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PARAMETRIZADA
CNC SIEMENS 840D
FANUC 21M
MITSUBISHI MELDAS
PARA CENTRO DE USINAGEM
E FRESADORA CNC
ÍNDICE
Algoritmo
Programação Parametrizada
1º Parte : Siemens
Parâmetros “R”
2º Parte:Fanuc
Parâmetros “#”
Operadores e Funções Aritméticas
Operadores de Comparação e Lógicos
Função G65
Exemplos de programação parametrizada
3º Parte:Mitsubishi
Parâmetros “#”
Operadores e Funções Aritméticas
Exemplos de programação parametrizada
Trigonometria e parâmetros de corte
Este manual tem por objetivo abordar o uso de alguns recursos especiais disponíveis no cnc
840D Siemens e Fanuc 21M e Mitsubishi meldas
APRESENTAÇÃO:
3. Introduzir o cartão;
DESVIO
5.1 Conversar;
5.2 Desligar;
6. Senão
6.1 Repetir;
Fim.
Programação Parametrizada
Talvez este seja o segredo mais bem guardado sobre conceitos CNC.
Há poucas pessoas envolvidas com CNC que conhecem programação paramétrica e estas
pessoas evitam comentar o uso deste tipo de programas. Dado aos ganhos que este tipo de
programas trazem e os benefícios que os "experts" possuem em conhecer os conceitos
aplicados em programas parametrizados, é surpreendente que os grandes usuários deste
conceito se restrinjam aos construtores de máquinas de usinagem, e fabricantes de
controles, pois é quase nulo a informação que se obtém sobre isto nos meios acadêmicos a
não ser grupos de estudos muito isolados, as escolas técnicas não dizem mais sobre isto.
No Brasil sem exagero pode se contar nos dedos das mãos as pessoas que conhecem e usam
este tipo de programação.
Nesta discussão curta, explicaremos programação paramétrica e mostraremos suas
aplicações principais.
O que é?
Programação paramétrica pode ser comparada a qualquer linguagem de programação como
as linguagens BASIC, linguagem C ou PASCAL.
Porém, esta linguagem de programação reside direito no controle do CNC e pode ser
acessado ao nível do código G, podemos dizer que podem combinar técnicas de
programação manuais com técnicas de programação paramétricas.
Características relacionadas aos computadores como as variáveis, aritmética, declarações
de lógica, e os loopings estão disponíveis nesta linguagem.
Como todas linguagens de programação a programação paramétrica possui várias versões.
A mais popular é Custom Macro B (usado pela Fanuc e controles Fanuc compatíveis).
Outros incluem User Task (Okuma), Q Routine (Sodick), e linguagem de programação
Avançada [APL] (G & L).
Além de ter muitas rotinas relacionadas ao computador, a maioria das versões de
programação paramétrica tem rotinas relacionadas ao CNC com relativa profundidade.
Por exemplo, macros que permitem ao usuário de CNC ter acesso a muitas propriedades do
controle CNC (ferramenta de compensação, posicionamento dos de eixo, alarmes, geração
e edição de código G codifica, e proteção de programa) que permite a edição interna do
programa CNC.
Estas coisas são impossíveis só com a utilização do código G normal, ou seja, com os
programas CNC normais.
Aplicações:
Muitas companhias têm aplicações excelentes para macros de usuários e provavelmente
não os conheça.
Claro que, se você sabe utilizá-los pode ser que às vezes não imagine as muitas aplicações
possíveis para estes macros ou então os sub-utilize.
Estes macros podem ser divididos em cinco categorias básicas.
Alguns destes podem te soar familiar, vejamos.
· Famílias de peças.
Quase todas companhias têm pelo menos algumas aplicações que se ajustem à categoria de
macro de usuários.
Possivelmente você tenha peças semelhantes, porém, com dimensões variáveis, deste modo
o programador deverá referenciar em um quadro no desenho as cotas variáveis e propô-las
em um programa parametrizado, que será acionado conforme as solicitações das peças a
serem produzidas.
Se você fizer isto, você tem uma aplicação perfeita para macro de usuário.
· Inventando Ciclos fixos (inclusive referenciando um código G)
Até mesmo se você não tiver uma família perfeita de aplicação de peças para macro de
usuário, seguramente você tem algumas peças que requeiram operações de usinagem
semelhantes pelo menos. Ou talvez você deseje que seu controle CNC tivesse mais (ou
melhores) ciclos fixos.
Com macros de usuários, você pode desenvolver rotinas de propósito gerais para operações
como usinagem em linha, padrões de furos de roscas específicas, entalhes ou algum tipo de
usinagem em “pocket”.
Em essência, você pode desenvolver seus próprios ciclos fixos.
