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CHARLES BRUNO
MARCOS VINICIUS CAVALCANTE CORREIA
BIBLIOLOGIA
OSASCO 2015
ANDRÉ BARRETO
CHARLES BRUNO
MARCOS VINICIUS CAVALCANTE CORREIA
BIBLIOLOGIA
OS APÓCRIFOS DA BÍBLIA E PSEUDOEPÍGRAFOS
OSASCO 2015
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Sumário
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 5
2. COMENTÁRIO .................................................................................................................. 5
2.1 Primeiro Comentário ........................................................................................................ 5
2.2 Segundo Comentário ........................................................................................................ 6
3. ANÁLISES.......................................................................................................................... 6
3.1 Valor Histórico ............................................................................................................ 7
3.2 Valor Literário ............................................................................................................. 7
4. CONFRONTO .................................................................................................................... 8
BIBLIOGRAFIA ........................................................................................................................ 9
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1. INTRODUÇÃO
2. COMENTÁRIO
Essa analogia acima feita pelo Dennis Downing expressa muito bem o
meu sentimento sobre o Evangelho de Judas. Acho incabível um documento
escrito anos depois da morte de seu autor expressar tanto sensacionalismo
como aconteceu quando esse evangelho do Pseudo-Judas. Vejo esse apócrifo
diferente de outros que pegam dogmáticas de outras religiões para enriquecer
seu conteúdo, no caso desse evangelho tenho a impressão de que é uma outra
religião que toma emprestada o nome de Cristo e Seu ministério para enfeitar
suas dogmáticas tamanha são as discrepâncias das narrativas comparando
com os outros evangelhos. A forma como o Pseudo-Jesus descreve a
cosmologia do universo beira ser infantil, anjos, estrelas, nuvens todos se auto
criando elevados a semideuses e deuses. A forma como o Pseudo-Cristo trata
com indiferença os outros apóstolos, sendo totalmente contraditório aos
ensinos do verdadeiro Jesus, assim também como a exclusividade de que o
Pseudo-Judas teve. Por fim, mostra-se dentro do conteúdo é bem provável de
que o autor desse livro (?) não tem conhecimentos fundamentais sobre a
Tanach e muito provavelmente conheceu Cristo de ouvir falar. E ouvir boatos
na verdade.
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3. ANÁLISES
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O manuscrito que agora foi traduzido não data do século II, mas do
século IV. Especula-se que é uma tradução para o copta de uma obra mais
antiga escrita em grego, que por sua vez dataria de meados do século II. Daí a
inferir a autoria de Judas o Iscariotes, que morreu na primeira parte do século
I, vai uma grande distância. A seita dos Cainitas, segundo Irineu em Contra as
Heresias, era especialista em reabilitar personagens bíblicas malignas, como
Caim, os sodomita e Judas. A produção de um evangelho reabilitando o traidor
se encaixa perfeitamente no perfil da seita. O Copta, o dialeto do chamado
“Evangelho de Judas” começou a ser usado no Egito em torno do ano 200. Foi
em copta que os manuscritos gnósticos de Nag Hammadi foram escritos. Estes
são datados seguramente entre o terceiro e quarto séculos. O professor
Stephen Emmel, destacou a semelhança entre o estilo de escrita do “Evangelho
de Judas” e os documentos gnósticos de Nag Hammadi. A evidência científica,
portanto, indica que o documento pode ser ainda mais distante dos dias de
Jesus, talvez de um período entre os anos 300 e 400. Ou seja, o documento
sobre o qual tanta especulação a respeito do “verdadeiro Judas” está sendo
levantada, possivelmente teve sua origem cerca de 200 anos depois que Judas
morreu.
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4. CONFRONTO
BIBLIOGRAFIA