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ATIVIDADES

1 Relacione cada conceito com sua respectiva definição: 4 (Fuvest-SP) O esquema a seguir representa o ciclo de vida
( c ) Vaso condutor ( a ) Gametófito da samambaia. A letra A representa a célula haploide que
( d ) Sistema caulinar ( f ) Esporófito faz a transição da fase esporofítica para a fase gameto-
( b ) Gimnosperma ( g ) Cone fítica; a letra B representa a célula diploide que faz a
( h ) Fanerógama ( i ) Criptógama transição da fase gametofítica para a fase esporofítica.
( e ) Briófita
A
a) Geração das plantas responsável pela formação de
gametas.
Fase Fase
b) Planta com sementes nuas, isto é, não contidas em esporofítica gametofítica
frutos.
c) Tubo que garante a circulação e a distribuição interna B
de seiva.
a) Descreva resumidamente a aparência das plantas que
d) Porção aérea da planta, abrangendo caule e folhas.
representam a fase esporofítica e a fase gametofítica.
e) Planta avascular, ou seja, sem vasos condutores. A samambaia, na fase esporofítica, possui raízes adventícias, caule tipo ri-
f) Geração das plantas responsável pela formação de zoma e folhas com folíolos, capazes de formar soros em sua face ventral.
A fase gametofítica é representada pelo prótalo — uma pequena planta
esporos.
com rizoides sem caule nem folhas —, que forma gametas masculinos
g) Estróbilo de gimnospermas. (anterozoides) e femininos (oosferas).
h) Planta com órgãos reprodutores evidentes.
b) Quais são os nomes das células representadas pelas
i) Planta sem órgãos reprodutores evidentes.
letras A e B?
A célula A é o esporo haploide, formado por meiose, e a célula B é o
2 (U. F. Uberlândia-MG) Na história evolutiva das plantas ficou zigoto diploide, resultante da fecundação dos gametas.
marcada a transição do meio aquático para o meio terres-
tre. Nesse ambiente, os organismos enfrentam problemas 5 (UFSC) A cobertura vegetal original do estado de Santa
diferentes dos existentes em ambientes aquáticos. Catarina compreende dois tipos de formação: florestas
Com referência a esse assunto: e campos. As florestas, que ocupavam 65% do territó-
a) Explique três características que surgiram nas plantas rio catarinense, foram bastante reduzidas por efeito de
e que podem ser consideradas adaptativas à vida no devastação. As florestas nas áreas do planalto serrano
ambiente terrestre. apresentam-se sob a forma de florestas mistas de coní-
Características que surgiram nas plantas e que podem ser consideradas feras (araucárias) e latifoliadas e, na baixada e encos-
adaptativas à vida no ambiente terrestre são, entre outras:
t SBÓ[FToåYBNBTQMBOUBTBPTPMPFBCTPSWFNÈHVBFTBJTNJOFSBJT tas da serra do Mar, apenas como floresta latifoliada.
t DBVMFFGPMIBToQPTTJCJMJUBNBDBQUBÎÍPEFFOFSHJBMVNJOPTB Os campos ocorrem como manchas dispersas no inte-
t WBTPTDPOEVUPSFTEFTFJWBoDJSDVMBÎÍPFEJTUSJCVJÎÍPEFTVCTUÉODJBT
t UFDJEPTEFSFWFTUJNFOUPoEJNJOVFNBQFSEBEFÈHVB
rior da floresta mista. Os mais importantes são os de
São Joaquim, Lages, Curitibanos e Campos Novos.
b) Qual grupo de fanerógamas é o mais diversificado no
ambiente terrestre e quais características possibilita-
ram o seu predomínio nesse ambiente?
As angiospermas constituem o mais numeroso e diversificado grupo
de plantas, caracterizado por presença de flores e sementes contidas
em frutos.

3 (PUC-SP) Considere as seguintes etapas do ciclo de vida


de uma planta que apresenta alternância de gerações:
gametas, meiose, geração haploide, esporos, geração
diploide, zigoto e fecundação. Elabore um esquema,
mostrando o ciclo de vida dessa planta e colocando as
etapas citadas em ordem lógica de ocorrência.
Geração
haploide

Esporos Gametas

Meiose Fecundação Adaptado de Atlas escolar de Santa Catarina. Secretaria de Esta-


do de Coordenação Geral e Planejamento. Subsecretaria de Estudos
Zigoto
Geográficos e Estatísticos. Rio de Janeiro: Aerofoto Cruzeiro, 1991.
Geração
diploide p. 26. Imagem disponível em: http://www.plantasonya.com.br/dicas-
e-curiosidades/gimnospermas.html (acesso em 14 set. 2010)

7
A foto mostra e o texto cita as coníferas (araucárias), uma Exercícios complementares
representante do grupo das gimnospermas. Sobre este
grupo, é correto afirmar: 6 (Fuvest-SP) Num filme de ficção científica, havia musgos gi-
(01) O grupo das gimnospermas é evolutivamente mais gantes, do tamanho de coqueiros. Quais estruturas, ausen-
recente do que o grupo das angiospermas. tes nos musgos reais, deveriam estar presentes nos musgos
(02) Ao longo do processo evolutivo das plantas, as gigantes para que eles atingissem tal tamanho? Por quê?
gimnospermas apresentaram uma novidade evo-
lutiva em relação às pteridófitas: a presença de 7 (Unicamp-SP) O projeto “Flora fanerogâmica do estado
sementes. de São Paulo”, financiado pela Fundação de Amparo à
(04) Outra novidade importante apresentada pelas Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), envolveu di-
gimnospermas em relação ao grupo das pteridófitas versas instituições de pesquisa e ensino. O levantamento
ocorre no processo da fecundação. Este, nas gim- realizado no estado comprovou a existência de cerca de
nospermas, é independente da presença de água oito mil espécies de fanerógamas.
no estado líquido. a) Cite duas características exclusivas das fanerógamas.
(08) As araucárias são plantas monoicas, isto é, plantas b) As fanerógamas englobam dois grupos taxonomi-
que possuem em um mesmo indivíduo estróbilos camente distintos, sendo que um deles é muito
masculinos e femininos. frequente no estado e o outro representado por um
(16) O processo de polinização das gimnospermas é de- número muito pequeno de espécies nativas. Qual dos
pendente de insetos e pássaros, os quais são atraídos grupos é pouco representado?
pelos nectários na base de seus estróbilos. c) Que outro grupo de plantas vasculares não foi incluído
(32) As coníferas são vegetais que não atingem grandes nesse levantamento?
alturas (com altura média de 10 metros), com ex-
ceção das araucárias. 8 (Vunesp) Em visita a um jardim botânico, um grupo de
Dê a soma dos números dos itens corretos. estudantes listou os seguintes nomes de plantas ob-
(01) O grupo das gimnospermas é mais antigo do que o das angiosper- servadas: ipê-amarelo-da-serra, seringueira, ciprestes,
mas.
(08) As araucárias são plantas dioicas, ou seja, os cones ou estróbilos jabuticabeira, orquídea, hepáticas, coco-da-baía, aven-
masculinos e femininos desenvolvem-se em indivíduos diferentes. ca, palmeira-dos-brejos ou buriti e sequoias. Dentre as
(16) A polinização nas gimnospermas ocorre por anemofilia, ou seja,
o pólen é transportado pelo vento.
plantas observadas no jardim botânico:
(32) Além das araucárias, outras coníferas têm grande porte, como as a) indique aquelas que pertencem ao grupo das gimnos-
sequoias, que podem atingir 100 metros de altura. permas. Cite uma característica reprodutiva particular
Soma = 6 (02 + 04)
desse grupo;
b) cite um exemplo de planta do grupo das pteridófitas.
Mencione uma aquisição evolutiva desse grupo em
relação às briófitas.
TAREFA PROPOSTA 1-12

5 Angiospermas
As angiospermas (filo Anthophyta), como a mangueira, a laranjeira, o arroz e o
milho, constituem o mais numeroso e diversificado grupo de plantas, caracterizado
por sementes contidas em frutos. Suas flores frequentemente se destacam nas pai-
sagens naturais.
A flor de uma angiosperma (figura 10), por exemplo, exibe uma haste (pedúnculo),
dilatada em sua porção superior (receptáculo), onde se prendem folhas modificadas
denominadas sépalas e pétalas. As sépalas são geralmente verdes e servem como
elementos de proteção, sobretudo para
o botão floral; as pétalas, geralmente O conjunto formado por pétalas
maiores e coloridas, além de proteger, e sépalas recebe o nome de
perianto, que não existe nos
servem também para atrair animais que estróbilos de gimnospermas.
realizam a polinização.
RICHARD GRIFFIN/SHUTTERSTOCK

8
Os artigos sobre polinizadores se tornam mais comuns em uma das principais revistas dos apicultores, a Men-
sagem Doce, da Associação Paulista de Apicultores Criadores de Abelhas Melíficas Europeias (Apacame). Hoje com
7.340 apicultores, a associação adotou em 1981 o slogan “abelhas a serviço da agricultura” como forma de ampliar o
uso das abelhas para além da produção de mel. Segundo o presidente da Apacame, a procura por Apis como polini-
zadoras agrícolas tem avançado de modo contínuo no Brasil. Quem quiser produzir mais ou colher frutos uniformes
e bem formados tem de contar com os polinizadores naturais. As abelhas podem contribuir também para a sanidade
dos pomares, ao consumir o néctar e o pólen que poderiam atrair insetos danosos para as plantações.
As conclusões sobre o valor dos polinizadores de culturas agrícolas e de matas nativas ganham visibilidade, mas
ainda não há no Brasil nada equivalente à Pollinator Partnership, uma organização não governamental dos Estados
Unidos que se constitui em fonte de informação e de ação sobre polinizadores, premiando governadores e fazen-
deiros que os protegem. A campanha nacional de proteção aos polinizadores gerenciada pela Pollinator Partnership
reúne 120 instituições, pesquisadores, conservacionistas, representantes do governo, estudantes e professores.
A valorização dos polinizadores — e dos serviços ambientais que prestam — depende da superação de abordagens
antigas. No currículo do curso de agronomia não há disciplinas sobre polinização. Propostas novas nem sempre se es-
palham com rapidez. As pessoas, mesmo sem serem agricultoras ou apicultoras, poderiam manter colônias de jataí em
praças, ruas, apartamentos e escolas, não apenas em sítios e plantações, e deixar que essas abelhas versáteis e inofensi-
vas polinizassem o máximo possível de plantas ao redor. Mas essa possibilidade ainda soa um tanto exótica.
Adaptado do FIORAVANTI, Carlos de. Asas dos alimentos. Revista Pesquisa Fapesp on-line, maio 2010.

Qual das seguintes condições pode ser interpretada como adaptação para polinização por abelhas?
a) Grãos de pólen secos e pulverulentos. d) Aroma penetrante.
b) Produção de pólen muito leve. e) Flores de cor verde.
c) Grande quantidade de pólen.

ATIVIDADES
9 Relacione cada conceito com sua respectiva defi- Estrutura II
nição:
( e ) Angiosperma ( b ) Oosfera
( d ) Verticilo floral ( h ) Anemofilia
Estrutura III Estrutura I
( g ) Pistilo ( c ) Cotilédone
( a ) Tubo polínico ( f ) Germinação
a) Produto da germinação do grão de pólen, conduz os
gametas masculinos sem depender de água. Flor da Flor da
b) Gameta feminino. planta planta

c) Folha modificada, situada na semente, que participa A B

da nutrição do embrião. a) Como são denominadas as estruturas I, II e III?


d) Conjunto de peças florais (por exemplo, o conjunto *oBOUFSB **oHSÍPEFQØMFOF***oQJTUJMPPVDBSQFMP

de pétalas). b) Como o processo ilustrado na figura é denominado


e) Planta com sementes contidas em frutos. e qual sua consequência para a planta A?
f) Desenvolvimento de nova planta a partir do em- O processo ilustrado é a polinização. A planta A será fecundada e, poste-
riormente, o óvulo se transformará em semente e o ovário em fruto.
brião.
c) Por que é importante que a estrutura II seja transportada
g) Estrutura feminina da flor, diferenciada em estigma,
pelo inseto entre flores de plantas diferentes, em vez de
estilete e ovário.
ser transportada para outra flor da mesma planta?
h) Polinização pelo vento. Porque assim ocorrerá a polinização cruzada, importante para aumen-
tar a variabilidade genética da espécie.
10 (U. F. Uberlândia-MG) A figura adiante refere-se a um d) Quanto à evolução das angiospermas, cite duas adap-
processo ecológico muito importante para a manutenção tações das flores relacionadas à atração de insetos
dos ecossistemas naturais e agrícolas. Analise essa figura que promovem o processo evidenciado na figura.
e responda às questões a seguir. Corola vistosa, presença de glândulas odoríferas e nectários.