· Movimentos complexos
Pode haver vezes que seu controle CNC seja incapaz de gerar um movimento necessário
com facilidade.
Executar uma usinagem em linha de precisão, por exemplo, seu controle tem que ter a
habilidade para formar um movimento espiralado em XY enquanto formando um
movimento linear em Z (movimento helicoidal não bastará neste caso).
Infelizmente, a maioria dos controles de CNC não possui interpolação em espiral.
Mas, acredite, com macro de usuário você pode gerar este movimento desejado.
Em essência, macro de usuário o permite criar suas próprias formas de interpolação.
· Utilidades
Há um mundo de coisas que você pode fazer com macro de usuário que você consideraria
nunca poder fazer sem este tipo de linguagem.
Macro de usuário pode ajudar reduzir a cronometragem da organização, tempo dos ciclos,
tempo de transferência de programa, e em geral, facilitar o uso de seu equipamento.
Alguns exemplos de aplicações que se ajustam a esta categoria incluem contadoras de
peças, gerenciamento de vida de ferramenta, mordentes automáticos inclusos as máquinas,
usando as saídas padrões dos próprios controles.
Exemplo:
Para melhorar a explanação do que podemos fazer com programação paramétrica, nós
mostramos um exemplo simples escrito em "Custom macro B" para uma aplicação de
centro de usinagem comando Fanuc 21M.
Para usinar um furo de qualquer dimensão em qual quer local.
Note como semelhante este programa é a um programa escrito linguagem BASIC.
Programa
O0001 (número de Programa)
#100=1. (diâmetro final do furo)
#101=3.0 (X posicionam do furo)
#102=1.5 (Y posicionam do furo)
#103 = .5 (profundidade do furo)
#104=400 (velocidade em RPM)
#105=3.5 (avanço em IPM)
#106=3. (número de compensação do comprimento da ferramenta)
#107=2.0 (diâmetro do furo)
G90 G54 S#104 M03 (seleção do modo absoluto, coordenada de sistema, rotação inicial)
G00 X#101 Y#102 (posição corrente X e Y do centro do furo)
G43 H#106 Z.1 (aciona a compensação de comprimento da ferramenta, para chegar ao Z
corrente)
G01 Z-#103 F[#105 / 2]
Y[#102 + #107 / 2 - #100 / 2] F#105
G02 J-[#107 / 2 - #100 / 2]
G01 Y#102
G00 Z.1
M30
1ª PARTE:
CNC SIEMENS 840D
1 PARÂMETROS “R”
1.1 EXPLANAÇÃO
1.2 APLICAÇÃO
Aos parâmetros “R” podem ser atribuídos valores diretos ou indiretos, cujo resultado
deverá estar contido na seguinte gama de valores:
+ ou – (0.0000001 – 9999.9999)
No caso de valores inteiros, o ponto decimal poderá ser omitido, também o mesmo com o
sinal de positivo.
Exemplos:
Os parâmetros de cálculo “R” , conforme visto no capítulo anterior, podem ser submetidos
a diversos tipos de cálculos.
Os principais operadores são:
SÍMBOLO DESCRIÇÃO
+ ADIÇÃO
- SUBTRAÇÃO
* MULTIPLICAÇÃO
/ DIVISÃO
SIN( ) SENO
COS( ) COSSENO
TAN( ) TANGENTE
SQRT( ) RAIZ QUADRADA
ABS( ) NÚMERO ABSOLUTO
POT( ) ELEVADO AO QUADRADO
ROUND( ) ARREDONDAR PARA INTEIRO
= INSERIR VALOR
() PRIORIDADE NO CÁLCULO OU
IDENTIFICAÇÃO
Exemplos:
R1=R1+2 Resultado: valor contido em R1+2.
R3=SIN(30) Resultado: valor do seno de 30°
R5=(R1+R20)/R3 Resultado: valor da equação
Operadores de comparação:
Os operadores de comparação podem ser utilizados para formular uma condição de desvio.
Expressões complexas podem também ser comparadas. São eles:
Operadores lógicos:
Operadores lógicos são usados para checar a condição de verdadeiro ou falso numa
comparação entre 2 valores efetuando um desvio condicional.
NOTA: “ ? “ O desvio pode ser um bloco (label) qua está para frente ou para trás do bloco
condicional.
Se estiver para frente usa-se GOTOF e se estiver para trás GOTOB.
LABEL DESTINO é a identificação do bloco para o qual a execução deverá ser desviada
caso o resultado da comparação seja verdadeira.
Caso o resultado da comparação não seja verdadeiro, não haverá desvio, logo o programa
segue no bloco seguinte.
