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ARTIGO

a avaliação das repercussões no ambiente de projetos públicos e privados que podem ter
importantes repercussões no meio ambiente.

2. Para efeitos da presente directiva, aplicam-se as seguintes definições:

a) "projecto": - executar obras de construção ou outras instalações ou obras,

- outras intervenções no ambiente natural ou na paisagem, incluindo aquelas para a


exploração dos recursos do solo;

b) "promotor": aquele que solicita uma autorização para um projeto privado ou a autoridade
pública que toma a iniciativa de um projeto;

c) "Autorização", a decisão da autoridade ou autoridades competentes que confere ao


promotor o direito de executar o projecto;

d) "público": uma ou mais pessoas singulares ou colectivas e, em conformidade com a


legislação ou práticas nacionais, as suas associações, organizações ou grupos;

e) "público interessado", o público em causa, ou que pode ser afectado, pelos processos de
tomada de decisões no domínio do ambiente a que se refere o n.º 2 do artigo 2.º, ou com
interesse nele; Para os propósitos desta definição, as organizações não governamentais que
trabalham pela proteção do meio ambiente e que atendem aos requisitos relevantes previstos
na legislação nacional devem ser consideradas como tendo interesse;

f) "autoridade ou autoridades competentes", as entidades designadas pelos Estados-Membros


para desempenhar as funções que decorrem da presente directiva.

3. Os Estados-Membros podem decidir, caso a caso, se a legislação nacional o preveja, para


não aplicar a presente directiva a projectos que satisfaçam as necessidades da defesa nacional,
se considerarem que uma tal aplicação poderia ter um impacto negativo nessas necessidades. .

4. A presente directiva não se aplica aos projectos pormenorizados aprovados por acto
legislativo nacional específico, uma vez que os objectivos prosseguidos pela presente directiva,
incluindo o objectivo da disponibilidade de informação, são alcançados através do processo
legislativo.

ARTIGO 4

1. Sem prejuízo do disposto no artigo 2, parágrafo 4, os projectos incluídos no Anexo I devem


ser sujeitos a uma avaliação em conformidade com o disposto nos artigos 5 a 10.

2. Sem prejuízo do disposto no artigo 2, parágrafo 4, que diz respeito aos projectos incluídos
no anexo II, os Estados-Membros devem determinar se o projeto estará sujeito a uma
avaliação em conformidade com o disposto nos artigos 5 10. Os Estados-Membros
determinam:

a) através de um estudo caso a caso,


o

b) Por meio de limiares ou critérios estabelecidos pelo Estado-Membro.

Os Estados-Membros podem decidir sobre a aplicação de ambos os procedimentos referidos


nas alíneas a) eb).

3. Quando uma análise caso a caso ou fixados limiares ou critérios para efeitos do n.º 2 são
definidos, os critérios de selecção relevantes fixados no anexo III devem ser tidos em conta.

4. Os Estados-Membros devem assegurar que o público possa ter acesso às decisões das
autoridades competentes nos termos do n.º 2.

ARTIGO 5

na medida em que:

a) Os Estados-Membros consideram que a informação é relevante numa dada fase do


procedimento de autorização e para as características específicas de um determinado projeto
ou tipo de projeto e os aspetos ambientais que podem ser afetados;

b) Os Estados Membros consideram que é razoável exigir que o patrocinador colete essas
informações, levando em conta, inter alia, os conhecimentos existentes e os métodos de
avaliação.

2. Os Estados-Membros devem tomar as medidas necessárias para garantir que, caso o


promotor o solicite antes de apresentar um pedido de aprovação da execução do projecto, a
autoridade competente deve emitir um parecer sobre as informações a fornecer pelo
promotor, em conformidade com o prevista no n.º 1. A autoridade competente consulta o
promotor e as autoridades referidas no n.º 1 do artigo 6.º antes de se pronunciar. O facto de a
autoridade competente ter emitido o seu parecer em conformidade com o presente número
não exclui novos pedidos do promotor para apresentar mais informações.

Os Estados-Membros podem exigir que as autoridades competentes comuniquem o referido


parecer, independentemente do pedido do promotor.

3. As informações a fornecer pelo promotor nos termos do no 1 devem conter, pelo menos:

a) uma descrição do projeto que inclua informações sobre sua localização, projeto e tamanho;

b) uma descrição das medidas previstas para evitar, reduzir e, se possível, compensar os
efeitos adversos significativos;

c) os dados necessários para identificar e avaliar os principais efeitos que o projeto pode ter
sobre o meio ambiente;

d) uma exposição das principais alternativas estudadas pelo empreendedor e uma indicação
dos principais motivos de sua escolha, levando em consideração os efeitos ambientais;
e) um resumo não técnico das informações contempladas nas letras a) a d).

4. Se necessário, os Estados-Membros asseguram que qualquer autoridade que possua


informações relevantes, nomeadamente em relação ao disposto no artigo 3.º, disponibilize-a
ao promotor.