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11 (Unicamp-SP) A polinização das angiospermas é feita por agentes abióticos (vento e água) ou por vários tipos de animais.
Nesse processo se observa a relação entre as características florais e os respectivos agentes polinizadores.
a) Considerando as informações sobre as flores das quatro espécies apresentadas na tabela, escolha, para cada uma
delas, o possível agente polinizador dentre os seguintes: vento, morcego, beija-flor e abelha.
Características
Período de
florais Corola (pétalas) Perfume Néctar
Espécies abertura da flor

1 Diurno Vermelha Ausente Abundante


2 Diurno Ausente ou branco-esverdeada Ausente Ausente
3 Noturno Branca Desagradável Abundante
4 Diurno Amarela Agradável Presente ou ausente

Espécie 1: beija-flor; espécie 2: vento; espécie 3: morcego; espécie 4: abelha.


b) Explique o papel do grão de pólen no processo de formação de sementes.
O grão de pólen forma o tubo polínico (gametófito masculino), que conduz os núcleos gaméticos (gametas masculinos) até a abertura do óvulo, dentro
do qual está o saco embrionário (gametófito feminino). Um núcleo gamético funde-se à oosfera (gameta feminino) e origina o zigoto diploide, do
qual se desenvolve o embrião; o outro núcleo gamético une-se aos núcleos polares e gera o endosperma triploide (reserva energética). Após a dupla
fecundação, o óvulo desenvolve-se em semente.

12 (Udesc) Nas angiospermas, a fecundação cruzada é pos- diferentes da mesma espécie, caracterizando a poliniza-
sível por causa do mecanismo de polinização cruzada ção ou fecundação cruzada. Como a maioria das flores é
entre indivíduos de uma mesma espécie. Com relação a hermafrodita (monóclina), há mecanismos que evitam a
esse contexto, responda: autopolinização (autofecundação).
a) O que é polinização? a) Explique um dos mecanismos que dificultam ou
A polinização é o transporte dos grãos de pólen até o estigma, onde evitam a autopolinização.
se formam tubos polínicos.
b) Qual a importância dos mecanismos que evitam a
b) Quais são os vetores bióticos e abióticos que possibi-
autopolinização?
litam a polinização?
Vetores bióticos: insetos, pássaros e morcegos. Vetores abióticos:
vento e água. 15 (Unicamp-SP) Uma das 3
c) Que recompensa as flores podem oferecer para os tendências evolutivas no 5
vetores bióticos? reino Metaphyta foi a re-
Alimentos, como néctar e grãos de pólen. dução progressiva da fase
13 Observe os desenhos a seguir, que representam flores de haploide, o gametófito. 1
duas plantas: a) A que corresponde, 2

B
nas angiospermas, o 4
A
Pétala gametófito mascu-
Ovário
Filete lino? E o gametófito
Sépala
feminino?
Antera b) Indique, por meio dos
números, onde estão localizadas essas estruturas, no
esquema de flor apresentado.
Estigma c) Dê o nome do gameta feminino.

A que tipos de plantas pertencem, respectivamente, as 16 (PUC-SP) No interior do óvulo de uma angiosperma ocorre
flores A e B? Justifique sua resposta. dupla fecundação:
A flor A pertence a uma angiosperma dicotiledônea, pois as peças I. um dos núcleos espermáticos do grão de pólen fe-
florais existem em múltiplo de 5 (flor pentâmera). A flor B é de uma
angiosperma monocotiledônea, porque tem peças florais em múltiplo cunda a oosfera;
de 3 (flor trímera). II. o outro núcleo espermático une-se a dois outros nú-
cleos femininos.
Exercícios complementares a) Como são denominadas as estruturas derivadas das célu-
las que resultam das fecundações indicadas por I e II?
14 (Unicamp-SP) A polinização geralmente ocorre en- b) Qual o papel da estrutura originada pela fecundação
tre flores da mesma planta ou entre flores de plantas indicada em II?
TAREFA PROPOSTA 13-24

14
É comum usar como cavalo uma planta com sistema radicular desenvolvido
e que seja resistente a condições adversas; como cavaleiro, pode-se escolher uma Cavaleiros Gema
ou enxertos enxertada
planta com frutos de bom sabor. Corta-se o caule da planta (cavalo), encaixando-se
nele a parte aérea da outra planta (cavaleiro). Feita a enxertia, o cavalo envia água
e sais minerais para o cavaleiro, que encaminha matéria orgânica para o cavalo.
Cavalos
ou porta-
Atenção! -enxertos

A enxertia não representa cruzamento entre plantas diferentes, ou seja, Figura 11 Na enxertia, encaixam-
não há intercâmbio de material genético. O cavaleiro pode realizar repro- -se cavalo e cavaleiro, assegurando
dução sexuada e produzir descendentes de sua própria variedade. a troca de seiva bruta e de seiva
elaborada.

ATIVIDADES
1 Relacione cada conceito com sua respectiva definição: b) Quais as características morfológicas (ou fisiológicas)
( b ) Gema desses órgãos? Cite pelo menos duas características
( c ) Tronco de cada.
( e ) Coifa O caule caracteriza-se pela presença de gemas apicais e laterais e maior
desenvolvimento dos tecidos condutores. A raiz não possui gemas e, a
( f ) Raiz pivotante partir de sua extremidade livre, apresenta coifa, zona meristemática,
( a ) Raiz adventícia zona de distensão, zona pilífera e zona das ramificações.
( g ) Folha paralelinérvea c) Em geral, caules e raízes desenvolvem-se, respec-
( h ) Partenocarpia tivamente, acima e abaixo do solo. Acontece que
( d ) Pseudofruto determinadas plantas apresentam um padrão de
a) Raiz que emerge do caule ou de folhas. crescimento um tanto quanto diferente. Cite dois
b) Estrutura meristemática característica dos caules. exemplos de caules subterrâneos e dois exemplos de
c) Caule de grande espessura e com ramificações. raízes aéreas.
d) Estrutura semelhante a um fruto, porém desenvolvida São caules subterrâneos: o tubérculo da batata-inglesa e o rizoma da
bananeira. São raízes aéreas: os pneumatóforos de plantas do mangue
de uma parte da flor que não é o ovário. e as raízes adventícias do milho.
e) Estrutura que protege o ápice da raiz.
3 (Fuvest-SP) Duas plantas da
f) Sistema radicular típico de dicotiledôneas.
mesma espécie, que vivem
g) Tipo de folha com nervuras paralelas, característica
em ambientes distintos,
de monocotiledôneas.
apresentam folhas morfolo-
h) Desenvolvimento do ovário sem a ocorrência de
gicamente diferentes, repre-
fecundação, produzindo fruto sem sementes.
sentadas nas figuras A e B.
a) Indique, justificando, qual
2 (UFCE) O corpo dos vegetais superiores é composto por
das folhas corresponde à A B
dois conjuntos básicos de estruturas: vegetativas e repro-
planta que vive em campo
dutivas. Enquanto as estruturas vegetativas garantem a
aberto e qual corresponde à planta que vive no interior
manutenção do indivíduo como uma unidade dentro da
de uma floresta.
população, as estruturas reprodutivas são responsáveis A planta A vive no interior de uma floresta, pois tem superfície ampla,
pela propagação deste indivíduo e pela consequente ma- permitindo melhor absorção de luz, um fator escasso em formações
vegetais densas. A planta B vive em campo aberto, pois sua forma
nutenção do estoque genético da espécie. No que se re-
proporciona menor resistência à passagem do vento e menor perda
fere às estruturas vegetativas, resolva os itens a seguir: de água por transpiração.
a) Quais as funções do caule e da raiz na planta? Cite
b) Se recortarmos um quadrado de mesma área de cada
pelo menos duas funções de cada órgão.
O caule sustenta e interliga as diferentes partes da planta, executa uma dessas folhas e extrairmos a clorofila, de qual
trocas gasosas e fotossíntese e serve como órgão de armazenamento amostra se espera obter maior quantidade desse
de substâncias. A raiz fixa a planta ao solo, absorve água e sais minerais
pigmento? Por quê?
e armazena substâncias.
A planta A deve ter mais clorofila, porque no interior das florestas
há menos luz disponível do que nos campos abertos. Assim, a maior
quantidade de clorofila aumenta a absorção de luz.

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4 (Vunesp) Um aluno de uma escola de ensino médio re- Pergunta-se:
cebeu de seu professor de biologia uma lista de diversos a) Quais os grupos de angiospermas estão esquemati-
vegetais considerados comestíveis. O aluno elaborou um zados, respectivamente, em I e II?
quadro em que, com o sinal X, indicou o órgão da planta A angiosperma I é uma dicotiledônea, portadora de raiz axial ou
pivotante. A angiosperma II é uma monocotiledônea, que possui raiz
utilizado como principal alimento. fasciculada ou em cabeleira.

b) Qual a família do grupo esquematizado em I que se


Vegetal
Raiz Caule Fruto Pseudofruto destaca por sua importância econômica e alimentar?
comestível
Cite dois exemplos de plantas desta família.
Batata-inglesa X Entre as dicotiledôneas, a família mais importante em termos alimentares
e econômicos é a das leguminosas, como o feijão, a soja e a ervilha.
Azeitona X
Tomate X
Exercícios complementares
Manga X
Pera X 6 (Unicamp-SP) Frutos carnosos imaturos são na maioria
Mandioca X verdes e duros. Durante o amadurecimento, ocorre a de-
Maçã X composição da clorofila e a síntese de outros pigmentos,
resultando em uma coloração amarelada ou avermelha-
Cenoura X
da. Com o amadurecimento também ocorre o amoleci-
Cebola X mento graças à degradação de componentes da parede
Moranguinho X celular e ao aumento nos níveis de açúcares.
Pepino X a) Qual a vantagem adaptativa das modificações que ocor-
rem durante o amadurecimento dos frutos carnosos?
Após a análise do quadro, o professor informou ao aluno
b) De que estrutura da flor se origina a porção carnosa
que ele havia cometido quatro erros.
de um fruto verdadeiro?
a) Indique os quatro erros cometidos pelo aluno e
c) A maçã, apesar de carnosa, não é fruto verdadeiro.
identifique os verdadeiros órgãos a que pertencem
Explique de que estrutura ela se origina.
os vegetais assinalados erradamente.
Os quatro erros são: (1) batata-inglesa é caule subterrâneo do tipo
tubérculo; (2) a porção comestível da mandioca é a raiz; (3) a parte 7 (UFBA, adaptada) Relacione as plantas da coluna I com
comestível da maçã é um pseudofruto; (4) a cebola é um bulbo,
os respectivos tipos de caule da coluna II.
estrutura subterrânea que contém um pequeno caule envolvido por
folhas suculentas. Coluna I Coluna II
1. Batata-inglesa A. Estolho
2. Bananeira B. Bulbo
b) Quais são as estruturas da flor que dão origem, respec- 3. Cana-de-açúcar C. Estipe
tivamente, aos frutos verdadeiros e aos pseudofrutos 4. Babaçu D. Tubérculo
relacionados no quadro? 5. Cebola E. Rizoma
Os frutos verdadeiros (azeitona, tomate, manga e pepino) surgem do 6. Moranguinho F. Colmo
ovário da flor. Os pseudofrutos (maçã, pera e morango) derivam
do receptáculo floral. A sequência correta dos números na coluna II, de cima
para baixo, é:
a) 6-A; 5-B; 4-C; 1-D; 2-E; 3-F
5 (Vunesp) Analise as figuras. b) 6-A; 4-B; 5-C; 1-D; 2-E; 3-F
c) 4-A; 5-B; 6-C; 1-D; 2-E; 3-F
d) 4-A; 5-B; 6-C; 2-D; 3-E; 1-F
e) 6-A; 5-B; 4-C; 1-D; 3-E; 2-F

8 (U. F. Juiz de Fora-MG)


a) Qual é a principal vantagem da utilização de métodos
de propagação vegetativa em plantas?
b) A partir de células, de tecidos e de órgãos separados
dos corpos das plantas, podem-se fazer culturas em
laboratório e regenerar plantas inteiras. Esta técnica
de propagação vegetativa tem como base o conceito
I II da totipotência celular. Caracterize esse conceito.
TAREFA PROPOSTA 1-12

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Entretanto, os prejuízos causados pelos galhadores pela destruição de tecidos saudáveis e pela competição com
outros tecidos vegetais por recursos são mais evidentes. Além disso, as galhas podem enfraquecer as plantas hospe-
deiras, dificultando seu desenvolvimento e abrindo caminho para o ataque de outras pragas.
Adaptado de BORGES, J. C. de. Câncer em plantas. Ciência Hoje on-line. Atualizado em 11 dez. 2009.