Exemplo:
Se R10 for maior ou igual a R11 a execução do programa será deviada para o bloco (label)
nomeado INICIO, que está programado para trás da comparação
Se R20 for igual ao seno de R31, o programa é desviado para o label nomeado como
POSICAO que está programado a frente da comparação.
EXEMPLOS DE PROGRAMAS PARAMETRIZADOS:
Explanação:
Em todo percurso o raio de usinagem deverá sempre ser o raio da peça somado ao raio da
ferramenta, assim para o cálculo trigonométrico, é usado também como hipotenusa
o raio da peça somado ao raio da ferramenta.
Para o posicionamento angular considera-se ângulo positivo no sentido horário, e negativo
no sentido antihorário
Na ilustração acima temos a visualização de como são encontrados os valores de X e Y,
através de relações trigonométricas.
Substituindo para formula temos:
DADOS: α=60°
HIPOTENUSA HIPOTENUSA
Elaborar um programa parametrizado para execultar arcos com incrementos angulares de
0.001 a 360 graus usando a função G1.
Elaborar programa parametrizado para usinagem de um cone externo com qualquer altura,
raio ou ângulo.
Em função do raio menor, raio maior e altura total, devemos informar o ângulo de
inclinação da parede.
Para esta usinagem devemos usar uma ferramenta com corte pelo centro pois o incremento
em Z é feito no sentido vertical, geralmente usa-se fresas de 2 cortes.
6.1 EXPLANAÇÃO
Parâmetros de cálculo “#” são registros fixos disponíveis para substituição de valores e
usados nas representações das variáveis.
6.2 APLICAÇÃO
Aos parâmetros “#” podem ser atribuídos valores diretos ou indiretos, cujo resultado
deverá estar contido na seguinte gama de valores:
+ ou – (0.0000001 – 9999.9999)
No caso de valores inteiros, o ponto decimal poderá ser omitido, também o mesmo com o
sinal de positivo.
Exemplos:
N60 #1=8
N65 #20=SIN[30.345]
N70 #9=#7*#8
N75 #12=#10/#11
N80 #13=#1*[#20-#9]
N85 #15=SQRT[#13+#9*#1]
Exemplo:
G01 X[#1+#2] F#3
Os parâmetros “#” , conforme visto no capítulo anterior, podem ser submetidos a diversos
tipos de cálculos.
Os principais operadores são:
SÍMBOLO DESCRIÇÃO
+ ADIÇÃO
- SUBTRAÇÃO
* MULTIPLICAÇÃO
/ DIVISÃO
SIN[ ] SENO
COS[ ] COSSENO
TAN[ ] TANGENTE
SQRT[ ] RAIZ QUADRADA
ABS[ ] NÚMERO ABSOLUTO
[] PRIORIDADE NO CÁLCULO OU
IDENTIFICAÇÃO
ATAN[#x]/[#y] ARCOTANGENTE
ASIN[ ] SENO DO ARCO
ACOS[ ] COSENO DO ARCO
EXP[ ] FUNÇÃO EXPONENCIAL
Exemplos:
Operadores lógicos são usados para checar a condição de verdadeiro ou falso numa
comparação entre 2 valores efetuando um desvio condicional.
NOTA: “ ? “ O desvio deve ser um bloco (label) o qual está para frente ou para trás do
bloco condicional.
LABEL DESTINO é a identificação do bloco para o qual a execução deverá ser desviada
caso o resultado da comparação seja verdadeira.
Caso o resultado da comparação não seja verdadeiro, não haverá desvio, logo o programa
segue no bloco seguinte.
Exemplo:
IF [#10GE#11] GOTO200
Se #10 for maior ou igual a #11 a execução do programa será deviada para o bloco (label)
N200.
FUNÇÃO G65
Aplicação: MACRO B
Podemos utilizar esta função quando desejamos elaborar programas,cujas peças a serem
fabricadas, apresentam formas geométricas iguais, mas com dimensões diferentes,ou seja ,
no caso de família de peças.
ESPECIFICAÇÃO DE ARGUMENTOS I
NÚMERO FUNÇÃO
DA VARIÁVEL
#3000 Quando um valor entre 0 e 200 é atribuído à variável #3000, o
CNC para com a ativação de um alarme.Após uma expressão,é
possível descrever uma mensagem de alarme de até 26
caracteres.A tela do CRT mostra os números de
alarme,acrescentando 3000 ao valor da variável
#3000,juntamente com uma mensagem de alarme.
Exemplo:
9.3 LIMITAÇÕES
Os colchetes ([,]) são usados para anexar uma Colchetes
expressão.Note que os parênteses são usados para comentários.
Erro de Operação
A precisão dos valores das variáveis é de cerca de 8 dígitos decimais.
Quando são utilizados números muito grandes em adições ou subtrações,podem não ser
obtidos os resultados esperados.
