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PROJETO DE CAPELANIA HOSSPITALAR:

Saúde e doença vêm sendo compreendidas de formas diferentes ao longo do tempo ,sendo
que as mudanças no modo de entendê-las acompanham a evolução da ciência e da sociedade.
Assim é que, na Idade Média ,a relação do homem com o mundo que era marcada pela vida
coletiva, assentada nas tradições e na crença de entidades poderosas que exigiam submissão,
pois eram donas do destino. Já no renascimento , com as descobertas e a ampliação do
comércio , a multiplicidade de possibilidades traz consigo a sensação de- desamparo e
incertezas quanto ao destino.( Gohara Yvette Yehi –Psicodiagnóstico Interventivo-2013 p.22).

Hoje , sabemos que saúde e doenças não podem ser vistas de forma dicotômica , e sim
como parte de um único processo no qual saúde não é o simples fato de não ter doença ou
vice-versa. Assim, a “doença mental”, pode passar a ser pensada como a construção de
“outros modos de existência” , diante da dificuldade de responder, de maneira “ habilidosa”
,aos fatos do existir. Gohara Y.Yeh – Psicodiagnóstico Interventivo. 2013 p.24 .

No entanto , só é capaz de chegar ao outro pela palavra, vale dizer, a cultura, e, nesse
âmbito, encontra-se sempre usos, costumes, preceitos e normas, ou seja ,todo um corpo
moral normativo. Nessa medida , o comprometimento social implicado na prática de
orientação fenomenológica existencial é uma dimensão que não pode ser negada nem
recusada por profissionais engajados em promover o desenvolvimento pessoal e profissional
de pessoas. Essas práticas sob ótica fenomenológica existencial podem ampliar o espectro de
ação humana para que se possa atender responsavelmente á pluralidade da condição pós-
moderna da vida do homem e seu sofrimento. Neste sentido , no âmbito da atuação
psicológica, o olhar voltado ao sofrimento humano contextualizado carrega uma preocupação
quanto á busca de abordagens teórico-práticas que contemplem as demandas inseridas nesta
problemática.

A perspectiva fenomenológica existencial foi o referencial de fundamento dessa clinica,


pois considera que a condição constituinte da existência do ser humano é relacional, ou seja,
revela-se pelo encontro com o outro. São essas situações de encontro intersubjetivo que
propiciam, no cotidiano da vida, mudanças para o desenvolvimento e aprendizagem do ser
humano, bem como as formas de convivência no mundo e com os outros, vendo e sendo
visto, ouvindo e sendo ouvido.( Figueredo, 1995)

As entrevista de anamnese feita pelo psicólogo procura conhecer as condições familiares e


sociais, os vínculos estabelecidos e os papéis desempenhados, explicitando-os á medida que os
vai percebendo e compreendendo. O roteiro d anamnese, utilizado na sequência do
atendimento, permite o conhecimento do desenvolvimento biopsicossocial da criança, mas é,
sobretudo, uma oportunidade para os pais debruçarem sobre sua experiência passada e
presente com os filhos ,podendo clarificar sentimentos e expectativas que atuam no
relacionamento com a criança. Também oferece ao psicólogo a possibilidade de observar
formas de relacionamento na família, focos de ansiedade, distribuição de forças na dinâmica
familiar. (Silvia Ancona – Lopez (Org) p. 30 e 31 2013( nesse aspecto a Capelania com a
orientação de sua equipe de psicólogo ,podem contribuir no avanço da recuperação do
paciente avaliando aspectos de sua vida emocional, familiar e outras queixas até então não
abordada pela equipe profissional de saúde, dando suporte, enquanto a equipe médica se
dedica a recuperação física, a capelania se dedica no apoio EMOCIONAL ,da alma do paciente.

Outros Recursos que podem ser utilizados na Capelania Hospitalar, é a visita domiciliar nela
podemos com o consentimento do paciente.

- Ela permite a observação, in loco, da família , assim como a ressignificação de falas e


observações ocorridas durante as visitas(sessões). Psicodiagnóstico Interventivo Silvia Ancona-
Lopez (Org). P. 38.

COMPREENSÃO DA RELIGIOSIDADE DO PACIENTE:

Religião e o psicólogo clinico:

A religião e, particularmente, as crenças dela decorrente s tiveram seu papel de destaque


como centro do mundo, como determinantes dos destinos e das histórias pessoais.
Posteriormente , com o advento da ciência ,foram negadas em grande parte. Construiu-se um
mundo no qual habitava um homem racional e autossuficiente , e nesse projeto não havia
espaço para a religiosidade,

Na sociedade atual, altamente tecnológica e globalizada , constata-se um paradoxo: o


reaparecimento da religiosidade , o surgimento de um grande número de religiões com uma
enormidade de adeptos. Ancona Lopez (1995), p.74,referindo-se ás pesquisas realizadas sobre
o fenômeno religioso, mostra que na clínica psicológica a maioria dos clientes é religioso.