(PUC-MG)
Câncer em plantas?
Muitos não imaginam que as plantas também têm uma forma de câncer. O surgimento de tumores acomete
quase todos os organismos multicelulares conhecidos, inclusive os vegetais. Os tecidos tumorais em plantas são
conhecidos como galhas e parecem ter significado evolutivo.
Ciência Hoje on-line, 14 jul. 2006.

Leia as afirmativas a seguir.


I. Os tecidos tumorais em plantas, conhecidos como galhas, são causados pela ação de diversos organismos como
bactérias, fungos, nematoides, insetos e ácaros.
II. Parasitas penetram nos vegetais, sobrepujam suas defesas mecânicas e químicas e liberam compostos que estimu-
lam células totipotentes a proliferar e se diferenciar.
III. Assim como nos vegetais, o câncer em animais também pode ser acarretado por vírus.
IV. Nódulos gerados por infecções bacterianas nas raízes de determinados vegetais podem ser benéficos para a planta.
Estão corretas as afirmativas:
a) I, II, III e IV. c) II, III e IV, apenas.
b) I, II e III, apenas. d) I e IV, apenas.

ATIVIDADES
9 Relacione cada conceito com sua respectiva definição: 10 (UFPR) A figura a seguir representa a ponta de uma raiz
( b ) Meristema de alho, vista ao microscópio de luz. As linhas traceja-
( f ) Tecido adulto das A e B representam duas posições onde poderia ser
( a ) Epiderme cortada a raiz.
( c ) Parênquima clorofiliano
( d ) Xilema
( e ) Floema
( g ) Estrutura secundária
( i ) Câmbio
( h ) Felogênio A

a) Tecido de revestimento das plantas.


b) Tecido indiferenciado, responsável pelo crescimento
da planta.
c) Tecido comum nas folhas, principal responsável pela
fotossíntese. B
d) Tecido cujos vasos condutores transportam seiva bruta.
Responda:
e) Tecido cujos vasos condutores transportam seiva rica
a) Qual dos dois cortes (A ou B) certamente inibirá a
em matéria orgânica.
continuidade do crescimento da raiz?
f) Tecido composto por células diferenciadas. O corte B.
g) Arranjo dos tecidos de uma planta que apresenta
crescimento em comprimento e em espessura. b) Com base nos conhecimentos de botânica, justifique
h) Meristema secundário que produz os tecidos da casca, sua resposta.
entre os quais o súber, que substitui a epiderme nas O corte B elimina o tecido meristemático, situado próximo da extre-
midade da raiz, cujas células possuem grande capacidade de divisão
plantas que crescem em espessura. celular e promovem o crescimento dessa região da planta.
i) Meristema secundário que produz vasos condutores,
colaborando para o espessamento da planta.

33
11 (Udesc) Os tecidos vegetais fundamentais são aqueles 13 (Unifesp) A tabela apresenta as características gerais de
encarregados de uma série de funções, como preenchi- duas importantes classes de angiospermas.
mento e sustentação. A respeito desses tecidos, analise
Características
cada proposição e julgue (V ou F).
I. O parênquima de reserva está presente em sementes, Classe I Classe II
frutos, raízes e rizomas e tem como função o arma- Sementes com dois cotilédones Sementes com um cotilédone
zenamento de substâncias nutritivas.
Folhas com nervuras paralelas à
II. O parênquima clorofiliano é o principal tecido de Folhas com nervuras ramificadas
nervura principal
preenchimento de folhas, tendo por função a reali-
zação da fotossíntese. Estruturas florais geralmente em Estruturas florais geralmente em
número múltiplo de 4 ou 5 número múltiplo de 3
III. O colênquima é formado por células vivas e é respon-
sável pela sustentação de folhas, frutos e caules. Sistema radicular pivotante Sistema radicular fasciculado
IV. O parênquima aquífero está presente em plantas aquá- Feixes vasculares dispostos em
Feixes vasculares dispersos
ticas, auxiliando na flutuabilidade desses vegetais. anel
V. O esclerênquima é formado por células mortas, im-
pregnadas de lignina, e é responsável pela sustenta- Considerando as classes I e II representadas na tabela,
ção de caules em crescimento. faça o que se pede.
Assinale a alternativa que contém a sequência correta, a) Dê, para cada uma dessas classes, um exemplo de
de cima para baixo. planta cultivada e escreva sobre sua importância
B
 7o'o'o7o7 econômica.
C
 7o7o7o'o' De acordo com as características da tabela, a classe I é a das dicotiledô-
neas, como a soja, usada na alimentação humana, de animais, e para
D
 7o7o'o'o7 a extração de óleo empregado na culinária ou como biocombustível.
E
 'o'o7o7o' A classe II é a das monocotiledôneas, como a cana-de-açúcar, da qual
se extrai a sacarose para a produção de açúcar, de álcool combustível
F
 'o'o7o'o7 e de cachaça.
IV. O parênquima aquífero está presente em plantas xerófitas, ou seja,
de regiões áridas, como os cactos, auxiliando no armazenamento de
água.
V. O esclerênquima é responsável pela sustentação de caules adultos;
em caules jovens predomina o colênquima.
Alternativa b

12 (Fuvest-SP) O esquema a seguir representa um corte b) A rotação de culturas feita com uma importante
transversal de um tronco de árvore. família de plantas pertencentes à classe I e uma im-
portante família de plantas pertencentes à classe II
Súber
e a adubação verde são práticas agrícolas de grande
Felogênio
relevância ecológica. Dê dois exemplos de plantas
Feloderme
normalmente usadas na adubação verde e na rota-
Floema
ção de culturas, e mostre qual a importância dessas
Câmbio
práticas.
Xilema A rotação de culturas consiste no plantio intercalado de leguminosas,
como o feijão e a soja, e de gramíneas, como a cana-de-açúcar e o
milho. As leguminosas possuem bactérias fixadoras de nitrogênio
a) Em quais dos tecidos indicados se espera encontrar
em suas raízes, portanto enriquecem o solo com esse nutriente; as
células em divisão? Justifique a sua resposta. gramíneas utilizam o nitrogênio deixado pelas leguminosas. A aduba-
No felogênio e no câmbio, que são tecidos meristemáticos. ção verde consiste na plantação de leguminosas antes ou durante a
plantação de não leguminosas e na sua incorporação ao solo; a ação
dos decompositores sobre seus tecidos promove uma adubação natu-
ral, enriquecendo o solo com compostos nitrogenados. Essas práticas
agrícolas dificultam o esgotamento do nitrogênio no solo, diminuem
a necessidade de utilização de adubos e, assim, reduzem os custos da
b) Em qual dos tecidos indicados se espera encontrar produção agrícola.
seiva com maior concentração de substâncias orgâ-
nicas? Por quê?
No floema, cujos vasos realizam o transporte de seiva elaborada pela
planta.

34
4 (UFRJ) O número de estômatos por centímetro quadrado Exercícios complementares
é maior na face inferior do que na face superior das fo-
lhas. Há mesmo folhas de algumas espécies de plantas 6 (Fuvest-SP) O gráfico a seguir indica a transpiração de
que não têm estômatos na face superior. Essa diferença uma árvore, num ambiente em que a temperatura per-
no número de estômatos nas duas faces das folhas é uma maneceu em torno dos 20 ºC, num ciclo de 24 horas.
importante adaptação das plantas. Explique a importân-
cia funcional dessa adaptação.

Quantidade de água eliminada na transpiração


Durante o dia, a temperatura na face superior da folha, onde a luz
incide diretamente, é mais alta do que na face inferior. O maior nú-
mero de estômatos na face inferior evita a perda excessiva de água,

(valores arbitrários)
sem comprometer as trocas gasosas, principalmente a absorção de
gás carbônico.

5 (UEGO) Em algumas plantas, observa-se o aparecimento


de gotículas de água nas margens das folhas nas primei- Período A Período B Período C Período D
Tempo
ras horas da manhã. Já no meio do dia, a mesma plan-
ta pode apresentar as folhas murchas e inclinadas para a) Em que período (A, B, C ou D) a absorção de água
baixo, como ilustrado nas figuras a seguir: pela planta é a menor?
b) Em que período ocorre a abertura máxima dos
estômatos?
c) Como a concentração de gás carbônico afeta a aber-
tura dos estômatos?
d) Como a luminosidade afeta a abertura dos estômatos?

7 (UERJ) O controle da abertura dos estômatos das folhas


envolve o transporte ativo de íons de potássio.
Gotinhas de água
a) Descreva a importância do potássio no processo de
abertura dos estômatos.
A B b) Nomeie as células responsáveis pelo controle dessa
Considerando que foram descritos processos diferentes, abertura.
responda ao que se pede.
a) Nas folhas, quais são as estruturas relacionadas com os 8 (Unifesp) Um botânico tomou dois vasos, A e B, de deter-
processos observados em (A) e (B), respectivamente? minada planta. O vaso A permaneceu como controle, e no
O processo observado em A relaciona-se com os hidatódios, que são vaso B foi aplicada uma substância que induziu a planta a
aberturas foliares por onde a planta elimina gotículas de água, num
processo denominado gutação ou sudação. O processo observado em ficar com os estômatos permanentemente fechados. Após
B relaciona-se com os estômatos, que se fecham quando uma planta alguns dias, a planta do vaso A permaneceu igual e a do
dispõe de pouca água e suas folhas murcham.
vaso B apresentou sinais de grande debilidade, embora
ambas tenham ficado no mesmo local e com água em
abundância. Foram levantadas três possibilidades para
a debilidade da planta B:
I. A água que ia sendo absorvida pelas raízes não pôde
b) Cite o fator responsável por desencadear o processo
ser perdida pela transpiração, acumulando-se em
em (B).
O fator responsável por desencadear a desidratação da planta é a grande quantidade nos tecidos da planta.
transpiração estomática, ou seja, a eliminação de água, por meio dos II. A planta não pôde realizar fotossíntese, porque o fe-
estômatos, na forma de vapor.
chamento dos estômatos impediu a entrada de luz
para o parênquima clorofiliano das folhas.
III. A principal via de captação de CO2 para o interior da
planta foi fechada, comprometendo a fotossíntese.
A explicação correta corresponde a:
a) I b) II c) III d) I e II e) I e III
TAREFA PROPOSTA 1-12

47
ATIVIDADES

9 Relacione cada conceito com sua respectiva definição: a erva-de-passarinho, possui folhas e clorofila, mas tam-
( b ) Xilema bém é considerada um parasita, embora retire da planta
( a ) Floema hospedeira apenas água e sais minerais.
( c ) Seiva bruta a) Pelo fato de o cipó-chumbo ser aclorofilado, que tipo
( i ) Pressão de raiz de nutriente ele deve retirar da planta hospedeira?
( d ) Elemento de vaso lenhoso Justifique sua resposta.
( g ) Elemento de tubo crivado Por ser aclorofilado, o cipó-chumbo não é capaz de realizar fotossíntese.
Ele retira da planta hospedeira a seiva elaborada, rica em matéria
( h ) Placa crivada orgânica, como os açúcares.
( f ) Anel anual
( e ) Anelamento
a) Tecido especializado no transporte de seiva elaborada. b) Quais estruturas das plantas hospedeiras são inva-
b) Tecido condutor de seiva bruta. didas pelo cipó-chumbo e pela erva-de-passarinho,
c) Fluido constituído de água e sais minerais. respectivamente? Justifique sua resposta.
d) Tipo celular encontrado nos vasos do xilema. As raízes sugadoras ou haustórios do cipó-chumbo invadem o floema
da planta hospedeira, pois é nesse tecido que circula a seiva elaborada.
e) Retirada de um anel da casca ao redor da circunfe- As raízes sugadoras da erva-de-passarinho invadem o xilema da planta
rência do caule. hospedeira, onde circula a seiva bruta.
f) Cada par de camadas concêntricas e justapostas do xi-
lema no tronco, uma mais clara, outra mais escura.
g) Célula viva, anucleada e alongada, que conduz seiva
elaborada.
h) Parede perfurada que separa dois elementos de tubo 12 (UFMG) O esquema a seguir refere-se a um sistema cons-
crivado. tituído por dois balões, 1 e 2, de membrana semiper-
i) Efeito resultante da atividade da parte subterrânea da meável, que se comunicam através de um tubo de vidro 3.
planta, que absorve água e a “empurra” para cima. O balão 1 contém uma solução concentrada de sacarose,
e o balão 2 contém somente água. Os dois balões são
10 (Unicamp-SP) Uma importante realização da pesquisa colocados nos recipientes, I e II, que contêm água e se
científica brasileira foi o sequenciamento do genoma da comunicam pelo tubo 4.
bactéria Xylella fastidiosa, causadora da doença chamada
amarelinho ou clorose variegada dos citros (CVC). O nome 3

da bactéria deriva do fato de que ela se estabelece nos


vasos do xilema da planta hospedeira.
a) Que processo fisiológico da planta é diretamente
1 2
prejudicado pela presença da bactéria? Justifique. 4
É diretamente prejudicado o transporte da seiva bruta, que ocorre no
interior dos vasos do xilema.
I II