Exemplo:
Quando se tenta atribuir os valores abaixo às variáveis #1 e #2:
#1=9876543210123,456
#2=9876543277777,777
Os valores das variáveis passam a ser:
#1=9876543200000,000
#2=9876543300000,000
Neste caso,quando se calcula #3=#2-#1,o resultado é,#3=1000000,000.
(O resultado real deste cálculo é ligeiramente diferente,pois trata-se de um cálculo binário).
Esteja também atento em relação aos erros que possam resultar das expressões condicionais
que utilizam EQ,NE,GE,GT,LE e LT.
Este programa foi desenvolvido para desbaste de perfis bastante comuns na área de
usinagem e mostrou versatilidade, eficiência e principalmente facilidade e rapidez no uso.
Alguns exemplos de perfis possíveis de se usinar estão abaixo.
Foi desenvolvido para um Centro de Usinagem que tem opcional de variáveis de macro,
podendo ocorrer variações ou até mesmo não sendo possível implementá-lo em outros
modelos de máquina. No caso de implantação, é sensato procurar informações a respeito
das variáveis usadas, pois estas devem ser liberadas para uso, sem prejudicar o bom
funcionamento do equipamento. Algumas observações a respeito do mesmo, para que seja
usado praticamente, são pertinentes e estão expostas a seguir :
(RAIO DA FERRAMENTA)
#167=#[#113+2400]
#168=[#167/2]
#169=[#168-#114]
#170=[#168-#169-#108-#105] (RAIO CONSIDERANDO SOBREMETAL NA PAREDE)
(CHANFRO NO TOPO COM CHANFRO NOS CANTOS)
#171=[#170*TAN[22.5]]
#172=[#171*2]
#173=[#101-#107-#107+#172]
#174=[#102-#107-#107+#172]
#175=[#107/SIN[45]]
#176=[#175+#172]
#177=[#173/2] (DESLOCAMENTO ABSOLUTO EM X)
#178=[#174/2] (DESLOCAMENTO ABSOLUTO EM Y)
#179=[#176*SIN[45]] (DESLOCAMENTO INCREMENTAL XY NOS CANTOS)
(POSICIONAMENTOS INICIAIS)
#180=[#101/2]
#181=[#180+#170+5] (POSICIONAMENTO INICIAL EM X)
#182=[#102/2]
#183=[#182+#170] (POSICIONAMENTO INICIAL EM Y)
(DESLOCAMENTOS)
#184=[#173/2] (DESLOCAMENTO EM X)
#185=[#174/2] (DESLOCAMENTO EM Y)
#185=[#176*SIN[45]] (DESLOCAMENTO EM XY NO CHANFRO)
(TERMINO DOS CALCULOS PARA CHANFRO NO TOPO)
(CHANFRO NO TOPO COM RAIOS NOS CANTOS)
#190=[#101-#107-#107]
#191=[#102-#107-#107]
#192=[#107+#170] (DESLOCAMENTO XY NO RAIO)
#193=[#190/2] (DESLOCAMENTO ABSOLUTO EM X)
#194=[#191/2] (DESLOCAMENTO ABSOLUTO EM Y)
(TERMINO DOS CALCULOS PARA CHANFRO NO TOPO)
G17 G90 G40
T#109 M06
G00 G53 Z0
G00 G54 X#144 Y-#143 S#110
G43 H#109 Z50. M03
Z0 M#112
IF[#106EQ0]GOTO500
G01 X#145 F#111
M97 P1 L#104
G01 G91 X-#123 F#111
X-#146 Y#146
Y#124
X#146 Y#146
X#123
X#146 Y-#146
Y-#124
X-[#146+1] Y-[#146+1]
X3. Y-3.
G00 G90 Z2. M09
IF[#108GT0]GOTO550
M05
G00 G53 Z0
G53 X-370. Y-150.
M30
N500
G01 X#165 F#111
M97 P2 L#104
G01 G91 X-#153
G02 X-#150 Y#150 R#150
G01 Y#154
G02 X#150 Y#150 R#150
G01 X#153
G02 X#150 Y-#150 R#150
G01 Y-#154
G02 X-#150 Y-#150 R#150
G03 X-5. Y-5. R5.
G00 G90 Z2. M09
IF[#108GT0]GOTO550
M05
G00 G53 Z0
G53 X-370. Y-150.
M30
N550 T#113 M06
G00 G53 Z0
G54 G90 X#181 Y-#183 S#115
G43 H#113 Z30.
Z2. M03
Z-#114 M#117
IF[#106EQ0]GOTO600
G01 X-#177 F#116
G91 X-#179 Y#179
G90 Y#178
G91 X#179 Y#179
G90 X#177
G91 X#179 Y-#179
G90 Y-#178
G91 X-[#179+2] Y-[#179+2]
X3. Y-3.
