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O ethos da Nova Era nas religiões


tradicionais: o caso do coaching
evangélico
Fábio L Stern
Anais

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O ETHOS DA NOVA ERA NAS RELIGIÕES TRADICIONAIS: O


CASO DO COACHING EVANGÉLICO

FÁBIO L. STERN,
Doutor em Ciência da Religião
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
flstern@pucsp.br

SILAS GUERRIERO,
Doutor em Ciências Sociais
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
silasg@pucsp.br

RESUMO: A Nova Era deixou de ser visível apenas entre grupos exclusivistas. Seus
valores começaram a ser disseminados na cultura mais ampla naquilo que foi
chamado de ethos da Nova Era. Esta pesquisa mostrará como esses valores são vistos
até mesmo no pentecostalismo brasileiro. Para isso, adotamos o coaching como
objeto. Retornamos brevemente à história do coaching e sua relação com a Nova Era.
Explicamos, então, como a difusão do ethos da Nova Era na sociedade em geral levou
à incorporação de práticas da Nova Era em formas mais tradicionais de religião.
Finalmente, discutimos como o coaching foi incorporado à pletora de bens religiosos
também oferecidos pelos pentecostais brasileiros, e como o coaching evangélico
mantém grande parte da lógica religiosa da própria Nova Era.

Palavras-chave: Neopentecostalismo; Pentecostalismo; Coaching; Desenvolvimento


espiritual; Ethos Nova Era.

INTRODUÇÃO

Pesquisar a Nova Era no século XXI está muito diferente do que costumava ser
em momentos anteriores. Embora grupos e práticas de outrora, como comunidades
hippies e cultos a extraterrestres, continuem a existir, não se trata mais de focarmos
apenas os grupos milenaristas específicos. Precisamos agora nos ater em como os
valores da Nova Era, introduzidos desde a década de 1960, se difundiram na cultura
dominante.
Isso se deu pela característica econômica do Ocidente, o berço da Nova Era.
Embora a Contracultura de 1960 se opusesse ao consumismo, o capitalismo tem a
capacidade de se apropriar também de ideias a ele opostas (p. ex., ambientalismo,
diversidade cultural, medicinais tradicionais), convertendo tais ideais em mais uma
commodity. Mas ao passo que transforma algo em bem de consumo, o capitalismo
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também buscar expandir o mercado para maximizar lucros, transcendendo o núcleo


consumidor do qual tais valores se originaram.
No caso de um bem religioso comodificado, isso implicaria que valores de uma
minoria religiosa podem ser vendidos a adeptos das grandes religiões. Nessa
pesquisa, mostramos como uma religião fora do círculo da Nova Era incorpora uma
prática novaerista. Hoje o coaching, uma prática típica da Nova Era, está sendo
adotado por vários setores, inclusive entre religiosos pentecostais. Até mesmo a
Assembleia de Deus, grupo que permaneceu focado no “tradicional” e no
“conservadorismo” desde seu início, também tem incorporado práticas de coaching.

