPHQWRHP; 3RQWD3GDIHUUDPHQWD =
&RPSULPHQWRHP= %RUGDGHFRUWH '
%RUGDGHFRUWH ' '
&RPSULPHQWR
Veja a ilustração a seguir para compensações para ferramenta de fresagem com raio da
ferramenta:
; )HUUDPHQWDWRUQHDU
)
5
&RPSULPHQWR
;
3
3RQWD3GDIHUUDPHQWD
ERUGDGHFRUWH
&RPSULPHQWR
=
(IHLWR
5UDLRGDERUGDGHFRUWHUDLRGDIHUUDPHQWD
*&RPSULPHQWRHP;
&RPSULPHQWRHP= 6SRVL©¥RGRSRQWRFHQWUDOGDERUGDGHFRUWH
)SRQWRGHUHIHU¬QFLDGRSRUWDIHUUDPHQWD
3RVL©¥RGDERUGDGHFRUWHV¥RSRVV¯YHLVYDORUHVGHSRVL©¥RHQWUHH
;
6
6 6
6 6 6 =
; 2EVHUYD©¥R
2VYDORUHVGR&RPSULPHQWRHUHIHUHPVH
DR
6 3RQWR3GDSRVL©¥RGDERUGDGHFRUWH
6 =
*)HUUDPHQWDVGH
WRUQHDPHQWR )
&RPSULPHQWR
Furo central
Mudar para G17 para aplicação de um furo central. Isto faz com que a compensação do
comprimento entre em vigor para a furadeira no eixo Z. Após a perfuração, a compensação
normal de ferramentas de torneamento entra em vigor novamente com G18.
Exemplo de programação
N10 T3 D1 ; Perfuração
N20 G17 G1 F1 Z0 M3 S100 ; Deslocamento do comprimento da
ferramenta em vigor no eixo Z
N30 Z-15
N40 G18 M30 ; Perfuração encerrada
0 )
Funcionalidade
Deverá estar ativa uma ferramenta com um número D correspondente. O deslocamento do
raio da ferramenta (a compensação do raio da ferramenta) é ativado por G41/G42. O
controlador calcula automaticamente as trajetórias da ferramenta equidistantes necessárias
relativas ao contorno programado do respectivo raio da ferramenta atual.
G18 deve estar ativo.
Veja a ilustração a seguir para compensação do raio da ferramenta (compensação do raio
do cortador):
5DLRGDERUGDGHFRUWH
0b
Programação
*
*
*
Início da compensação
A ferramenta aproxima-se do contorno em uma linha reta e posiciona-se na vertical até a
tangente da trajetória do ponto inicial do contorno.
Selecionar o ponto inicial de forma a garantir movimento transversal livre de colisão.
Veja a ilustração abaixo para o início da compensação do raio da ferramenta com o
exemplo G42:
&RQWRUQRGHLQ¯FLR5HWD &RQWRUQRGHLQ¯FLR&¯UFXOR
3SRQWRGHLQ¯FLR
&RPSHQVDGD
7UDMHWµULDGDIHUUDPHQWD
*
5
5
Informações
Via de regra, o bloco com G41/G42 é seguido pelo bloco com o contorno do objeto a usinar.
No entanto, a descrição do contorno pode ser interrompida por um bloco interveniente que
não contém informações relativas à trajetória do contorno, por exemplo, somente o
comando M.
Exemplo de programação
Funcionalidade
Usando as funções G450 e G451, pode-se definir o comportamento para uma transição não
contínua de um elemento de contorno (comportamento do canto) quando G41/G42 está
ativo.
Cantos internos e externos são detectados automaticamente pelo sistema de controle. Para
cantos internos, sempre se aproxima da interseção das trajetórias equidistantes.
Programação
I I
&DQWRLQWHUQR
3RQWRGHLQWHUVHF©¥R
S S
Funcionalidade
A seleção do modo de compensação (G41/G42) é desfeita com G40. G40 também é a
posição de ativação no início do programa.
A ferramenta termina o bloco antes de G40na posição final normal (vetor de compensação
vertical à tangente no ponto final); independentemente do ângulo inicial.
Se G40 estiver ativo, o ponto de referência será a ponta da ferramenta. Em seguida, a ponta
da ferramenta desloca-se até o ponto programado quando se desfaz a seleção.
Sempre selecione o ponto final do bloco G40 de forma a garantir um movimento transversal
livre de colisões!
Programação
Veja a ilustração a seguir para o fim da compensação do raio da ferramenta com G40:
&RQWRUQRILQDO5HWD &RQWRUQRILQDO&¯UFXOR
S *
*
S
5 3
7DQJHQWH
3 3
03
3
5DLRGR
3SRQWRILQDO¼OWLPREORFRFRP*H[ 5
5UDLRGDERUGDGHFRUWH F¯UFXOR
3SRQWRILQDOEORFRFRP*
Exemplo de programação
S
S
S
5
S
S
5
S
S
5
r
;
5
:
=
Exemplo de programação
N1 ; Corte do contorno
N2 T1 ; Ferramenta 1 com deslocamento D1
N10 DIAMOF F0.15 S1000 M3 ; Dimensão do raio, valores tecnológicos
N15 G54 G0 G90 X100 Z15
N20 X0 Z6
N30 G1 G42 G451 X0 Z0 ; Iniciar modo de compensação
N40 G91 X20 CHF=(5* 1,1223 ) ; Inserir chanfro, 30 graus
N50 Z-25
N60 X10 Z-30
N70 Z-8
N80 G3 X20 Z-20 CR=20
N90 G1 Z-20
N95 X5
N100 Z-25
N110 G40 G0 G90 X100 ; Encerrar modo de compensação
N120 M2
Indicação
Os dados de ajuste modificados se tornarão efetivos com a próxima seleção da aresta
de corte.
Exemplos
Com SD 42950: TOOL_LENGTH_TYPE =2
uma ferramenta de fresagem usada é levada em consideração na compensação do
comprimento como uma ferramenta de fresagem:
● G17: Comprimento 1 no eixo Y, comprimento 2 no eixo X
● G18: Comprimento 1 no eixo X, comprimento 2 no eixo Z
● G19: Comprimento 1 no eixo Z, comprimento 2 no eixo Y
Com SD 42940: TOOL_LENGTH_CONST =18
a atribuição de comprimento é realizada em todos os planos G17 até o G19 como para o
G18:
● Comprimento 1 no eixo X, comprimento 2 no eixo Z
Exemplo de programação
N10 $MC_TOOL_LENGTH_TYPE=2
N20 $MC_TOOL_LENGTH_CONST=18
Funcionalidade
A função diversificada M inicia operações de comutação, tais como "Líquido refrigerante
ON/OFF" e outras funções.
Uma funcionalidade fixa já foi atribuída a diversas funções M pelo fabricante CNC. As
funções ainda sem funções fixas atribuídas são reservadas para uso livre do fabricante da
máquina.
Programação
Efeito
Ativação em blocos com movimentos do eixo:
Se as funções M0, M1, M2 estiverem contidas em um bloco com movimentos de
deslocamento dos eixos, essas funções M tornam-se efetivas após os movimentos de
deslocamento.
As funções M3, M4, M5 são transmitidas para a interface interna (CLP) antes dos
movimentos de deslocamento. Os movimentos do eixo somente começam após o fuso
controlado aumentar para M3, M4. Para M5, no entanto, a parada do fuso não é aguardada.
Os movimentos do eixo começam antes de o fuso parar (configuração-padrão).
As funções M restantes são transmitidas para o CLP com os movimentos de deslocamento.
Se você desejar programar uma função M diretamente antes ou depois de um movimento
de eixo, insira um bloco separado com essa função M.
Indicação
A função M interrompe o modo de trajetória contínua G64 e gera a parada exata:
Exemplo de programação
N10 S1000
N20 G1 X50 F0.1 M3 ;A função M no bloco com movimento do eixo, o fuso
acelera antes do movimento do eixo X
N180 M78 M67 M10 M12 M37 ;Máx. 5 funções M no bloco
M30
Indicação
Além das funções M e H, as funções T, D e S também podem ser transferidas para o CLP
(controlador lógico programável). Em todas, um máximo de 10 saídas dessas funções são
possíveis em um bloco.
1.8 Função H
Funcionalidade
Com funções H, dados de ponto flutuante (tipo de dado REAL - como com parâmetros
aritméticos, consulte a Seção "Parâmetro aritmético R (Página 93)") podem ser transferidos
do programa ao CLP.
O significado dos valores para uma função H dada é definida pelo fabricante da máquina.
Programação
Exemplo de programação
Indicação
Além das funções M e H, as funções T, D e S também podem ser transferidas para o CLP
(controlador lógico programável). Em todas, um máximo de 10 saídas de função desse tipo
são possíveis em um bloco de programa de peça.
Funcionalidade
Os parâmetros aritméticos são usados se um programa NC não for válido apenas para
valores atribuídos uma vez, ou se você tiver de calcular os valores. Os valores requeridos
podem ser definidos ou calculados pelo sistema de controle durante a execução do
programa.
Outra possibilidade consiste na configuração dos valores do parâmetro aritmético pelas
entradas do operador. Se os valores tiverem sido atribuídos aos parâmetros aritméticos,
eles podem ser atribuídos a outros endereços NC de ajuste de variável no programa.
Programação
Atribuições de valor
É possível atribuir valores na seguinte faixa aos parâmetros R:
±(0.000 0001 ... 9999 9999)
(8 casas decimais, sinal aritmético e ponto decimal)
O ponto decimal pode ser omitido para valores inteiros. Um sinal de mais pode sempre ser
omitido.
Exemplo:
R0=3,5678 R1=-37,3 R2=2 R3=-7 R4=-45678,123
Use a notação exponencial para atribuir uma extensa faixa de números:
± (10-300 ... 10+300)
O valor do expoente é escrito depois dos caracteres EX; número total máximo de
caracteres: 10 (incluindo sinais de orientação e ponto decimal)
Faixa de valores para EX: -300 até +300
Exemplo:
Indicação
Pode haver várias atribuições de um bloco, incluindo atribuições de expressões aritméticas.