G00 G90 Z2. M09
M05
G00 G53 Z0
G53 X-370. Y-150.
M30
N600
G01 X-#193 F#116
G02 G91 X-#192 Y#192 R#192
G01 G90 Y#194
G02 G91 X#192 Y#192 R#192
G01 G90 X#193
G02 G91 X#192 Y-#192 R#192
G01 G90 Y-#194
G02 G91 X-#192 Y-#192 R#192
G03 X-5. Y-5. R5.
G00 G90 Z2. M09
M05
G00 G53 Z0
G53 X-370. Y-150.
M30
N1
G01 G91 X-#123 Z-#135 F#111
X-#146 Y#146 Z-#137
Y#124 Z-#136
X#146 Y#146 Z-#137
X#123 Z-#135
X#146 Y-#146 Z-#137
Y-#124 Z-#136
X-#146 Y-#146 Z-#137
M99
N2
G01 G91 X-#153 Z-#161 F#111
G02 X-#150 Y#150 Z-#160 R#150
G01 Y#154 Z-#162
G02 X#150 Y#150 Z-#160 R#150
G01 X#153 Z-#161
G02 X#150 Y-#150 Z-#160 R#150
G01 Y-#154 Z-#162
G02 X-#150 Y-#150 Z-#160 R#150
M99
%
Elaborar um programa parametrizado para usinar um plano inclinado em um determinado
ângulo e distância inicial:
1.1 EXPLANAÇÃO
Parâmetros de cálculo “#” são registros fixos disponíveis para substituição de valores e
usados nas representações das variáveis.
1.2 APLICAÇÃO
Aos parâmetros “#” podem ser atribuídos valores diretos ou indiretos, cujo resultado
deverá estar contido na seguinte gama de valores:
+ ou – (0.0000001 – 9999.9999)
No caso de valores inteiros, o ponto decimal poderá ser omitido, também o mesmo com o
sinal de positivo.
Exemplos:
N60 #1=8
N65 #20=SIN[30.345]
N70 #9=#7*#8
N75 #12=#10/#11
N80 #13=#1*[#20-#9]
N85 #15=SQRT[#13+#9*#1]
Exemplo:
G01 X[#1+#2] F#3
Os parâmetros “#” , conforme visto no capítulo anterior, podem ser submetidos a diversos
tipos de cálculos.
Os principais operadores são:
SÍMBOLO DESCRIÇÃO
+ ADIÇÃO
- SUBTRAÇÃO
* MULTIPLICAÇÃO
/ DIVISÃO
SIN[ ] SENO
COS[ ] COSSENO
TAN[ ] TANGENTE
SQRT[ ] RAIZ QUADRADA
ABS[ ] NÚMERO ABSOLUTO
[] PRIORIDADE NO CÁLCULO OU
IDENTIFICAÇÃO
ATAN[#x]/[#y] ARCOTANGENTE
ASIN[ ] SENO DO ARCO
ACOS[ ] COSENO DO ARCO
EXP[ ] FUNÇÃO EXPONENCIAL
Exemplos:
Os operadores de comparação podem ser utilizados para formular uma condição de desvio.
Expressões complexas podem também ser comparadas. São eles:
Operadores lógicos são usados para checar a condição de verdadeiro ou falso numa
comparação entre 2 valores efetuando um desvio condicional.
NOTA: “ ? “ O desvio deve ser um bloco (label) o qual está para frente ou para trás do
bloco condicional.
LABEL DESTINO é a identificação do bloco para o qual a execução deverá ser desviada
caso o resultado da comparação seja verdadeira.
Caso o resultado da comparação não seja verdadeiro, não haverá desvio, logo o programa
segue no bloco seguinte.
Exemplo:
IF [#10GE#11] GOTO200
Se #10 for maior ou igual a #11 a execução do programa será deviada para o bloco (label)
N200.
Exemplos de programação parametrizada
ESFERA PARAMETRIZADA
%ESFERA
O511
G21G40G54G80G90
S1000M3
GZ100.
X-80.Y0.
G43G0Z100.H1
#1=25. (RAIO DA ESFERA)
#2=1. (ÂNGULO INICIAL)
#10=1. (INCREMENTO ANGULAR)
N10#5=[#1*COS[#2]]#6=[#1*SIN[#2]]( CALCULO DE SENO E COSENO DO
ÂNGULO MULTIPLICANDO PELO RAIO DA ESFERA)
G0Z-[#7]F2000
G01G41D1X-#6F2000
G02X-#6Y0.I#6J0.
G40G0X-80.
