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APOSTILA DE PROGRAMAÇÃO

PARAMETRIZADA
CNC SIEMENS 840D
FANUC 21M
MITSUBISHI MELDAS
PARA CENTRO DE USINAGEM
E FRESADORA CNC

ELABORADO POR ALAN NICOLIA


www.fresadorcnc.com.br
fresadorcnc@fresadorcnc.com.br

ÍNDICE

Algoritmo
Programação Parametrizada
1º Parte : Siemens
Parâmetros “R”
2º Parte:Fanuc
Parâmetros “#”
Operadores e Funções Aritméticas
Operadores de Comparação e Lógicos
Função G65
Exemplos de programação parametrizada
3º Parte:Mitsubishi
Parâmetros “#”
Operadores e Funções Aritméticas
Exemplos de programação parametrizada
Trigonometria e parâmetros de corte

IMPORTANTE: Esta linguagem de programação é válida para centros de usinagem e


fresadoras cnc equipadas com comando Siemens 840 D Fanuc 21M Mitsubishi meldas

Este manual tem por objetivo abordar o uso de alguns recursos especiais disponíveis no cnc
840D Siemens e Fanuc 21M e Mitsubishi meldas

APRESENTAÇÃO:

Programação Paramétrica é um recurso de linguagem de programação que oferece ao


programador maiores facilidades na geração de seus programas,também conhecida como
Programação de Alto Nível ou Paramacro. Através dela é possível:

 Trabalhar com variáveis computáveis;


 Usar funções computáveis em qualquer tipo de bloco;
 Ter acesso a certos parâmetros modais do sistema para computação;
 Utilizar operadores e expressões aritméticas para computação;
 Efetuar desvios adicionais,chamadas de sub-rotinas e subprogramas dependendo do
resultado de uma função lógica;
 Programar sub-rotinas e subprogramas parametrizados;
 Programação de Ciclos Fixos parametrizados;
 Cálculos utilizando funções lógicas e aritméticas.
ALGORITMO
Um Algoritmo é uma seqüência de instruções ordenadas de forma lógica para a resolução
de uma determinada tarefa ou problema.

ALGORITMO NÃO COMPUTACIONAL


Abaixo é apresentado um Algoritmo não computacional cujo objetivo é usar um telefone
público.
Início
1. Tirar o fone do gancho;

2. Ouvir o sinal de linha;

3. Introduzir o cartão;

4. Teclar o número desejado;

5. Se der o sinal de chamar

DESVIO
5.1 Conversar;

5.2 Desligar;

5.3 Retirar o cartão;

6. Senão

6.1 Repetir;

Fim.
Programação Parametrizada

Talvez este seja o segredo mais bem guardado sobre conceitos CNC.
Há poucas pessoas envolvidas com CNC que conhecem programação paramétrica e estas
pessoas evitam comentar o uso deste tipo de programas. Dado aos ganhos que este tipo de
programas trazem e os benefícios que os "experts" possuem em conhecer os conceitos
aplicados em programas parametrizados, é surpreendente que os grandes usuários deste
conceito se restrinjam aos construtores de máquinas de usinagem, e fabricantes de
controles, pois é quase nulo a informação que se obtém sobre isto nos meios acadêmicos a
não ser grupos de estudos muito isolados, as escolas técnicas não dizem mais sobre isto.
No Brasil sem exagero pode se contar nos dedos das mãos as pessoas que conhecem e usam
este tipo de programação.
Nesta discussão curta, explicaremos programação paramétrica e mostraremos suas
aplicações principais.

O que é?
Programação paramétrica pode ser comparada a qualquer linguagem de programação como
as linguagens BASIC, linguagem C ou PASCAL.
Porém, esta linguagem de programação reside direito no controle do CNC e pode ser
acessado ao nível do código G, podemos dizer que podem combinar técnicas de
programação manuais com técnicas de programação paramétricas.
Características relacionadas aos computadores como as variáveis, aritmética, declarações
de lógica, e os loopings estão disponíveis nesta linguagem.
Como todas linguagens de programação a programação paramétrica possui várias versões.
A mais popular é Custom Macro B (usado pela Fanuc e controles Fanuc compatíveis).
Outros incluem User Task (Okuma), Q Routine (Sodick), e linguagem de programação
Avançada [APL] (G & L).
Além de ter muitas rotinas relacionadas ao computador, a maioria das versões de
programação paramétrica tem rotinas relacionadas ao CNC com relativa profundidade.
Por exemplo, macros que permitem ao usuário de CNC ter acesso a muitas propriedades do
controle CNC (ferramenta de compensação, posicionamento dos de eixo, alarmes, geração
e edição de código G codifica, e proteção de programa) que permite a edição interna do
programa CNC.
Estas coisas são impossíveis só com a utilização do código G normal, ou seja, com os
programas CNC normais.

Aplicações:
Muitas companhias têm aplicações excelentes para macros de usuários e provavelmente
não os conheça.
Claro que, se você sabe utilizá-los pode ser que às vezes não imagine as muitas aplicações
possíveis para estes macros ou então os sub-utilize.
Estes macros podem ser divididos em cinco categorias básicas.
Alguns destes podem te soar familiar, vejamos.

· Famílias de peças.
Quase todas companhias têm pelo menos algumas aplicações que se ajustem à categoria de
macro de usuários.
Possivelmente você tenha peças semelhantes, porém, com dimensões variáveis, deste modo
o programador deverá referenciar em um quadro no desenho as cotas variáveis e propô-las
em um programa parametrizado, que será acionado conforme as solicitações das peças a
serem produzidas.
Se você fizer isto, você tem uma aplicação perfeita para macro de usuário.
· Inventando Ciclos fixos (inclusive referenciando um código G)

Até mesmo se você não tiver uma família perfeita de aplicação de peças para macro de
usuário, seguramente você tem algumas peças que requeiram operações de usinagem
semelhantes pelo menos. Ou talvez você deseje que seu controle CNC tivesse mais (ou
melhores) ciclos fixos.
Com macros de usuários, você pode desenvolver rotinas de propósito gerais para operações
como usinagem em linha, padrões de furos de roscas específicas, entalhes ou algum tipo de
usinagem em “pocket”.
Em essência, você pode desenvolver seus próprios ciclos fixos.

· Movimentos complexos

Pode haver vezes que seu controle CNC seja incapaz de gerar um movimento necessário
com facilidade.

Executar uma usinagem em linha de precisão, por exemplo, seu controle tem que ter a
habilidade para formar um movimento espiralado em XY enquanto formando um
movimento linear em Z (movimento helicoidal não bastará neste caso).
Infelizmente, a maioria dos controles de CNC não possui interpolação em espiral.
Mas, acredite, com macro de usuário você pode gerar este movimento desejado.
Em essência, macro de usuário o permite criar suas próprias formas de interpolação.

· Dispositivos guias opcionais.

Probe (dispositivo destinado a medir posicionamentos relativos ou absolutos: sonda), pós-


processo que medem sistemas exatos, e muitos outros dispositivos sofisticados requerem
um nível mais alto de programar que podem não ser encontrados na codificação G
“Standard”.
Macro de usuário é a linguagem de programação paramétrica mais popular dirigida a estes
dispositivos.
Na realidade, se você possui um acesso a “probe” ou mais em suas máquinas, talvez você
tenha provavelmente em macro de usuário.

· Utilidades

Há um mundo de coisas que você pode fazer com macro de usuário que você consideraria
nunca poder fazer sem este tipo de linguagem.
Macro de usuário pode ajudar reduzir a cronometragem da organização, tempo dos ciclos,
tempo de transferência de programa, e em geral, facilitar o uso de seu equipamento.
Alguns exemplos de aplicações que se ajustam a esta categoria incluem contadoras de
peças, gerenciamento de vida de ferramenta, mordentes automáticos inclusos as máquinas,
usando as saídas padrões dos próprios controles.

Exemplo:

Para melhorar a explanação do que podemos fazer com programação paramétrica, nós
mostramos um exemplo simples escrito em "Custom macro B" para uma aplicação de
centro de usinagem comando Fanuc 21M.
Para usinar um furo de qualquer dimensão em qual quer local.
Note como semelhante este programa é a um programa escrito linguagem BASIC.

Programa
O0001 (número de Programa)
#100=1. (diâmetro final do furo)
#101=3.0 (X posicionam do furo)
#102=1.5 (Y posicionam do furo)
#103 = .5 (profundidade do furo)
#104=400 (velocidade em RPM)
#105=3.5 (avanço em IPM)
#106=3. (número de compensação do comprimento da ferramenta)
#107=2.0 (diâmetro do furo)
G90 G54 S#104 M03 (seleção do modo absoluto, coordenada de sistema, rotação inicial)
G00 X#101 Y#102 (posição corrente X e Y do centro do furo)
G43 H#106 Z.1 (aciona a compensação de comprimento da ferramenta, para chegar ao Z
corrente)
G01 Z-#103 F[#105 / 2]
Y[#102 + #107 / 2 - #100 / 2] F#105
G02 J-[#107 / 2 - #100 / 2]
G01 Y#102
G00 Z.1
M30
1ª PARTE:
CNC SIEMENS 840D
1 PARÂMETROS “R”

1.1 EXPLANAÇÃO

Parâmetros de cálculo “R”(Siemens) são registros fixos de R0 a R99 (Siemens) disponíveis


para substituição de valores e usados nas representações das variáveis.

1.2 APLICAÇÃO

Desenvolvimento de programas de família de peças onde tem-se a mesma geometria,


porém com dimensões variáveis.
Desenvolvimento de perfis bidimensionais e tridimensionais gerados ponto a ponto, onde
as coordenadas são calculadas, através de algorítimos contidos dentro do programa com
desvios condicionais, etc.

1.3 ATRIBUIÇÃO DE VALORES

Aos parâmetros “R” podem ser atribuídos valores diretos ou indiretos, cujo resultado
deverá estar contido na seguinte gama de valores:

+ ou – (0.0000001 – 9999.9999)

No caso de valores inteiros, o ponto decimal poderá ser omitido, também o mesmo com o
sinal de positivo.

Exemplo: R0=3.5678 R1=-36.4 R4=-6765.1234

1.4 ATRIBUIÇÃO DOS PARÂMETROS DENTRO DO PROGRAMA:


Os parâmetros de cálculo ou expressões matemáticas poderão substituir valores em todos
endereços do programa,
exceto N, G, e L, para isso, escreve-se após o caracter de endereço o caracter “ = “ e a
identificação do parâmetro, seguido ou não de uma expressão matemática.