N10 G1 G91 G94 X=R1 Z=R2 F300 ;Blocos separados (blocos transversais)
N20 Z=R3
N30 X=-R4
N40 Z= SIN(25,3)-R5 ;Com operações aritméticas
M30
Funcionalidade
O operador/programador (usuário) pode definir sua própria variável no programa a partir de
vários tipos de dados (LUD = Local User Data). Estas variáveis estão disponíveis somente
no programa no qual foram definidas. A definição ocorre imediatamente no início do
programa e pode também estar associada à atribuição de um valor ao mesmo tempo. Do
contrário, o valor inicial será zero.
O nome de uma variável pode ser definido pelo programador. A nomenclatura está sujeita
às seguintes regras:
● Poderão ser usados no máximo 32 caracteres.
● É obrigatório usar letras para os dois primeiros caracteres; os caracteres restantes
podem ser letras, sublinhado ou dígitos.
● Não use um nome já usado no sistema de controle (endereços NC, palavras-chave,
nomes de programas, sub-rotinas, etc.).
DEF BOOL varname1 ;Boolean typ, valores: TRUE (=1), FALSE (=0)
DEF CHAR varname2 ;Char type, caractere código ASCII 1: "a", "b", ...
;Valor do código numérico: 0 ... 255
DEF INT varname3 ;Tipo de inteiro, valores em número inteiro, faixa de
valores de 32 bits:
;-2 147 483 648 a +2 147 483 647 (decimal)
DEF REAL varname4 ;Tipo real, número natural (como parâmetro aritmético
R),
;Faixa de valores: ±(0.000 0001 ... 9999 9999)
;(8 casas decimais, sinal aritmético e ponto decimal) ou
;Notação exponencial: ± (10 elevado a -300 ... 10
elevado a +300)
DEF STRING[comprimento da ; STRING type, [comprimento da sequência de
sequência de caracteres] varname41 caracteres]: Número máximo de caracteres
Cada tipo de dados requer sua própria linha de programa. No entanto, poderão ser definidas
diversas variáveis do mesmo tipo em uma linha.
Exemplo:
Campos
Além das variáveis individuais, poderão ser definidos também campos unidimensionais ou
bidimensionais de variáveis desses tipos de dados:
Exemplo:
Dentro do programa, os elementos individuais do campo poderão ser alcançados por meio
de um índice do campo e poderão ser tratados como variáveis individuais. O índice do
campo executa de 0 a uma pequena quantidade de elementos.
Exemplo:
Funcionalidade
Para permitir rapidez na troca de dados entre NC e PLC, existe uma área de dados especial
na interface com o usuário do PLC, que tem 512 bytes de extensão. Nessa área, os dados
PLC são compatíveis no tipo de dados e no deslocamento da posição. No programa NC,
essas variáveis PLC compatíveis podem ser lidas ou gravadas.
Com essa finalidade, são fornecidas variáveis especiais do sistema:
Exemplo de programação
Indicação
A leitura de variáveis gera uma parada do pré-processamento (STOPRE interno).
Indicação
A gravação de tags PLC em geral é limitada a, no máximo, três tags (elementos).
Nos casos em que as tags PLC tiverem de ser gravados em sucessão rápida, será
necessário um elemento por operação de gravação.
Se tiverem de ser executadas mais operações do que elementos disponíveis, será
necessária a transferência de blocos (poderá ser acionada uma parada do pré-
processamento).
Exemplo:
$A_DBB[1]=1 $A_DBB[2]=2 $A_DBB[3]=3
STOPRE
$A_DBB[4]=4
Funcionalidade
Os programas NC processam seus blocos na sequência em que estavam dispostos quando
foram gravados.
A sequência de processamento pode ser modificada pela introdução de saltos do programa.
O destino do salto pode ser um bloco com um rótulo ou com um número de rótulo. Esse
bloco deve estar localizado dentro do programa.
Uma instrução de salto incondicional requer um bloco separado.
Programação
Rótulo GOTOF ;Salto para frente (na direção do último bloco do programa)
Rótulo GOTOB ;Salto para trás (na direção do primeiro bloco do programa)
Rótulo ;Sequência de caracteres selecionados para o rótulo (rótulo de
salto) ou número do bloco
Veja os saltos incondicionais a seguir utilizando um exemplo:
([HFX©¥RGRSURJUDPD
1*;=
1*272)/$%(/SXORVSDUDRUµWXOR/$%(/
1/$%(/5 55
1*272)/$%(/SXORVSDUDRUµWXOR/$%(/
/$%(/;=
10)LPGRSURJUDPD
/$%(/;=
1*272)/$%(/SXORVSDUDRUµWXOR/$%(/
Funcionalidade
As condições do salto são formuladas após a instrução IF. Se for satisfeita a condição do
(valor não zero) do salto, ocorrerá o salto.
O destino do salto pode ser um bloco com um rótulo ou com um número de rótulo. Esse
bloco deve estar localizado dentro do programa.
As instruções de salto condicional requerem um bloco separado. Várias instruções de salto
condicional podem estar localizadas no mesmo bloco.
Com o uso de saltos condicionais do programa, é possível também encurtar de forma
considerável o programa, se necessário.
Programação
Operações de comparação
Operadores Significado
== Igual a
<> Diferente de
> maior que
< menor que
>= maior ou igual a
<= menor ou igual a
Exemplo de programação
N10 IF R1 GOTOF LABEL1 ;Se R1 não estiver nulo, vá para o bloco que
tenha LABEL1
G0 X30 Z30
N90 LABEL1: G0 X50 Z50
N100 IF R1>1 GOTOF LABEL2 ;Se R1 for maior que 1, vá para o bloco que
tenha LABEL2
G0 X40 Z40
N150 LABEL2: G0 X60 Z60
G0 X70 Z70
N800 LABEL3: G0 X80 Z80
G0 X100 Z100
N1000 IF R45==R7+1 GOTOB LABEL3 ;Se R45 for igual a R7 mais 1, vá para o
bloco que tenha LABEL3
M30
Vários saltos condicionais no bloco:
N10 MA1: G0 X20 Z20
N20 G0 X0 Z0
N30 IF R1==1 GOTOB MA1 IF R1==2 GOTOF MA2 ...
N40 G0 X10 Z10
N50 MA2: G0 X50 Z50
N60 M30
Indicação
O salto é executado para a primeira condição satisfeita.
Tarefa
Pontos de aproximação em um segmento do círculo:
Condições para existência:
Ângulo inicial: 30° em R1
Raio do círculo: 32 mm em R2
Espaçamento da posição: 10° em R3
Número de pontos: 11 em R4
Posição do centro do círculo em Z: 50 mm em R5
Posição do centro do círculo em X: 20 mm em R6
Veja a ilustração a seguir para a abordagem linear de pontos em um segmento do círculo:
3RQWR
3RQWR
3RQWR
3RQWR 5
5 5
3RQWR
5
5
5 =
Exemplo de programação
N10 R1=30 R2=32 R3=10 R4=11 R5=50 R6=20 ;Atribuição de valores iniciais
N20 MA1: G0 Z=R2*COS (R1)+R5 ;Cálculo e atribuição aos endereços de
X=R2*SIN(R1)+R6 eixos
N30 R1=R1+R3 R4= R4-1
N40 IF R4 > 0 GOTOB MA1
N50 M2
Explicação
No bloco N10, as condições iniciais são atribuídas aos parâmetros aritméticos
correspondentes. O cálculo das coordenadas em X e Z e no processamento ocorre em N20.
No bloco N30, R1 é incrementado pelo ângulo de incidência R3, e R4 é decrementado por
1.
Se R4 > 0, N20 será executado novamente; caso contrário, N50 com Fim do programa.
Funcionalidade
Um rótulo ou um número de bloco serve para marcar blocos como destinos de salto para
saltos de programa. Saltos de programa podem ser usados para ramificação até a
sequência do programa.
Os rótulos podem ser livremente selecionados, mas devem conter um mínimo de 2 e um
máximo de 8 letras ou números, dos quais os dois primeiros caracteres devem ser letras ou
caracteres sublinhados.
Os rótulos que estiverem no bloco que serve de destino do salto são terminados pelo sinal
de dois pontos. Eles ficam sempre no início de um bloco. Se houver presente também um
número de bloco, o rótulo ficará localizado após o número do bloco.
Os rótulos devem ser exclusivos dentro de um programa.
Exemplo de programação
Uso
Basicamente, não há diferença entre um programa principal e uma sub-rotina.
Frequentemente, sequências de usinagem recorrentes são armazenadas em sub-rotinas,
por exemplo, determinadas formas de contorno. Essas sub-rotinas são chamadas nos locais
apropriados no programa principal e, em seguida, executadas.
Uma forma de uma sub-rotina é o ciclo de usinagem. Ciclos de usinagem contêm situações
de usinagem universalmente válidos. Com a atribuição de valores por meio de parâmetros
de transferência inclusos, é possível adaptar a sub-rotina à aplicação específica do
operador.
Layout
A estrutura da sub-rotina é idêntica àquela do programa principal (consulte a Seção
"Estrutura do programa (Página 7)"). Como programas principais, as sub-rotinas contêm M2
- fim do programa no último bloco da sequência de programas. Isto significa um retorno ao
nível de programa do qual a sub-rotina foi chamada.
Fim do programa
Pode ser usada também a instrução de fim RET em vez do fim de programa M2 na sub-
rotina.
A instrução RET é usada quando o modo de trajetória contínua G64 não tiver de ser
interrompido por um retorno. Com M2, G64 é interrompido e a parada exata é iniciada.
Veja o exemplo a seguir de uma sequência quando uma sub-rotina for chamada de uma
maneira de dois canais:
3URJUDPDSULQFLSDO
6HTX¬QFLD
0$,1
6XESURJUDPD
1/&KDPDGD &KDPD
GD
1 /
5HWXUQR
15
G D
D PD 1;=
&K
1/&KDPDGD
0
5HWXUQR
0
Nome da sub-rotina
É dado ao programa um nome exclusivo, permitindo que ele seja selecionado a partir de
várias sub-rotinas. Na criação do programa, o nome dele pode ser livremente escolhido,
desde que sejam observadas as seguintes convenções:
Aplicam-se as mesmas regras para os nomes dos programas principais.