Comparando-se o sistema descrito com uma planta viva,


a alternativa que contém a correlação incorreta é:
B
 oGPMIB
b) Não se pode atribuir à Xylella fastidiosa a morte das
C
 oSBJ[
células que constituem os vasos do xilema maduro.
D
 oýPFNB
Por quê?
Porque os vasos do xilema são constituídos por células mortas. E
 oQMBTNPEFTNP
F
 *F**oYJMFNB
O plasmodesmo é uma ponte citoplasmática que interliga duas células
vegetais vizinhas. O balão 2 corresponde à raiz, que absorve água.
O tubo 4 representa o xilema, por onde a seiva bruta é transportada
11 (Vunesp) O cipó-chumbo é um vegetal que não possui até as folhas. O balão 1 pode ser comparado com a folha, estrutura
que consome a água na síntese de glicose. O tubo 3 corresponde ao
raízes, nem folhas, nem clorofila. Apresenta estruturas floema, que transporta a seiva elaborada até as raízes, para ser con-
especiais (raízes sugadoras denominadas haustórios) que sumida ou armazenada.
penetram na planta hospedeira para retirar a substân- Alternativa d
cia de que necessita para viver. Por sua forma de vida,
o cipó-chumbo é considerado um parasita. Outra planta,

52
13 (Fuvest-SP) Realizou-se o seguinte experimento com um Com base no texto e em seus conhecimentos, é correto
grupo de plantas: retirou-se um anel de casca contendo afirmar que:
o floema, mantendo-se folhas acima e abaixo da região a) as soluções aquosas percorrem o caule até a copa das
cortada. Em seguida, somente folhas abaixo do corte árvores graças à ação do processo de transpiração nas
foram expostas a CO2 radioativo durante 24 horas. Em folhas e das forças de coesão e tensão que ocorrem
que regiões da planta serão encontradas substâncias com no interior dos vasos condutores da seiva elaborada
material radioativo após o experimento? Por quê? (floema) (D).
O gás carbônico radioativo é incorporado, por meio da fotossíntese, b) as soluções aquosas podem passar de célula para
em compostos orgânicos, que se distribuem das folhas para o restante
da planta pelo floema. Como o fluxo pelo floema ocorre em sentido célula (B) pelas paredes, até atingir o xilema (D).
descendente (das folhas para a raiz), o material radioativo será en- Esse percurso é feito livremente, sem a necessidade
contrado nas partes da planta abaixo do local de onde foi removido
o anel da casca.
de osmose e difusão, processos que envolvem
gasto de energia.
c) o deslocamento das soluções aquosas através dos
espaços intercelulares (A) é mais rápido e direto. As
soluções atingem as células de passagem da endo-
derme (C) e então passam para os vasos lenhosos
(xilema) (D).
d) o deslocamento das soluções aquosas através dos
plasmodesmos das células (A) é mais rápido e dire-
to. As soluções atingem as células de passagem do
Exercícios complementares córtex (C) e posteriormente passam para os vasos
lenhosos (xilema) (D).
14 (Unicamp-SP) O aumento na taxa de transpiração das e) as soluções aquosas percorrem o caule até a copa
plantas, levando-as a um maior consumo de água, das árvores graças à ação do processo de capilarida-
torna-as mais sensíveis à deficiência hídrica no solo. de, em que a água se desloca para cima ao passar
a) Explique o mecanismo de reposição da água pelos vasos bem finos formados por vasos liberianos
perdida pela planta com o aumento da taxa de (floema) (D).
transpiração.
b) Explique o(s) caminho(s) que pode(m) ser percorrido(s) 16 (U. F. São Carlos-SP) O desenvolvimento de um fruto
pela água nas plantas, desde sua entrada nos pelos depende das substâncias produzidas na fotossíntese
absorventes até a sua chegada no xilema da raiz. que chegam até ele transportadas pelo floema. De um
ramo de pessegueiro, retirou-se um anel da casca (anel
15 (U. F. Pelotas-RS) Os nutrientes minerais presentes no de Malpighi), conforme mostra o esquema.
solo são absorvidos pelas raízes das plantas em solução
aquosa, por meio dos pelos absorventes. Em plantas
herbáceas, as regiões mais velhas das raízes também
fazem absorção de água, o mesmo acontecendo em zo-
nas parcialmente suberificadas das raízes de arbustos e
árvores. Feita a absorção pela raiz, na zona pilífera ou
não, as soluções com os solutos minerais seguem até o
lenho, onde iniciam um deslocamento vertical para che- Anel
gar à copa.
Epiderme C D
Casca

B Responda:
a) O que deve acontecer com os pêssegos situados no
galho, acima do anel de Malpighi, em relação ao
A tamanho das frutas e ao teor de açúcar?
b) Justifique sua resposta.
TAREFA PROPOSTA 13-24

53
CURIOSIDADE

Mais vida para as frutas


O ácido giberélico, GA, tratado geneticamente, conserva por mais tempo a coloração verde das frutas, aumentando o teor
dos açúcares e diminuindo a acidez. Essa técnica, trazida dos Estados Unidos pelo Instituto de Biociências da Universidade
de São Paulo, permite que a fruta permaneça por mais tempo na árvore sem perder a qualidade, dando oportunidade a uma
colheita tardia. “O seu uso reduz a utilização de iscas tóxicas contra as pragas e permite planejar melhor a colheita, sem a
necessidade de estocar grandes quantidades na entressafra”, esclarece o cientista da USP Aldo Malavasi, coordenador do
projeto. Ele diz ainda que o GA é um dos reguladores do crescimento de várias funções na fisiologia vegetal.
Galileu

ATIVIDADES

1 Relacione cada conceito com sua respectiva definição: b) determine como agem as auxinas nas células vegetais;
( f ) Fitormônio As auxinas promovem o alongamento celular.

( d ) Auxina
c) defina dominância apical, dizendo a causa desse
( e ) Abscisão
fenômeno.
( c ) Dominância apical A dominância apical consiste na inibição das gemas axilares pela ação
( b ) Giberelina de auxinas proveniente da gema apical.
( a ) Etileno
a) Fitormônio gasoso relacionado com o amadureci- 3 (UFPR) As plantas têm um comportamento fundamental-
mento dos frutos e a abscisão foliar. mente diferente do comportamento animal. Os animais
b) Fitormônio descoberto inicialmente em um fungo, podem fazer movimentos rápidos e precisos, graças a
relacionado com o alongamento de caule e de folhas seus músculos e a sua coordenação nervosa e sensorial.
e com a germinação das sementes. As plantas, por sua vez, realizam movimentos lentos,
c) Bloqueio do desenvolvimento das gemas laterais praticamente imperceptíveis, mas que lhes permitem
pelas auxinas produzidas pela gema apical. um ajustamento adequado aos estímulos ambientais.
d) Ácido indolacético. Sabendo que o crescimento das plantas é estimulado
e) Queda de folhas e de frutos decorrente da ação do por fatores externos (ambientais) e internos (hormonais),
etileno e da baixa produção de auxinas. responda às seguintes perguntas:
f) Hormônio vegetal. a) Qual é o local (órgão vegetal) de produção das auxinas
(hormônios do crescimento)?
2 (U. F. Viçosa-MG) O gráfico seguinte representa a taxa de As auxinas são produzidas principalmente nas gemas apicais e nas
folhas jovens.
crescimento do caule e da raiz de um vegetal.
b) Explique o efeito da poda para a ramificação.
A poda consiste na retirada da gema apical. Com o procedimento,
100
cessa a dominância apical e as gemas axilares se desenvolvem, pro-
Caule vocando a ramificação do vegetal.
Raiz
4 (UFRJ) As flores não polinizadas que são pulverizadas
Efeito do AIA 0 com os hormônios auxinas e giberelinas podem produzir
frutos sem sementes (partenocárpicos), por exemplo, as
uvas sem sementes.
100
a) Identifique a estrutura da flor sobre a qual esses
(AIA) hormônios atuam.
Baseando-se na sua observação: Os hormônios atuam sobre o ovário, estrutura da flor que se desen-
volve em fruto.
a) analise o gráfico com relação à ação das auxinas sobre
o crescimento da raiz e do caule;
Raiz e caule apresentam sensibilidade variável à ação das auxinas. Con- b) Explique por que a pulverização com auxinas e gibere-
centrações menores estimulam o crescimento da raiz e concentrações linas pode levar à formação de frutos sem sementes.
maiores estimulam o crescimento do caule, mas inibem o da raiz. Porque os hormônios auxinas e giberelinas, aplicados nas flores não poliniza-
das, estimulam o desenvolvimento do ovário em fruto sem que tenha havido
fecundação; portanto, o óvulo não vai se desenvolver em semente.

65
5 (Udesc) Os hormônios vegetais são substâncias que esti- por exemplo, são produzidos artificialmente por meio da
mulam, inibem ou modificam os processos fisiológicos aplicação dos fitormônios denominados auxinas.
da planta. Eles podem agir à distância do seu local de a) Descreva a atuação das auxinas na produção de frutos
síntese e são específicos. Associe a primeira coluna de sem sementes.
acordo com a segunda. b) Cite um fitormônio que influencia o mecanismo iôni-
( 1 ) Giberelina co de abertura e fechamento dos estômatos foliares
( 2 ) Auxina e explique sua atuação nesse mecanismo.
( 3 ) Ácido abscísico
( 4 ) Etileno 7 (UFMS) Atualmente, são conhecidas cinco categorias de
( 5 ) Citocinina hormônios vegetais que atuam sobre o desenvolvimento
( ) Envelhecimento vegetal, queda das folhas e ama- das plantas. Sabendo que esses hormônios têm formas
durecimento de frutos. de atuação e funções distintas, identifique, entre as al-
( ) Divisão celular e desenvolvimento de gemas laterais. ternativas, aquela que está correta.
( ) Inibição da germinação de sementes e das gemas a) As giberelinas são produzidas no meristema apical
durante condições desfavoráveis. do caule e inibem as gemas laterais, impedindo o
( ) Alongamento de caule e estímulo à formação de surgimento de ramos na planta.
raízes. b) As auxinas são produzidas principalmente nas raízes
( ) Estímulo à germinação de sementes. e estimulam o crescimento de caules e folhas.
Assinale a alternativa que contém a sequência correta, c) Etileno é uma substância líquida, produzida pelas
de cima para baixo. folhas, e desempenha um importante papel no
B
 oooo E
 oooo crescimento das raízes.
C
 oooo F
 oooo d) O ácido abscísico atua no crescimento das diferentes
D
 oooo partes da planta, bem como exerce um importante pa-
O etileno (4) está relacionado ao envelhecimento vegetal e promove o pel como estimulador na germinação das sementes.
amadurecimento de frutos e a abscisão das folhas. As citocininas (5)
estimulam a divisão celular, o desenvolvimento das gemas laterais e) As citocininas, produzidas nas raízes e transportadas
e retardam o envelhecimento das folhas. O ácido abscísico (3) é um pelo xilema para as demais partes da planta, estimu-
inibidor de crescimento, causando a dormência das sementes e das
gemas e o fechamento dos estômatos, em condições desfavoráveis. As
lam a divisão celular.
giberelinas (1) estimulam o alongamento celular e a floração, promo-
vem o desenvolvimento de frutos e quebram a dormência de gemas 8 (Vunesp) Em ruas e avenidas arborizadas, as companhias
e de sementes. As auxinas (2) estimulam o alongamento celular, a
germinação de sementes e o desenvolvimento dos frutos. distribuidoras de eletricidade realizam periodicamente
Alternativa d cortes da parte superior das árvores que estão em contato
com os fios elétricos de alta tensão. As podas são neces-
sárias para se evitarem problemas que podem ocorrer
em dias chuvosos e de fortes ventos.
Exercícios complementares a) O que deverá acontecer com as árvores após o
corte da região apical que estava atingindo os fios
6 (UERJ) Fitormônios são substâncias que desempenham im- elétricos?
portantes funções na regulação do metabolismo vegetal. b) Que mecanismo explica o resultado obtido com o
Os frutos sem sementes, denominados partenocárpicos, corte da região apical?
TAREFA PROPOSTA 1-12

2 Movimentos vegetais
Os movimentos das plantas, muito sutis quando comparados aos dos animais, são respostas aos estímulos externos
(gravidade, luz, temperatura e estímulos mecânicos), em geral associados com a reprodução e o crescimento.
Classificam-se em três categorias:
tDPNEFTMPDBNFOUPtactismos;
tTFNEFTMPDBNFOUPFJSSFWFSTÓWFJTtropismos;
tTFNEFTMPDBNFOUPFSFWFSTÓWFJTnastismos.