Exemplo: N10 R5=24 R10=250


N20 G1 X=R5 F=R10

No exemplo acima temos a atribuição do valor 24 ao parâmetro R5 e o valor 250 ao


parâmetro R10, na linha seguinte, teremos um deslocamento linear do eixo X para a
coordenada de 24mm atribuída no parâmetro R5, com uma velocidade de avanço F250
mm/min, atribuída no parâmetro R10.
OPERAÇÕES E FUNÇÕES ARITIMÉTICAS:

Ao aplicar um cálculo, é necessário observar a notação matemática usual, isto é a


multiplicação e divisão, tem prioridade sobre a adição e subtração.
Para definir uma prioridade, no cálculo, usa-se () “parênteses”.
Em casos onde tem-se a necessidade de aplicar valores em graus, usa-se graus decimais ou
milesimais no cálculo.

Exemplos:

N60 R1=8 R20=SIN(30.345) R9=R7*R8 R12=R10/R11


N70 R13=R1*R20-R9
N80 R15=SQRT(R13+R9*R1)

2 OPERADORES E FUNÇÕES ARITIMÉTICAS

2.1 Principais operadores e funções aritiméticas

Os parâmetros de cálculo “R” , conforme visto no capítulo anterior, podem ser submetidos
a diversos tipos de cálculos.
Os principais operadores são:

SÍMBOLO DESCRIÇÃO
+ ADIÇÃO
- SUBTRAÇÃO
* MULTIPLICAÇÃO
/ DIVISÃO
SIN( ) SENO
COS( ) COSSENO
TAN( ) TANGENTE
SQRT( ) RAIZ QUADRADA
ABS( ) NÚMERO ABSOLUTO
POT( ) ELEVADO AO QUADRADO
ROUND( ) ARREDONDAR PARA INTEIRO
= INSERIR VALOR
() PRIORIDADE NO CÁLCULO OU
IDENTIFICAÇÃO
Exemplos:
R1=R1+2 Resultado: valor contido em R1+2.
R3=SIN(30) Resultado: valor do seno de 30°
R5=(R1+R20)/R3 Resultado: valor da equação

OPERADORES DE COMPARAÇÃO E LÓGICOS

Operadores de comparação:

Os operadores de comparação podem ser utilizados para formular uma condição de desvio.
Expressões complexas podem também ser comparadas. São eles:

SÍMBOLO DESCRIÇÃO SIGNIFICADO


== Equal to Igual a
<> Not equal to Diferente
> Greater than Maior que
< Less than Menor que
>= Greater than or equal to Maior ou igual a
<= Less than or equal to Menor ou igual a

Operadores lógicos:

Operadores lógicos são usados para checar a condição de verdadeiro ou falso numa
comparação entre 2 valores efetuando um desvio condicional.

Sintaxe: IF (comparação) GOTO? (label destino)

NOTA: “ ? “ O desvio pode ser um bloco (label) qua está para frente ou para trás do bloco
condicional.
Se estiver para frente usa-se GOTOF e se estiver para trás GOTOB.
LABEL DESTINO é a identificação do bloco para o qual a execução deverá ser desviada
caso o resultado da comparação seja verdadeira.
Caso o resultado da comparação não seja verdadeiro, não haverá desvio, logo o programa
segue no bloco seguinte.
Exemplo:

IF R10>=R11 GOTOB INICIO

Se R10 for maior ou igual a R11 a execução do programa será deviada para o bloco (label)
nomeado INICIO, que está programado para trás da comparação

IF R20 ==(SIN(R31)) GOTOF POSICAO

Se R20 for igual ao seno de R31, o programa é desviado para o label nomeado como
POSICAO que está programado a frente da comparação.
EXEMPLOS DE PROGRAMAS PARAMETRIZADOS:

Elaborar um programa parametrizado para uma família de peças, conforme o perfil


abaixo:

G17 G64 G17 G71 G90 G94


T2; SUPORTE COM INSERTOS Ø10
M6
G54 D1 S2000 M3 CFTCP
R1=200 ; COMPRIMENTO TOTAL DA PEÇA
R2=70; COMPRIMENTO DO CHAN FRO 1
R3=10; CHANFRO 45°
R4=150; LARG. TOTAL DA PEÇA
R5=20; LARG. TOTAL DO CHANFRO 1
R6=50; RAIO DA PEÇA
R7=10; Ø DA FERRAMENTA
R8=3; DIST. DE SEGURANÇA
R9=1500; AVANÇO DE USINAGEM F1500
R7=R7/2; RAIO DA FERRAMENTA
G0 X=-(R7+R8) Y=-(R7+R8)
Z5
Z-5
G42 G1 X0 Y0 F=R9
X=R1-R6
G3 X=R1 Y=R6 CR=R6
G1 Y=R4-R3
X=R1-R3 Y=R4
X=R2
X0 Y=R4-R5
Y0
G40 X=-(R7+R8) Y=-(R7+R8)
G0 Z200
M30
Elaborar um programa parametrizado para uma família de peças, conforme o perfil abaixo:

Neste exemplo aplicaremos uma função condicional para usinagem em modo de


subrotina, onde haverá um determinado incremento no eixo z até atingir a profundidade
total da peça.

G90 G94 G17 G71 G64


T3; FRESA DE TOPO Ø12
M6
G54 D1 S3000 M3 CFTCP
R1=60; COMPRIMENTO 1
R2=100; COMPRIMENTO TOTAL DA PEÇA
R3=30; LARGURA 1
R4=60; LARGURA TOTAL DA PEÇA
R5=5; LARGURA DO CHANFRO 45°
R6=25; RAIO 1
R7=7; RAIO2
R8=20; RAIO3
R9=12; Ø DA FERRAMENTA
R10=2000; AVANÇO DE USINAGEM F2000
R11=0; Z INICIAL
R12=-20; Z FINAL
R13=2; INCREMENTO DE CORTE EM Z
R14=5 DIST. DE SEGURANÇA EM X E Y
R15=5 DIST. DE SEGURANÇA EM Z
R9=R9/2; RAIO DA FERRRAMENTA
R16=R11+R15; POSIÇÃO SEGURA DE Z
R20=R11-R13; PRIMEIRO INCREMENTO EM Z
G0 X=-(R9+R14) Y=-(R9+R14)
Z=R11
AAA: G0 Z=R20
BBB: G42 G1 X0 Y0 F=R10
X=R1 RND=R8
X=R2 Y=R3
Y=R4 CHF=R5
X=R6
G2 X0 Y=R4-R6 CR=R6 RND=R7
G1 Y0
CCC: G40 X=-(R9+R14) Y=-(R9+R14)
R20=R20-R13
IF R20>R12 GOTOB AAA
G0 Z=R12
REPEAT BBB CCC
G0 Z=R16
G0 Z200
M30
PROGRAMAS PARAMÉTRICOS ENVOLVENDO TRIGONOMETRIA BÁSICA

Muitos softwares executam cálculos necessários, a geometria de um determinado perfil


ou superfície, mesmo assim, o programador deve estar preparado para a programação
correta dos contornos que envolvem toda a geometria de uma determinada peça.
Isto pode ser melhorado se houver um amplo esclarecimento dos projetistas, para que o
sistema de cotas de um desenho esteja de acordo com as necessidades do programa cnc,
partindo todas as cotas de um ponto de referência.
Manualmente, todos os cálculos tornam-se fáceis a medida que desmembra-se segmentos
e triângulos retângulos efetuando-se esses cálculos por teorema de Pitágoras e funções de
ângulos como, seno cosseno e tangente.
A função desse treinamento não é definir funções matemáticas, maiores esclarecimentos
deverão ser pesquisados em livros de matemática especializados no assunto.

Exemplo de um programa parametrizado para fazer um sextavado inscrito numa


determinada circunferência:

G90 G94 G17 G71 G64


T2; SUPORTE Ø50
M6
G54 D1 S2000 M3
R1=35; RAIO DO CIRCULO
R2=50; DIAM. DA FERRAMENTA
R3=0; ÂNGULO INICIAL
R4=3; DIST. DE SEGURANÇA
R6=0; CONTADOR DO NÚMERO DE LADOS
R2=R2/2; RAIO DA FERRAMENTA
R1=R1+R2; DEFINIÇÃO RAIO DO CÍRCULO
R10=R3; ÂNGULO FINAL
G0 X=((R1+R4)*COS(R3)) Y=((R1+R4)*SIN(R3))
Z2
G1 Z-5 F1500
INICIO: G1 X=(R1*COS(R3)) Y=(R1*SIN(R3))
R3=R3+60
R6=R6+1
IF R6<=6 GOTOB INICIO
G1 X=((R1+R4)*COS(R10)) Y=((R1+R4)*SIN(R10))
G0 Z100
M30

Explanação:

Em todo percurso o raio de usinagem deverá sempre ser o raio da peça somado ao raio da
ferramenta, assim para o cálculo trigonométrico, é usado também como hipotenusa
o raio da peça somado ao raio da ferramenta.
Para o posicionamento angular considera-se ângulo positivo no sentido horário, e negativo
no sentido antihorário
Na ilustração acima temos a visualização de como são encontrados os valores de X e Y,
através de relações trigonométricas.
Substituindo para formula temos:

DADOS: α=60°

Para calculo de Y temos: Para calculo de X temos:

CATETO OPOSTO CATETO ADJACENTE


SINα= ______________ COSα= _________________

HIPOTENUSA HIPOTENUSA
Elaborar um programa parametrizado para execultar arcos com incrementos angulares de
0.001 a 360 graus usando a função G1.