Exemplo: BUCHSE7
É possível também usar a palavra de endereço L... em sub-rotinas. O valor pode ter 7 casas
decimais (apenas números inteiros).
Observe: Com endereço L, os zeros à esquerda são significativos para diferenciação.
Exemplo: L128 ist nicht L0128 oder L00128 !
Dies sind 3 verschiedene Unterprogramme.
Observação: O nome da sub-rotina LL6 está reservado para troca de ferramenta.
Chamada de sub-rotina
Sub-rotinas são chamadas em um programa (principal ou sub-rotina) com seus nomes. Para
isso, um bloco separado é necessário.
Exemplo:
Profundidade do aninhamento
Sub-rotinas podem, também ser chamadas de uma sub-rotina, não apenas de um programa
principal. No total, até 8 níveis de programas estão disponíveis para este tipo de chamada
aninhada, inclusive o nível do programa principal.
Veja a ilustração a seguir para a execução com 8 níveis de programa:
3URJUDPDSULQFLSDO
6XESURJUDPD
6XESURJUDPD
6XESURJUDPD
Informações
As funções G modais podem ser modificadas na sub-rotina, por exemplo, G90 -> G91.
Quando retornar ao programa de chamada, certifique-se de que todas as funções modais
estejam definidas da forma que você precisa que elas estejam.
Certifique-se de que os valores de seus parâmetros aritméticos usados nos níveis de
programa superiores não sejam inadvertidamente modificados em níveis de programas
inferiores.
Quando se trabalha com os ciclos da SIEMENS, até 7 níveis de programa serão
necessários.
Funcionalidade
Ciclos são sub-rotinas de tecnologia que realizam um determinado processo de usinagem.
A adaptação ao problema específico é executada diretamente por meio de
parâmetros/valores de suprimento ao chamar o respectivo ciclo.
Exemplo de programação
Função
Com o comando EXTCALL, é possível recarregar e executar programas armazenados em um
cartão tipo Memory Stick USB externo.
Dados da máquina
São usados os seguintes dados de máquina para o comando EXTCALL:
● MD10132 $MN_MMC_CMD_TIMEOUT
Tempo de monitoramento para o comando no programa de peças
● MD18362 $MN_MM_EXT_PROG_NUM
Número de níveis de programa que podem ser processados simultaneamente a partir de
externo
Programação
EXTCALL ("<path\program name>")
Parâmetro
Indicação
As sub-rotinas não contêm declarações de salto como GOTOF, GOTOB, CASE, FOR, LOOP, WHILE,
ou REPEAT.
Construções IF-ELSE-ENDIF são possíveis.
Podem ser usadas chamadas de sub-rotina e chamadas EXTCALL aninhadas.
RESET, POWER ON
RESET e POWER ON fazem com que as chamadas de sub-rotinas sejam interrompidas e a
respectiva memória de carga seja apagada.
Exemplo
Processamento do cartão memory stick USB do cliente
O programa "Main.mpf" é armazenado na memória NC e é selecionado para execução:
Funcionalidade
Os temporizadores estão preparados como variáveis do sistema ($A...) que podem ser
usados para monitoramento dos processos tecnológicos no programa ou apenas no visor.
Esses temporizadores são apenas para leitura. Há temporizadoras que estão sempre ativos.
Outros podem ser desativados por meio dos dados da máquina.
● $AC_CUTTING_TIME
Tempo da ação da ferramenta (em segundos)
O tempo de execução dos eixos de trajetória é medido em todos os programas do CN
entre o início e o fim do programa sem movimento transversal rápido ativo
(configurações padrão).
A medição é interrompida quando um tempo de contato está ativo.
O temporizador é definido automaticamente em zero com cada ligação do sistema de
controle.
Exemplo de programação
Tela
O conteúdo das variáveis do sistema ativo pode ser visto pelo visor aberto através das
seguintes operações chave:
→ →
Visor da janela:
① = $AC_TOTAL_PARTS ⑤ = $AC_CYCLE_TIME
② = $AC_REQUIRED_PARTS ⑥ = $AC_CUTTING_TIME
③ =$AC_ACTUAL_PARTS ⑦ = $AN_SETUP_TIME
→ →
Ver também
Contador de objetos a usinar (Página 112)
Funcionalidade
A função "Workpiece counter" (contador de objetos a usinar) fornece contadores para a
contagem de objetos a usinar.
Esses contadores existem como variáveis do sistema com acesso a gravação e leitura
proveniente do programa ou por meio de entrada pelo operador (observe o nível de
proteção para gravação!).
Os dados da máquina podem ser usados para controlar a ativação do contador, a
temporização da redefinição do contador e o algoritmo de contagem.
Contadores
● $AC_REQUIRED_PARTS
Número de objetos a usinar exigido (ponto de ajuste do objeto a usinar)
Neste contador, é possível definir o número de objetos a usinar no qual o contador de
objetos a usinar real $AC_ACTUAL_PARTS é zerado.
A geração do alarme de exibição 21800 "Workpiece setpoint reached" (ponto de ajuste
de objetos a usinar atingido) pode ser ativada por meio dos dados da máquina.
● $AC_TOTAL_PARTS
Número total de objetos a usinar produzidas (total real)
O contador especifica o número total de todos os objetos a usinar produzidos desde a
hora de início.
O contador é automaticamente zerado a cada inicialização do sistema de controle.
● $AC_ACTUAL_PARTS
Número real de objetos a usinar (real)
Esse contador registra o número de todos os objetos a usinar produzidos desde a hora
de início. Ao ser atingido o ponto de ajuste do objeto a usinar (
$AC_REQUIRED_PARTS, valor maior que zero), o contador é automaticamente zerado.
● $AC_SPECIAL_PARTS
Número de objetos a usinar especificado pelo cliente
Esse contador permite aos usuários realizar uma contagem de objetos a usinar de
acordo com sua definição. A saída de alarmes pode ser definida para o caso de
identidade com $AC_REQUIRED_PARTS (objeto a usinar de destino). Os próprios
usuários devem zerar o contador.
Exemplo de programação
Tela
O conteúdo das variáveis do sistema ativo pode ser visto pelo visor aberto através das
seguintes operações chave:
→ →
Visor da janela:
① = $AC_TOTAL_PARTS ⑤ = $AC_CYCLE_TIME
② = $AC_REQUIRED_PARTS ⑥ = $AC_CUTTING_TIME
③ =$AC_ACTUAL_PARTS ⑦ = $AN_SETUP_TIME
Você também pode selecionar se deseja ativar a função contador de peças a usinar através
da área de operação a seguir:
→ →
● Ciclos de perfuração
CYCLE81: Perfuração, centragem
CYCLE82: Perfuração, escareamento
CYCLE83: Perfuração de orifício profundo
CYCLE84: Abertura de rosca interna rígida
CYCLE840: Abertura de rosca interna com mandril de compensação
CYCLE85: Alargamento 1
CYCLE86: Broqueamento
CYCLE87: Perfuração com parada 1
CYCLE88: Perfuração com parada 2
CYCLE89: Alargamento 2
● Ciclos de torneamento
CYCLE92: Corte
CYCLE93: Rebaixo
CYCLE94: Rebaixo (Forma DIN E e F)
CYCLE95: Remoção de material com corte de alívio
CYCLE96: Rebaixo com rosca
CYCLE98: Cadeia de roscas
CYCLE99: Abertura de rosca
Indicação
As chamadas de ciclo devem sempre ser programadas em um bloco separado.
Indicação
Os dados da máquina específicos do eixo e específicos do canal do fuso devem ser
configurados.
Chamada do ciclo
Os métodos individuais para a gravação de um ciclo estão mostrados nos exemplos de
programação fornecidos relativos aos ciclos individuais.
Simulação de ciclos
Programas com chamadas de ciclo podem ser testados em primeiro lugar na simulação.
Durante a simulação, os movimentos transversais do ciclo são visualizados na tela.
Função
O suporte do ciclo consiste de três componentes:
1. Seleção de ciclos
2. Telas de entrada para atribuição de parâmetros
3. Exibição da ajuda por ciclo
Recompilação
A recompilação dos códigos de programa serve para realizar modificações a um programa
existente com o uso do suporte do ciclo.
Posicione o cursor na linha que será alterada e então pressione essa tecla de função. Isto
reabrirá a tela de entrada da qual o fragmento do programa foi criado, podendo ser
modificados e aceitos os valores.
; 3DU¤PHWURVJHRP«WULFRV
3ODQRGHUHWUD©¥R
)ROJDGHUHIHU¬QFLD
3ODQRGHUHIHU¬QFLD
3URIXQGLGDGHILQDOGHSHUIXUD©¥R
2.4.2 Exigências
Definição do plano
No caso de ciclos de perfuração, em geral pressupõe-se que o atual sistema de
coordenadas de objetos a usinar no qual a operação de usinagem tem de ser realizada
deve ser definido pela seleção do plano G17 e pela ativação de um deslocamento
programável. O eixo de perfuração é sempre o eixo deste sistema de coordenadas que fica
na vertical em relação ao plano atual.
Uma compensação do comprimento de ferramenta deve ser programada antes do ciclo ser
chamado. Seu efeito é sempre perpendicular ao plano selecionado e permanece ativo
mesmo após o fim do ciclo.
Assim, no torneamento, o eixo de perfuração é o eixo Z. A perfuração é executada até a
face final do objeto a usinar.
Veja a ilustração a seguir para eixos de perfuração quando em torneamento:
(L[RGHSHUIXUD©¥R
&RPSHQVD©¥RGH
FRPSULPHQWR
% ; =
<
Programação
CYCLE81 (RTP, RFP, SDIS, DP, DPR)
Parâmetros
Função
A ferramenta perfura na velocidade do fuso e na taxa de avanço programadas até a
profundidade final de perfuração.
Sequência
Posição atingida antes do início do ciclo:
A posição de perfuração é a posição nos dois eixos do plano selecionado.
573
5)36',6
5)3
'3 5)3'35 * *
Indicação
Se for inserido um valor tanto para DP quanto para DPR, a profundidade final de perfuração
será derivada da DPR. Se diferir da profundidade absoluta programada via DP, a
mensagem "Depth: Correspondendo ao valor para profundidade relativa" é gerada na linha
de diálogo.