66
Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores usaram drogas que bloquearam a produção da ADPRc na Arabidop-
sis thaliana, erva da família das mostardas adotada como modelo para se estudarem diversos fenômenos em biologia.
A ausência da ADPRc retardou o mecanismo de marcação do tempo. Os ciclos de movimentação das folhas, o uso de açú-
cares na produção de energia ou a abertura e fechamento dos estômatos, que antes se repetiam a cada 24 horas, passaram
a durar até 27 horas. Todos os ritmos dependentes do relógio que foram medidos se tornaram mais lentos. Isso ajudou a
concluir que a ADPRc é parte desse sistema de medição do tempo que ajuda a otimizar o crescimento da planta.
O ajuste rápido do sistema permite à planta se preparar de antemão para mudanças no ambiente e estar pronta, por
exemplo, para capturar gás carbônico e iniciar a fixação de açúcares (fotossíntese) antes do amanhecer, em vez de pôr esse
processo em andamento só depois de perceber os primeiros raios de sol. Esse mesmo mecanismo torna possível a produ-
ção de moléculas que protegem as folhas da radiação ultravioleta antes que o sol esteja mais forte no meio do dia.
Como a ADPRc ajusta o que os biólogos chamam de período do relógio — tempo que um fenômeno leva para se
repetir —, acredita-se que essa molécula influencie todos os ritmos biológicos controlados pelo relógio da planta, a exem-
plo da floração, da fotossíntese, da síntese e da quebra de amido. Tamanha influência estimula os pesquisadores a buscar
estratégias para ajustar o relógio de plantas usadas na agricultura e aumentar a produtividade. Embora o estudo tenha sido
feito com a Arabidopsis thaliana, acredita-se que muitas das descobertas devem valer para outras espécies.
Adaptado de SILVEIRA, Evanildo da. Engrenagens do tempo. Revista Pesquisa Fapesp, out. 2008.

1 Explique o que é o ritmo circadiano. Se achar necessário, faça uma pesquisa sobre o assunto.

2 Os experimentos demonstraram que o bloqueio da produção da adenosina difosfato ribose cíclica (ADPRc) retardou o me-
canismo de marcação do tempo nas plantas. Como a medição do tempo ajuda a otimizar o crescimento da planta?

ATIVIDADES
9 Relacione cada conceito com sua respectiva definição: Considere o gráfico que mostra os efeitos das diferentes
( f ) Tactismo ( h ) Geotropismo concentrações do ácido indolacético (AIA) sobre o cres-
( g ) Tropismo ( d ) Fotoperiodismo cimento da raiz e do caule.
( c ) Nastismo ( b ) Estiolamento
Efeito da aplicação
( e ) Fototropismo ( a ) Planta de dia longo de AIA sobre o
crescimento
a) Planta cuja floração é induzida por fotoperíodos Caule
superiores ou iguais ao fotoperíodo crítico. 100
% de estimulação Raiz
b) Rápido crescimento de plantas em local escuro.
0
c) Movimento não orientado pelo estímulo que o
% de inibição
provoca.
100
d) Resposta às durações relativas do dia e da noite.
e) Crescimento orientado pela luz. a b c

f) Movimento orientado, com locomoção, em resposta Estabeleça a associação correta entre as regiões I, II e III
a estímulos externos. da planta com os intervalos a, b e c do gráfico.
g) Crescimento orientado em curvatura. Região I (raiz): baixa concentração de auxinas (região a do gráfico) esti-
mula o crescimento, provocando curvatura no sentido do lado oposto.
h) Crescimento orientado pela força da gravidade. Região II (raiz): alta concentração de auxinas (região b do gráfico) inibe
o crescimento. Região III (caule): alta concentração de auxinas (região
b do gráfico) estimula o crescimento, provocando curvatura no sentido
10 (PUC/Campinas-SP) Considere o experimento esquemati- do lado oposto.
zado a seguir, em que uma planta colocada em posição
horizontal desenvolve movimento geotrópico positivo
na raiz e negativo no caule.

II III

71
11 (U. E. Londrina-PR) Considere o esquema a seguir. 13 (UESC) Em 1938, os pesquisadores Hanner e Bonner
realizaram uma série de experimentos, hoje conside-
Luz rados clássicos, para o estudo do fotoperiodismo das
Caule
plantas. O esquema a seguir demonstra os resultados
desse experimento.
Dia curto com
Raiz interrupção
Luz Dia longo Dia curto da noite

Considere também as seguintes afirmações:


I. A auxina migra do lado iluminado para o não ilumi- A
nado, tanto no caule como na raiz.
II. O caule passará a apresentar fototropismo positivo
porque a maior concentração de auxina no lado não
iluminado faz com que nele ocorra distensão celular. Planta de dia curto
III. A raiz passará a apresentar fototropismo negativo,
porque a maior concentração de auxina no lado não
B
iluminado inibe a distensão celular.
É correto o que se afirma em:
a) I, somente. d) II e III, somente.
b) I e II, somente. e) I, II e III.
Planta de dia longo
c) I e III, somente.
A iluminação unilateral provoca o deslocamento das auxinas do lado Com base nos resultados e nas conclusões obtidas
iluminado para o lado não iluminado, resultando em distribuição
desigual do hormônio. No caule, como o aumento da concentração a partir desse experimento, julgue (V ou F) as afir-
de auxinas estimula o crescimento, o lado não iluminado cresce mais, mativas.
provocando a curvatura no sentido da luz. Na raiz, como o aumento da
concentração de auxinas inibe o crescimento, o lado iluminado cresce
I. As plantas de dia curto florescem quando submeti-
mais, determinando o afastamento da raiz em relação à luz. das a um período de escuro igual ou menor que o
Alternativa e período de claro.
II. A interrupção da noite com um flash de luz não pro-
12 (UFPR) A respeito da morfogênese vegetal, é correto duziu qualquer efeito visível no resultado do experi-
afirmar: mento.
I. A dominância apical consiste na inibição do cresci- III. As plantas de dia longo florescem quando sub-
mento das gemas laterais por auxinas produzidas metidas a períodos claros superiores aos períodos
pelo ápice caulinar. escuros.
II. Durante o fototropismo, com o acúmulo de auxinas IV. As plantas possuem um fotoperíodo crítico, re-
na face não iluminada do vegetal, o caule volta-se à lacionado com a duração do período de escuro,
fonte de luz, ao contrário do que ocorre com o siste- e não com o período do dia na determinação da
ma radicular. floração.
III. A expansão celular induzida pelas auxinas resulta do A alternativa que contém a sequência correta, de cima
aumento da elasticidade da parede celular. para baixo, é a:
IV. Os frutos têm origem no desenvolvimento do ovário, B
 'o7o7o'
processo geralmente induzido por auxinas, as quais C
 7o'o'o7
têm sua produção aumentada após a fecundação do D
 'o'o7o7
óvulo. E
 7o7o'o'
V. O etileno, um gás produzido por tecidos vegetais, es- F
 'o7o'o7
timula o amadurecimento de frutos verdes e acelera As plantas de dia curto florescem quando submetidas a um período
de escuro superior ou igual ao fotoperíodo crítico. A interrupção da
o processo de senescência de frutos maduros. noite com um flash de luz impediu a floração das plantas de dia curto
VI. Sementes fotoblásticas negativas têm sua germinação e estimulou a floração das plantas de dia longo.
Alternativa c
estimulada pela luz branca.
Apenas a última proposição é falsa, pois sementes fotoblásticas nega-
tivas germinam apenas no escuro.
7o7o7o7o7o'

72
BIOLOGIA
A VIDA DAS PLANTAS

CAPÍTULO 1 arquegônios; portanto, são plantas dependentes da água


para a fecundação. Nas gimnospermas e angiospermas, a
GRUPOS VEGETAIS E REPRODUÇÃO
presença do tubo polínico torna a fecundação independente
Conexões da água.

b 3. d
Sendo mais leve, o pólen adere mais facilmente ao corpo dos A fase mais desenvolvida e predominante no ciclo de vida das
polinizadores, no caso, as abelhas, que, ao atingirem outra flor, plantas vasculares é representada pelo esporófito, mais com-
desprendem-no com a mesma facilidade, polinizando-a. plexo do que o gametófito e, geralmente, constituído de raiz,
caule e folhas, importantes adaptações para a vida no ambiente
Exercícios complementares terrestre. O gametófito é sexuado e o esporófito é assexuado.
Os esporos não são fecundados. O gametófito produz gametas
6. As estruturas ausentes nos musgos reais são os vasos condutores de
por mitose. O esporófito é diploide.
seiva, que permitem rápida distribuição de substâncias, garantindo a
reposição da água perdida para o ambiente. Os musgos são plantas 4. Soma = 21 (01 + 04 + 16)
avasculares, em que a distribuição de substâncias ocorre por difusão, (02) Os eventos I e III são, respectivamente, mitose e meiose.
de forma lenta, fator que limita seu tamanho, que é pequeno. (08) Os gametas masculino e feminino das angiospermas e das
gimnospermas são, respectivamente, núcleo gamético e
7. a) Presença de órgãos reprodutores evidentes e sementes.
oosfera.
b) As gimnospermas.
(32) A fase gametofítica é duradoura e evidente apenas nas
c) Pteridófitas.
briófitas.
8. a) Ciprestes e sequoias são gimnospermas. Possuem estróbilos,
5. e
formam tubo polínico e sementes, mas não formam frutos.
I. O esporófito é diploide.
b) As avencas são pteridófitas e, diferentemente das briófitas,
II. O arquegônio é o gametângio feminino produtor de oosfera,
possuem vasos condutores de seiva.
e o anterídeo é o masculino, produtor de anterozoides.
14. a) Um dos mecanismos que dificultam ou evitam a autopolini- IV. O gametófito das briófitas é dioico; o das pteridófitas, mo-
zação é o amadurecimento das estruturas reprodutoras das noico. O esporófito é uma fase assexuada.
flores em épocas distintas. Outro mecanismo é a existência
6. e
de barreiras físicas entre os estames e os pistilos.
As briófitas habitam ambientes úmidos e sombreados e
b) Favorecer a polinização cruzada, que promove maior varia-
dependem da água para o encontro dos seus gametas.
bilidade genética e, assim, permitir adaptação a diferentes
Os anfíbios também preferem ambientes úmidos e som-
condições ambientais.
breados e, geralmente, realizam fecundação externa, no
15. a) O gametófito masculino corresponde ao tubo polínico; o meio aquático.
gametófito feminino, ao saco embrionário.
7. c
b) Tubo polínico: estrutura 1. Saco embrionário: estrutura 4.
II. As pteridófitas possuem maior porte do que as briófitas e
c) O gameta feminino das angiospermas é a oosfera.
são dotadas de tecidos de condução e sustentação.
16. a) As células resultantes das fecundações I e II são, respecti-
8. a) Foram plantas primitivas semelhantes às atuais pteridófitas.
vamente, o zigoto (2n) e a célula (3n), das quais derivam o
b) As pteridófitas possuem raízes verdadeiras e têm, em
embrião e o endosperma.
seu ciclo de vida, o esporófito como geração duradoura.
b) A função do endosperma é nutrir o embrião.
Os musgos não apresentam raízes, apenas um conjunto de
pelos absorventes — os rizoides — para fixação e absorção
Tarefa proposta
de nutrientes; além disso, em seu ciclo de vida, a geração
1. I-2, II-1, III-5, IV-3 e V-4 duradoura é o gametófito.

2. a 9. c
Nas briófitas e pteridófitas, os anterozoides são flagelados As estruturas I e II são, respectivamente, arquegônios e anterí-
e deslocam-se ao encontro da oosfera, no interior dos dios, ambos haploides.