G90 G94 G17 G71 G64


T2
M6
G54 D1 S2000 M3 CFTCP
R1=30; RAIO DO ARCO
R2=50; DIAM. DA FERRAMENTA
R3=0; ÂNGULO INICIAL
R4=360; ÂNGULO FINAL
R5=0.5 INCREMENTO ÂNGULAR
R6=R2/2 RAIO DA FERRAMENTA
R7=5; DIST. DE SEGURANÇA
R1=R1+R6; DEF. RAIO DO ARCO + RAIO FERR.
G0 Y=((R1+R7)*COS(R3)) X=((R1+R7)*SIN(R3))
Z2
G1 Z-5 F3000
INICIO: G1 Y=(R1*COS(R3)) X=(R1*SIN(R3)) F1500
R3=R3+R5
IF R4>R3 GOTOB INICIO
G1 Y=(R1*COS(R4)) X=(R1*SIN(R4))
Y=((R1+R7)*COS(R4)) X=((R1+R7)*SIN(R4))
G0 Z100
M30
Elaborar um programa parametrizado para usinagem de uma elipse real de 360°:

G90 G94 G17 G71 G64


T1
M6
G54 D1 S3000 M3 CFTCP
R1=80; COMPRIMENTO MAIOR
R2=50; COMPRIMENTO MENOR
R20=50; DIAM. DA FERRAMENTA
R1=((R1+R20)/2) R2=((R2+R20)/2); RAIO PARA X E Y
R3=0; ÂNGULO INICIAL
R4=360; ÂNGULO FINAL
R5=1; INCREMENTO ANGULAR
R7=3; DIST. SEGURANÇA
G0 X=((R1+R7)*COS(R3)) Y=((R2+R7)*SIN(R3)) Z5
G1 Z-5 F2000
INICIO: G1 X=(R1*COS(R3)) Y=(R2*SIN(R3))
R3=R3+R5
IF R4>R3 GOTOB INICIO
G1 X=(R1*COS(R4)) Y=(R2*SIN(R4))
X=((R1+R7)*COS(R4)) Y=((R2+R7)*SIN(R4))
G0 Z100
M30
Elaborar um programa parametrizado para usinagem de uma semi-esfera de 180°:

; ZERAMENTO NO CENTRO DA ESFERA EM X Y Z


G90 G94 G17 G71
T2; SUPORTE DIA. 40
M6
G54 D1 S3000 M3 G0 X100 Y0 Z200 G64 CFTCP
R1=35; RAIO DA ESFERA;
R2=20; RAIO DA FERRAMENTA
R3=90; ANGULO INICIAL EM Z
R4=0; ANGULO FINAL EM Z
R8=2; INC. ANGULAR EM Z
INICIO: G1 X=((COS(R3)*R1)+R2) Y0 Z=(SIN(R3)*R1) F3000
G2 I=AC(0) J=AC(0)
G1 X75 Y0
R3=R3-R8
IF R3 > = R4 GOTOB INICIO
G1 X=((COS(R4)*R1)+R2) Y0 Z=(SIN(R4)*R1) F3000
G2 I=AC(0) J=AC(0)
G0 Z200
M30
Elaborar um programa parametrizado para usinar um plano inclinado em um determinado
ângulo e distância inicial:

; ZERAMENTO NO CANTO INFERIOR ESQUERDO E FACE SUPERIOR


; A RAMPA SERA USINADA NOS SENTIDOS DE Y
; A RAMPA INICIA A 20MM EM X
G90 G94 G17 G71
T2; SUPORTE DIAM. 40
M6
G54 D1 S3000 M3 G0 X45 Y-30 Z20
R1=20; RAIO DA FERRAMENTA
R2=15; ANGULO DA RAMPA RELACIONADO A FACE
R3=10; ALTURA DA RAMPA
R5=0.5; INCR. EM X
R6=20; INICIO DA RAMPA EM X
R7=R6+R1; DEFINIR INICIO EM X
INICIO: R8=(TAN(R2)*R5); Z DE CORTE
G1 X=R7+R5 Z=-R8 F3000
Y75
R5=R5+0.5
R8=(TAN(R2)*R5); NOVO Z DE CORTE
G1 X=R7+R5 Z=-R8
Y-30
R5=R5+0.5
IF R3 > R8 GOTOB INICIO
G1 X=((R3/TAN(R2))+R7) Z=-R3
Y75
G0 Z100
M30

Elaborar programa parametrizado para usinagem de um cone externo com qualquer altura,
raio ou ângulo.

Será executado um cone com diâmetro menor de 0 mm e diâmetro maior de 80 mm com 40


mm de altura e consequentemente um ângulo de 45°.
Inicialmente será usinado um cilindro com diâmetro de 80mm x 40 mm de altura, em modo
de subrotina.
G90 G94 G17 G71 G64
T2; SUPORTE DIA. 40
M6
G54 D1 S6000 M3 G0 X100 Y0 Z10
Z0
INI:G91 G1 Z-2 F5000
G90 G41 G1 X40.5 Y0
G2 X40.5 I-40.5 J0
FIM: G40 G1 X100
REPEAT INI FIM P19
G0 X100 Y0 Z10; INICIAR CONE
R1=0; RAIO MENOR
R2=40; RAIO MAIOR
R3=20; RAIO DA FERR.
R4=40; ALTURA TOTAL Z
R5=45; ANGULO DA PAREDE
R6=0; Z INICIAL
R7=0.5; INCR. Z
R1=R1+R3; RAIO DE PERCURSO X Y
AA: G1 Z=-R6 F5000
X=R1
G2 X=R1 Y0 I=-(R1) J0
G1 X100
R6=R6+R7
R8=(R7/TAN(R5))
R1=R1+R8
IF R6 < R4 GOTOB AA
G1 Z=-R4 F5000
R2=R2+R3; RAIO DE PERCURSO MAIOR
X=R2
G2 X=R2 Y0 I=-(R2) J0
G1 X100
G0 Z100
M30
O exemplo à seguir mostra como elaborar um programa parametrizado para usinar uma
pirâmide com multi arestas. Sendo possível modificar ângulo da parede, raio menor, raio
maior, ângulo entre uma aresta e outra através das variáveis.

Em função do raio menor, raio maior e altura total, devemos informar o ângulo de
inclinação da parede.

G90 G94 G17 G71


T2; SUPORTE DIA. 40
M6
G54 D1 S3000 M3 G0 X80 Y0 Z10
R1=30; RAIO MENOR
R2=45; RAIO MAIOR
R3=0; ANGULO INICIAL X Y
R4=360; ANGULO FINAL X Y
R5=60; INCR. ANGULAR X Y
R6=0; POSICAO DE CORTE DE Z
R7=20; ALTURA TOTAL EM Z
R8=1; INCR. DE CORTE EM Z
R9=36.86; ANGULO DA PAREDE
R10=20; RAIO DA FERR.
R1=R1+R10; RAIO DE PERCURSO X Y
BB: G1 Z=-R6 F3000
AA: X=(R1*COS(R3)) Y=(R1*SIN(R3))
R3=R3+R5
IF R3 < R4 GOTOB AA
X=(R1*COS(R4)) Y=(R1*SIN(R4))
G1 X80 Y0
R6=R6+R8; NOVA POSICAO DE CORTE Z
R12=(R8*TAN(R9)); VARIACAO X Y CONFORME PROF. Z
R1=R1+R12; NOVO RAIO DE PERCURSO
R3=0; REDEFINIR ANGULO INICIAL X Y
IF R6 < R7 GOTOB BB
G1 Z=-R7 F3000
R2=R2+R10; REDEFINIR RAIO DE PERCURSO X Y
R3=R0; REDEFINIR ANGULO INICIAL X Y
CC: X=(R2*COS(R3)) Y=(R2*SIN(R3))
R3=R3+R5
IF R3 < R4 GOTOB CC
X=(R2*COS(R4)) Y=(R2*SIN(R4))
G0 X60 Y100 Z100 M30
Elaborar um programa parametrizado para executar cavidades circulares em qualquer raio e
profundidade definindo incremento lateral e de profundidade de corte através de variáveis.
A cavidade inicia usinando do centro para fora, o zeramento em X e Y deverá ser o próprio
centro da cavidade e zeramento em Z na face superior, este programa pode ser bem
aplicado em desbastes onde se tenha grande volume de material, acabamento de paredes
internas e fundo de cavidades, desde que os parâmetros sejam trabalhados adequadamente.

Para esta usinagem devemos usar uma ferramenta com corte pelo centro pois o incremento
em Z é feito no sentido vertical, geralmente usa-se fresas de 2 cortes.

G90 G94 G17 G71


T5; FRESA DE TOPO Ø12
M6
G54 D1 S7000 M3
G0 X0 Y0 Z10
R1=30; RAIO DA CAVIDADE
R3=6; RAIO FERR.
R4=1; INC. Z
R5=20; PROF. Z
R6=4; INC. X
AA: G1 Z=-(R4) F1000
BB: G41 G1 X=R6 F5000
G3 X=R6 Y0 I=-R6 J0
G40 G1 X0 Y0
R6=R6+4; REDEFINIR RAIO DA CAVIDADE
IF (R6 < = R1) GOTOB BB
G41 G1 X=R1
G3 X=R1 Y0 I=-R1 J0
G3 X=R1 Y0 I=-R1 J0
G40 G1 X0 Y0
R4=R4+3; REDEFINIR INC. Z
R6=7; REDEFINIR INC. X
IF R4 < = R5 GOTOB AA
G1 Z=-(R5) F1000
R6=7; REDEFINIR INC.X
CC: G41 G1 X=R6 F5000
G3 X=R6 Y0 I=-R6 J0
G40 G1 X0 Y0
R6=R6+7; REDEFINIR RAIO DA CAVIDADE
IF (R6 < = R1) GOTOB CC
G41 G1 X=R1
G3 X=R1 Y0 I=-R1 J0
G3 X=R1 Y0 I=-R1 J0
G40 G1 X0 Y0
G0 Z100
M30
Elaborar programa parametrizado para usinagem de cavidades retangulares em qualquer
comprimento, largura ou altura.
Esta usinagem incia do centro para fora nos eixos X e Y e da face superior para face
inferior no eixo Z, mantendo nos cantos o prórprio raio da ferramenta.
Devido ao eixo Z ser incrementado verticalmente é necessário o uso de fresas com corte
pelo centro.