Se os valores dos planos de referência e de retração forem idênticos , não será permitida
uma especificação de profundidade relativa. É gerada a mensagem de erro 61101
"Reference plane defined incorrectly" (plano de referência definido incorretamente) e o ciclo
não é executado. Esta mensagem de erro será gerada também se o plano de retração
estiver localizado após o plano de referência, ou seja, se sua distância até a profundidade
final for menor.
% ; =
Programação
CYCLE82 (RTP, RFP, SDIS, DP, DPR, DTB)
Parâmetros
Função
A ferramenta perfura na velocidade do fuso e na taxa de avanço programadas até a
profundidade final de perfuração. Pode ser admitida a decorrência de um tempo de contato
quando for atingida a profundidade final de perfuração.
Sequência
Posição atingida antes do início do ciclo:
A posição de perfuração é a posição nos dois eixos do plano selecionado.
573
5)36',6
5)3 * * *
'3 5)3'35
Exemplo2 de programação
Prossiga através dos seguintes passos:
Programação
CYCLE83 (RTP, RFP, SDIS, DP, DPR, FDEP, FDPR, DAM, DTB, DTS, FRF, VARI, AXN,
MDEP, VRT, DTD, DIS1)
Parâmetros
Função
A ferramenta perfura na velocidade do fuso e na taxa de avanço programadas até a
profundidade final de perfuração.
A perfuração profunda é executada com um avanço profundidade com uma profundidade
definível máxima executada várias vezes, aumentando gradualmente até que a
profundidade final de perfuração seja atingida.
A perfuração pode ser retraída até o plano de referência + distância de segurança após a
profundidade de cada avanço para remoção de detritos ou retraída em 1 mm por vez.
Sequência
Posição atingida antes do início do ciclo:
A posição de perfuração é a posição nos dois eixos do plano selecionado.
)'(3 573
5)36',6 * * *
)'(3 5)3
'3 5)3'35
573
5)36',6
5)3
)'(3 * * *
'3 5)3'35
Indicação
A distância de antecipação é calculada internamente no ciclo, conforme abaixo:
Se a profundidade de perfuração for de 30 mm, o valor da distância de antecipação será
sempre de 0,6 mm.
Para profundidades de perfuração maiores é usada a fórmula profundidade de
perfuração /50 (valor máximo de 7 mm).
Por exemplo, para que seja feito um furo central no plano G18, programa-se:
G18
AXN=1
Programação
CYCLE84 (RTP, RFP, SDIS, DP, DPR, DTB, SDAC, MPIT, PIT, POSS, SST, SST1, AXN, 0,
0, VARI, DAM, VRT)
Parâmetros
Função
A ferramenta perfura na velocidade do fuso e na taxa de avanço programadas até a
profundidade final inserida.
CYCLE84Pode ser usado para a execução de furos roscados sem mandril de
compensação. Para roscamento com mandril de compensação, é fornecido um ciclo
separado CYCLE840.
Indicação
CYCLE84pode ser usado se o fuso a ser usado para a operação de broqueamento tiver
capacidade técnica para ser operado no modo de fuso com posição controlada.
Sequência
Posição atingida antes do início do ciclo:
A posição de perfuração é a posição nos dois eixos do plano selecionado.
6'$&
=
*
*
*
*
573
5)36',6
5)3
;
'3 5)3'35
SST (velocidade)
O parâmetro SST contém a velocidade do fuso relativa ao bloco de roscamento com G331.
SST1 (velocidade de retração)
A velocidade de retração a partir do furo roscado é programada sob SST1.
Se for atribuído o valor zero a esse parâmetro, a retração será realizada na velocidade
programada sob SST.
AXN (eixo da ferramenta)
Programando-se o eixo de perfuração por meio de AXN, será possível omitir a troca do
plano G18 para G17 quando for usado o ciclo de perfuração com furo profundo em
máquinas de torneamento.
Os identificadores têm os seguintes significados:
Por exemplo, para que seja feito um furo central no plano G17, você pode programar:
G17
AXN=3
Indicação
O sentido de rotação quando do roscamento no ciclo é sempre invertida
automaticamente.
%
; =
Exemplo 2 de programação
Prossiga através dos seguintes passos:
Programação
CYCLE840 (RTP, RFP, SDIS, DP, DPR, DTB, SDR, SDAC, ENC, MPIT, PIT, AXN)
Parâmetros
Função
A ferramenta perfura na velocidade do fuso e na taxa de avanço programadas até a
profundidade final inserida.
Esse ciclo é utilizado para a execução com o mandril de compensação:
● sem codificador
● com codificador
Sequência
Roscamento com mandril de compensação sem codificador
Posição atingida antes do início do ciclo:
A posição de perfuração é a posição nos dois eixos do plano selecionado.
6'$&
6'5
573
5)36',6
5)3
'3 5)3'35 * * *
Sequência
Roscamento com mandril de compensação com codificador
Posição atingida antes do início do ciclo:
A posição de perfuração é a posição nos dois eixos do plano selecionado.
O ciclo cria a seguinte sequência de movimentos:
● Aproximação do plano de referência antecipado pela folga de segurança com o uso de
G0
● Roscamento até a profundidade final de perfuração
● Tempo de contato na profundidade da rosca (parâmetro DTB)
6'$&
6'5
573
5)36',6
5)3
'3 5)3'35 * * *
Indicação
Dependendo das configurações nos dados da máquina MD30200 $MA_NUM_ENCS, o ciclo
selecionará se o roscamento terá de ser executado com ou sem codificador.
O sentido de rotação do fuso deve ser programado com M3 ou M4.
Em blocos de rosca com G63, os valores da troca de ativação manual da taxa de avanço e
da troca de ativação manual da velocidade do fuso são paralisados até 100%.
Geralmente, exige-se um mandril de compensação maior para roscamento sem codificador.
;
<
(L[RGHSHUIXUD©¥R
&RPSHQVD©¥RGH
FRPSULPHQWR
O uso de AXN (número do eixo de perfuração) para programar o eixo de perfuração permite
que o eixo de perfuração seja programado diretamente.
Por exemplo, para que seja feito um furo central no plano G17, programa-se:
G17
AXN=3
Programação
CYCLE85 (RTP, RFP, SDIS, DP, DPR, DTB, FFR, RFF)
Parâmetros
Função
A ferramenta perfura na velocidade do fuso e na velocidade da taxa de avanço
programadas até a profundidade final de perfuração inserida.
O movimento para dentro e para fora é realizado na taxa de avanço atribuída a FFR e RFF
respectivamente.
Esse ciclo pode ser usado para o alargamento dos furos do diâmetro interno.
Sequência
Posição atingida antes do início do ciclo:
A posição de perfuração é a posição nos dois eixos do plano selecionado.
Veja a ilustração a seguir para a sequência de operações:
;
573
5)36',6
* * *
'3 5)3'35 5)3
Programação
CYCLE86 (RTP, RFP, SDIS, DP, DPR, DTB, SDIR, RPA, 0, RPAP, POSS)
Parâmetros
Função
O ciclo suporta o broqueamento de furos com uma barra de broqueamento.
A ferramenta perfura na velocidade do fuso e na velocidade da taxa de avanço
programadas até a profundidade final de perfuração inserida.
Com broqueamento 2, a parada do fuso orientada será ativada quando a profundidade de
perfuração for atingida. Em seguida, é feita aproximação das posições de retração
programadas em movimento transversal rápido e, a partir de lá, do plano de retração.
Sequência
Posição atingida antes do início do ciclo:
A posição de perfuração é a posição nos dois eixos do plano selecionado.
O ciclo cria a seguinte sequência de movimentos:
● Aproximação do plano de referência antecipado pela folga de segurança com o uso de
G0
● Movimento transversal até a profundidade final de perfuração com G1 e a taxa de
avanço programada antes da chamada do ciclo
● Tempo de contato até a profundidade final de perfuração
● Parada do fuso orientada na posição do fuso programada sob POSS
● Trajetória da retração do movimento transversal em até três eixos com G0
● Retração no eixo de broqueamento até o plano de referência antecipado pela folga de
segurança com o uso de G0
● Retração até o plano de retração com G0 (posição inicial de perfuração nos dois eixos
do plano)
=
532
53$ 573
53$3 5)36',6
'3 5)3'35 5)3
Indicação
É possível parar o fuso ativo com orientação. O valor angular é programado com o uso de
um parâmetro de transferência.
O CicloCYCLE86 poderá ser usado se o fuso a ser usado para a operação de
broqueamento tiver capacidade técnica para ser operado no modo de fuso com posição
controlada.
%
; =
Programação
CYCLE87 (RTP, RFP, SDIS, DP, DPR, SDIR)
Parâmetros
Função
A ferramenta perfura na velocidade do fuso e na taxa de avanço programadas até a
profundidade final de perfuração.
Durante o broqueamento 3, é gerada uma parada do fuso sem orientação M5 depois de
atingir a profundidade final de perfuração, seguida por uma parada programada M0.
Pressionando-se a tecla a seguir continuará o movimento de retração no deslocamento
transversal rápido até ser atingido o plano de retração
Sequência
Posição atingida antes do início do ciclo:
A posição de perfuração é a posição nos dois eixos do plano selecionado.
O ciclo cria a seguinte sequência de movimentos:
● Aproximação do plano de referência antecipado pela folga de segurança com o uso de
G0
● Movimento transversal até a profundidade final de perfuração com G1 e a taxa de
avanço programada antes da chamada do ciclo
● Parada do fuso com M5
573
5)36',6
5)3
'3 5)3'35
00 * *
Programação
CYCLE88 (RTP, RFP, SDIS, DP, DPR, DTB, SDIR)
Parâmetros
Função
A ferramenta perfura na velocidade do fuso e na taxa de avanço programadas até a
profundidade final de perfuração. Durante a passagem de broqueamento 4, serão gerados
um tempo de contato, uma parada do fuso sem orientação M5 e uma parada programada
M0 quando a profundidade final de perfuração for atingida. Pressionando-se a tecla a seguir
desloca-se o movimento para fora no deslocamento transversal rápido até ser atingido o
plano de retração
Sequência
Posição atingida antes do início do ciclo:
A posição de perfuração é a posição nos dois eixos do plano selecionado.
