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Biologia e Geologia – 11º ano Nov. 2017 nº pág. 8 v1
Fevereiro 2015/v12016
Grupo I
Paris japonica é uma planta possuidora de um genoma 50 vezes maior do que o dos seres humanos,
tornando-se o maior já registado. O genoma de Paris japonica pesa 152,23 picogramas (1 picograma corresponde a
um bilionésimo de um grama), uma quantidade enorme, 50 vezes maior do que aquele que cada célula humana
carrega, que é apenas de 3 picogramas (figura 1). O anterior recordista era o peixe pulmonado Protopterus
aethiopicus, com 132,83 picogramas. "O genoma de Paris japonica é tão grande que, na hipótese de ser esticado,
seria mais alto que o Big Ben", disse Ilia Leitch, cientista envolvida nesta pesquisa. “O DNA humano apenas mediria
2 metros”.
"A pesquisa demonstrou que plantas com genomas muito grandes correm maior risco de extinção, são menos
adaptadas à vida em solos contaminados e menos capazes de tolerar condições ambientais extremas. Mais do que
uma descoberta importante, o tamanho do genoma relaciona-se com a vulnerabilidade dessa planta, infelizmente já
rara”, disse Leitch.
Parte do problema é que os genomas grandes demoram mais para se reproduzir, e as plantas com mais DNA
requerem mais tempo para crescer. Um exemplar de Paris japonica pode demorar de dois a quatro anos para
germinar. Adaptado de www.kew.org
(5) 2. Normalmente, espécies com genomas grandes, como a Paris japonica, toleram (...) condições ambientais
extremas, cada vez (...) evidentes no mundo em mudança.
(A). bem (...) mais (...)
(B). bem (...) menos (...)
(C). mal (...) mais (...)
(D). mal (...) menos (...)
(5) 3. Devido ao tamanho do genoma, será de prever que as (...) da Paris japonica, sejam grandes, em
consequência dos (...) também o serem.
(A). células (...) núcleos (...)
(B). células (...) cromossomas (...)
(C). proteínas (...) núcleos (...)
(D) proteínas (...) cromossomas (...)
(5) 4. Durante um ciclo celular da Paris japonica, os cromossomas apresentam-se constituídos por um
cromatídeo desde o final da (...), até ao final da (...)
(A). anafase (...) fase G2.
(B). anafase (...) fase G1.
(C). telofase (...) fase G2.
(D). telofase (...) fase G1.
1
(5) 5. Na fase mitótica das células de Paris japonica, ao contrário das células de Protopterus aethiopicus, o
centro organizador de microtúbulos (...), centríolos visíveis; nas células de Protopterus aethiopicus, ao contrário
das células de Paris japonica, a citocinese ocorre por (...)
(A). não possui (...) estrangulamento.
(B). não possui (...) fusão de vesículas derivadas do complexo de Golgi.
(C). possui (...) estrangulamento.
(D). possui (...) fusão de vesículas derivadas do complexo de Golgi.
2
Os mecanismos que permitem a expressão dos UTRs estão representados na figura 2.
Diferentes estruturas genómicas são apresentadas para ilustrar cada um desses mecanismos.
As linhas horizontais representam o gene com os exões a cinzento e as regiões que não serão
traduzidas a negro. As setas representam os locais do início da transcrição e da tradução
representada pelos codogenes de iniciação e de terminação (ATG e TAA, respetivamente).
Note-se a possibilidade dos mesmos exões do gene estarem associados a regiões UTRs
alternativas.
A B
C D
Figura 2.
Adaptado de Hughes, Thomas A. Regulation of gene expression by alternative untranslated regions
(5) 9.1. Comparativamente aos nucleótidos do _____, os nucleótidos das sequências dos
codões possuem a______ como pentose estrutural.
(A) DNA (...) desoxirribose
(B) DNA (...) ribose
(C) RNA (...) ribose
(D) RNA (...) desoxirribose
(5) 9.2. As _____ correspondem a porções das moléculas de mRNA que ________
aminoácidos das cadeias polipeptídicas.
(A) UTRs (...) codificam
(B) UTRs (...) não codificam
(C) proteínas (...) codificam
(D) proteínas (...) não codificam
(5) 9.3. O anticodão do tRNA que transfere o primeiro aminoácido do exão, representado no
esquema A da figura 1, possuirá a seguinte sequência.
(A) ATG
(B) TAC
(C) UAC
(D) AUG
(5) 9.4. No código genético, que regula a tradução da sequência dos codões do mRNA
numa cadeia de aminoácidos de uma dada proteína,
(A) vários codões codificam o mesmo aminoácido, tornando-o ambíguo.