G90 G94 G17 G71


T5; FRESA DE TOPO Ø12
G54 D1 S7000 M3
G0 X0 Y0
R1=70; COMP. X
R1=R1/2
R2=70; COMP. Y
R2=R2/2
R3=12; DIA. FERR.
R3=R3/2
R4=1; INC. Z
R5=20; PROF. Z
R6=5; INC. X
R7=45; ANGULO DIAGONAL
R8=TAN(R7)*R6; INC. Y
G1 Z0 F5000
AA: G1 Z=-(R4) F1000
BB: X=R6-R3 F5000
Y=R8-R3
X=-(R6-R3)
Y=-(R8-R3)
X=R6-R3
Y0
R6=R6+5; REDEFINIR INC. X
R8=TAN(R7)*R6
IF (R6 < = R1) GOTOB BB
X=R1-R3
Y=R2-R3
X=-(R1-R3)
Y=-(R2-R3)
X=R1-R3
Y0
X0
R4=R4+1; REDEFINIR INC. Z
R6=5; REDEFINIR INC. X
R8=TAN(R7)*R6
IF R4 < = R5 GOTOB AA
CC: G1 Z=-(R5) F1000
R6=5; REDEFINIR INC.X
R8=TAN(R7)*R6
DD: X=R6-R3 F5000
Y=R8-R3
X=-(R6-R3)
Y=-(R8-R3)
X=R6-R3
Y0
R6=R6+5; REDEFINIR INC. X
R8=TAN(R7)*R6
IF R6 < = R1 GOTOB DD
X=R1-R3 F5000
Y=R2-R3
X=-(R1-R3)
Y=-(R2-R3)
X=R1-R3
Y0
X0
G0 Z100
M30
2ª PARTE:
FANUC 21M
PARÂMETROS “#”.

6.1 EXPLANAÇÃO

Parâmetros de cálculo “#” são registros fixos disponíveis para substituição de valores e
usados nas representações das variáveis.

6.2 APLICAÇÃO

Desenvolvimento de programas de família de peças onde tem-se a mesma geometria,


porém com dimensões variáveis.
Desenvolvimento de perfis bidimensionais e tridimensionais gerados ponto a ponto, onde
as coordenadas são calculadas, através de algorítimos contidos dentro do programa com
desvios condicionais, etc.

6.3 ATRIBUIÇÃO DE VALORES

Aos parâmetros “#” podem ser atribuídos valores diretos ou indiretos, cujo resultado
deverá estar contido na seguinte gama de valores:

+ ou – (0.0000001 – 9999.9999)

No caso de valores inteiros, o ponto decimal poderá ser omitido, também o mesmo com o
sinal de positivo.

Exemplo: #1=3.5678 #2=-36.4 #3=-6765.1234


6.4 ATRIBUIÇÃO DOS PARÂMETROS DENTRO DO PROGRAMA:
Os parâmetros de cálculo ou expressões matemáticas poderão substituir valores em todos
endereços do programa,
exceto N, G, e L, para isso, escreve-se após o caracter de endereço o caracter “ = “ e a
identificação do parâmetro, seguido ou não de uma expressão matemática.

Exemplo: N10 #5=24


N15 #10=250
N20 G1 X#5 F[#10]

No exemplo acima temos a atribuição do valor 24 ao parâmetro #5 e o valor 250 ao


parâmetro #10, na linha seguinte, teremos um deslocamento linear do eixo X para a
coordenada de 24mm atribuída no parâmetro #5, com uma velocidade de avanço F250
mm/min, atribuída no parâmetro #10.

6.5 OPERAÇÕES E FUNÇÕES ARITIMÉTICAS:

Ao aplicar um cálculo, é necessário observar a notação matemática usual, isto é a


multiplicação e divisão, tem prioridade sobre a adição e subtração.
Para definir uma prioridade, no cálculo, usa-se [] “colchetes”.
Em casos onde tem-se a necessidade de aplicar valores em graus, usa-se graus decimais
ou milesimais no cálculo.

Exemplos:

N60 #1=8
N65 #20=SIN[30.345]
N70 #9=#7*#8
N75 #12=#10/#11
N80 #13=#1*[#20-#9]
N85 #15=SQRT[#13+#9*#1]

6.6 TIPOS DE VARIÁVEIS

As variáveis são classificadas em 4 tipos:

a) #0 – Sempre nula → Valores podem ser assinalados para esta variável.


b) #1-#33 – Variáveis locais → Podem apenas ser usadas em macro para carregar dados
como resultado de operações quando o comando e as variáveis locais são inicializadas
sem valores (nulas).Quando uma macro é invocada,argumentos são assinalados para
variáveis locais;
c) #100-#149(#199) / #500-#531(#999) – Variáveis comuns →Podem estar parcialmente
entre diferentes programas Macros.Quando o comando é desligado,as variáveis #100 a
#531 mantém os dados.Como opção,variáveis comuns,#150 a #199 e #532 a #999 são
permitidas(opcional);
d) #1000 – Variáveis de Sistema → São usadas para ler uma variedade de dados NC
como posição atual,valores de compensação de ferramenta.

6.7 REFERENCIANDO VARIÁVEIS

Para referenciar o valor de uma variável em um programa,especifique o endereço


seguido pelo número da variável.Quando uma expressão for usada para especificar uma
variável,inclua a expressão entre colchetes.

Exemplo:
G01 X[#1+#2] F#3

OPERADORES E FUNÇÕES ARITIMÉTICAS

7.1 Principais operadores e funções aritiméticas

Os parâmetros “#” , conforme visto no capítulo anterior, podem ser submetidos a diversos
tipos de cálculos.
Os principais operadores são:

SÍMBOLO DESCRIÇÃO
+ ADIÇÃO
- SUBTRAÇÃO
* MULTIPLICAÇÃO
/ DIVISÃO
SIN[ ] SENO
COS[ ] COSSENO
TAN[ ] TANGENTE
SQRT[ ] RAIZ QUADRADA
ABS[ ] NÚMERO ABSOLUTO
[] PRIORIDADE NO CÁLCULO OU
IDENTIFICAÇÃO
ATAN[#x]/[#y] ARCOTANGENTE
ASIN[ ] SENO DO ARCO
ACOS[ ] COSENO DO ARCO
EXP[ ] FUNÇÃO EXPONENCIAL
Exemplos:

#1=#1+2 Resultado: valor contido em #1+2.


#3=SIN[30] Resultado: valor do seno de 30°
#5=[#1+#20]/#3 Resultado: valor da equação

OPERADORES DE COMPARAÇÃO E LÓGICOS

8.1 Operadores de comparação:

Os operadores de comparação podem ser utilizados para formular uma condição de


desvio. Expressões complexas podem também ser comparadas. São eles:

SÍMBOLO DESCRIÇÃO SIGNIFICADO


EQ “EQUAL TO” IGUAL A
NE “NOT EQUAL TO” DIFERENTE
GT “GREATER THAN” MAIOR QUE
LT “LESS THAN” MENOR QUE
GE “GREATER THAN OR MAIOR OU IGUAL A
EQUAL TO”

LE “LESS THAN OR EQUAL MENOR OU IGUAL A


TO”
Operadores lógicos:

Operadores lógicos são usados para checar a condição de verdadeiro ou falso numa
comparação entre 2 valores efetuando um desvio condicional.

Sintaxe: IF [comparação] GOTO? (label destino)

NOTA: “ ? “ O desvio deve ser um bloco (label) o qual está para frente ou para trás do
bloco condicional.

LABEL DESTINO é a identificação do bloco para o qual a execução deverá ser desviada
caso o resultado da comparação seja verdadeira.
Caso o resultado da comparação não seja verdadeiro, não haverá desvio, logo o programa
segue no bloco seguinte.

Exemplo:

IF [#10GE#11] GOTO200

Se #10 for maior ou igual a #11 a execução do programa será deviada para o bloco (label)
N200.
FUNÇÃO G65

Aplicação: MACRO B

Podemos utilizar esta função quando desejamos elaborar programas,cujas peças a serem
fabricadas, apresentam formas geométricas iguais, mas com dimensões diferentes,ou seja ,
no caso de família de peças.

Devemos então elaborar um programa,definindo o processo a ser utilizado para a usinagem,


com grandezas de dimensões representadas por variáveis, conforme a tabela.

Existem dois tipos de especificações de argumentos.A especificação de argumentos I usa


letras diferentes de G,L,O,N e P.
A especificação de argumentos II utiliza as letras A,B,C e também I,J,K até dez vezes.
O tipo de especificação do argumento está determinado automaticamente pelas letras
utilizadas.

ESPECIFICAÇÃO DE ARGUMENTOS I

ENDEREÇO DO ARGUMENTO VARIÁVEL CORRESPONDENTE


A #1
B #2
C #3
D #7
E #8
F #9
H #11
I #4
J #5
K #6
M #13
Q #17
R #18
S #19
T #20
U #21
V #22
W #23
X #24
Y #25
Z #26
Este programa será chamado por outro, no qual deverá ser programado a função G65
acompanhado da função P, definindo o número do programa contendo o processo de
usinagem, e também dos endereços das variáveis representados pelas letras da tabela com
seus respectivos valores dimensionais.

9.1 Diferenças entre chamadas de macro e chamadas de subprogramas

A chamada de macro(G65) é diferente da chamada de um subprograma (M98) como se


descreve a seguir:
1- Com G65 pode-se especificar um argumento (dado transferido a uma macro),M98 não
permite faze-lo.
2- Quando um bloco M98 contém outro comando – ex.: G01 X100 M98 Pp ;se chama o
subprograma depois de executar o comando.Por outro lado,G65 chama incondicionalmente
uma macro.
3- Quando um bloco M98 contém outro comando – ex.: G01 X100 M98 Pp -;a máquina
para no modo bloco a bloco.Por outro lado,G65 não detém a máquina.
4- Com G65,o nível de variáveis locais variam,com M98 o nível de variáveis locais não
varia.

9.2 ALARMES DE MACRO

NÚMERO FUNÇÃO
DA VARIÁVEL
#3000 Quando um valor entre 0 e 200 é atribuído à variável #3000, o
CNC para com a ativação de um alarme.Após uma expressão,é
possível descrever uma mensagem de alarme de até 26
caracteres.A tela do CRT mostra os números de
alarme,acrescentando 3000 ao valor da variável
#3000,juntamente com uma mensagem de alarme.

Exemplo:

#3000=1(FERRAMENTA NÃO ENCONTRADA);


→ A tela de alarme mostra “3001 FERRAMENTA NÃO ENCONTRADA”.

9.3 LIMITAÇÕES
Os colchetes ([,]) são usados para anexar uma Colchetes
expressão.Note que os parênteses são usados para comentários.

Erro de Operação
A precisão dos valores das variáveis é de cerca de 8 dígitos decimais.
Quando são utilizados números muito grandes em adições ou subtrações,podem não ser
obtidos os resultados esperados.