Aproximadamente 90% dos clientes identifica-se com uma religião, 86% acreditam em Deus,
70% acreditam que há um Deus que responde ás suas orações, 49% frequentam alguma
igreja,47% consideram a fé uma coisa importante em sua vida...

Esses dados não podem ser ignorados, particularmente quando o psicólogo trabalha com
crianças e seus pais. Giovanette (1999), diz que até pouco tempo considerava-se que um
processo um procedimento psicológico , para ser considerado científico, deveria distanciar-se
de questões de ordem religiosa. O autor chama a atenção para o fato de que, no século XX,
assistiu-se á exclusão de Deus da vida do homem, e a racionalidade passou a ser fator
preponderante. A psicologia “ passou a contribuir, por meio de seus modelos operacionais
para a ideia de que Deus não era necessário á realização do homem”. ( p.88). No entanto, no
final do século XX houve uma grande explosão de denominações religiosas. O psicólogo
deparou-se com o crescente surgimento de temas religiosos em seu consultório e não está
preparado para enfrenta-los , pois isso não fez parte de sua formação. Giovanetti (1999),

Prosseguindo em sua argumentação, comenta que, diante dessa realidade ,podemos elencar
duas atitudes mais comuns entre os psicólogos quando se defrontam com a conduta religiosa
de seu paciente.

Primeiro lugar: Temos os psicólogos que simplesmente negam essa dimensão da vida dizendo
que a religião é uma ilusão, e, consequentemente , todas as crenças daí decorrentes não
merecem crédito. Negar a dimensão religiosa torna-se mais fácil do que procurar instrumentos
teóricos para tentar entendê-la.
Segundo lugar: Uma segunda posição, também radical, é reduzir a religiosidade a um mero
aspecto do psiquismo , e não tratá-la como se fosse outra dimensão da existência humana
(1999), p. 89.

A opinião de Giovanetti é compartilhada por Boehnlein (2000),para quem a consolidação de


um modelo de pesquisa científico clássico criou uma ruptura entre ciência e religião, o que
pode justificar o fato de que, nos dias atuais ,os psicólogos manifestem dificuldades para lidar
com questões religiosas. ( Giovanetti e Boehnlein (2000).

Nessa mesma direção , Klausner ( 1964),atribui as dificuldades do psicólogo clínico em lidar


com as questões religiosas de seus pacientes a questão ideológica. Diz que tanto a psicologia
quanto a religião reclamam para si a competência para lidar com a saúde mental, mas é
importante considerar que existem os dois domínios, o psicólogo e religioso ,e que um
terapeuta qualificado pode dialogar com ambos.

Já em 1992, a AMERICAN PSYCHOLOGICAL ASSOCIATION (APA),incluiu nos Princípios


Éticos do psicólogo e no Código de Ética de Conduta a importância de os psicólogos
considerarem as diferenças culturais e individuais , salientando nesse domínio as diferenças
religiosas, adotando procedimentos específicos para lidar com elas.

Confirmando essa disposição, a experiência profissional mostra que o aspecto religioso


aparecem na clínica psicológica frequentemente permeando o psiquismo humano e não deve
ser, portanto, ser ignorado. Ellis ( 1962,1977) e Frankl (1984).

Para Richards e Bergin, ( 1998), o mito de que a religião do individuo não é uma área
passível de interrogação impede os psicólogos de se aprofundar nesse domínio. Como
consequência , não se produziu um conhecimento consistente e sistematizado sobre a
religiosidade que dê suporte á prática psicológica. Os autores comentam que é raro os
psicoterapeutas buscarem sistematicamente informações sobre a religiosidade de seus
clientes.

Entendem que o tema carece de discussão, de divulgação e de sistematização. Propõe


cinco razões para que os psicólogos se ocupem da religiosidade de seus pacientes.

1. A compreensão da relação que os clientes mantêm com a religião contribui para a sua
visão de mundo.
2. As crenças religiosas podem ser saudáveis ou não , e ter impacto em seus problemas
ou distúrbios.
3. As crenças ou a comunidade religiosa do cliente podem ser um dos recursos que o
auxiliem a lidar com o mundo a sua volta e a crescer.
4. Intervenções a respeito da religiosidade podem ser usadas na psicoterapia de forma
produtiva.
5. Dúvidas, preocupações ou necessidades religiosas não resolvidas podem ser
trabalhadas na psicoterapia.

FUNDAMENTOS DA ASSISTENCIA RELIGIOSA E ESPIRITUAL AOS ENFERMOS, E DOENTES


HOSPITALIZADOS.]
Uma visão “Holística”, do ser humano ,os fundamentos da assistência religiosa aos enfermos
começam pela definição do homem integral. De uns tempos para cá, os profissionais da saúde
começaram a se despertar para o homem integral, como um todo, e não somente para o
problema da saúde, e/ou enfermidade ,do ser humano.

Na era cristã, as enfermidades eram tratadas com o auxilio da religião ,muitas abordagens
tinham uma ótica de que as doenças eram causadas por espíritos malignos, e eram
encaminhados os doentes para os sacerdotes para que pudessem cura-los com suas orações.