1
10. e 19. a) A estrutura I corresponde ao tecido condutor de seiva, cuja
Os pinheiros são gimnospermas, plantas que, provavelmente, função é facilitar o transporte de seiva no organismo do
surgiram antes das angiospermas. Se o grão de pólen surgiu vegetal. A estrutura II é a semente, e a III são as flores e os
nos pinheiros, seu aparecimento foi anterior ao das flores e frutos.
frutos, estruturas típicas das angiospermas. b) A dupla fecundação consiste na união de um núcleo gamé-
tico com a oosfera, dando origem ao zigoto diploide, e de
11. d
outro núcleo gamético com os núcleos polares, formando
O pinhão é a semente de gimnospermas, como o pinheiro-
o endosperma triploide.
-do-paraná. As sementes, tanto das gimnospermas quanto das
angiospermas, são estruturas multicelulares resultantes do 20. c
desenvolvimento do óvulo, dentro das quais está o embrião e A descrição refere-se à dupla fecundação, processo caracte-
um tecido de reserva, o endosperma. rístico das angiospermas, plantas cujo embrião é diploide e o
endosperma é triploide.
12. a) A meiose, que promove a redução do número de cromos-
somos, ocorre nos esporângios localizados nos estróbilos 21. a
ou pinhas. Sua função é formar micrósporos e megásporos O óvulo maduro de uma angiosperma contém, em seu interior,
que originam, respectivamente, os grãos de pólen e o saco o gametófito feminino ou saco embrionário (1), constituído de
embrionário, este último contido no interior do óvulo. uma oosfera (2), dois núcleos polares haploides (3), três antí-
b) A pinha é o estróbilo e o pinhão é a semente. podas (4), além de duas sinérgides. A oosfera (2) e os núcleos
polares (3) são fecundados, originando, respectivamente, o
13. c
embrião e o endosperma.
Em uma planta, ao longo de um ano (A), surge a flor e, posterior
e simultaneamente, o fruto e a semente. No reino vegetal, ao 22.7o7o'o'
longo do tempo evolutivo (B), surgiu a semente nas gimnos- III. Os cotilédones são folhas modificadas do embrião que, por
permas e, posterior e simultaneamente, a flor e o fruto nas sua vez, é resultante da fusão de uma célula espermática
angiospermas. com a oosfera.
IV. O endosperma das angiospermas é resultado da fusão de
14. a
uma célula espermática com os núcleos polares do saco
As briófitas (musgos) são avasculares. As pteridófitas (samam-
embrionário.
baias) são vasculares, ou seja, dotadas de vasos condutores de
seiva (I). As gimnospermas (pinheiros) formam sementes (II), mas 23. c
apenas as angiospermas (gramíneas) produzem frutos (III). Cada grão de milho é um fruto seco com semente. O amido,
presente no endosperma, é formado por moléculas de glicose
15. a) Flores atrativas são polinizadas por animais, como insetos,
produzidas no ovário ou em qualquer outro órgão fotossinte-
aves ou morcegos.
tizante da planta, principalmente as folhas.
b) Flores sem grandes atrativos e produtoras de grande quan-
tidade de pólen são polinizadas pelo vento. 24. a) A semente A é de uma dicotiledônea, pois o embrião possui
dois cotilédones. A semente B é de uma monocotiledônea,
16. c
pois o embrião possui apenas um cotilédone.
No interior do óvulo (I) ocorre a fecundação (C). O ovário (II)
b) A letra P indica o endosperma triploide; Q, os cotilédones,
transforma-se em fruto (D). A antera (III) é o local de formação
e R, o embrião.
de grãos de pólen (A). O estigma (IV) é o local onde ocorre a
deposição dos grãos de pólen (B).
CAPÍTULO 2
17. b
Nas gimnospermas e nas angiospermas, o grão de pólen é o MORFOLOGIA VEGETAL
gametófito masculino, e o óvulo é o megasporângio, local onde
Conexões
se forma o megásporo, que, por sua vez, origina o gametófito
feminino. Nessas plantas, o gameta masculino é o núcleo a
gamético, e o gameta feminino é a oosfera. Todas as alternativas estão corretas.

18. a) Os mecanismos I, III e IV relacionam-se com a dispersão das


Exercícios complementares
sementes, enquanto II e V se referem à polinização.
b) A polinização possibilita a fecundação cruzada, que aumenta a 6. a) As modificações que ocorrem durante o amadurecimento
variabilidade genética. A dispersão de sementes facilita a ocu- dos frutos carnosos favorecem a liberação e a dispersão das
pação de espaços, por diminuir a competição intraespecífica. sementes.

2
b) O fruto verdadeiro origina-se do ovário da flor. Tarefa proposta
c) A porção comestível da maçã é um pseudofruto, pois origina-
1. d
-se do receptáculo floral.
A vegetação típica do mangue apresenta raízes com pneumató-
7. a foros, estruturas dotadas de pequenos orifícios, denominados
Estolho é um caule aéreo rastejante, que ocorre no moran- pneumatódios, para garantir a aeração do vegetal, pois o solo
guinho (6). Bulbo é uma estrutura complexa formada por um alagado dispõe de baixa concentração de oxigênio.
caule subterrâneo chamado prato e por folhas modificadas, os
2. a
catafilos, que ocorrem na cebola (5). O estipe é um caule aéreo
São raízes utilizadas na alimentação: mandioca, rabanete, ce-
ereto que não se ramifica e com folhas apenas na extremidade
noura, beterraba. Batata-inglesa, inhame e gengibre são caules.
superior, típico das palmeiras, como o babaçu (4). O tubérculo é
A cebola é um bulbo simples, o alho é um bulbo composto,
um caule subterrâneo que armazena amido e ocorre na batata-
e a alcachofra é uma inflorescência.
-inglesa (1). O rizoma é o caule subterrâneo da bananeira (2).
O colmo é um caule aéreo ereto com nós e entrenós bem 3. d
nítidos, como o da cana-de-açúcar (3). A região 3 é a zona de distensão, cujas células distendem-se e
contribuem para o alongamento da raiz. A região 2 é a zona
8. a) A obtenção de numerosos indivíduos portadores das mesmas
pilífera, com pelos absorventes que aumentam a superfície de
características desejadas (por exemplo, elevada produtivi- absorção de nutrientes. A região 1 é a zona das ramificações, e
dade). a região 4 é a coifa.
b) Trata-se da capacidade de determinados tipos celulares
indiferenciados de se converterem em diversos tipos de 4. a
células adultas (diferenciadas). O colmo da cana-de-açúcar, o tubérculo do inhame e a se-
mente do feijoeiro são locais de acúmulo de substâncias de
14. d reserva (I). Os órgãos que servem à multiplicação vegetativa,
A estrutura 1 é a cutícula, que recobre a epiderme e tem a ou assexuada, são o colmo da cana e o tubérculo do inhame.
função de proteção e redução da transpiração. A estrutura 2 Nenhum dos órgãos citados é local de síntese de carboidratos
é o parênquima clorofiliano paliçádico, formado por células (fotossinteticamente ativos).
alongadas e justapostas, ricas em cloroplastos, responsáveis
pela fotossíntese. A estrutura 3 é o parênquima clorofiliano 5. d
lacunoso, com células ricas em cloroplastos, separadas por II. Estipe é um caule aéreo, cilíndrico, sem ramificações, comum
espaços onde circulam gases e com feixes liberolenhosos em árvores como as palmeiras. Eucaliptos, ipês e abacateiro
que transportam substâncias orgânicas e inorgânicas. apresentam caule do tipo tronco.
IV. Rizoma é um caule, geralmente subterrâneo, que ocorre em
15.7o'o7o7o' plantas como samambaia, bananeira e gengibre. Cebola e
II. Apenas as angiospermas monocotiledôneas apresentam alho são bulbos.
disposição difusa dos feixes vasculares; nas gimnospermas
e nas angiospermas dicotiledôneas, os feixes têm disposição 6. a
regular em forma de anel. Tubérculos são caules subterrâneos que armazenam amido,
como a batata-inglesa. Raízes tuberosas são: cenoura, beter-
V. O câmbio vascular é um meristema secundário, relacionado
raba, mandioca, rabanete, batata-doce e nabo. Folhas verdes
com o crescimento secundário, ou em espessura, da planta;
e comestíveis são encontradas no espinafre, na couve, alface e
o meristema fundamental determina o crescimento primá-
rúcula. Frutos do tipo baga, ou seja, carnoso e com sementes,
rio, em comprimento, da planta.
são a uva e o tomate. Cariopse é um fruto seco, que se confunde
16. a) As dicotiledôneas estão indicadas nos números II (feixes vas- com uma semente, como o grão de milho, o arroz integral e a
culares com disposição em anel) e IV (flores pentâmeras). “semente” de girassol. Couve-flor e brócolis são inflorescências.
b) As flores trímeras são típicas das monocotiledôneas, indi- Abacate, pêssego e acerola são frutos carnosos tipo drupa.
cadas nos números I e III. Cebola e alho são bulbos. Amendoim e ervilha são sementes.
c) As raízes fasciculadas ocorrem nas monocotiledôneas. Para
7. a
não serem monocotiledôneas, as folhas devem ter nervuras
O fruto verdadeiro na maçã e na pera corresponde à parte central,
ramificadas.
derivada do ovário, que envolve as sementes. A parte suculenta
d) Sim.
e comestível deriva do receptáculo floral.
e) Um fato bastante conhecido, mas ignorado pelo dono da
loja, é o de que a semente do milho tem apenas um coti- 8. a) Na maçã (figura A), a parte comestível é um pseudofruto, pois
lédone, e a do feijão, dois. se desenvolve a partir do receptáculo floral. Na melancia

3
(figura B), a parte comestível é um fruto, pois se desenvolve absorventes (3) são especializações de células epidérmicas que
a partir do ovário. aumentam a superfície de absorção de água e sais pelas raízes.
b) Após a polinização, o grão de pólen forma o tubo polínico O meristema apical (4) possui células com grande capacidade
(gametófito masculino), que conduz os núcleos gaméticos de divisão celular, sendo responsável pelo crescimento em
(gametas masculinos) até a abertura do óvulo, dentro do extensão da raiz.
qual está o saco embrionário (gametófito feminino). Um
14. Por se tratar de uma angiosperma dicotiledônea, a jaqueira
núcleo gamético funde-se à oosfera (gameta feminino) e
apresenta crescimento secundário, que provoca aumento do
origina o zigoto diploide, do qual se desenvolve o embrião;
diâmetro do caule.
o outro núcleo gamético une-se aos núcleos polares e gera o
endosperma triploide (reserva energética). Após a dupla 15.'o7o7o7o7
fecundação, o óvulo desenvolve-se em semente e o ovário I. Os tecidos de sustentação são representados pelo colên-
em fruto. quima e pelo esclerênquima. Os vasos lenhosos e os vasos
liberianos correspondem, respectivamente, ao xilema e ao
9. a) Frutos: tomate (5) e pêssego (8). Sementes: arroz polido (1),
floema, que são tecidos condutores.
GFJKÍP 
FFSWJMIB 

b) O pêssego é uma drupa, pois apresenta caroço, uma semente 16.4PNB   

única e com tegumento endurecido. O tomate é uma baga, (01) A epiderme é um tecido vegetal e os estômatos são anexos
pois apresenta várias sementes. da epiderme.
c) O purê de batata. A batata-inglesa é uma estrutura caulinar (08) A epiderme é um tecido adulto.
porque apresenta gemas laterais, presentes apenas em caules. (16) Os frutos são formados por vários tipos de tecidos adultos.
(32) O colênquima é um tecido vivo e o esclerênquima é um
10. e tecido morto, ambos com função de sustentação.
As monocotiledôneas têm raiz fasciculada, nervuras foliares pa-
ralelas e flores trímeras (IV). As dicotiledôneas têm raiz axial ou 17. b
pivotante, folhas com nervuras reticuladas e flores tetrâmeras O parênquima paliçádico (I) localiza-se nas folhas, onde de-
ou pentâmeras (V). sempenha a função de fotossíntese (3). O floema (II) transporta
seiva orgânica ou elaborada (4). Os pelos radiculares (III) estão
11. a) As plantas cultivadas geralmente apresentam características na zona pilífera da raiz, onde aumentam a superfície de ab-
pré-selecionadas, como grande produtividade e resistência sorção de água (2). O xilema (IV) transporta seiva inorgânica
a pragas. Como a reprodução assexuada não favorece a va- ou bruta (1).
riabilidade genética, nas novas gerações podem ser obtidas
plantas que preservam as características selecionadas da 18.'o7o7o7o7
planta matriz. I. A epiderme é formada por células diferenciadas (adultas) e
b) As duas técnicas consistem em produzir organismos inteiros sem clorofila, com função de revestimento, que não impe-
usando-se fragmentos de uma planta matriz: na estaquia, dem a perda de vapor-d’água para a atmosfera.
o fragmento da planta matriz é colocado diretamente no 19. Graças à disposição alternada das folhas ao longo dos ramos,
solo, enquanto na enxertia é colocado sobre outra planta, um par de folhas fará pouca sombra sobre o par imediatamen-
que lhe serve de suporte e à qual deverá se unir. te abaixo. Com isso, aumenta a exposição das folhas à luz solar.
O benefício metabólico está na elevação da taxa fotossin-
12. a) A variedade com produção mais homogênea, ou seja, com
tética.
menor variação, é a de mandioca, pois a produção foi de
3,0 kg a 5,4 kg de raízes por planta. No milho, a variação foi 20. c
maior, pois a produção foi de zero a 240 gramas de milho Na semente de feijão (2), o endosperma não é bem desenvolvi-
por planta. do, pois toda sua reserva alimentar foi transferida para os dois
b) O plantio de mandioca é feito por pedaços de caule (mu- cotilédones diploides.
das), processo assexuado, que não favorece a variabilidade
21. e
genética. O plantio de milho é feito com o uso dos grãos
O câmbio é um tecido meristemático secundário que produz
(frutos secos com sementes), que resultam de um processo
floema para fora e xilema para dentro. Em geral, apenas as dico-
sexuado, que favorece a variabilidade genética.
tiledôneas apresentam crescimento secundário ou em espessura.
13. c Na raiz, os elementos do xilema e do floema têm disposição
As gemas axilares ou laterais (1) originam os ramos laterais. alternada, enquanto no caule reúnem-se em feixes liberolenho-
A folha (2) possui os parênquimas clorofilianos paliçádico sos. Colênquima e esclerênquima são tecidos de sustentação.
e lacunoso, ambos tecidos fotossintetizantes. Os pelos Nas angiospermas, as raízes laterais têm origem no periciclo.