Exemplo:
Quando se tenta atribuir os valores abaixo às variáveis #1 e #2:

#1=9876543210123,456
#2=9876543277777,777
Os valores das variáveis passam a ser:
#1=9876543200000,000
#2=9876543300000,000
Neste caso,quando se calcula #3=#2-#1,o resultado é,#3=1000000,000.
(O resultado real deste cálculo é ligeiramente diferente,pois trata-se de um cálculo binário).

Esteja também atento em relação aos erros que possam resultar das expressões condicionais
que utilizam EQ,NE,GE,GT,LE e LT.

10. Exemplos de programação parametrizada

Este programa foi desenvolvido para desbaste de perfis bastante comuns na área de
usinagem e mostrou versatilidade, eficiência e principalmente facilidade e rapidez no uso.
Alguns exemplos de perfis possíveis de se usinar estão abaixo.
Foi desenvolvido para um Centro de Usinagem que tem opcional de variáveis de macro,
podendo ocorrer variações ou até mesmo não sendo possível implementá-lo em outros
modelos de máquina. No caso de implantação, é sensato procurar informações a respeito
das variáveis usadas, pois estas devem ser liberadas para uso, sem prejudicar o bom
funcionamento do equipamento. Algumas observações a respeito do mesmo, para que seja
usado praticamente, são pertinentes e estão expostas a seguir :

A intenção do programa é desbastar o perfil e não dar acabamento no mesmo, e por


este motivo foi construído com esta estratégia de corte.
Os perfis podem ser chanfrados ou raiados nos cantos, lembrando que estes são
todos iguais. O chanfro no topo é opcional e é feito com ferramenta de chanfrar 90
graus.
A ferramenta não perde contato com a parede da peça na usinagem do perfil, uma
vez que usina em rampa,e, depois que a altura do perfil é atingida, um corte plano é
feito para uniformizar a profundidade final, como mostrado abaixo :

O ponto zero-peça está no centro (X e Y) e no topo da peça ( Z ), que já deverá,


preferencialmente, estar faceada ;
Os cortes, tanto do perfil quanto do chanfro no topo, são concordantes ;
As correções das dimensões da peça podem ser feitas tanto nos valores do
comprimento e largura, como no valor do sobremetal ou também no valor do
diâmetro da ferramenta ;
Abaixo a sintaxe do programa:

O0001 (DESBASTE DO PERFIL)


#101=100 (DIMENSÂO DA PEÇA NO SENTIDO X)
#102=50 (DIMENSÂO DA PEÇA NO SENTIDO Y)
#103=20 (DIMENSÂO DA PEÇA NO SENTIDO Z)
#104=4 (QUANTIDADE DE PASSES EM Z)
#105=0 (SOBREMETAL NA PAREDE)
#106=1 (CANTOS DO PERFIL -- 1 P/ CHANFRO, 0 P/ RAIO)
#107=3 (MEDIDA DO RAIO/CHANFRO NOS CANTOS)
#108=1 (MEDIDA DO CHANFRO NO TOPO DO PERFIL)
#109=2 (FERRAMENTA PARA PERFIL)
#110=800 (RPM PARA PERFIL)
#111=900 (AVANCO DE CORTE PARA PERFIL)
#112=8 (FLUIDO PARA PERFIL)
#113=19 (FERRAMENTA PARA CHANFRO NO PERFIL)
#114=5 (ALTURA Z DA USINAGEM PARA CHANFRO NO TOPO)
#115=2500 (RPM PARA CHANFRO)
#116=1500 (AVANCO DE CORTE PARA CHANFRO)
#117=9 (FLUIDO PARA CHANFRO)
(ACERTAR VALORES SOMENTE DAQUI PARA CIMA)

(INICIO DOS CALCULOS PARA PERFIL)


(RAIO DA FERRAMENTA)
#118=#[#109+2400]
#119=[#118/2]
#120=[#119+#105] (RAIO CONSIDERANDO SOBREMETAL NA PAREDE)
(CALCULOS PARA CHANFROS NOS CANTOS)
(PERIMETRO)
#121=[#120*TAN[22.5]]
#122=[#121*2]
#123=[#101-#107-#107+#122]
#124=[#102-#107-#107+#122]
#125=[#107/SIN[45]]
#126=[#125+#122]
#127=[#123*2]
#128=[#124*2]
#129=[#126*4]
#130=[#127+#128+#129] (PERIMETRO)
(DESLOCAMENTOS Z)
#131=[#103/#104]
#132=[#123/#130]
#133=[#124/#130]
#134=[#126/#130]
#135=[#132*#131] (DESLOCAMENTO Z NO EIXO X)
#136=[#133*#131] (DESLOCAMENTO Z NO EIXO Y)
#137=[#134*#131] (DESLOCAMENTO Z NO CHANFRO)
(POSICIONAMENTOS INICIAIS)
#140=[#101+#120+#120]
#141=[#102+#120+#120]
#142=[#140/2]
#143=[#141/2] (POSICIONAMENTO INICIAL EM Y)
#144=[#142+5] (POSICIONAMENTO INICIAL EM X)
#145=[#123/2] (POSICIONAMENTO X PARA INICIO DA RAMPA)
(DESLOCAMENTOS INCREMENTAIS)
(VARIAVEIS #123 E #124 USADAS PARA OS DESLOCAMENTOS INCREMENTAIS
EM X E Y)
#146=[#126*SIN[45]] (DESLOCAMENTO XY NO CHANFRO)
(TERMINO DOS CÁLCULOS PARA CHANFROS NOS CANTOS)
(CALCULOS PARA RAIOS NOS CANTOS)
(PERIMETRO)
#150=[#107+#120]
#151=[#150*2*3.1415927]
#152=[#107*2]
#153=[#101-#152]
#154=[#102-#152]
#155=[#153+#153+#154+#154+#151] (PERIMETRO)
(DESLOCAMENTOS Z)
#156=[#151/4]
#157=[#156/#155]
#158=[#153/#155]
#159=[#154/#155]
#160=[#157*#131] (DESLOCAMENTO EM Z NOS RAIOS)
#161=[#158*#131] (DESLOCAMENTO EM Z NO EIXO X)
#162=[#159*#131] (DESLOCAMENTO EM Z NO EIXO Y)
(POSICIONAMENTOS INICIAIS)
(VARIAVEIS #140,#141,#142,#143,#144 USADAS TAMBEM PARA ESTES
POSICIONAMENTOS)
#165=[#153/2] (POSICIONAMENTO X PARA INICIO RAMPA)
(TERMINO DOS CALCULOS PARA PERFIL)
(INICIO DOS CALCULOS PARA CHANFRO NO TOPO)

(RAIO DA FERRAMENTA)
#167=#[#113+2400]
#168=[#167/2]
#169=[#168-#114]
#170=[#168-#169-#108-#105] (RAIO CONSIDERANDO SOBREMETAL NA PAREDE)
(CHANFRO NO TOPO COM CHANFRO NOS CANTOS)
#171=[#170*TAN[22.5]]
#172=[#171*2]
#173=[#101-#107-#107+#172]
#174=[#102-#107-#107+#172]
#175=[#107/SIN[45]]
#176=[#175+#172]
#177=[#173/2] (DESLOCAMENTO ABSOLUTO EM X)
#178=[#174/2] (DESLOCAMENTO ABSOLUTO EM Y)
#179=[#176*SIN[45]] (DESLOCAMENTO INCREMENTAL XY NOS CANTOS)
(POSICIONAMENTOS INICIAIS)
#180=[#101/2]
#181=[#180+#170+5] (POSICIONAMENTO INICIAL EM X)
#182=[#102/2]
#183=[#182+#170] (POSICIONAMENTO INICIAL EM Y)
(DESLOCAMENTOS)
#184=[#173/2] (DESLOCAMENTO EM X)
#185=[#174/2] (DESLOCAMENTO EM Y)
#185=[#176*SIN[45]] (DESLOCAMENTO EM XY NO CHANFRO)
(TERMINO DOS CALCULOS PARA CHANFRO NO TOPO)
(CHANFRO NO TOPO COM RAIOS NOS CANTOS)
#190=[#101-#107-#107]
#191=[#102-#107-#107]
#192=[#107+#170] (DESLOCAMENTO XY NO RAIO)
#193=[#190/2] (DESLOCAMENTO ABSOLUTO EM X)
#194=[#191/2] (DESLOCAMENTO ABSOLUTO EM Y)
(TERMINO DOS CALCULOS PARA CHANFRO NO TOPO)
G17 G90 G40
T#109 M06
G00 G53 Z0
G00 G54 X#144 Y-#143 S#110
G43 H#109 Z50. M03
Z0 M#112
IF[#106EQ0]GOTO500
G01 X#145 F#111
M97 P1 L#104
G01 G91 X-#123 F#111
X-#146 Y#146
Y#124
X#146 Y#146
X#123
X#146 Y-#146
Y-#124
X-[#146+1] Y-[#146+1]
X3. Y-3.
G00 G90 Z2. M09
IF[#108GT0]GOTO550
M05
G00 G53 Z0
G53 X-370. Y-150.
M30
N500
G01 X#165 F#111
M97 P2 L#104
G01 G91 X-#153
G02 X-#150 Y#150 R#150
G01 Y#154
G02 X#150 Y#150 R#150
G01 X#153
G02 X#150 Y-#150 R#150
G01 Y-#154
G02 X-#150 Y-#150 R#150
G03 X-5. Y-5. R5.
G00 G90 Z2. M09
IF[#108GT0]GOTO550
M05
G00 G53 Z0
G53 X-370. Y-150.
M30
N550 T#113 M06
G00 G53 Z0
G54 G90 X#181 Y-#183 S#115
G43 H#113 Z30.
Z2. M03
Z-#114 M#117
IF[#106EQ0]GOTO600
G01 X-#177 F#116
G91 X-#179 Y#179
G90 Y#178
G91 X#179 Y#179
G90 X#177
G91 X#179 Y-#179
G90 Y-#178
G91 X-[#179+2] Y-[#179+2]
X3. Y-3.
G00 G90 Z2. M09
M05
G00 G53 Z0
G53 X-370. Y-150.
M30
N600
G01 X-#193 F#116
G02 G91 X-#192 Y#192 R#192
G01 G90 Y#194
G02 G91 X#192 Y#192 R#192
G01 G90 X#193
G02 G91 X#192 Y-#192 R#192
G01 G90 Y-#194
G02 G91 X-#192 Y-#192 R#192
G03 X-5. Y-5. R5.
G00 G90 Z2. M09
M05
G00 G53 Z0
G53 X-370. Y-150.
M30
N1
G01 G91 X-#123 Z-#135 F#111
X-#146 Y#146 Z-#137
Y#124 Z-#136
X#146 Y#146 Z-#137
X#123 Z-#135
X#146 Y-#146 Z-#137
Y-#124 Z-#136
X-#146 Y-#146 Z-#137
M99
N2
G01 G91 X-#153 Z-#161 F#111
G02 X-#150 Y#150 Z-#160 R#150
G01 Y#154 Z-#162
G02 X#150 Y#150 Z-#160 R#150
G01 X#153 Z-#161
G02 X#150 Y-#150 Z-#160 R#150
G01 Y-#154 Z-#162
G02 X-#150 Y-#150 Z-#160 R#150
M99
%
Elaborar um programa parametrizado para usinar um plano inclinado em um determinado
ângulo e distância inicial:

G90 G94 G17 G21


T2 (SUPORTE DIAM. 40)
M6
G54 S5000 M3 G0 X130 Y-100
G43 H2 Z20
#1=20 (RAIO DA FERRAMENTA)
#2=30 (ANGULO DA RAMPA RELACIONADO A FACE)
#3=17.32 (ALTURA DA RAMPA)
#5=1 (INCR. EM Z)
#6=70 (INICIO DA RAMPA EM Y)
N30
#8=#5/TAN[#2] (Y ATUANTE)
#7=#6+#1+#8 (REDEFINIR INICIO EM Y)
G1 X130 Y-100 F3000
Z-#5
Y-#7
X-30
G0 Z20
X130
#5=#5+1
IF [#5 LT #3] GOTO30
G1 X130 F3000
Z-#3
#9=#3/TAN[#2] (Y ATUANTE FINAL)
#10=#6+#1+#9 (REDEFINIR INICIO EM Y FINAL)
Y-#10
X-30
G0 Z100
M30
Elaborar programas parametrizados para usinar raios externos em uma determinada posição
inicial:

G90 G94 G17 G21


T2 (SUPORTE DIAM. 40)
M6
G54 S5000 M3 G0 X125 Y-25
G43 H2 Z50
G52 X70 Z-30
#1=20 (RAIO DA FERR.)
#2=30 (RAIO DA PEÇA)
#3=90 (ANGULO INICIAL)
#4=2 (INCREMENTO ANGULAR)
#5=0 (ANGULO FINAL)
N100
G1 X[[COS[#3]*#2]+#1] Z[SIN[#3]*#2] F3000
Y125
G0 Z#2+20
Y-25
#3=#3-#4 (REDEFINIR ANGULO INICIAL)
IF [#3GE#5] GOTO100
G1 X[[COS[#5]*#2]+#1] Z[SIN[#5]*#2]
Y125
G0 Z100
G52 X0 Y0
M30
Elaborar programas parametrizados para chanfrar contornos externos com qualquer ângulo
de parede:

G90 G94 G17 G21


T2 (SUPORTE DIAM. 40)
M6
G54 S4000 M3 G0 X-100 Y-100
G43 H2 Z20
#1=20 (RAIO DA FERR.)
#2=45 (ANGULO RELACIONADO A FACE)
#3=15 (ALTURA DO CHANFRO)
#4=0.5 (INCREMENTO EM Z)
#5=#4/TAN[R2] (X E Y ATUANTE)
#6=35 (METADE DOS LADOS MENORES X E Y)
G1 Z0 F4000
N50 G1 X-[#6+#5+#1] Y-[#6+#5+#1] Z-#4 F4000
Y#6+#5+#1
X#6+#5+#1
Y-[#6+#5+#1]
X-[#6+#5+#1]
#4=#4+0.5 (REDEFINIR Z)
#5=#4/TAN[R2] (X E Y ATUANTE)
IF [#4GE#3] GOTO50
G0 Z100
M30
Elaborar programas parametrizados para arredondar contornos externos em qualquer raio :

(ZERAR Z – O VALOR DO RAIO)


G90 G94 G17 G21
T2 (SUPORTE DIAM. 40)
M6
G54 S4000 M0 G0 X-100 Y-100
G43 H2 Z50
#1=20 (RAIO DA FERR.)
#2=15 (RAIO DO CONTORNO)
#3=90 (ANGULO DE INICIO)
#4=0 (ANGULO FINAL)
#5=1 (INCREMENTO ANGULAR)
#6=35 (METADE MENOR DO PERFIL)
N60
#7=COS[#3]*#2 (DEFINIR X E Y ATUANTE)
#8=SIN[R3]*R2 (DEFINIR Z ATUANTE)
G1 X-[#6+#7+#1] Y-[#6+#7+#1] Z#8 F2000
Y#6+#7+#1
X#6+#7+#1
Y-[#6+#7+#1]
X-[#6+#7+#1]
#3=#3-1 (REDEFINIR ANGULO INICIAL)
IF[#3GE#4] GOTO60
G0 Z100
M30
Elaborar programa parametrizado usinagem de um perfil côncavo de 180°
:

G90 G94 G17 G21


T1 (ESFERICA DIAM.12)
M6
G54 S6000 M3 G0 X0 Y-10
G43 H1 Z30
#1=35 (RAIO DA PEÇA)
#2=6 (RAIO DA FERR.)
#3=#1-#2 (RAIO DA TRAJETORIA)
#4=0 (ANGULO INICIAL)
#5=-180 (ANGULO FINAL)
#6=1 (INCREMENTO ANGULAR)
N80
G1 X[COS[#4]*#3] Z[SIN[R4]*#3]
Y110
#4=#4-#6 (REDEFINIR ANGULO INICIAL)
G1 X[COS[R4]*#3] Z[SIN[R4]*R3]
Y-10
#4=#4-#6 (REDEFINIR ANGULO INICIAL)
IF [#4GE#5] GOTO80
G0 Z100
M30
Elaborar programa parametrizado para usinagem de um perfil cônico interno de 180°

G90 G94 G17 G21


T1( ESFERICA Ø12)
M6
G54 D1 S6000 M3 G0 X0 Y-10
G43 H1 Z30
#1=35 (RAIO MAIOR DA PEÇA)
#10=25 (RAIO MENOR DA PEçA)
#2=6 (RAIO DA FERR.)
#3=#1-#2 (RAIO DA TRAJETORIA MENOR)
#13=#10-#2 (RAIO DA TRAJETORIA MAIOR)
#4=0 (ANGULO INICIAL)
#5=-180 (ANGULO FINAL)
#6=1 (INCREMENTO ANGULAR)
N70 G1 X[COS[#4]*#3] Z[SIN[#4]*#3]
X[COS[#4]*#13] Z[SIN[#4]*#13] Y100
#4=#4-#6 (REDEFINIR ANGULO INICIAL)
G1 X[COS[#4]*#3] Z[SIN[#4]*#3] Y0
#4=#4-#6 (REDEFINIR ANGULO INICIAL)
IF[#4GE#5] GOTO70
G0 Z100
M30
Elaborar programa parametrizado para usinagem de arredondamento de arestas de
cavidades circulares.
Para usinagem deste perfil é necessário que o zeramento do eixo Z seja no centro do raio
de arredondamento.

A cavidade deve está previamente acabada.

G90 G94 G17 G21


T1 (FRESA DE TOPO DIAM. 12)
M6
G54 D1 S6000 M3 G0 X0 Y0
G43 H1 Z30
#1=6 (RAIO DA FERR.)
#2=35 (RAIO MAIOR DA PECA)
#3=25 (RAIO MENOR DA PECA)
#4=10 (RAIO DO ARREDONDAMENTO)
#5=90 (ANGULO INICIAL P/ Z)
#6=180 (ANGULO FINAL P/ Z)
#7=1 (INCREMENTO ANGULAR)
N80
#8=COS[#5]*#4 (CALCULO P/ REDEFINIR X)
#9=SIN[#5]*#4 (CALCULO P/ REDEFINIR Z)
#10=#2+#8 (REDEFINIR RAIO MAIOR)
#10=#10-#1 (REDEFINIR RAIO DE PERCURSO X Y)
G1 X#10 Z#9 F2000
G3 X10 I-#10
#5=#5+#7 (ANGULO ATUANTE)
IF[#5LE#6] GOTO80
G0 Z100
M30
3ª PARTE:
MITSUBISHI
PARÂMETROS “#”.

1.1 EXPLANAÇÃO

Parâmetros de cálculo “#” são registros fixos disponíveis para substituição de valores e
usados nas representações das variáveis.

1.2 APLICAÇÃO

Desenvolvimento de programas de família de peças onde tem-se a mesma geometria,


porém com dimensões variáveis.
Desenvolvimento de perfis bidimensionais e tridimensionais gerados ponto a ponto, onde
as coordenadas são calculadas, através de algorítimos contidos dentro do programa com
desvios condicionais, etc.

1.3 ATRIBUIÇÃO DE VALORES

Aos parâmetros “#” podem ser atribuídos valores diretos ou indiretos, cujo resultado
deverá estar contido na seguinte gama de valores:

+ ou – (0.0000001 – 9999.9999)

No caso de valores inteiros, o ponto decimal poderá ser omitido, também o mesmo com o
sinal de positivo.

Exemplo: #1=3.5678 #2=-36.4 #3=-6765.1234

1.4 ATRIBUIÇÃO DOS PARÂMETROS DENTRO DO PROGRAMA:


1.5 Os parâmetros de cálculo ou expressões matemáticas poderão substituir valores em
1.6 todos endereços do programa,
exceto N, G, e L, para isso, escreve-se após o caracter de endereço o caracter “ = “ e a
identificação do parâmetro, seguido ou não de uma expressão matemática.

Exemplo: N10 #5=24


N15 #10=250
N20 G1 X#5 F[#10]

No exemplo acima temos a atribuição do valor 24 ao parâmetro #5 e o valor 250 ao


parâmetro #10, na linha seguinte, teremos um deslocamento linear do eixo X para a
coordenada de 24mm atribuída no parâmetro #5, com uma velocidade de avanço F250
mm/min, atribuída no parâmetro #10.
1.7 OPERAÇÕES E FUNÇÕES ARITIMÉTICAS:

Ao aplicar um cálculo, é necessário observar a notação matemática usual, isto é a


multiplicação e divisão, tem prioridade sobre a adição e subtração.
Para definir uma prioridade, no cálculo, usa-se [] “colchetes”.
Em casos onde tem-se a necessidade de aplicar valores em graus, usa-se graus decimais ou
milesimais no cálculo.