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(B) um codão codifica vários aminoácidos, tornando-o redundante.
(C) vários codões codificam o mesmo aminoácido, tornando-o redundante.
(D) um codão codifica vários aminoácidos, tornando-o universal.
(5) 9.5. Pequenas sequências de UTRs, limitando o acesso dos ribossomas ao codão UAC,
(A) bloqueiam a fase de iniciação da tradução.
(B) estimulam a fase de alongamento da tradução.
(C) bloqueiam a fase de alongamento da transcrição.
(D) estimulam a fase de iniciação da transcrição.
(8) 10. Faça corresponder a cada letra das afirmações da coluna A, referentes à síntese
proteica, o número do termo da coluna B que lhe corresponde.
Utilize cada letra e cada número apenas uma vez.
Coluna A Coluna B
(6) 11.3 A capacidade de uma célula originar outros tipos de células especializadas é
(A) tanto maior quanto maior o seu grau de diferenciação.
(B) tanto maior quanto menor o seu grau de diferenciação.
(C) proporcional ao seu tamanho.
(D) independente do seu grau de diferenciação.
(6) 11.4 Uma maneira de se obter um clone de ovelha é transferir o núcleo de uma célula
somática de uma ovelha adulta A para um ovócito de uma outra ovelha B do qual foi
previamente eliminado o núcleo. O embrião resultante é implantado no útero de uma
terceira ovelha C, onde origina um novo indivíduo.
Acerca do material genético desse novo indivíduo, pode afirmar-se que
(A) o DNA nuclear e o mitocondrial são iguais aos da ovelha A.
(B) o DNA nuclear e o mitocondrial são iguais aos da ovelha B.
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(C) o DNA nuclear é igual ao da ovelha A, mas o DNA mitocondrial é igual ao da
ovelha B.
(D) o DNA nuclear é igual ao da ovelha A, mas o DNA mitocondrial é igual ao da
ovelha C.
12. Nas últimas décadas, têm sido realizadas numerosas investigações, com o objetivo de
descobrir tratamentos eficazes contra os vários tipos de cancro. A investigação que a seguir se
descreve insere-se neste ramo de pesquisa e foi realizada por um grupo de cientistas em finais
do séc. XX.
No interior dos tumores, a quantidade de oxigénio diminui, muitas vezes, para valores abaixo
do normal, condição designada por hipoxia. Quando isto acontece, as células dos tumores
desencadeiam uma resposta em que intervém uma proteína, HIF–1α, que ativa os mecanismos
que possibilitam a produção de novos vasos sanguíneos no local.
Com o objetivo de averiguar a influência desta proteína no desenvolvimento de tumores em
ratos, realizou-se a seguinte experiência:
• foram produzidas duas linhagens de células embrionárias tumorais:
– uma linhagem não mutante, que apresenta a proteína HIF-1α funcional;
– uma linhagem mutante, em que a proteína HIF-1α não é funcional;
• selecionaram-se dois grupos de ratos adultos:
– os ratos do grupo A receberam uma injeção de células tumorais mutantes;
– os ratos do grupo B receberam uma injeção de células tumorais não mutantes;
• comparou-se o peso dos tumores originados nos dois grupos de ratos, nove dias e vinte e um
dias após a injeção das células embrionárias.
4
O gráfico da figura 6representa os resultados obtidos.
5 Células
Célulastumurais não
tumorais não
mutantes
mutantes
Peso do tumor (gramas)
4
Célulastumurais
Células tumorais mutantes
mutantes
3
0
9 dias 21 dias Figura 3
Tempo após a injeção das células tumorais embrionárias (dias)
Nas opções de 13.1 a 13.4, transcreva a alternativa que completa a frase seguinte, de
modo a obter uma afirmação correta.
(6) 12.1.No estudo apresentado, a variável dependente é….
(A) … as células embrionárias tumorais.
(B) … o desenvolvimento do tumor.
(C) … o tempo decorrido após a injeção das células tumorais.
(D) … os ratos adultos
(6) 12.2. Para que os resultados desta experiência permitam estabelecer conclusões
válidas, os ratos do grupo A devem ter sido…
(A) …injetados com maior número de células tumorais do que os do grupo B.
(B) …submetidos a um ambiente com mais oxigénio do que os do grupo B.
(C) …selecionados com a mesma idade e o mesmo sexo que os do grupo B.
(D) …injetados numa região corporal diferente da do grupo B.
5
(B) …a proteína HIF-1α é inativada pelo decréscimo das pressões de oxigénio.