#2=#2+#10(SOMA DO ANGULO INICIAL, VAI SOMAR DE 1º EM 1º GRAU VAI
ATÉ 90)
IF[#2LT91.]GOTO10(SE #2 FOR MENOR QUE 91 VÁ PARA LINHA 10)
N20G0Z100.
M30
%
CHAVETA PARAMETRIZADA (SEM PARAR)
%OBULONGO SEM PARAR
G17 G21 G54 G90
#1= 0.(PROF. INICIAL)
#2= 0.500 (INCREMENTO)
#3= -30. (PROF FINAL)
G43G0Z100.H1
X0.Y0.
G0 Z5.
G01Z#1 F250
G41GO1Y-25.D1 F2000(COMPENSAÇÃO DA FERRAMENTA FORA DA
SUBROTINA QUE É N10
N10 #1= [ #1 - [+ #2 ]]( SUBTRAÇÃO DO Z)
GO1X120.Z#1
G03 X120.Y25.R25.
G01X-120.
G03X-120.Y-25.R25.
IF [ #1 GT #3 ] GOTO10( DESVIO SE #1 FOR MAIOR #3 VA PARA LINHA 10)
G01XO.
G40G01Y0.( DESCOMPENSA A FERRAMENTA NO FINAL DA USINAGEM EM Z-
30)
G00 Z100.
M30
%
ESTA É UMA BOA MANEIRA DE SE FAZER CONTORNO INTERNO SEM TER
QUE COMPENSAR E DESCOMPENSAR A FERRAMENTA E DEIXAR MARCA NA
PEÇA SEM FALAR EM GANHAR TEMPO NA USINAGEM.
COLOCAMOS A CORDENADA INICIAL NO CENTRO DA CHAVETA, SEGUINDO
PELO Z5 (Z#1 QUE NA PRIMEIRA CHAMADA AINDA TEM O VALOR DE ZERO,
POIS SÓ SERÁ SUBTRAIDO DENTRO DO N10), EM SEGUIDA COMPENSAMOS A
FERRAMENTA TAMBÉM FORA DO N10, APARTIR DAÍ É EXECUTADA TODA
USINAGEM ATÉ O Z FINAL -30 (#3) COM A FERRAMENTA COMPENSADA.
A FERRAMENTA SÓ É DESCOMPENSADA FORA DO SUBROTINA, INJDO PARA
O CENTRO EM X E DESCOMPENSANDO EM Y.
CAVIDADE RETANGULAR PARAMETRIZADA
%
O516(CAV.RETANGULAR )
G0G54G17G90G21G80G40
G43G00Z100.H1.
S2000M3
G0X0.Y0.
#1=0.(***Z INICIAL**)
#2=0.500(**INCREMENTO EM Z**)
#3=-20.(***Z FINAL)
#4=480(***METADE COMP. EM X)
#5=188(***METADE COMP. EM Y)
#6=32(***RAIO DA FRESA) ( SE QUISER DEIXAR SOBREMETAL PARA ULTIMO
PASSE AUMENTAR RAIO )
#7=#4-#6(***METADE COMP. X - RAIO)
#8=#5-#6(***METADE COMP. Y - RAIO)
#9=10 (***NUMERO DE PASSES LATERAIS***)
#10=#7/#9 (**PASSE LATERAL EM X)
#11=#8/#9 (**PASSE LATERAL EM Y)
#12=0. (**INICIAL EM X)
#13=0. (**INICIAL EM Y)
#14=35. (**RAIO CANTOS)
#15=#14-#6 (**RAIO CANTO -RAIO FRESA)
%(PROGRAMA PRINCIPAL)
O517
G21G40G54G80G90
S1000M3
GZ100.
G43G0Z100.H1
G52 X-50 Y0
M98 P10 L1
G52 X50 Y50
M98 P10 L1
G52 X50 Y-50
M98 P10 L1
M30
%(SUBPROGRAMA)
X0 Y0
#1=0.(z inicial)
#2=1.(incremento em z)
#3=-10.(Z FINAL)
#4=20.(raio do furo)
GZ5.
G01Z#1F200
G01G41D1X#4F2000
N10#1=[#1-[+#2]]
G3X#4I-#4J0Z#1A360F1800
IF[#1GT#3]GOTO10
G40G1X0Y0
N20G0Z100.
M99
%
RAIO NA FACE DE UMA PEÇA CILINDRICA
%(RAIO FACE)
O518
G21G40G54G80G90
S1000M3
GZ100.