Exemplos:

N60 #1=8
N65 #20=SIN[30.345]
N70 #9=#7*#8
N75 #12=#10/#11
N80 #13=#1*[#20-#9]
N85 #15=SQRT[#13+#9*#1]

1.8 TIPOS DE VARIÁVEIS

As variáveis são classificadas em 4 tipos:

e) #0 – Sempre nula → Valores podem ser assinalados para esta variável.


f) #1-#33 – Variáveis locais → Podem apenas ser usadas em macro para carregar dados
como resultado de operações quando o comando e as variáveis locais são inicializadas
sem valores (nulas).Quando uma macro é invocada,argumentos são assinalados para
variáveis locais;
g) #100-#149(#199) / #500-#531(#999) – Variáveis comuns →Podem estar parcialmente
entre diferentes programas Macros.Quando o comando é desligado,as variáveis #100 a
#531 mantém os dados.Como opção,variáveis comuns,#150 a #199 e #532 a #999 são
permitidas(opcional);
h) #1000 – Variáveis de Sistema → São usadas para ler uma variedade de dados NC
como posição atual,valores de compensação de ferramenta.
1.9 REFERENCIANDO VARIÁVEIS

Para referenciar o valor de uma variável em um programa,especifique o endereço seguido


pelo número da variável.Quando uma expressão for usada para especificar uma
variável,inclua a expressão entre colchetes.

Exemplo:
G01 X[#1+#2] F#3

2 OPERADORES E FUNÇÕES ARITIMÉTICAS

2.1 Principais operadores e funções aritiméticas

Os parâmetros “#” , conforme visto no capítulo anterior, podem ser submetidos a diversos
tipos de cálculos.
Os principais operadores são:

SÍMBOLO DESCRIÇÃO
+ ADIÇÃO
- SUBTRAÇÃO
* MULTIPLICAÇÃO
/ DIVISÃO
SIN[ ] SENO
COS[ ] COSSENO
TAN[ ] TANGENTE
SQRT[ ] RAIZ QUADRADA
ABS[ ] NÚMERO ABSOLUTO
[] PRIORIDADE NO CÁLCULO OU
IDENTIFICAÇÃO
ATAN[#x]/[#y] ARCOTANGENTE
ASIN[ ] SENO DO ARCO
ACOS[ ] COSENO DO ARCO
EXP[ ] FUNÇÃO EXPONENCIAL

Exemplos:

#1=#1+2 Resultado: valor contido em #1+2.


#3=SIN[30] Resultado: valor do seno de 30°
#5=[#1+#20]/#3 Resultado: valor da equação
3 OPERADORES DE COMPARAÇÃO E LÓGICOS

3.1 Operadores de comparação:

Os operadores de comparação podem ser utilizados para formular uma condição de desvio.
Expressões complexas podem também ser comparadas. São eles:

SÍMBOLO DESCRIÇÃO SIGNIFICADO


EQ “EQUAL TO” IGUAL A
NE “NOT EQUAL TO” DIFERENTE
GT “GREATER THAN” MAIOR QUE
LT “LESS THAN” MENOR QUE
GE “GREATER THAN OR MAIOR OU IGUAL A
EQUAL TO”

LE “LESS THAN OR EQUAL MENOR OU IGUAL A


TO”

3.2 Operadores lógicos:

Operadores lógicos são usados para checar a condição de verdadeiro ou falso numa
comparação entre 2 valores efetuando um desvio condicional.

Sintaxe: IF [comparação] GOTO? (label destino)

NOTA: “ ? “ O desvio deve ser um bloco (label) o qual está para frente ou para trás do
bloco condicional.

LABEL DESTINO é a identificação do bloco para o qual a execução deverá ser desviada
caso o resultado da comparação seja verdadeira.
Caso o resultado da comparação não seja verdadeiro, não haverá desvio, logo o programa
segue no bloco seguinte.

Exemplo:

IF [#10GE#11] GOTO200

Se #10 for maior ou igual a #11 a execução do programa será deviada para o bloco (label)
N200.
Exemplos de programação parametrizada

ESFERA PARAMETRIZADA
%ESFERA
O511
G21G40G54G80G90
S1000M3
GZ100.
X-80.Y0.
G43G0Z100.H1
#1=25. (RAIO DA ESFERA)
#2=1. (ÂNGULO INICIAL)
#10=1. (INCREMENTO ANGULAR)
N10#5=[#1*COS[#2]]#6=[#1*SIN[#2]]( CALCULO DE SENO E COSENO DO
ÂNGULO MULTIPLICANDO PELO RAIO DA ESFERA)

#7=[#1-#5](SUBTRAÇÃO DO RAIO PELO COSENO. PARA CALCULAR O Z-)

G0Z-[#7]F2000
G01G41D1X-#6F2000
G02X-#6Y0.I#6J0.
G40G0X-80.
#2=#2+#10(SOMA DO ANGULO INICIAL, VAI SOMAR DE 1º EM 1º GRAU VAI
ATÉ 90)
IF[#2LT91.]GOTO10(SE #2 FOR MENOR QUE 91 VÁ PARA LINHA 10)
N20G0Z100.
M30
%
CHAVETA PARAMETRIZADA (SEM PARAR)
%OBULONGO SEM PARAR
G17 G21 G54 G90
#1= 0.(PROF. INICIAL)
#2= 0.500 (INCREMENTO)
#3= -30. (PROF FINAL)
G43G0Z100.H1
X0.Y0.
G0 Z5.

G01Z#1 F250
G41GO1Y-25.D1 F2000(COMPENSAÇÃO DA FERRAMENTA FORA DA
SUBROTINA QUE É N10
N10 #1= [ #1 - [+ #2 ]]( SUBTRAÇÃO DO Z)
GO1X120.Z#1
G03 X120.Y25.R25.
G01X-120.
G03X-120.Y-25.R25.
IF [ #1 GT #3 ] GOTO10( DESVIO SE #1 FOR MAIOR #3 VA PARA LINHA 10)
G01XO.
G40G01Y0.( DESCOMPENSA A FERRAMENTA NO FINAL DA USINAGEM EM Z-
30)
G00 Z100.
M30
%
ESTA É UMA BOA MANEIRA DE SE FAZER CONTORNO INTERNO SEM TER
QUE COMPENSAR E DESCOMPENSAR A FERRAMENTA E DEIXAR MARCA NA
PEÇA SEM FALAR EM GANHAR TEMPO NA USINAGEM.
COLOCAMOS A CORDENADA INICIAL NO CENTRO DA CHAVETA, SEGUINDO
PELO Z5 (Z#1 QUE NA PRIMEIRA CHAMADA AINDA TEM O VALOR DE ZERO,
POIS SÓ SERÁ SUBTRAIDO DENTRO DO N10), EM SEGUIDA COMPENSAMOS A
FERRAMENTA TAMBÉM FORA DO N10, APARTIR DAÍ É EXECUTADA TODA
USINAGEM ATÉ O Z FINAL -30 (#3) COM A FERRAMENTA COMPENSADA.
A FERRAMENTA SÓ É DESCOMPENSADA FORA DO SUBROTINA, INJDO PARA
O CENTRO EM X E DESCOMPENSANDO EM Y.
CAVIDADE RETANGULAR PARAMETRIZADA
%
O516(CAV.RETANGULAR )
G0G54G17G90G21G80G40
G43G00Z100.H1.
S2000M3
G0X0.Y0.
#1=0.(***Z INICIAL**)
#2=0.500(**INCREMENTO EM Z**)
#3=-20.(***Z FINAL)
#4=480(***METADE COMP. EM X)
#5=188(***METADE COMP. EM Y)
#6=32(***RAIO DA FRESA) ( SE QUISER DEIXAR SOBREMETAL PARA ULTIMO
PASSE AUMENTAR RAIO )
#7=#4-#6(***METADE COMP. X - RAIO)
#8=#5-#6(***METADE COMP. Y - RAIO)
#9=10 (***NUMERO DE PASSES LATERAIS***)
#10=#7/#9 (**PASSE LATERAL EM X)
#11=#8/#9 (**PASSE LATERAL EM Y)
#12=0. (**INICIAL EM X)
#13=0. (**INICIAL EM Y)
#14=35. (**RAIO CANTOS)
#15=#14-#6 (**RAIO CANTO -RAIO FRESA)

(NÃO ALTERAR DAQUI EM DIANTE)


G0Z5.
G01Z#1F200
N1#1=[#1-[+#2]]
G01Z#1F200
#12=0.
#13=0.
G40GO1X0.Y0.F1800
N2#12=#12+#10
#13=#13+#11
G01Y-#13 F1800
X#12,R#15
Y#13,R#15
X-#12,R#15
Y-#13,R#15
X0.
IF[#12LT#7]GOTO2.
N3G41G01Y-#5D1F1800
X#4,R#14
Y#5,R#14
X-#4,R#14
Y-#5,R#14
X#6
G40G01X0.Y0.
IF[#1GT#3]GOTO1
G00Z100.
M30.
%
INTERPOLAÇÃO HELICOIDAL PARAMETRIZADA( COM DESLOCAMENTO
DE PONTO ZERO)

%(PROGRAMA PRINCIPAL)
O517
G21G40G54G80G90
S1000M3
GZ100.
G43G0Z100.H1
G52 X-50 Y0
M98 P10 L1
G52 X50 Y50
M98 P10 L1
G52 X50 Y-50
M98 P10 L1
M30

%(SUBPROGRAMA)
X0 Y0
#1=0.(z inicial)
#2=1.(incremento em z)
#3=-10.(Z FINAL)
#4=20.(raio do furo)
GZ5.
G01Z#1F200
G01G41D1X#4F2000
N10#1=[#1-[+#2]]
G3X#4I-#4J0Z#1A360F1800
IF[#1GT#3]GOTO10
G40G1X0Y0
N20G0Z100.
M99
%
RAIO NA FACE DE UMA PEÇA CILINDRICA

VAMOS PODER VER A PROGRAMAÇÃO DE UM RAIO NUMA PEÇA CILINDRICA


COM 50MM DE DIÂMETRO E UM RAIO DE 10MM.