ANEXO I

PROJECTOS REFERIDOS NO ARTIGO 4º, SECÇÃO 1

1. refinarias de óleo bruto (excluindo as empresas que produzem unicamente lubrificantes a


partir do petróleo bruto) e instalações de gaseificação e liquefacção de pelo menos 500
toneladas de carvão ou de xisto betuminoso por dia.

2. a) Centrais térmicas e outras instalações de combustão com uma potência térmica de pelo
menos 300 MW.

b) As centrais nucleares e outros reactores nucleares, incluindo o desmantelamento ea


desactivação de serviços dessas centrais nucleares finais ou reatores (1) (excluindo as
instalações de investigação para a produção e transformação de matérias cindíveis e férteis
cuja potência máxima não excede 1 kW de carga térmica contínua).

3. a) Instalações para o reprocessamento de combustíveis nucleares irradiados.

b) Instalações destinadas a:

i) produção ou enriquecimento de combustível nuclear,

ii) o processo de combustível nuclear irradiado ou de resíduos altamente radioactivos,

iii) o depósito final do combustível nuclear irradiado,

iv) exclusivamente o depósito final de resíduos radioactivos,

v) exclusivamente a armazenagem (prevista para um período superior a 10 anos) de


combustível nuclear irradiado ou de resíduos radioactivos num local diferente do da produção.

4. a) Instalações integradas para a fundição inicial de ferro fundido e aço.

b) Instalações para a produção de metais brutos não ferrosos a partir de minerais,


concentrados ou matérias-primas secundárias por processos metalúrgicos, químicos ou
eletrolíticos.

5. Instalação para a extracção de amianto e para o tratamento e o processamento de amianto


e de produtos que contêm amianto: para o amianto-cimento, com uma produção anual de
mais de 20.000 toneladas de produtos acabados; para materiais de atrito, com uma produção
anual de mais de 50 toneladas de produtos acabados; para os outros usos do amianto, um uso
anual de mais de 200 toneladas.

6. instalações químicas integradas, que é instalações para o fabrico escala industrial de


substâncias por transformação química, no qual várias unidades são justapostos e estão
funcionalmente ligados entre si, e são utilizados:

a) para a produção de produtos químicos orgânicos básicos;


b) para a produção de produtos químicos inorgânicos básicos;

c) para a produção de fertilizantes à base de fósforo, nitrogênio ou potássio (fertilizantes


simples ou compostos);

d) para a produção de produtos fitossanitários básicos e biocidas;

e) para a produção de produtos farmacêuticos básicos através de um processo químico ou


biológico;

f) para a produção de explosivos, PT L 26/8 Jornal Oficial da União Europeia 28.1.2012

(1) As centrais nucleares e outros reactores nucleares deixaram de ser considerados


instalações desse tipo quando todos os combustíveis nucleares e outros elementos
radioactivamente contaminados foram definitivamente removidos do local de instalação.

7. a) Construção de vias férreas para tráfego de longa distância e aeroportos (1) cuja pista de
base tenha, pelo menos, 2 100 metros de comprimento;

b) Construção de rodovias e vias expressas (2);

c) Construção de uma nova estrada de quatro ou mais faixas de rodagem ou rectificação e / ou


alargamento de uma estrada de duas faixas existentes ou menos para proporcionar quatro ou
mais faixas de rodagem, quando esta nova secção de estrada ou realinhados estrada e / ou
alcance alargado ou superior a 10 km de comprimento contínuo.

8. a) Vias navegáveis interiores e portos de navegação interior que permitem a passagem de


navios com uma tonelagem superior a 1 350 toneladas.

b) Portos comerciais, cais de embarque e desembarque ligados a portos terrestres e externos


(excluindo as docas de balsas) que admitem navios de maior tonelagem do que 1 350
toneladas.

9. Instalações de eliminação de resíduos perigosos, definidas no n.º 2 do artigo 3.º da Directiva


2008/98 / CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de Novembro de 2008, relativa aos
resíduos (3), por incineração, Tratamento químico, tal como definido na secção D9 do anexo I
da referida directiva ou no armazenamento subterrâneo.

10. Instalações de eliminação de resíduos não perigosos por incineração ou tratamento


químico, tal como definido no D9 dirigindo no anexo I da Directiva 2008/98 / CE, com uma
capacidade superior a 100 toneladas por capacidade de dia.

11. Projectos de extracção de águas subterrâneas ou de recarga artificial de aquíferos caso o


volume anual de água extraído ou contribuído seja igual ou superior a 10 milhões de metros
cúbicos.

12. a) Obras de transferência de recursos hídricos entre bacias hidrográficas sempre que esta
transferência se destine a prevenir as carências de água e em que a quantidade de água
transferido seja superior a 100 milhões de metros cúbicos por ano.

b) Em todos os outros casos,

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