G43G0Z100.H1
G0Z10
#1 = 10 (RAIO DA FACE)
#2 = 1 (ANGULO INICIAL)
#3 = 15 (INICIO DO RAIO DE 10MM)
G0X-50 Y+0
N10
#4 = SIN [#2] (SENO DO ÂNGULO)
#5 = COS [#2] (COSENO DO ÂNGULO)
#6 = #4 * #1 (MULTIPLICAÇÃO DO SENO PELO RAIO DE 10MM)
#7 = #5 * #1 (MULTIPLICAÇÃO DO COSENO PELO RAIO DE 10MM)
#8 = #1 - #7 (SUBTRAÇÃO DO RAIO DE 10MM PELO COSENO)
#9 = #6 + #3 (ADIÇÃO DO SENO COM O INICIO DO RAIO DE 10MM)
G0Z-#8
G41G01D1X-#9F1800
G2X-#9Y0I#9J0
G1G40X-50Y0
#2 = #2 +1 (ADIÇÃO DO ÂNGULO, SOMARÁ ATÉ 90 GRAUS)
IF[#2LT91.] GOTO10
G0Z10
M30
%
NESTE CASO O ANGULO É ATRIBUIDO COMO #2, ELE INICIA COM O VALOR
DE 1 FORA DA SUBROTINA.
DENTRO DA SUBROTINA É FEITA ADIÇÃO EM SEGUIDA É PROGRAMDO UM
DESVIO SE #2 (ÂNGULO) FOR MENOR QUE 91 VA PARA O N 10.
TENHO UMA PEÇA CILINDRICA DE 25MM DE RAIO, COMO ESTÁ SENDO
EXECUTADO UM RAIO DE 10MM O RAIO TERÁ INICIO APARTIR DO RAIO DE
15 (#3), ATÉ CHEGAR Á 25MM
PARAMETRIZANDO CHANFRO EM FURO
NESTE EXEMPLO TEMOS 3 FUROS COM DIÂMETRO DE 20MM POR 50MM DE
PROFUNDIDADE, IREMOS FAZER UM CHANFRO DE 5MM POR 45º COM
DESLOCAMENTO DE PONTO ZERO.
%(PROGRAMA PRINCIPAL)
O519
G21G40G54G80G90
S1000M3
GZ100.
G43G0Z100.H1
G52 X0 Y0
M98 P10 L1
G52 X-50 Y0
M98 P10 L1
G52 X50 Y0
M98 P10 L1
M30
%(SUBPROGRAMA)
G0 Z10
G0X0Y0
#1 = 15 (RAIO CHANFRO)
#2 = 0 (ATRIBUIÇÃO DE Z)
G0 Z0
N10
#1 = #1 - 0.25 (SUBTRAÇÃO DO RAIO)
#2 = #2 + 0.25 (ADIÇÃO DO INCREMENTO EM Z)
G01 Z--#2F500
G01G41D1X#1F1800
G3X#1Y0I-#1J0A360
G1G40X0
IF[#2LT5] GOTO10 (SE #2 FOR MENOR QUE 5 VA PARA LINHA 10)
G0Z10
M99
%
VIMOS QUE É ATRIBUIDO UM VALOR PARA O RAIO (#1=15MM) E PARA O
INCREMENTO EM Z (#2) FORA DO LABEL, DENTRO DO LABEL N10 ESSE
VALOR É SUBTRAÍDO POR 0.25 E O VALOR DE Z É ADICIONADO 0.25, NO
FINAL É COLOCADO UM DESVIO SE #2 (INCREMENTO EM Z) FOR MENOR QUE
5 VA PARA N10, ENQUANTO #2 NÃO CHEGAR AO VALOR DE Z-5 VAI REPETIR
O N10, AUTOMATICAMENTE O VALOR DE #1 VAI SER SUBTRAÍDO 5MM
CHEGANDO AO RAIO DE 10MM, QUE É A METADE DO FURO QUE ESTAVA
PRONTO.
TRIGONOMETRIA
INTRODUÇÃO
Trigonometria (do grego trígonon + metría) é o estudo puro e simples das medidas dos
lados, ângulos e outros elementos dos triângulos.
O matemático suíço Leonhard Euler, um dos grandes matématicos do século XVIII,
desvinculou a Trigonometria da Astronomia transformando-a em um dos diversos
ramos independentes da matemática.
A Trigonometria é usada em vários áreas das ciências, como as Engenharias, a Física,
a Astronomia, a Navegação, etc.
RAZÕES TRIGONOMÉTRICAS
Seno - Num triângulo retângulo, o sen de um ângulo agudo é dado pelo quociente
(razão) entre o cateto oposto a esse ângulo e a hipotenusa.
Cosseno - Num triângulo retângulo, o cos de um ângulo agudo é dado pelo quociente
entre o cateto adjacente a esse ângulo e a hipotenusa.