%(RAIO FACE)
O518
G21G40G54G80G90
S1000M3
GZ100.
G43G0Z100.H1

G0Z10
#1 = 10 (RAIO DA FACE)
#2 = 1 (ANGULO INICIAL)
#3 = 15 (INICIO DO RAIO DE 10MM)
G0X-50 Y+0
N10
#4 = SIN [#2] (SENO DO ÂNGULO)
#5 = COS [#2] (COSENO DO ÂNGULO)
#6 = #4 * #1 (MULTIPLICAÇÃO DO SENO PELO RAIO DE 10MM)
#7 = #5 * #1 (MULTIPLICAÇÃO DO COSENO PELO RAIO DE 10MM)
#8 = #1 - #7 (SUBTRAÇÃO DO RAIO DE 10MM PELO COSENO)
#9 = #6 + #3 (ADIÇÃO DO SENO COM O INICIO DO RAIO DE 10MM)
G0Z-#8
G41G01D1X-#9F1800
G2X-#9Y0I#9J0
G1G40X-50Y0
#2 = #2 +1 (ADIÇÃO DO ÂNGULO, SOMARÁ ATÉ 90 GRAUS)
IF[#2LT91.] GOTO10
G0Z10
M30
%
NESTE CASO O ANGULO É ATRIBUIDO COMO #2, ELE INICIA COM O VALOR
DE 1 FORA DA SUBROTINA.
DENTRO DA SUBROTINA É FEITA ADIÇÃO EM SEGUIDA É PROGRAMDO UM
DESVIO SE #2 (ÂNGULO) FOR MENOR QUE 91 VA PARA O N 10.
TENHO UMA PEÇA CILINDRICA DE 25MM DE RAIO, COMO ESTÁ SENDO
EXECUTADO UM RAIO DE 10MM O RAIO TERÁ INICIO APARTIR DO RAIO DE
15 (#3), ATÉ CHEGAR Á 25MM
PARAMETRIZANDO CHANFRO EM FURO
NESTE EXEMPLO TEMOS 3 FUROS COM DIÂMETRO DE 20MM POR 50MM DE
PROFUNDIDADE, IREMOS FAZER UM CHANFRO DE 5MM POR 45º COM
DESLOCAMENTO DE PONTO ZERO.

%(PROGRAMA PRINCIPAL)
O519
G21G40G54G80G90
S1000M3
GZ100.
G43G0Z100.H1
G52 X0 Y0
M98 P10 L1

G52 X-50 Y0
M98 P10 L1
G52 X50 Y0
M98 P10 L1
M30
%(SUBPROGRAMA)
G0 Z10
G0X0Y0
#1 = 15 (RAIO CHANFRO)
#2 = 0 (ATRIBUIÇÃO DE Z)
G0 Z0
N10
#1 = #1 - 0.25 (SUBTRAÇÃO DO RAIO)
#2 = #2 + 0.25 (ADIÇÃO DO INCREMENTO EM Z)
G01 Z--#2F500
G01G41D1X#1F1800
G3X#1Y0I-#1J0A360
G1G40X0
IF[#2LT5] GOTO10 (SE #2 FOR MENOR QUE 5 VA PARA LINHA 10)
G0Z10
M99
%
VIMOS QUE É ATRIBUIDO UM VALOR PARA O RAIO (#1=15MM) E PARA O
INCREMENTO EM Z (#2) FORA DO LABEL, DENTRO DO LABEL N10 ESSE
VALOR É SUBTRAÍDO POR 0.25 E O VALOR DE Z É ADICIONADO 0.25, NO
FINAL É COLOCADO UM DESVIO SE #2 (INCREMENTO EM Z) FOR MENOR QUE
5 VA PARA N10, ENQUANTO #2 NÃO CHEGAR AO VALOR DE Z-5 VAI REPETIR
O N10, AUTOMATICAMENTE O VALOR DE #1 VAI SER SUBTRAÍDO 5MM
CHEGANDO AO RAIO DE 10MM, QUE É A METADE DO FURO QUE ESTAVA
PRONTO.
TRIGONOMETRIA

INTRODUÇÃO

Trigonometria (do grego trígonon + metría) é o estudo puro e simples das medidas dos
lados, ângulos e outros elementos dos triângulos.
O matemático suíço Leonhard Euler, um dos grandes matématicos do século XVIII,
desvinculou a Trigonometria da Astronomia transformando-a em um dos diversos
ramos independentes da matemática.
A Trigonometria é usada em vários áreas das ciências, como as Engenharias, a Física,
a Astronomia, a Navegação, etc.

RAZÕES TRIGONOMÉTRICAS

Chamamos de triângulo retângulo o que tem um ângulo igual à 90 graus (ângulo


reto).
Num triângulo retângulo, os dois lados que formam o ângulo reto são chamados de
"Catetos" e o lado em frente ao ângulo reto é a "Hipotenusa".

Pitágoras, através de seu teorema demostra que: "Em um triângulo retângulo, a


hipotenusa ao quadrado é igual a soma dos catetos ao quadrado", ou seja, h 2= c2+ c2.

Seno - Num triângulo retângulo, o sen de um ângulo agudo é dado pelo quociente
(razão) entre o cateto oposto a esse ângulo e a hipotenusa.
Cosseno - Num triângulo retângulo, o cos de um ângulo agudo é dado pelo quociente
entre o cateto adjacente a esse ângulo e a hipotenusa.
Tangente - Num triângulo retângulo, a tg de um ângulo agudo é dado pelo quociente
entre o cateto oposto e cateto adjacente a esse ângulo. Podemos também dividir o
valor do seno do ângulo pelo valor do cosseno do mesmo ângulo.
EXEMPLOS

1-) Vamos calcular o sen, o cos e a tg dos dois ângulos


agudos do triângulo abaixo:

Resolução:
sen = 3/5 ; sen = 4/5

cos = 4/5 ; cos = 3/5

tg = 3/4 ; tg = 4/3

2-) Com o auxílio da tabela trigonométrica, vamos calcular o valor do lado X no


triângulo retângulo dado:

Resolução:
cos 40o = X/10

X = 10 . cos 40o

X = 10 . 0,766

X = 7,66

TABELA TRIGONOMÉTRICA

Podemos tabular os valores trigonométricos dos ângulos agudos, isto é, ângulos entre
1o e 89o.
Abaixo temos a tabela:
Ângulo sen cos tg
1 0,017452 0,999848 0,017455
2 0,034899 0,999391 0,034921
3 0,052336 0,99863 0,052408
4 0,069756 0,997564 0,069927
5 0,087156 0,996195 0,087489
6 0,104528 0,994522 0,105104
7 0,121869 0,992546 0,122785
8 0,139173 0,990268 0,140541
9 0,156434 0,987688 0,158384
10 0,173648 0,984808 0,176327
11 0,190809 0,981627 0,19438
12 0,207912 0,978148 0,212557
13 0,224951 0,97437 0,230868
14 0,241922 0,970296 0,249328
15 0,258819 0,965926 0,267949
16 0,275637 0,961262 0,286745
17 0,292372 0,956305 0,305731
18 0,309017 0,951057 0,32492
19 0,325568 0,945519 0,344328
20 0,34202 0,939693 0,36397
21 0,358368 0,93358 0,383864
22 0,374607 0,927184 0,404026
23 0,390731 0,920505 0,424475
24 0,406737 0,913545 0,445229
25 0,422618 0,906308 0,466308
26 0,438371 0,898794 0,487733
27 0,45399 0,891007 0,509525
28 0,469472 0,882948 0,531709
29 0,48481 0,87462 0,554309
30 0,5 0,866025 0,57735
31 0,515038 0,857167 0,600861
32 0,529919 0,848048 0,624869
33 0,544639 0,838671 0,649408
34 0,559193 0,829038 0,674509
35 0,573576 0,819152 0,700208
36 0,587785 0,809017 0,726543
37 0,601815 0,798636 0,753554
38 0,615661 0,788011 0,781286
39 0,62932 0,777146 0,809784
40 0,642788 0,766044 0,8391
41 0,656059 0,75471 0,869287
42 0,669131 0,743145 0,900404
43 0,681998 0,731354 0,932515
44 0,694658 0,71934 0,965689
45 0,707107 0,707107 1
46 0,71934 0,694658 1,03553
47 0,731354 0,681998 1,072369
48 0,743145 0,669131 1,110613
49 0,75471 0,656059 1,150368
50 0,766044 0,642788 1,191754
51 0,777146 0,62932 1,234897
52 0,788011 0,615661 1,279942
53 0,798636 0,601815 1,327045
54 0,809017 0,587785 1,376382
55 0,819152 0,573576 1,428148
56 0,829038 0,559193 1,482561
57 0,838671 0,544639 1,539865
58 0,848048 0,529919 1,600335
59 0,857167 0,515038 1,664279
60 0,866025 0,5 1,732051
61 0,87462 0,48481 1,804048
62 0,882948 0,469472 1,880726
63 0,891007 0,45399 1,962611
64 0,898794 0,438371 2,050304
65 0,906308 0,422618 2,144507
66 0,913545 0,406737 2,246037
67 0,920505 0,390731 2,355852
68 0,927184 0,374607 2,475087
69 0,93358 0,358368 2,605089
70 0,939693 0,34202 2,747477
71 0,945519 0,325568 2,904211
72 0,951057 0,309017 3,077684
73 0,956305 0,292372 3,270853
74 0,961262 0,275637 3,487414
75 0,965926 0,258819 3,732051
76 0,970296 0,241922 4,010781
77 0,97437 0,224951 4,331476
78 0,978148 0,207912 4,70463
79 0,981627 0,190809 5,144554
80 0,984808 0,173648 5,671282
81 0,987688 0,156434 6,313752
82 0,990268 0,139173 7,11537
83 0,992546 0,121869 8,144346
84 0,994522 0,104528 9,514364
85 0,996195 0,087156 11,43005
86 0,997564 0,069756 14,30067
87 0,99863 0,052336 19,08114
88 0,999391 0,034899 28,63625
89 0,999848 0,017452 57,28996
CIRCUNFERÊNCIA TRIGONOMÉTRICA

Seja uma circunferência de centro O sobre a qual marcamos dois pontos distintos, A e
B. A cada uma das partes em que a circunferência fica dividida chamamos arco de
circunferência.
PARÂMETROS DE CORTE

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