O ciclo cria a seguinte sequência de movimentos:
● Aproximação do plano de referência antecipado pela folga de segurança com o uso de
G0
● Movimento transversal até a profundidade final de perfuração com G1 e a taxa de
avanço programada antes da chamada do ciclo
● Tempo de contato na profundidade final de perfuração
573
5)36',6
5)3
Programação
CYCLE89 (RTP, RFP, SDIS, DP, DPR, DTB)
Parâmetros
Função
A ferramenta perfura na velocidade do fuso e na taxa de avanço programadas até a
profundidade final de perfuração. Ao ser atingida a profundidade final de perfuração, poderá
ser programado um tempo de contato.
Sequência
Posição atingida antes do início do ciclo:
A posição de perfuração é a posição nos dois eixos do plano selecionado.
O ciclo cria a seguinte sequência de movimentos:
● Aproximação do plano de referência antecipado pela folga de segurança com o uso de
G0
● Movimento transversal até a profundidade final de perfuração com G1 e a taxa de
avanço programada antes da chamada do ciclo
● Tempo de contato até a profundidade final de perfuração
● Retração até o plano de referência antecipado pela distância de segurança com o uso de
G1 e do mesmo valor da taxa de avanço
● Retração até o plano de retração com G0
573
5)36',6
5)3
'3 5)3'35 * * *
2.5.1 Exigências
Definição do plano
O plano de usinagem deve ser definido antes da chamada do ciclo. Com o torneamento,
geralmente ele será o G18 (plano ZX). Os dois eixos do plano atual no torneamento,
doravante chamados de eixo longitudinal (primeiro eixo desse plano) e eixo transversal
(segundo eixo desse plano).
Nos ciclos de torneamento, com programação de diâmetro ativa, é levado em conta o
segundo eixo como o eixo transversal em todos os casos (ver o Manual de Programação).
Veja a ilustração a seguir para G18:
;
(L[RWUDQVYHUVDO
*
(L[RORQJLWXGLQDO =
6HPYLROD©¥RGH 9LROD©¥RGHFRQWRUQR
FRQWRUQR
6HPYLROD©¥RGHFRQWRUQR
9LROD©¥RGHFRQWRUQR
Programação
CYCLE92 (SPD, SPL, DIAG1, DIAG2, RC, SDIS, SV1, SV2, SDAC, FF1, FF2, SS2, 0,
VARI, 1, 0, AMODE)
Parâmetros
Função
CYCLE92 é usado para cortar dinamicamente peças equilibradas (por exemplo, parafusos,
parafusos com porca ou tubos) de forma dinâmica.
É possível programar um chanfro ou arredondamento na aresta da peça usinada. Você
pode usinar em uma faixa de corte V constante ou velocidade S até uma profundidade
DIAG1, ponto do qual a peça de trabalho é usinada a uma velocidade constante. A partir da
profundidade DIAG2, você também pode programar uma taxa de avanço reduzida FF2 ou
uma velocidade reduzida SS2, a fim de adaptar a velocidade ao diâmetro menor.
Use o parâmetro DIAG2 para entrar na profundidade final que você deseja atingir com o
corte. Com tubos, por exemplo, você não precisa cortar até atingir o centro; cortar um pouco
mais do que a espessura da parede do tubo é o suficiente.
Sequência
1. Primeiro, a ferramenta se move para o ponto de início calculado internamente no ciclo
em movimento transversal rápido.
2. O chanfro ou raio é usinado na faixa de avanço de usinagem.
3. O corte até a profundidade DIAG1 é realizado na faixa de avanço de usinagem.
4. O corte continua até a profundidade DIAG2 na faixa de avanço FF2 reduzida e
velocidade do fuso SS2 reduzida.
5. A máquina retorna à distância de segurança em um movimento transversal rápido.
Exemplo 1 de programação
Exemplo 2 de programação
A maneira mais fácil de cortar um componente é usando o . CYCLE92.
O ciclo pode ser encontrado e parametrizado a partir da tela principal dos ciclos de
torneamento.
3. Pressione essa tecla de função para abrir a janela para CYCLE 92.
Parametrize o ciclo conforme desejado.
Programação
CYCLE93 (SPD, SPL, WIDG, DIAG, STA1, ANG1, ANG2, RCO1, RCO2, RCI1, RCI2, FAL1,
FAL2, IDEP, DTB, VARI, _VRT)
Parâmetros
Função
O ciclo de abertura de ranhuras pode ser usado para a execução de ranhuras simétricas e
assimétricas na usinagem longitudinal e de face em quaisquer elementos com contorno
reto. Podem ser produzidas ranhuras externas e internas.
Sequência
O avanço na profundidade (na direção da base da ranhura) e na largura (de ranhura a
ranhura) é calculado internamente no ciclo e distribuído de forma igual com o máximo valor
possível.
Na produção de ranhuras oblíquas, a ferramenta será movimentada na transversal de uma
ranhura até a próxima na trajetória mais curta, ou seja, paralela ao cone no qual a ranhura é
usinada. Durante esse processo, é calculada internamente no ciclo uma folga de segurança
até o contorno.
1. Etapa
Desbaste paraxial até a base da ranhura em etapas de avanço únicas.
Após cada avanço, a ferramenta é recolhida para quebra de cavacos.
2. Etapa
A ranhura é usinada verticalmente à direção do avanço em uma ou várias etapas, por meio
das quais cada etapa, uma após a outra, é dividida de acordo com a profundidade do
avanço. A partir do segundo corte ao longo da largura da ranhura em diante, a ferramenta
se recolherá em 1 mm antes de cada retração.
3. Etapa
Usinagem dos flancos em uma etapa se os ângulos estiverem programados sob ANG1 ou
ANG2. O avanço ao longo da ranhura será realizado em várias etapas se a largura do
flanco for maior.
4. Etapa
Remoção de material da tolerância para acabamento paralela ao contorno da borda ao
centro da ranhura. Durante essa operação, a compensação do raio da ferramenta é
selecionada e tem a seleção desfeita pelo ciclo automaticamente.
;
63/
67$
5&
',$*
5&
$1*
5&
5&
$1*
63'
:,'*
;
$1*
,'(3
:,'*
',$*
$1*
63' 67$
=
STA1 (ângulo)
Use o parâmetro STA1 para programar o ângulo da linha oblíqua na qual a ranhura tiver de
ser usinada. O ângulo pode assumir valores entre 0 e 180 graus e sempre se refere ao eixo
longitudinal.
Indicação
Para produção de ranhuras transversais, o ângulo STA1 geralmente é de 90 graus (caso
paraxial).
6REUHPHWDOGH
DFDEDPHQWRGRV
IODQFRV)$/
6REUHPHWDOGH
DFDEDPHQWRQD
EDVH)$/
; ;
Se o parâmetro tiver um valor diferente, o ciclo será abortado com o alarme 61002
"Machining type defined incorrectly" (tipo de usinagem definido de forma incorreta).
O ciclo realiza um monitoramento do contorno de forma a resultar em um contorno de
ranhura razoável. Esse não é o caso se os raios/chanfros entrarem em contato ou sofrerem
interseção na base da ranhura ou se você tentar realizar uma operação de produção de
ranhuras de face em um segmento do contorno localizado paralelo ao eixo longitudinal.
Nesses casos, o ciclo será abortado com o alarme 61603 "Groove form defined incorrectly"
(forma da ranhura definida de forma incorreta).
Indicação
Antes de chamar o ciclo de produção de ranhuras, deverá ser habilitada uma ferramenta
com fio duplo. Os valores de deslocamento dos dois fios devem ser armazenados em dois
números D sucessivos da ferramenta por meio da qual o primeiro deles deverá ser ativado
antes da primeira chamada de ciclo. O próprio ciclo define para qual etapa de usinagem ele
usará qual dos dois valores de compensação de ferramenta e também os habilitará
automaticamente. Após a conclusão do ciclo, o número de compensação da ferramenta
programado antes da chamada do ciclo ficará novamente ativo. Se nenhum número D for
programado para uma compensação de ferramenta quando o ciclo for chamado, a
execução será abortada com o alarme 61000 "No compensação de ferramenta active" (Sem
compensação de ferramenta ativa).
¡
¡
¡
&KDQIURV
PP
=
Exemplo 2 de programação
Programação
CYCLE94 (SPD, SPL, FORM, VARI)
Parâmetros
Função
Esse ciclo pode ser usado para executar rebaixos de acordo com DIN509 de formas E e F
com requisitos-padrão em um diâmetro acabado de >3 mm.
Veja a ilustração abaixo para rebaixo nas formas F e E:
)RUPD)
)RUPD(
Sequência
Posição atingida antes do início do ciclo:
A posição de início pode ser qualquer posição a partir da qual pode ser feita aproximação
do rebaixo sem colisão.
O ciclo cria a seguinte sequência de movimentos:
● Aproximação do ponto de início determinado no ciclo com o uso de G0
● Seleção da compensação do raio do cortador de acordo com a direção do ponto da
ferramenta ativa e o percurso ao longo do contorno do rebaixo na taxa de avanço
programada antes da chamada do ciclo
● Retração até o ponto de início com G0 e cancelamento da seleção da compensação do
raio do cortador com G40
63/
63'
FORM (definição)
Forma E e forma F são fixas em DIN509 e devem ser definidas com o uso desse parâmetro.
Se o parâmetro tiver um valor diferente de E ou F, o ciclo será abortado e criará o alarme
61609 "Form defined incorrectly" (Forma definida da forma incorreta).
Veja a ilustração abaixo para as formas E e F:
)250$(
3DUDSH©DVDXVLQDU
FRPXPD
VXSHUI¯FLHXVLQDGD 6/
=
)250$)
3DUDSH©DVDXVLQDU 6/
FRPGRLV
SODQRVGHXVLQDJHPXP
VREUHRRXWURHPXP
¤QJXORUHWR
;
6/ 6/
=
6/ 6/
Indicação
Antes de chamar o ciclo, a compensação de ferramenta deve ser ativada; do contrário, o
ciclo é abortado após o alarme 61000 "No tool compensation active" (Nenhuma
compensação de ferramenta ativa) ser enviado.