4
22. c sintetizam glicose e, consequentemente, ganham água por
O crescimento da raiz depende da divisão celular, que ocorre osmose, ficam túrgidas, e o ostíolo se abre.
na zona meristemática (II), e da elongação das células da zona
7. a) A concentração de potássio no citoplasma das células-
de distensão (III).
-guardas determina a pressão osmótica e, consequente-
23. e mente, o estado de turgescência dessas células. Com ele-
As monocotiledôneas apresentam folhas com nervuras pa- vada concentração de potássio no citoplasma, tornam-se
ralelas (II), caule com feixes vasculares dispersos (IV) e flores túrgidas e abrem o ostíolo (orifício do estômato); com baixa
trímeras (VI). As dicotiledôneas apresentam folhas com ner- concentração de potássio e pressão osmótica reduzida, o
vuras reticuladas (I), caule com feixes vasculares dispostos em ostíolo é fechado.
círculo (III) e flores pentâmeras (V). b) São as células-guardas.

24. a) Não, pois a semente do milho tem apenas um cotilédone, e a 8. c


do feijão, dois. Além disso, as plantas com flores trímeras são A explicação correta é a III, pois a debilidade da planta se deve
típicas de monocotiledôneas, mas as raízes axiais ocorrem ao fato de os estômatos, que são a principal via de captação de
em dicotiledôneas. gás carbônico para o interior da planta, terem permanecido
b) As dicotiledôneas possuem folhas com nervuras reticuladas fechados, comprometendo a fotossíntese.
e caule com feixes vasculares em anel. São dicotiledôneas: I. A absorção de água pela planta depende, principalmente,
ervilha, soja, goiaba, mamona etc. da transpiração estomática.
II. O fechamento dos estômatos não impede a entrada de luz
para o parênquima clorofiliano.
CAPÍTULO 3
14. a) Com o aumento da taxa de transpiração, a sucção foliar
TRANSPIRAÇÃO E TRANSPORTE
traciona as moléculas de água para cima no interior do
Conexões xilema, determinando a subida da seiva bruta, repondo a
água perdida pela planta.
1. a) Nas áreas continentais, a evaporação atinge índices máximos
b) Nas plantas vasculares, a absorção de água e sais minerais
nas regiões equatoriais por causa da alta radiação solar
ocorre principalmente por meio dos pelos absorventes da
(áreas mais quentes), da importante cobertura de floresta
epiderme. A partir daí, a água é transportada:
e da grande disponibilidade de água.
  tBUSBWFTTBOEPPDJUPQMBTNBEBTDÏMVMBTEPDØSUFY EBFO-
b) Trata-se de um processo associado de perda de água do solo
doderme e do periciclo, até atingir o xilema;
e de corpos hídricos por evaporação, e de perda de água
  t ýVJOEP MJWSFNFOUF QFMPT FTQBÎPT FYUFSOPT ËT QBSFEFT
das plantas por transpiração.
celulares das células do córtex até a endoderme, pela qual
2. O alagamento da área da região temperada levou a um au- atravessa o interior das células, passando pelo periciclo até
mento da superfície de evaporação e, consequentemente, a atingir o xilema.
um aumento da umidade relativa do ar. Na área tropical, com
15. c
maior cobertura vegetal, a superfície de evapotranspiração
O deslocamento da seiva bruta entre as paredes celulares (A) das
foliar é superior à superfície de evaporação das águas após
células epidérmicas e corticais, até atingir a endoderme (C) e o
o alagamento, com menor fluxo de água na forma de vapor
xilema (D), ocorre por osmose e difusão e é mais rápido e direto.
para o ar.
O deslocamento da seiva bruta atravessando o citoplasma dos
pelos absorventes (B), das células corticais e endodérmicas até
Exercícios complementares
atingir o xilema, é mais lento.
6. a) A menor absorção de água coincide com a menor perda de
16. a) Os pêssegos desse galho ficarão maiores e com teor de açúcar
água por transpiração, ou seja, no período A.
mais elevado.
b) A abertura máxima dos estômatos coincide com a maior
b) Com a retirada de um anel da casca, a seiva elaborada,
perda de água por transpiração, ou seja, no período C.
produzida pelas folhas, não é transportada para outras
c) A pequena concentração de gás carbônico no mesofilo pro-
partes da planta, concentrando-se nos frutos desse galho.
move a abertura dos estômatos, assim a planta pode realizar
as trocas gasosas e a fotossíntese. A grande concentração de
Tarefa proposta
gás carbônico promove o fechamento dos estômatos, assim
a planta pode economizar água. 1. a
d) A intensidade luminosa elevada promove a abertura dos Em I, as células estomáticas perderam água, murcharam e o
estômatos, pois as células-guardas realizam fotossíntese, ostíolo se fechou. Em II, por causa da entrada de potássio por

5
transporte ativo, as células estomáticas ganharam água, ficaram c) Em ambiente com pouca disponibilidade de água no solo
túrgidas, e o ostíolo se abriu. e baixa umidade relativa do ar, o estômato deve se fechar.
Assim, a planta evita a desidratação, pois reduz a quantidade
2. a
de água perdida na transpiração.
II. Os parênquimas paliçádico (B) e lacunoso (C) apresentam
como função principal a fotossíntese e são denominados 9. Soma = 40 (08 + 32)
parênquimas clorofilianos. (01) Os estômatos se fecham quando a intensidade da luz e
III. As células da epiderme (A e D) não apresentam cloroplastos, o suprimento hídrico forem pequenos e a concentração
exceto os estômatos. A cutícula pode diminuir a perda de de gás carbônico no mesofilo for elevada.
água pela planta. (02) Os estômatos se abrem mais intensamente quando as
plantas são colocadas em ambiente iluminado e com
3. a) Entre os fatores ambientais que afetam a abertura esto-
grande disponibilidade de água no solo.
mática, um dos principais é a luminosidade. Na presença
(04) Os estômatos permanecem fechados em condições de
de luz, as células-guardas produzem glicose por meio da
baixa disponibilidade hídrica, mesmo que disponham
fotossíntese, tornam-se hipertônicas, e ganham água por
de alta intensidade luminosa.
osmose; assim, as células-guardas ficam túrgidas e com o
(16) Os estômatos se abrem quando a intensidade da luz e o
ostíolo aberto.
suprimento hídrico forem elevados e a concentração de
b) A planta utiliza as substâncias orgânicas produzidas pela gás carbônico no mesofilo for baixa.
fotossíntese na respiração celular, que consiste na degrada-
ção da glicose, formando gás carbônico e água e liberando 10. a) Estômato e pelos absorventes.
energia, que é usada na produção de ATP. b) Graças ao controle da abertura e do fechamento dos estô-
matos e à sua disposição na superfície foliar.
4. d c) Porque assim é capaz de reduzir a perda de água, princi-
Na presença de luz, as células-guardas captam ativamente íons palmente em casos de restrição hídrica.
potássio das células epidérmicas vizinhas, aumentando sua
pressão osmótica e absorvendo água. Consequentemente, as 11. a) Porque as folhas da planta B, cobertas com uma camada de
células-guardas tornam-se túrgidas e o ostíolo se abre. vaselina, tiveram a perda de água por transpiração bastante
reduzida.
5. b b) Principalmente, os estômatos.
O resultado observado foi que os sacos plásticos sem a cober- c) A abertura dos estômatos facilita a entrada de gás carbônico
tura do papel-alumínio acumularam maior quantidade de no mesofilo, onde se concentra o parênquima clorofiliano,
água, pois, com a incidência de luz nas folhas, os estômatos principal responsável pela fotossíntese e, consequentemen-
se abriram e a transpiração foi mais intensa. te, pela produção de matéria orgânica na planta.
6. a 12. a
Se o suprimento de água na folha é baixo, as células-guardas A melhor combinação para que a gutação possa ser observada
eliminam ativamente íons potássio, a pressão osmótica diminui pela manhã é: baixa temperatura, alta umidade do ar, as quais
e elas perdem água. Consequentemente, as células-guardas reduzem a perda de água por transpiração, e o solo saturado
tornam-se flácidas e o ostíolo se fecha. de água, para que haja intensa absorção pelas raízes e a
pressão, exercida pela seiva bruta nas terminações do xilema,
7. b
force a saída de água líquida pelos hidatódios presentes nas
O gráfico 1 mostra uma taxa de transpiração que diminui
folhas.
drasticamente em pouco tempo, o que sugere um fechamento
estomático rápido, típico de plantas que vivem em locais com 13. a
restrição hídrica, como os cactos da caatinga. O gráfico 2 mostra A liberação de água pela planta ocorre por difusão, princi-
uma taxa de transpiração que diminui lentamente ao longo do palmente por meio da transpiração estomática. A entrada de
tempo, o que sugere um fechamento estomático lento, típico solutos na planta ocorre por difusão ou transporte ativo pelas
de plantas que vivem em locais com grande disponibilidade células das raízes. Os gases movimentam-se por difusão pelos
hídrica, como a quaresmeira da mata atlântica. espaços intercelulares e intracelulares.

8. a) A estrutura representada na figura é um estômato, localizado 14. a


na epiderme, principalmente das folhas. De acordo com a teoria de Dixon, conhecida por teoria da
b) Os estômatos controlam as trocas gasosas entre a planta e o coesão-tensão, a água que deixa a folha por transpiração e
ambiente, em especial a captação do gás carbônico usado a que é utilizada na fotossíntese são substituídas pela água
na fotossíntese. proveniente do xilema. Essa sucção contínua pelas folhas cria

6
uma coluna líquida que sobe em estado de tensão e não se 23. d
rompe, graças à coesão entre as moléculas de água e à adesão A retirada de um anel da casca ao redor da circunferência
entre elas e as paredes do xilema. do caule, conhecida como anelamento ou anel de Malpighi,
remove o floema e não afeta o xilema. Portanto, o fluxo des-
15. e
cendente de seiva elaborada ou orgânica será interrompido
O floema é o tecido de condução de nutrientes orgânicos na
tanto no tronco da árvore A quanto no galho da árvore B.
planta adulta, e os cotilédones são folhas primordiais modifi-
A árvore A vai acabar morrendo, pois a raiz não vai mais receber
cadas que armazenam nutrientes orgânicos para o desenvol-
nutrientes. A árvore B não vai morrer, pois os galhos intactos
vimento embrionário.
podem enviar a seiva elaborada para a raiz.
16. c
24. a) O espessamento na região situada logo acima do anel é
No experimento I, a água que deixa a folha por meio da trans-
causado pelo acúmulo de seiva elaborada, porque o floema
piração é substituída pela água proveniente do xilema; essa
foi removido com a casca do tronco, bloqueando o fluxo
sucção foliar causa o deslocamento da água e, consequente-
descendente de seiva elaborada.
mente, a elevação da coluna de mercúrio. No experimento II, a
b) Com a interrupção do fluxo de seiva elaborada, a raiz não
evaporação da água a partir do vaso de argila porosa substitui
recebe nutrientes e, com o tempo, morre; assim, o restante
a folha na sucção da água.
da planta também acaba morrendo, pois deixa de receber
17. a) Genoma é o patrimônio genético de determinada espécie, seiva bruta.
atualmente caracterizado pelo estudo da sequência de c) Porque a seiva elaborada produzida nesse ramo não será
bases nitrogenadas que compõem seu DNA. Uma possível enviada para outras partes da planta, acumulando-se nas
consequência econômica do conhecimento do genoma da folhas ou frutos, que se desenvolvem mais do que os de um
Xylella fastidiosa, bactéria causadora do amarelinho, é a ramo normal.
possibilidade de que, conhecendo-se o seu genoma, novas d) Porque com a perda das folhas cessam a produção e o fluxo
estratégias de combate venham a ser desenvolvidas. descendente de seiva elaborada.
b) A principal consequência da obstrução do xilema é a in-
terrupção do fluxo de seiva bruta, das raízes para as partes
CAPÍTULO 4
aéreas da planta.
HORMÔNIOS E MOVIMENTOS
18.7o7o7o'o'
IV. As traqueídes são células do xilema. Conexões
V. Os hidatódios, incomuns em plantas de regiões secas (xeromór-
1. Os seres vivos possuem certas atividades que se repetem em
ficas), eliminam o excesso de seiva bruta em dias muito úmidos.
ciclos de intervalos regulares, como se estivessem controlados
19. b por um relógio interno. Quando o ciclo apresenta um intervalo
II. No xilema, o elemento nitrogênio encontra-se sob a forma de tempo em torno de 24 horas, ele é chamado de ritmo circa-
mineral. diano (“circa” = aproximadamente; “dia” = dia). Um exemplo
IV. No floema, o elemento nitrogênio encontra-se sob a forma desse fenômeno em vegetais é a abertura e o fechamento
orgânica. dos estômatos. Se uma planta for colocada no escuro por um
período de tempo prolongado, ela abre os estômatos (mesmo
20. b
no escuro) em intervalos de aproximadamente 24 horas. Isso
O pulgão utiliza como alimento a seiva elaborada, líquido obtido
significa que, além dos fatores responsáveis pela abertura e
do floema, que está indicado pelo número III. O número I indica
pelo fechamento do órgão, os estômatos obedecem a um
a epiderme; II, o córtex; IV, o xilema, e V, a medula.
ritmo circadiano. Outro exemplo é o da folha do feijoeiro e
21. e de outras plantas, que ficam levantadas de dia e abaixadas à
Os pulgões perfuram os elementos de tubo crivado ou vasos noite.
liberianos, que constituem o floema ou líber, de onde retiram
2. A medição do tempo permite à planta se preparar para mu-
a seiva elaborada, composta por substâncias orgânicas, prin-
danças no ambiente e estar pronta, por exemplo, para capturar
cipalmente sacarose.
gás carbônico e iniciar a fixação de açúcares (fotossíntese) antes
22. d do amanhecer, em vez de pôr esse processo em andamento só
Foi cometido um erro apenas no item 5, pois a primeira teoria, depois de perceber os primeiros raios de sol. Esse mesmo me-
da coesão-tensão, explica o sentido ascendente da seiva bruta, canismo torna possível a produção de moléculas que protegem
e a segunda teoria, o modelo de Münch, explica o sentido as folhas da radiação ultravioleta antes que o sol esteja mais
descendente da seiva elaborada. forte no meio do dia.