Tangente - Num triângulo retângulo, a tg de um ângulo agudo é dado pelo quociente
entre o cateto oposto e cateto adjacente a esse ângulo. Podemos também dividir o
valor do seno do ângulo pelo valor do cosseno do mesmo ângulo.
EXEMPLOS
Resolução:
sen = 3/5 ; sen = 4/5
tg = 3/4 ; tg = 4/3
Resolução:
cos 40o = X/10
X = 10 . cos 40o
X = 10 . 0,766
X = 7,66
TABELA TRIGONOMÉTRICA
Podemos tabular os valores trigonométricos dos ângulos agudos, isto é, ângulos entre
1o e 89o.
Abaixo temos a tabela:
Ângulo sen cos tg
1 0,017452 0,999848 0,017455
2 0,034899 0,999391 0,034921
3 0,052336 0,99863 0,052408
4 0,069756 0,997564 0,069927
5 0,087156 0,996195 0,087489
6 0,104528 0,994522 0,105104
7 0,121869 0,992546 0,122785
8 0,139173 0,990268 0,140541
9 0,156434 0,987688 0,158384
10 0,173648 0,984808 0,176327
11 0,190809 0,981627 0,19438
12 0,207912 0,978148 0,212557
13 0,224951 0,97437 0,230868
14 0,241922 0,970296 0,249328
15 0,258819 0,965926 0,267949
16 0,275637 0,961262 0,286745
17 0,292372 0,956305 0,305731
18 0,309017 0,951057 0,32492
19 0,325568 0,945519 0,344328
20 0,34202 0,939693 0,36397
21 0,358368 0,93358 0,383864
22 0,374607 0,927184 0,404026
23 0,390731 0,920505 0,424475
24 0,406737 0,913545 0,445229
25 0,422618 0,906308 0,466308
26 0,438371 0,898794 0,487733
27 0,45399 0,891007 0,509525
28 0,469472 0,882948 0,531709
29 0,48481 0,87462 0,554309
30 0,5 0,866025 0,57735
31 0,515038 0,857167 0,600861
32 0,529919 0,848048 0,624869
33 0,544639 0,838671 0,649408
34 0,559193 0,829038 0,674509
35 0,573576 0,819152 0,700208
36 0,587785 0,809017 0,726543
37 0,601815 0,798636 0,753554
38 0,615661 0,788011 0,781286
39 0,62932 0,777146 0,809784
40 0,642788 0,766044 0,8391
41 0,656059 0,75471 0,869287
42 0,669131 0,743145 0,900404
43 0,681998 0,731354 0,932515
44 0,694658 0,71934 0,965689
45 0,707107 0,707107 1
46 0,71934 0,694658 1,03553
47 0,731354 0,681998 1,072369
48 0,743145 0,669131 1,110613
49 0,75471 0,656059 1,150368
50 0,766044 0,642788 1,191754
51 0,777146 0,62932 1,234897
52 0,788011 0,615661 1,279942
53 0,798636 0,601815 1,327045
54 0,809017 0,587785 1,376382
55 0,819152 0,573576 1,428148
56 0,829038 0,559193 1,482561
57 0,838671 0,544639 1,539865
58 0,848048 0,529919 1,600335
59 0,857167 0,515038 1,664279
60 0,866025 0,5 1,732051
61 0,87462 0,48481 1,804048
62 0,882948 0,469472 1,880726
63 0,891007 0,45399 1,962611
64 0,898794 0,438371 2,050304
65 0,906308 0,422618 2,144507
66 0,913545 0,406737 2,246037
67 0,920505 0,390731 2,355852
68 0,927184 0,374607 2,475087
69 0,93358 0,358368 2,605089
70 0,939693 0,34202 2,747477
71 0,945519 0,325568 2,904211
72 0,951057 0,309017 3,077684
73 0,956305 0,292372 3,270853
74 0,961262 0,275637 3,487414
75 0,965926 0,258819 3,732051
76 0,970296 0,241922 4,010781
77 0,97437 0,224951 4,331476
78 0,978148 0,207912 4,70463
79 0,981627 0,190809 5,144554
80 0,984808 0,173648 5,671282
81 0,987688 0,156434 6,313752
82 0,990268 0,139173 7,11537
83 0,992546 0,121869 8,144346
84 0,994522 0,104528 9,514364
85 0,996195 0,087156 11,43005
86 0,997564 0,069756 14,30067
87 0,99863 0,052336 19,08114
88 0,999391 0,034899 28,63625
89 0,999848 0,017452 57,28996
CIRCUNFERÊNCIA TRIGONOMÉTRICA
Seja uma circunferência de centro O sobre a qual marcamos dois pontos distintos, A e
B. A cada uma das partes em que a circunferência fica dividida chamamos arco de
circunferência.
PARÂMETROS DE CORTE