COACHING E NOVA ERA

Segundo Berni (2008, pp. 88-89), por muitos anos a palavra coaching em inglês
foi usada quase que exclusivamente para se referir a treinadores físicos. Com a
difusão do ethos da Nova Era, porém, seu papel se expandiu. Hoje, coach é alguém
que ajuda seus clientes a descobrirem seus potenciais e resolverem problemas.
Foi na década 1980, de acordo com Reis (2014, p. 27), que o coaching
começou a ser visto dessa forma. Inicialmente os coaches se concentraram em
garantir o sucesso profissional de seus clientes, mas logo começaram também a
ajudar em suas conquistas pessoais e espirituais. Como a busca pela elevação
espiritual é central à Nova Era, o coaching foi adotado pelos novaeristas como uma
ferramenta essencial.
Berni (2008, pp. 30-43) atesta a relação entre coaching e Nova Era,
argumentando que a transdisciplinaridade e o Movimento do Potencial Humano são
suas bases. Durante as décadas de 1970 e 1980, tais movimentos influenciaram
diversas áreas do conhecimento. Dentro da psicologia, eles levaram ao
desenvolvimento da psicologia humanista, que enfatiza o lado saudável do paciente,
adotando uma perspectiva de que todos temos uma tendência natural ao bem-estar.
Segundo Hanegraaff (1996), a psicologia humanista serviu de trampolim para a
emergência de um ramo psicológico mais amplo: a psicologia transpessoal, que se
baseia na transdisciplinaridade e tem fortes influências da cosmologia novaerista.
Tais movimentos influenciaram mudanças na concepção do que é ser um líder.
A partir do ethos da Nova Era, o líder se tornou aquele que inspira seus subordinados,
e não apenas alguém responsável por eles. No típico orientalismo novaerista, grandes
figuras espirituais da Ásia inspiraram involuntariamente este novo conceito de
liderança (p. ex. Gandhi e Dalai Lama). Como explica Berni (2008, pp. 82-83), o bom
líder passou a ser visto como aquele que ouve sua “voz interior”. Em outras palavras,
alguém que busca o poder dentro de si.
Na década de 1970, muitos manuais de como conseguir “ouvir” tal “voz
interior” foram vendidos. Como demonstrou Hanegraaff (1996), a cultura da
autoajuda foi central à Nova Era. Ações afirmativas e métodos de ampliação da
consciência estavam em voga na literatura novaerista, visando o sucesso e o
autodesenvolvimento. A cosmologia da Nova Era considera que uma pessoa cria sua
própria realidade de acordo com a vibração de seus padrões mentais. Logo, a
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prosperidade só pode ser alcançada como fruto do desenvolvimento espiritual. Para


os defensores desta corrente, um sistema injusto ou relações abusivas entre as
classes sociais não são razão da desigualdade, mas sim a “pobreza espiritual”.
O coaching é, em grande parte, a personificação desta cultura novaerista de
autoajuda, que não é mais vendida na forma de livro, mas como um serviço. Forsey
(2015, pp. 62-63) e Hornborg (2010, pp. 403-404) identificam algumas características
no coaching que também são centrais à autoajuda da Nova Era. Algumas delas são:
(1) a crença de que algo poderoso está adormecido dentro de cada pessoa; (2) a
crença de que esse poder pode ser liberado; (3) a crença de que todos podem usar
esse poder para atingir bens materiais; (4) ritualista centrada no indivíduo; (5)
autoconfiança; (6) líderes autoproclamados; (7) transformação através de
experiências emocionais intensas; e (8) comercialização.

COACHING EVANGÉLICO

Com a sociedade atual focada no posicionamento profissional, o coaching


ganhou um espaço considerável. A população média considera o coaching uma forma
nova de aconselhamento, consultoria pessoal ou psicoterapia. Os coaches acabam
realizando uma mistura superficial disso tudo sem necessariamente se identificarem
com qualquer um desses conhecimentos. É assim que o coaching se tornou parte das
igrejas pentecostais. Não é uma prática que os evangélicos veem como algo religioso.
Eles acham que é uma forma de terapia ou aconselhamento para ajudar as pessoas a
enfrentar suas demandas religiosas, por um lado, e as vicissitudes da vida moderna,
por outro.
Nas últimas décadas, as igrejas evangélicas têm procurado fazer o que tem
sido chamado emicamente de “psicologia cristã”. Além do aconselhamento pastoral,
muitos psicólogos evangélicos defendem a existência de um campo próprio da ciência
da psicologia que atue baseado no cristianismo. Tal atitude enfrenta muita
resistência nos conselhos de classe da psicologia, e alguns “psicólogos cristãos”
tiveram suas licenças de psicologia suspensas no Brasil (OTONI, 2015). Isto ocorre, em
grande parte, por três razões: (1) o CFP proíbe o exercício da psicologia associada a
qualquer prática religiosa; (2) os autoproclamados “psicólogos cristãos” utilizam o
discurso bíblico para naturalizar desigualdades de gênero e a submissão da esposa
mesmo em casos de violência doméstica, dificultando o trabalho da psicologia social;
e (3) os “psicólogos cristãos” consideram campanhas públicas de abstinência sexual
mais válidas do que a educação sexual para adolescentes.
Se, por um lado, a psicologia é uma profissão regulamentada e tem a Justiça ao
seu lado, os pentecostais, por outro, encontraram no coaching uma abertura legal
para evitar problemas. O brasileiro médio não compreende a diferença entre
coaching e psicologia. Ao perceberem isto, muitos evangélicos que querem oferecer
uma psicoterapia baseada em valores cristãos começaram a atuar como coaches.
Afinal de contas, coaches não precisam de treinamento superior nem de registro
profissional. Esta discussão inicial é essencial porque seria ingênuo considerar que
toda prática de coaching evangélico reflete o ethos da Nova Era. Em alguns casos, o
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coaching evangélico é apenas a “psicologia cristã” travestida. Nesse sentido,