)250$(
=
Programação
CYCLE95 (NPP, MID, FALZ, FALX, FAL, FF1, FF2, FF3, VARI, DT, DAM, _VRT)
Parâmetros
Função
Usando o ciclo de desbaste, você pode produzir um contorno que tenha sido programado
em uma sub-rotina, a partir de uma peça bruta pela remoção do material paraxial. O
contorno pode conter elementos de corte de alívio. É possível usinar contornos por meio da
usinagem longitudinal e da face, tanto externa quanto internamente. A tecnologia pode ser
livremente selecionada (desbaste, acabamento, usinagem completa). Ao desbastar o
contorno, cortes paraxiais da profundidade máxima de avanço programado são
programados e as rebarbas também são removidas paralelamente ao contorno após um
ponto de interseção com o contorno ter sido atingido. O desbaste é feito até a permissão de
usinagem final programada.
O acabamento é feito na mesma direção do desbaste. A compensação do raio da
ferramenta é selecionada e tem a seleção desfeita pelo ciclo automaticamente.
Sequência
Posição atingida antes do início do ciclo:
A posição de início é qualquer posição a partir da qual pode-se aproximar do ponto de início
do contorno sem colisão.
O ciclo cria a seguinte sequência de movimentos:
O ponto de início do ciclo é calculado internamente e a aproximação é realizada com G0 em
ambos os eixos ao mesmo tempo.
Desbaste sem elementos de corte de alívio:
● O avanço paraxial até a profundidade atual é calculado internamente e a aproximação é
feita com G0.
● Aproximação do ponto de interseção do desbaste paraxial com G1 e à taxa de avanço
FF1.
● Arredondamento paralelo ao contorno ao longo do contorno + tolerância para
acabamento com G1/G2/G3 e FF1.
● Elevação pela quantidade programada sobre _VRT em cada eixo e retração com G0.
● Esta sequência é repetida até ser atingida a profundidade total da etapa de usinagem.
● Quando do desbaste sem elementos de corte de alívio, a retração até o ponto de início
do ciclo é realizada eixo por eixo.
=
'HVEDVWHVHPFRUWHGHDO¯YLR
'HVEDVWHGRSULPHLURFRUWHGHDO¯YLR
'HVEDVWHGRVHJXQGRFRUWHGHDO¯YLR
Acabamento:
● A aproximação do ponto de início do ciclo é feita eixo por eixo com G0.
● A aproximação do ponto de início do contorno é realizada com G0 em ambos os eixos ao
mesmo tempo.
● Acabamento ao longo do contorno com G1/G2/G3 e FF3
● Retração até o ponto de início com os dois eixos e G0
133
)$/;
)$/=
Exemplos:
[PP
[PP
[PP
***
*
; )) 'HVEDVWH
))
))
$FDEDPHQWR
;
))
O parâmetro VARI é sujeito a uma verificação de plausibilidade. Se seu valor não estiver na
faixa entre 1... 12 quando o ciclo é chamado, ele é abortado com o alarme 61002
"Machining type defined incorrectly".
/RQJLWXGH[W
; 9$5,
/RQJLWXGLQW9$5,
=
RXDSµV
UHPDQGUL
QDJHP
/RQJLWXGLQW9$5,
=
)DFHGHQWUR
9$5,
;
)DFHIRUD9$5,
RXDSµV
UHPDQGUL
QDJHP
)DFHGHQWUR
9$5,
=
&RUWHSDUD[LDOLQLQWHUUXSWR
'$0 *
0RYLPHQWRGH
DYDQ©R
* * * *
Definição do contorno
O contorno deverá conter pelo menos 3 blocos com movimento nos dois eixos do plano de
usinagem.
Se o programa do contorno for mais curto, o ciclo será abortado após terem sido gerados os
alarmes 10933 "Number of contour blocks contained in the contour program not sufficient" e
61606 "Error in contour preparation".
Os elementos de corte de alívio podem ser conectados diretamente um após o outro. Os
blocos sem movimento no plano podem ser gravados sem restrições.
No ciclo, todos os blocos com movimento transversal são preparados para os dois primeiros
eixos do plano atual, pois somente esses serão envolvidos no processo de corte. O
programa de contorno pode conter quaisquer movimentos programados para outros eixos;
entretanto, suas distâncias a serem deslocadas na transversal não valerão durante o ciclo
todo.
É permitido apenas programação de linha reta e círculo com G0, G1, G2 e G3 como a
geometria no contorno. Além do mais, é possível também programar os comandos para
arredondamento e chanfro. Se for programado qualquer outro comando no contorno, o ciclo
será abortado com o alarme 10930 "Illegal type of interpolation in the stock removal
contour".
O primeiro bloco com um movimento transversal no plano de usinagem atual deve conter
um comando de movimento G0, G1, G2 ou G3; caso contrário, o ciclo será cancelado e será
gerado o alarme 15800 "Incorrect prerequisites for CONTPRON". Esse alarme será emitido
também se G41/42 estiver ativo. O ponto de início do contorno é a primeira posição
programada no plano de usinagem.
Para usinar o contorno programado, é preparada uma memória interna ao ciclo, a qual
poderá acomodar um determinado número máximo de elementos de contorno; a quantidade
vai depender do contorno. Se um contorno contiver excesso de elementos de contorno, o
ciclo será cancelado, sendo gerado o alarme 10934 "Contour table overflow". Nesse caso, o
contorno deverá ser dividido em várias seções de contorno e o ciclo de cada seção deverá
ser chamado separadamente.
Se o diâmetro máximo não estiver no ponto de fim ou de início programado do contorno, o
ciclo adicionará automaticamente uma linha reta paralela ao eixo para concluir o contorno
máximo e essa peça será removida como o rebaixo.
Veja a ilustração a seguir para definição de contorno:
$GLFLRQDGD
OLQKDUHWD
3RQWRILQDO
3RQWRGH
RULJHP
direção do contorno
A direção na qual o contorno da remoção de material for programado poderá ser
selecionada livremente. No ciclo, a direção de usinagem é definida automaticamente. Na
usinagem completa, o contorno é acabado na mesma direção em que a usinagem foi
realizada quando do desbaste.
Quando se decidir a direção de usinagem, serão levados em conta o primeiro e o último
pontos de contorno programados. Portanto, ambas as coordenadas deverão sempre ser
programadas no primeiro bloco da sub-rotina de contorno.
Monitoramento do contorno
O ciclo proporciona monitoramento do contorno com relação ao seguinte:
● Ângulo de incidência da ferramenta ativa
● Programação circular de arcos com um ângulo de arco > 180 graus
Com elementos de corte de alívio, o ciclo verifica se a usinagem é possível com o uso da
ferramenta ativa. Se o ciclo detectar que essa usinagem resultará em uma violação de
contorno, ela será abortada após o alarme 61604 "Active tool violates programmed contour"
ter sido gerado.
Se o ângulo de incidência da ferramenta for especificado com zero na compensação da
ferramenta, esse monitoramento não será executado.
Se forem encontrados arcos demasiado grandes na compensação, aparecerá o alarme
10931 "Incorrect machining contour".
Contornos salientes não poderão ser usinados pelo CYCLE95. Contornos desse tipo não
são monitorados pelo ciclo e, como consequência, não há alarme.
Veja a ilustração a seguir para monitoração de contorno:
; ([HPSORGHXPHOHPHQWRGHFRQWRUQRVDOLHQWH
QRFRUWHGHDO¯YLRTXHQ¥RSRGHVHUXVLQDGR
'LUH©¥RGHXVLQDJHP
Ponto de origem
O ciclo determina automaticamente o ponto de início da operação de usinagem. O ponto de
início localiza-se no eixo no qual é realizado o avanço de profundidade, mudado do
contorno pela quantidade da tolerância para acabamento + distância de elevação
(parâmetro _VRT). No outro eixo, é pela tolerância para acabamento + _VRT à frente do
ponto de início do contorno.
Quando é feita aproximação no ponto de início, a compensação do raio do cortador é
selecionada internamente no ciclo.
Portanto, o último ponto antes do ciclo ser chamado deve ser selecionado de forma que
essa aproximação seja possível sem colisão e haja espaço suficiente para a execução do
movimento compensatório apropriado.
Veja a ilustração a seguir para ponto de início:
3HUPLVV¥RGHXVLQDJHPILQDOWRUDOHP
;B957
32172,1,&,$/GRFLFOR
3HUPLVV¥RGHXVLQDJHPILQDO
WRUDOHP=B957
3
3
3 5
3
3
3
3
3
3
Exemplo 3 de programação
Prossiga através dos seguintes passos:
3. Pressione essa tecla de função para abrir a janela para CYCLE95. Insira
um nome no primeiro campo de entrada.
11. Pressione essa tecla de função para retornar ao formulário da tela para
CYCLE95. Parametrize os dados de tecnologia do ciclo conforme
desejado.
12. Confirme suas configurações com essa tecla de função. O ciclo é então
transferido automaticamente para o editor de programas.
Observação:
O programa do ciclo criado como uma seção do principal programa deve
ser armazenado após o comando M30.
13. Caso deseje recompilar o ciclo, pressione essa tecla de função.
Contorno da cavidade
O exemplo abaixo descreve como processar um perfil de cavidade e como definir a sub-
rotina de um contorno com a funcionalidade de contorno.
G500 G18 G95
G0X50
Z100
T5
M4S1500
G0X50Z0.5
G01X-2F0.15
Z2
G0X50
Z100
T2
G0X50Z10
M4S1500
G1F0.2
CYCLE95( "CON01", 0.50000, 0.20000, 0.20000, 0.20000, 0.20000, 0.20000, 0.10000, 1, ,
,1.00000)
G0X55
Z100
M5
T1
M3S1500
G0X50Z10
CYCLE95( "CON02:CON02_E", 0.50000, 0.20000, 0.20000, 0.20000, 0.20000, 0.20000,
0.10000, 5, , ,1.00000)
M30
;*************CONTOUR************
CON02:
Programação
CYCLE96 (DIATH, SPL, FORM, VARI)
Parâmetros
Função
É possível usar esse ciclo para executar rebaixos da rosca de acordo com DIN76 para
peças com uma rosca ISO métrica.
Veja a ilustração a seguir para CYCLE96:
Sequência
Posição atingida antes do início do ciclo:
A posição de início pode ser qualquer posição a partir da qual pode ser feita aproximação
do rebaixo sem colisão.