(C) …a proteína HIF-1α é mais ativa em células embrionárias do que em células
diferenciadas.
(D) …a inativação da proteína HIF-1α afeta o crescimento de tumores em embriões de
ratos.
(12) 13. Quando as células tumorais são submetidas a condições de hipoxia, ocorre a ativação
da proteína HIF-1α.
Explique, a partir da informação fornecida, de que modo a atuação desta proteína leva a um
maior crescimento do tumor.
Em condições de hipoxia, a menor disponibilidade de Oxigénio limita a atividade metabólica
das células tumorais.
Para compensar a carência de oxigénio, essas células sintetizam a proteína HIF – 1 , que
estimula a formação de vasos sanguíneos para irrigarem essas mesmas células.
Deste modo, aumenta o transporte de 02 e de nutrientes para as células tumorais que, assim,
podem manter um elevado metabolismo e proliferar ativamente.
(10) 14. A glicose é, por excelência, o monossacárido utilizado na obtenção de energia pelas
células.
Considere um gene bacteriano que codifica a enzima sacarase, proteína responsável pela
reação quedecompõe a sacarose em frutose e glicose.
Explique como é que uma mutação no gene que codifica a enzima sacarase pode diminuir a
taxa de crescimento de uma população de bactérias.
Uma mutação no gene que codifica a enzima sacarase promove o surgimento de uma proteína
não funcional.
como os monossacarídeos são a fonte de nutrição para as bactérias, diminui deste modo, o
processo de obtenção de energia , dimuindo a taxa de crescimento mesmas.
Grupo II Reprodução
O castanheiro (Castanea sativa) é uma espécie arbórea comum em Portugal, sobretudo na regi
ão Nordeste. Esta árvore, utilizada para a produção de madeira ou de castanhas, encontra- se
ameaçada por um “microrganismo”, causador da “doença da tinta”. Os produtores florestais,
preocupados, tentaram combater a doença. Para tal, recorreram à propagação por estaca, que
consiste na introdução de ramos no solo, a partir dos quais surgem raízes e gomos que
originam novas árvores. As estacas foram obtidas a partir das poucas árvores sãs existentes
em povoações florestais afetadas pela doença.
1. Nas questões 1.1 a 1.5, selecione a alternativa que permite preencher os espaços, de
modo a obterem-se afirmações corretas.
(6) 1.1 As novas árvores foram obtidas por estaca, uma forma artificial de ___ , um dos
vários processos de reprodução ___ .
(A) multiplicação vegetativa (…) assexuada
(B) fragmentação (…) sexuada
(C) bipartição (…) assexuada
(D) gemulação (…) sexuada
6
(6) 1.2 As novas árvores ___ afetadas pela doença da tinta e são ___ árvore-mãe, dado que
o processo reprodutivo utilizado conserva nos descendentes as características
selecionadas.
(A) são (…) idênticas à
(B) não são (…) idênticas à
(C) são (…) distintas da
(D) não são (…) distintas da
(6) 1.4. Existem espécies que realizam normalmente a reprodução assexuada, mas, quando
sujeitas a stress ambiental, reproduzem-se sexuadamente. Selecione a alternativa que
completa corretamente a afirmação seguinte: A vantagem nesta mudança de comportamento
é...
(A) ... o aumento do número de descendentes de cada vez que se reproduzem.
(B) ... a não necessidade de produção de gâmetas.
(C) ... o aumento da variabilidade genética.
(D) ... o aumento da velocidade de reposição da população.
1.5 As imagens que se seguem referem-se a fungos do bolor do pão observados nas
aulas práticas.
.Figura 4
(8) 2. Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações.
A . A união de duas células haploides para formar um indivíduo diploide caracteriza uma forma
de reprodução dos seres vivos.
B . A gemulação é uma forma de reprodução que favorece a diversidade genética dos seres
vivos.
C . A multiplicação vegetativa origina seres com características diferentes.
D . Gâmetas são produzidos pela gametogénese, um processo que envolve a divisão meiótica.
E . Gemulação e regeneração são processos pelos quais novos indivíduos e novas células são
produzidos por meio de mitoses.
F. A reprodução assexuada dá origem a clones de um indivíduo e pode ser observada em
bactérias, algas, fungos, plantas e animais.
G. A regeneração de um pedaço ou secção de um organismo, gerando um indivíduo completo,
não pode ser considerada uma forma de reprodução.
H. Gâmetas são produzidos a partir de células diploides.
7
Verdadeiras: A, D, E, F ,H Falsas: B, C, G
Fim