identificamos que serão necessárias mais pesquisas para uma distinção mais segura
entre o coaching evangélico que emula o coaching da Nova Era e o coaching
evangélico que é “psicologia cristã” disfarçada.
Para aumentar a complexidade, observamos que existem formas de coaching
evangélico que são as duas coisas ao mesmo tempo. Ou seja, casos que são
“psicologia cristã” e são, também, absorções do ethos da Nova Era. Um exemplo de
destaque ocorre na Assembleia de Deus. Silas Malafaia, um de seus expoentes mais
famosos, reconhece a importância do coaching evangélico. Malafaia é bacharel em
psicologia e há muitos usa seu título acadêmico para autolegitimar sua pregação
religiosa sobre a eficácia das terapias de conversão gay. Um sobrinho-neto gay de
Malafaia declarou publicamente que foi forçado a se submeter a estas terapias
quando tinha 15 anos (ROHEN, 2019). Entretanto, é um equívoco reduzir o coaching
de Malafaia apenas ao espectro de tentar disfarçar a “psicologia cristã” de outra
coisa. Malafaia define o coaching evangélico como um ensinamento bíblico sobre
como focalizar no propósito (MAZZA, 2019). Como o responsável pelas aulas de
liderança do ministério Vitória em Cristo, ele inclui várias das técnicas discursivas
encontradas no ethos da Nova Era para treinar futuros sacerdotes evangélicos. Para
isso, ele liga a teologia da prosperidade a noções de crescimento pessoal e de
desenvolvimento do potencial humano. Neste sentido, o trabalho de Malafaia é mais
do que uma tentativa de passar socialmente as terapias de conversão gay, mas
também uma apropriação de elementos da Nova Era.
Na Igreja Renascer em Cristo, a prática do coaching assume todas as
características típicas do coaching da Nova Era. Desde 2018, a Renascer tem
promovido um programa chamado Prosperity Coaching, um projeto focado no
desenvolvimento profissional e financeiro criado por Estevam Hernandes, quem foi
diretor de marketing de uma multinacional antes de se dedicar ao evangelho.
Hernandes é um dos fundadores e o principal líder da Igreja Renascer. Os principais
palestrantes do programa são ele próprio, sua esposa, sua filha, e o ministro Tiago
Brunet. A Renascer utiliza o Facebook como meio de divulgação, e o próprio
programa tem um canal no YouTube. Um de seus sites proclama que eles convidam
palestrantes para compartilhar sua vasta experiência como empreendedores de
sucesso e para dar dicas sobre comportamento e gestão pessoal e financeira
(iGOSPEL, 2018). A única diferença significativa entre o Prosperity Coaching e o
coaching da Nova Era é que os discursos do Prosperity Coaching usam simbolismo
bíblico, enquanto os coaches novaeristas preferem a física quântica e o esoterismo.
Em relação à Brunet, embora seja um nome comum no projeto Prosperity
Coaching, ele é um ministro independente. Brunet tem milhões de seguidores em
seus canais YouTube, Instagram e Facebook. Suas mensagens não têm objetivos
tradicionalmente religiosos. Seus seguidores não estão em busca da salvação, graça,
libertação ou verdade eterna. As pessoas buscam Brunet pelo sucesso profissional e
para enriquecimento. Entretanto, a linguagem utilizada por ele é religiosa, cheia de
passagens bíblicas e outras referências teológicas (ROSÁRIO, 2019). Existe uma
simbiose entre as técnicas novaeristas de sucesso profissional e a vida evangélica
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cotidiana nas obras da Brunet. Seus seguidores vêm de diferentes denominações