O ciclo cria a seguinte sequência de movimentos:
● Aproximação do ponto de início determinado no ciclo com o uso de G0
● Seleção da compensação do raio da ferramenta de acordo com a direção ativa do ponto
da ferramenta. Movimento transversal ao longo do contorno do rebaixo com o uso da
taxa de avanço programada antes do ciclo ter sido chamado
● Retração até o ponto de início com G0 e cancelamento da seleção da compensação do
raio do cortador com G40
63/
',$7+
FORM (definição)
Os rebaixos de rosca das formas A e B são definidos por roscas externas, forma A para
excentricidade-padrão de roscas e forma B para excentricidade curta de roscas.
Os rebaixos de rosca das formas C e D são definidos por roscas internas, forma C para
excentricidade-padrão da rosca e forma DB para excentricidade curta.
Veja a ilustração a seguir para Formas A e B:
)250$6$H%
63/
5 r
',$7+
)250$6&H'
63/
',$7+
5 r
Se o parâmetro tiver um valor diferente de A .... D, o ciclo será abortado e criará o alarme
61609 "Form defined incorrectly" (Forma definida da forma incorreta).
Internamente no ciclo, a compensação do raio da ferramenta é selecionada
automaticamente.
O ciclo só utiliza as direções do ponto da ferramenta 1 ... 4. Caso o ciclo detecte uma
direção de ponto de ferramenta 5 ... 9 ou se a forma do rebaixo não puder ser usinada com
a direção de ponto da ferramenta selecionada, será gerado o alarme 61608 "Wrong tool
point direction programmed" (Programação da direção do ponto da ferramenta), e o ciclo é
então cancelado.
Indicação
Antes de chamar o ciclo, a compensação de ferramenta deve ser de erro 61000 "No tool
compensation active".
;
=
Programação
CYCLE98 (PO1, DM1, PO2, DM2, PO3, DM3, PO4, DM4, APP, ROP, TDEP, FAL, IANG,
NSP, NRC, NID, PP1, PP2, PP3, VARI, NUMTH, _VRT)
Parâmetros
Função
Esse ciclo pode ser usado para produzir várias roscas cilíndricas ou cônicas em sucessão.
As seções individuais da rosca podem ter diferentes avanços por meio dos quais o avanço
dentro de uma e a mesma seção de rosca deverá ser constante.
Veja a ilustração a seguir para CYCLE97:
Sequência
Posição atingida antes do início do ciclo:
Posição de início é qualquer posição da qual a aproximação do ponto de início da rosca +
trajetória de inserção pode ser feitas sem colisão.
O ciclo cria a seguinte sequência de movimentos:
● Aproximação do ponto de início determinada no ciclo no início das trajetória de inserção
do primeiro giro da rosca com G0
● Avanço para desbaste de acordo com o tipo de avanço definido sob VARI.
● O corte de rosca é repetido de acordo com o número programado de cortes de desbaste.
● A tolerância para acabamento é removida na etapa seguinte com G33.
● Esta etapa é repetida de acordo com o número de passagens ociosas.
● Toda a sequência de movimentos é repetida para cada giro de rosca adicional.
;
=
LRU
LRU
WHU
WHU
V
DQ
SR
Œ
R
R
QF
QF
IOD
IOD
,$1*
Œ
,$1*ู
Usando-se o parâmetro IANG, é definido o ângulo sob o qual é realizado o avanço na rosca.
Se você quiser efetuar um avanço em um ângulo reto até a direção de corte da rosca, o
valor desse parâmetro deverá ser definido como zero. Isto significa que o parâmetro pode
ser omitido na lista de parâmetros, pois nesse caso o valor é anulado automaticamente com
zero. Se você quiser efetuar o avanço ao longo dos flancos, o valor absoluto desse
parâmetro poderá equivaler no máximo à metade do ângulo de flanco da ferramenta.
A execução do avanço é definida pelo sinal desse parâmetro. Com um valor positivo, o
avanço é sempre executado ao longo do flanco posterior, e com um valor negativo, o
avanço é sempre executado ao longo do flanco anterior. Se, apesar de tudo, o valor de
IANG para roscas cônicas for negativo, o ciclo executará um avanço de flanco ao longo de
um flanco.
NSP (deslocamento do ponto de início)
É possível usar esse parâmetro para programar o valor do ângulo definindo-se o ponto do
primeiro corte do giro da rosca na circunferência da peça torneada. Isto envolve uma
compensação de ponto de início. O parâmetro pode assumir valores entre 0,0001 e
+359,9999 graus. Se nenhuma compensação de ponto de início tiver sido especificada ou
se o parâmetro tiver sido omitido a partir da lista de parâmetros, o primeiro giro a rosca
começará automaticamente na marca de zero grau.
PP1, PP2 e PP3 (avanço da rosca)
Esses parâmetros são usados para definir o valor do avanço da rosca nas três seções da
série de roscas. O valor do avanço deve ser inserido como um valor paraxial sem sinal.
$YDQØRFRPFRQVWDQWH
SURIXQGLGDGHGHDYDQØR
$YDQØRFRPFRQVWDQWH
VHFØÔRGHFRUWH
Se for programado um valor diferente para o parâmetro VARI, o ciclo será abortado após a
geração do alarme 61002 "Machining type defined incorrectly".
0DUFDGRUGHJUDXV
,Q¯FLR ,Q¯FLR
|URVFD |URVFD
163
,Q¯FLR
|URVFD ,Q¯FLR
|URVFD
1807+
=
N60 X40
N70 M2 ; Fim do programa
Programação
CYCLE99 (SPL, DM1, FPL, DM2, APP, ROP, TDEP, FAL, IANG, NSP, NRC, NID, PIT,
VARI, NUMTH, _VRT, 0, 0, 0, 0, 0, 0, 0, PITA, 0, 0, 0, PSYS)
Parâmetros
NSP REAL Compensação do ponto de início do primeiro giro da rosca (inserir sem
sinal)
NRC INT Número de cortes de desbaste (inserir sem sinal)
NID INT Número de passagens ociosas (inserir sem sinal)
PIT REAL Avanço da rosca como um valor (inserir sem sinal)
!!! a unidade é definida no parâmetro PITA
VARI INT Definição do tipo de usinagem da rosca
Valores Rosca externa 300101 com avanço linear
Rosca interna 300102 com avanço linear
Rosca externa 300103 com avanço degressivo
Rosca interna 300104 com avanço degressivo
NUMTH INT Número de giros da rosca (inserir sem sinal)
_VRT REAL Trajetória de retração variável com base no diâmetro inicial,
incremental (inserir sem sinal)
PSYS INT Parâmetro interno, apenas o valor-padrão 0 é possível
Valores: 0
PSYS INT Parâmetro interno, apenas o valor-padrão 0 é possível
Valores: 0
PSYS INT Parâmetro interno, apenas o valor-padrão 0 é possível
Função
O ciclo de corte da rosca consiste em três alternativas:: rosca longitudinal, rosca da face ou
rosca cônica.
Use o ciclo de corte da rosca para produzir roscas externas e internas, cilíndricas e cônicas
com avanço constante em usinagem longitudinal e de face. A rosca pode ser única ou
múltipla. Com múltiplas roscas, os giros da rosca individual são usinados um após o outro.
O avanço é realizado automaticamente; pode-se escolher entre o avanço constante das
variantes por corte ou seção transversal de corte constante.
A rosca à direita ou à esquerda é determinada pela direção do giro do fuso que deve ser
programado antes do ciclo começar.
As ativações manuais de avanço e fuso são ineficazes nos blocos transversais com rosca.
Indicação
Para poder usar esse ciclo, é necessário um fuso com controle de velocidade com sistema
de medição de posição.
Sequência
Posição atingida antes do início do ciclo:
Posição de início é qualquer posição da qual a aproximação do ponto de início da rosca +
trajetória de inserção pode ser feitas sem colisão.
O ciclo cria a seguinte sequência de movimentos:
● Aproximação do ponto de início determinada no ciclo no início das trajetória de inserção
do primeiro giro da rosca com G0
● Avanço para desbaste de acordo com o tipo de avanço definido sob VARI.
● O corte de rosca é repetido de acordo com o número programado de cortes de desbaste.
● A tolerância para acabamento é removida na etapa seguinte com G33.
● Esta etapa é repetida de acordo com o número de passagens ociosas.
● Toda a sequência de movimentos é repetida para cada giro de rosca adicional.
O ponto de início programado (SPL) ou ponto final (FPL) constitui o ponto de início original
da rosca. O ponto de início usado nos ciclos, no entanto, é o ponto de início antecipado pela
trajetória de inserção APP.
A trajetória de excentricidade (Corte) começa antes do ponto final programado FPL. Ela
antecipa a posição final da rosca de modo que o fim do corte é igual ao FPL.
Inter-relação TDEP, FAL, NRC e NID (profundidade da rosca, permissão de acabamento,
número de cortes)
A tolerância para acabamento programada age de forma paraxial e é subtraída da
profundidade especificada da rosca TDEP; o restante é dividido em cortes de desbaste.
O ciclo calculará automaticamente a profundidade individual de avanço, dependendo do
parâmetro VARI.
Quando a profundidade da rosca é dividida em avanços com corte transversal constante, a
força de corte permanecerá constante em todos os cortes de desbaste. Nesse caso, o
avanço será executado com o uso de valores diferentes para a profundidade do avanço.
Uma segunda versão é a distribuição de toda a profundidade da rosca a profundidades de
avanço constantes. Ao fazê-lo, o corte transversal fica maior que corte a corte, mas com
valores menores para a profundidade da rosca, essa tecnologia pode resultar em melhores
condições de corte.
A tolerância para acabamento FAL é removida após o desbaste em uma etapa. Em seguida,
são executadas as passagens ociosas sob o parâmetro NID.
IANG (ângulo de avanço)
LRU
ULR
WHU
VWH
DQ
R
Œ
RS
R
QF
QF
IOD
IOD
,$1*
Œ
,$1*ืŒ
Usando-se o parâmetro IANG, é definido o ângulo sob o qual é realizado o avanço na rosca.