7
Exercícios complementares IV. A inibição do crescimento da raiz começa a ocorrer a partir
da concentração mínima de auxina necessária para a esti-
6. a) Quando auxinas são aplicadas a flores antes da fecundação,
mulação do caule.
os ovários crescem e originam frutos partenocárpicos, des-
providos de semente, pois o óvulo não se desenvolve. 2. e
b) O ácido abscísico. Nas células-guardas dos estômatos, ele I. A presença de hormônio auxina, produzido pelo meristema
estimula a saída de íons potássio, o que reduz a pressão apical do caule, exerce inibição sobre as gemas laterais,
osmótica e o turgor das células, determinando o fechamento mantendo-as em estado de dormência e, consequentemen-
estomático. te, inibindo a formação de ramos laterais.

7. e 3. e
As citocininas são produzidas nas raízes e estimulam a divisão A diminuição do teor de auxinas leva à formação da camada de
celular. As giberelinas quebram a dormência das gemas laterais. abscisão, constituída por células pequenas com paredes finas e
As auxinas são produzidas principalmente nas gemas apicais frágeis, que são quebradas por enzimas, resultando na queda
e nas folhas jovens. O etileno é gasoso. O ácido abscísico é um da folha. Uma camada de células com paredes impregnadas
hormônio inibidor do crescimento. de suberina isola a folha do caule antes de sua queda, inter-
rompendo o fluxo de seiva para os tecidos foliares, e, após a
8. a) Ocorrerá desenvolvimento das gemas laterais, com a for-
queda, forma a cicatriz foliar.
mação de ramos caulinares.
b) A eliminação da gema apical, que secreta auxinas, interrom- 4. b
pe a dominância apical, que mantinha inibidas as gemas As auxinas (I) estimulam o alongamento celular, a germinação
laterais. de sementes e o desenvolvimento dos frutos. O etileno (II) está
relacionado ao envelhecimento vegetal e promove o amadu-
14. a
recimento de frutos e a abscisão das folhas. As giberelinas (III)
O crescimento orientado pela ação gravitacional chama-se
estimulam o alongamento celular e a floração, promovem o
geotropismo e deve-se à distribuição desigual das auxinas.
desenvolvimento de frutos e quebram a dormência de gemas
O contínuo movimento de rotação a que a planta foi submetida
e de sementes. As citocininas (IV) estimulam a divisão celular,
fez com que as auxinas se distribuíssem igualmente por toda a
o desenvolvimento das gemas laterais e retardam o envelhe-
circunferência do caule, provocando um crescimento uniforme
cimento das folhas. O ácido abscísico (V) é um inibidor de
e, consequentemente, uma resposta geotrópica nula.
crescimento, causando a dormência das sementes e das gemas
15. a e o fechamento dos estômatos, em condições desfavoráveis.
A iluminação unilateral provoca o deslocamento das auxinas
5. O etileno é produzido praticamente por todos os órgãos das
do lado iluminado para o lado não iluminado, resultando em
plantas, mas regiões feridas o liberam em maior quantidade.
distribuição desigual do hormônio. No caule, como o aumento
Daí o costume de se riscar a casca de mamões ainda verdes,
da concentração de auxinas estimula o crescimento, o lado não
que são posteriormente envolvidos com jornais. Com esse
iluminado cresce mais, provocando a curvatura no sentido
procedimento, há maior liberação do gás, que é retido pelo
da luz — fototropismo positivo. Na raiz, como o aumento da
envoltório de jornal e acelera o amadurecimento.
concentração de auxinas inibe o crescimento, o lado iluminado
cresce mais, determinando o afastamento da raiz em relação 6. a) Entre outros efeitos, as giberelinas estimulam a distensão
à luz — fototropismo negativo. e a divisão celular, a floração, o desenvolvimento do fruto
(inclusive a partenocarpia) e quebram a dormência de gemas
16. Os resultados do experimento mostraram que a planta flo-
e de sementes.
resce quando submetida a período curto de escuridão, não
b) A massa fresca das plantas do lote B deveria ser maior, uma
floresce exposta a um longo período de escuridão, mas floresce
vez que células alongadas por ação da giberelina retêm
se esse período de escuridão for interrompido por breve expo-
maior quantidade de água.
sição à luz. Isso significa que a planta floresce em períodos de
dias longos ou noites curtas, típicos do verão. 7. b
A folha danificada deverá cair, pois, em razão da lesão, a pro-
Tarefa proposta dução de auxina diminui, e forma-se a camada de abscisão.

1. b 8. a
III. A concentração de auxina ótima para o desenvolvimento A senescência e a queda das folhas de árvores no outono, em
da raiz é menor do que a concentração ótima para o de- regiões de clima temperado, sugerem que a diminuição da
senvolvimento do caule. temperatura e a menor iluminação acarretam a diminuição de

8
auxina e o aumento de etileno, hormônios envolvidos nesses 15. b
processos. I. Os tropismos são movimentos orientados por fatores exter-
nos e resultam da distribuição desigual das auxinas.
9. a
III. O movimento de curvatura apresentado por essa planta é
O pseudofruto do morangueiro cresce normalmente quando
denominado fototropismo.
se formam seus pequenos frutos, chamados aquênios, que
produzem auxinas (curva 1). Aplicando-se pasta de lanolina 16. b
com auxinas sobre o receptáculo sem aquênios, o pseudofruto O gráfico que apresenta os valores compatíveis com o resultado
desenvolve-se, mas não forma frutos (curva 2). Aplicando-se do experimento é o de número 2. A porcentagem de germinação
pasta de lanolina sem auxinas sobre o receptáculo sem das sementes de alface será muito baixa, pois foram irradiadas
aquênios, o pseudofruto não se desenvolve nem forma com vermelho-extremo e deixadas no escuro. A porcentagem de
frutos (curva 3). O gráfico permite concluir que o desenvol- germinação das sementes de milho será elevada porque são plantas
vimento do receptáculo depende da auxina produzida nos indiferentes, ou seja, germinam em presença ou ausência de luz.
aquênios.
17. e
10.7o'o7o7o7 O dobramento dos folíolos da sensitiva é um movimento re-
II. O etileno atua principalmente no amadurecimento de versível e não orientado com relação ao estímulo, denominado
frutos, na abscisão foliar e na floração em algumas es- nastismo por variação de turgor, pois resulta da alteração no
pécies. turgor das células de uma estrutura localizada na base dos
11. b folíolos. Quando estimuladas pelo toque, as células da parte
O etileno é um hormônio vegetal, produzido praticamente por superior da estrutura liberam íons potássio, o que acarreta
todos os órgãos das plantas, relacionado ao envelhecimento diminuição em sua pressão osmótica, com consequente perda
vegetal, que promove o amadurecimento de frutos e a absci- de água para as células vizinhas, o que provoca o fechamento
são das folhas. A divisão celular é regulada pelas citocininas. dos folíolos. O dobramento dos folíolos não depende da direção
A formação de frutos partenocárpicos é induzida pelas auxinas. da excitação nem está relacionado com a intensidade luminosa.
As giberelinas promovem o desenvolvimento dos frutos. O nastismo da sensitiva não depende da presença de células
sensoriais nem provoca abertura dos estômatos.
12. c
As auxinas (1) estimulam o alongamento celular, a germinação 18. a) Estímulos mecânicos (como o toque nas folhas da mimosa)
de sementes e o desenvolvimento dos frutos e atuam no fototro- ou variações de luminosidade (como se verifica nas flores
pismo, no geotropismo e na dominância apical. As giberelinas de vitória-régia e nas de onze-horas).
(2) estimulam o alongamento celular e a floração, promovem o b) A variação de turgescência é determinada por variação da
desenvolvimento de frutos e quebram a dormência de gemas e concentração intracelular de potássio e, consequentemente,
de sementes. As citocininas (3) estimulam a divisão celular, o de- da pressão osmótica e da turgescência. Nas flores da onze-
senvolvimento das gemas laterais e retardam o envelhecimento -horas, essa variação decorre da mudança da luminosidade;
das folhas. O etileno (4) está relacionado ao envelhecimento na mimosa, está associada a estímulos mecânicos.
vegetal e promove o amadurecimento de frutos e a abscisão 19. b
das folhas. I. O dobramento dos folíolos da sensitiva é um movimento
13.7o7o7o'o' reversível e não orientado com relação ao estímulo, deno-
IV. Os caules, em geral, apresentam geotropismo negativo, ou minado nastismo por variação de turgor.
seja, crescendo no sentido oposto ao da força da gravidade, Observação: A propagação do estímulo que provoca o fecha-
afastando-se do solo. mento dos folíolos deve-se à despolarização das membranas
V. O movimento de fechamento dos folíolos das folhas das celulares, provavelmente de modo semelhante ao que
leguminosas durante a noite é considerado nastismo. acontece na propagação do impulso nervoso nos neurônios
dos animais, mas com velocidade bem menor.
14. e
Nenhum erro foi cometido. No caule, como o aumento da 20. d
concentração de auxinas estimula o crescimento, o lado não O fechamento de folíolos quando as folhas são tocadas (1) é um caso
iluminado cresce mais, provocando a curvatura no sentido de nastismo por variação de turgor (III). O crescimento das raízes ao
da luz — fototropismo positivo. Na raiz, como o aumento da se enterrarem (2) é um caso de geotropismo positivo (IV). O tubo
concentração de auxinas inibe o crescimento, o lado iluminado polínico cresce em direção ao óvulo (3) graças ao quimiotropismo
cresce mais, determinando o afastamento da raiz em relação positivo (I). O enrolamento de gavinhas em um suporte (4) é resul-
à luz — fototropismo negativo. tante de estímulo mecânico e é chamado tigmotropismo (II).

9
21. c 23. a) O importante para que a planta floresça é a duração do
Sementes profundamente enterradas no solo germinam pro- período escuro. A planta de dia curto é, na verdade, de noite
duzindo plantas estioladas, ou seja, que crescem rapidamente longa; por isso, floresce na condição experimental.
e se tornam esbranquiçadas. O rápido e intenso crescimento b) É o fitocromo, situado nas folhas.
em direção à superfície permite exposição mais rápida à luz c) Queda das folhas das árvores caducifólias com a chegada
solar. Atingindo a luz, as plantas passam a ter desenvolvimento da estação fria.
normal.
24. Iluminação lateral: crescimento do caule no sentido da
22. b luz (fototropismo positivo); temperatura: dormência de
Os resultados do experimento permitem concluir que a indução sementes; gravidade: crescimento da raiz no sentido do solo
da floração não depende do tempo de exposição à luz, mas de (geotropismo positivo); disponibilidade de água (abertura e
um período contínuo de escuridão. fechamento de estômatos).

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