cristãs pentecostais e carismáticas, e seu discurso evita entrar em conflito com
qualquer uma delas, permitindo-lhe alcançar uma vasta audiência. Brunet emula,
enquanto evangélico, o perfil dos buscadores espirituais da Nova Era: não
pertencendo a qualquer afiliação, transita entre diferentes grupos pentecostais,
estabelecendo intercâmbios de acordo com sua conveniência.
Porém, é nas pequenas denominações cristãs e entre ministros autônomos
que o coaching evangélico ganha maior expressão. Coaches como Geralda Luciana,
empresária negra focada no crescimento pessoal e profissional através de coaching e
programação neurolinguística, acaba sendo convidada a dar palestras em pequenas
igrejas neopentecostais. Os evangélicos brasileiros recebem as frases prontas de
Luciana (p. ex. “quem age tem poder”, “da senzala ao sucesso” etc.) com grande
abertura (cf. IGREJA TEMPLO FORMOSA, 2019). O fato dela ser negra também tem
grande impacto simbólico, já que a maioria dos evangélicos brasileiros são negros. Ao
lhes dizer que eles podem superar sua luta econômica com o poder do pensamento e
do trabalho duro, Luciana fornece ao meio evangélico muito do ethos da Nova Era no
que diz respeito à prosperidade, ao mesmo tempo em que agrada a seus líderes
religiosos, que pregam pela meritocracia.
Sites evangélicos brasileiros também promovem o uso de coaching entre os
pentecostais. O portal evangélico Soma, por exemplo, tem vários textos que
estimulam o coaching entre os cristãos e apresentam o coach como um profissional
qualificado. Em um desses textos, o teólogo Leonildo Medeiros incentiva o uso de
ferramentas de coaching para ministros de diferentes denominações pentecostais.
Segundo ele, “quanto mais ferramentas de coaching para atender as pessoas que
procuram um pastor ou líder cristão para ser ajudado, mais resultados espirituais
serão possíveis” (MEDEIROS, 2019, § 10).

RESISTÊNCIAS

O coaching evangélico também encontra resistência e críticas entre teólogos


pentecostais, já que eles também clamam por espaço entre a congregação. Alguns
pastores temem que o uso do coaching possa corromper a própria igreja,
classificando-a como uma tendência que fere os princípios religiosos cristãos.
Samuel Gonçalves (2019), ministro da Assembleia de Deus, afirma que cabe à
igreja proclamar o evangelho e consagrar os santos, mas que há sempre modismos
entrando pelas portas dos templos para corroborar a perversão dos ensinamentos
eclesiásticos e afastar os cristãos do cristianismo bíblico, do que a escritura apresenta
como verdade insubstituível.
Pedro Pamplona (2016), teólogo e sacerdote evangélico que publica suas
opiniões em um blog êmico, também considera que a teologia da prosperidade está
dando lugar à teologia do coaching. Desde os anos 1970 a teologia da prosperidade
vem crescendo nos círculos evangélicos brasileiros, notadamente entre o
pentecostalismo e o cristianismo carismático. Para Pamplona (2016), muitos
evangélicos são críticos às propostas da teologia da prosperidade porque ele se reduz
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exclusivamente a uma meta de ganho material. Entretanto, ele é crítico em relação à


nova alternativa. Para ele, o coaching evangélico só elimina a interferência divina em
benefício material do indivíduo, mas continua sendo algo materialista.
Conclusão
Conforme pudemos perceber pelos dados apontados, a Nova Era expande seus
tentáculos por vários setores da sociedade, seculares ou religiosos. No caso
estudado, o coaching, uma apropriação novaerista, é utilizado no meio evangélico,
não apenas como forma de diversificação da atuação das igrejas, mas como forma de
escapar das legislações impostas sobre a atuação profissional da área da psicologia.
Controverso em termos teológicos no próprio seio das igrejas, ganha cada vez mais
espaço em algumas de suas mais tradicionais representantes.

REFERÊNCIAS

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