Se você quiser efetuar um avanço em um ângulo reto até a direção de corte da rosca, o
valor desse parâmetro deverá ser definido como zero. Se você quiser efetuar o avanço ao
longo dos flancos, o valor absoluto desse parâmetro poderá equivaler no máximo à metade
do ângulo de flanco da ferramenta.
A execução do avanço é definida pelo sinal desse parâmetro. Com um valor positivo, o
avanço é sempre executado ao longo do flanco posterior, e com um valor negativo, o
avanço é sempre executado ao longo do flanco anterior. Se, apesar de tudo, o valor de
IANG para roscas cônicas for negativo, o ciclo executará um avanço de flanco ao longo de
um flanco.
0DUFDGRUGHJUDXV
,Q¯FLR ,Q¯FLR
|URVFD |URVFD
163
,Q¯FLR
,Q¯FLR
|URVFD
|URVFD
1807+
Use o parâmetro NUMTH para definir o número de giros da rosca com uma rosca de vários
giros. Para uma rosca de giro único, deverá ser atribuído zero ao parâmetro ou poderá ser
derrubado completamente na lista de parâmetros.
Se os giros da rosca forem distribuídos de forma igual sobre a circunferência da peça
torneada, a primeira rosca será determinada pelo parâmetro NSP.
Para produzir rosca de vários giros com uma disposição assimétrica dos giros da rosca
sobre a circunferência, o ciclo de cada rosca deverá ser chamado quando da programação
do deslocamento do ponto de início adequado.
PIT (passo da rosca) e PITA (unidade de passo da rosca)
O avanço da rosca é um valor paralelo ao eixo e é especificado sem sinal. Sua unidade é
definida no parâmetro PITA.
PITA = 1 passo em mm/giro
= 2 passos em roscas por polegada (TPI)
$YDQ©R
FRPDYDQ©RHP
SURIXQGLGDGHFRQVWDQWH
$YDQ©R
FRPFRUWHWUDQVYHUVDOFRQVWDQWH
Se for programado um valor diferente para o parâmetro VARI, o ciclo será abortado após a
geração do alarme 61002 "Machining type defined incorrectly".
_VRT (trajetória de retração variável)
A trajetória de retração pode ser programada com base no diâmetro inicial da rosca no
parâmetro _VRT. Para _VRT = 0 (parâmetro não programado), a trajetória de retração é 1
mm. A trajetória de retração é sempre medida de acordo com o sistema de medição
programado, polegadas ou métrico.
10 = rosca da face:
20 = rosca cônica:
;
0[
=
Alarmes com números entre 61000 e 62999 gerados nos ciclos. Essa faixa de números, por
sua vez, é dividida novamente em relação às respostas do alarme e critérios de
cancelamento.
A mensagem de erro que é exibida juntamente com o número do alarme fornece
informações mais detalhadas sobre a causa do erro.
6 _ X _ _
Exemplo1 de programação
T1
S2000 M03
F0,4
G0 X60 Z10
CYCLE95( "PART_CONTOUR:END_T", 1.00000, , ,0.20000, 0.30000, 0.20000, 0.10000, 9, ,
,1.00000)
T2
S1000 M03
F0.2
CYCLE93( 20.00000, -11.00000, 4.50000, 1.50000, , , , , , , ,0.20000, 0.20000,
1.00000, ,5,)
T3
S1000 M03
CYCLE99( 1.75000, 0, 0.00000, -13.00000, 20.00000, 20.00000, 2.00000, 2.00000,
1.00000, 0.10000, ,0.00000, 8, 1, 1, 1)
M2
PART_CONTOUR:
G0 Z0 X0
G1 X20 CHF=1
Z-15,5
X25 Z-21.5
Z-28.5 RND=1.2
X30 CHF=1
Z-36.9 RND=2
X40 Z-38.7 RND=2
Z-46
X50
END_T:
Exemplo2 de programação
O exemplo abaixo descreve como processar um perfil de cavidade e como definir a sub-
rotina de um contorno com a funcionalidade de contorno
, ,1.00000)
G0X55
Z100
M5
T1
M3S1500
G0X50Z10
CYCLE95( "CON02:CON02_E", 0.50000, 0.20000, 0.20000, 0.20000, 0.20000, 0.20000,
0.10000, 5, , ,1.00000)
M30
;*************CONTOUR************
CON02:
Exemplo de programação 3
R1,00
0;J
40 30
N200 T3 D1 ;GROOVE
N210 G96 S200 M03 M08
N220 G00 X55.0 Z0.
N230 CYCLE93( 30.00000, -30.50000, 7.00000, 5.00000, 0.00000, 0.00000, 0.00000,
1.00000, 1.00000, ,0.00000, 0.20000, 0.10000, 2.50000, 0.50000, 11, )
N240 G00 G40 X500.0 Z500.0
N250 M01
N260 T4 D1 ;THREAD
N270 G95 S150 M03 M08
N280 G00 X50.0 Z10.0
N290 CYCLE99( ,20, 0.00000, -18.00000, 20.00000, 20.00000, 2.00000, 0.00000,
1.00000, 0.01000, 29.00000, 0.00000, 8, 2, 3, 1, )
N300 G00 G40 X500.0 Z500.0
N310 M01
N320 T5 D1 ;CUT-OFF
N330 G96 S200 M03 M08
N340 G00 X55.0 Z10.0
N350 CYCLE92( 40,00000, -50,00000, 6,00000, -1,00000, 0,50000, ,200,00000,
2500,00000, 3, 0,20000, 0,08000, 500,00000, 0, 0, 1, 0, 11000)
N360 G00 G40 X500.0 Z500.0
N370 M30
;*************CONTOUR************
DEMO:
;LU,EY:30;*GP*;*RO*;*HD*
;F,LFASE:1;*GP*;*RO*;*HD*
;LL,DEX:-15;*GP*;*RO*;*HD*
;LU,EY:40;*GP*;*RO*;*HD*
;F,LFASE:1;*GP*;*RO*;*HD*
;LL,EX:-55;*GP*;*RO*;*HD*
;LU,EY:50;*GP*;*RO*;*HD*
;#End contour definition end - Don't change!;*GP*;*RO*;*HD*
CON1:
;#7__DlgK contour definition begin - Don't change!;*GP*;*RO*;*HD*
G18 G90 DIAMON;*GP*
G0 Z0 X16 ;*GP*
G1 Z-2 X20 ;*GP*
Z-20 ;*GP*
X35 RND=2 ;*GP*
Z-50 RND=2 ;*GP*
X55 CHR=2 ;*GP*
Z-70 ;*GP*
;CON,V64,2,0.0000,6,6,MST:1,2,AX:Z,X,K,I;*GP*;*RO*;*HD*
;S,EX:0,EY:16,ASE:0;*GP*;*RO*;*HD*
;LA,EX:-2,EY:20;*GP*;*RO*;*HD*
;LL,EX:-20;*GP*;*RO*;*HD*
;LU,EY:35;*GP*;*RO*;*HD*
;R,RROUND:2;*GP*;*RO*;*HD*
;LL,DEX:-30;*GP*;*RO*;*HD*
;R,RROUND:2;*GP*;*RO*;*HD*
;LU,EY:55;*GP*;*RO*;*HD*
;F,LFASE:2;*GP*;*RO*;*HD*
;LL,EX:-70;*GP*;*RO*;*HD*
;#End contour definition end - Don't change!;*GP*;*RO*;*HD*
CON1_E:
;*************CONTOUR************
CON2:
N150 M30
;*************CONTOUR************
CON1:
A
CYCLE88, 156
Abertura da rosca - CYCLE99, 210 CYCLE89, 158
Abertura de rosca interna com mandril de CYCLE92, 162
compensação, 141 CYCLE93, 165
Alarmes de ciclo, 220 CYCLE94, 175
Ângulo do rebaixo, 161 CYCLE95, 180
CYCLE96, 198
CYCLE98, 203
B CYCLE99, 210
Broqueamento, 119
D
C Definição do contorno, 188
Caracteres especiais imprimíveis, 9 Definição do plano, 116
Caracteres especiais não imprimíveis, 9
Centragem, 123
E
Encadeamento de rosca - CYCLE98, 203
Ch Endereço, 8
Chamada, 120 Esmerilhamento, 123
Chamada do ciclo, 116 Estrutura das palavras, 8
EXTCALL, 108
C
F
Ciclo da ranhura - CYCLE93, 165
Ciclo de remoção de material - CYCLE95, 180 Folga de referência, 124
Ciclo do rebaixo - CYCLE94, 175 Formato do bloco, 10
Ciclos de perfuração, 115 Fuso
Ciclos de torneamento, 115 Posicionamento, 61
Condições de chamada, 116
Condições de retorno, 116
Configuração das telas de entrada, 118 G
Conjunto de caracteres, 9 G62, 15
CONTPRON, 189 G621, 15
Corte - CYCLE92, 162
CYCLE81, 123
CYCLE82, 126 M
CYCLE83, 129
CYCLE84, 135 M19, 61
CYCLE840, 141 M70, 61
CYCLE85, 147 Mensagens, 220
CYCLE86, 150 Monitoramento do contorno, 161, 190
CYCLE87, 154
O
Operação do suporte do ciclo, 118
P
Parâmetros de usinagem, 119
Parâmetros geométricos, 119
Passagem 1 do broqueamento, 147
Passagem 2 do broqueamento, 150
Passagem 3 do broqueamento, 154
Passagem 4 do broqueamento, 156
Passagem 5 do broqueamento, 158
Perfuração de furo profundo com remoção de
cavacos, 130
Perfuração de orifício profundo, 129
Perfuração profunda com quebra de cavacos, 131
Perfuração, escareamento, 126
Plano de operação, 116
Plano de referência, 123
Plano de retração, 123
Ponto de origem, 191
Profundidade absoluta de perfuração, 124
Profundidade relativa de perfuração, 124
R
Rebaixo da rosca - CYCLE96, 198
Roscamento com mandril de compensação com
codificador, 142
Roscamento sem mandril de compensação, 135
S
SD43240, 63
SD43250, 63
Simulação de ciclos, 117
SPOS, 61, 136, 137
SPOSA, 61
Suporte do ciclo no editor de programas, 117
V
Visão geral dos alarmes do ciclo, 220
W
WAITS, 61