Na era cristã, em 335 a.d., Constantino determinou o fechamento de hospitais pagãos e


estimulou a abertura de hospitais cristãos ,em 1.204 o Papa Inocêncio III construiu em Roma o
Hospital do espirito santo, que resistiu até 1922,quando foi destruído por um incêndio. Então
a Medicina começou a tomar uma direção separada da religião ,até se tornar um certo
materialismo em torno da saúde como fonte de renda e comercio. Capelania hospitala- Socep
2002 – Dr.Damy ferreira e Luizvaldo Zite.

A partir de 460 a.c., com Hipócrates começou a surgir uma Medicina Cientifica, pois até
então, a cura era das enfermidades eram estava misturadas com a divindades ,superstição e
encantamento. Os trabalhos de Capelania deve ser desenvolvidos sem qualquer conotação
sectária e religiosa, com restrito a fé de cada um ,sempre apontando a pessoa de Jesus Cristo
como Senhor e Salvador sem que seja uma imposição de aceitação ou não.

Como pessoa devidamente habilitada nesta área o Capelão geralmente integrará a comissão
interdisciplinar do hospital, atuando no mesmo nível de igualdade com médicos , enfermeiros,
psicólogos , assistentes sociais , nutricionistas, terapeutas e ouvidores , sempre deverá ter
posições imparciais.

A Capelania hoje é considerada imprescindível dentro de um hospital. A medicina cuida da


saúde física do paciente ,mas desconhece a saúde espiritual. Isto é, desconhece a parte
espiritual do ser humano e que é fundamental na vida. Já não foi sem razão que Salomão
disse que “ O espirito do homem aliviará a sua enfermidade ,mas ao espirito abatido quem o
levantará?”( Prov. 18: 14), Esse fundamento é muito precioso. O trabalho na área espiritual
ajuda consideravelmente a recuperação física do paciente . Capelania Hospitalar Cristã ( Dr,
Damy ferreira & Luizvaldo Zitti) Socep 2002

O CAPELÃO:

Para um estudo paralelo do conceito da Igreja católica sobre capelão,será de grande proveito a
consulta do Código de Direito Canônico, nos Canones de 564 a 572.

Áreas de atuação do Capelão hospitalar, dentro de um hospital espera-se que o Capelão


livre acesso nas seguintes áreas no hospital.

a) Criar e dirigir um programa de visitação aos pacientes de modo assíduo , nas suas
diversas categorias , provendo consolo, aconselhamento e ajuda espiritual eficientes.
b) Procurar detectar a problemática espiritual de cada paciente , administrando-lhe a
ajuda espiritual adequada.
c) Visitar pacientes antes e depois de cirurgias , procurando transmitir-lhes a segurança
da palavra de Deus.
d) Atender , dentro dos limites exigidos pela natureza de cada caso , a pacientes
,Capelania hospitalar Cristã), e motivação emocional e psicológica para que, caso
esteja na eminencia de falecimento possa ter uma morte digna e consolo de fé.
e) Manter um fichário que possa ajudar a acompanhar a situação de certos pacientes e,
até mesmo, para posteriores averiguações, Capelania Hospitalar Cristã.
f) Ter cuidado especial com pacientes terminais, principalmente aqueles que estão em
estado de coma.
g) Atender e ajudar os acompanhantes de pacientes assistidos por ele.

TRABALHO COM OS PROFISSIONAIS DA SAÚDE:

Não é demais lembrar que os médicos , enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais, todos eles
são seres humanos e, mesmo treinados para o trabalho que desenvolvem , acabam ficando
estressados , entram em crise, e precisam de ajuda espiritual, além daquela também
profissional , dos psicólogos.

TRABALHO COM OS FUNCIONÁRIOS DO HOSPITAL:

Os funcionários do hospital são pessoas, são seres humanos, que por vezes ou outra também
passam por crises, familiares ,criação de filhos, casamentos, finanças, saúde, os mais diversos
tipos de problemas e por vezes necessitam de uma orientação de um capelão treinado a lidar
com vários tipos de aflições, esse capelão poderá elaborar um programa de atendimento e
assistência a esses funcionários do hospital.

TRABALHANDO COM AS FAMILIAS DOS PACIENTES HOSPITALIZADOS:

Todos os pacientes tem por traz seus familiares, que por vezes estão sofrendo tanto quanto
o próprio paciente, a doença flagiliza não somente o paciente mas também seus familiares ,e
eles também precisam de ajuda espiritual , e essa assistência se estende aos seus familiares
em seus lares ,assas visitas podem ser; técnica e/ou religiosa, obsevatória e assistencial ,

TRBALHO COM A COMISSÃO INTERDISCIPLINAR NO HOSPITAL:

O Capelão exerce um papel de suma importância quando , devidamente acreditado e


oficializado pela direção , é integrado á comissão interdisciplinar do hospital , que é composta
por diversos profissionais de saúde , e que procura discuti e decidir certos problemas de maior
indagação que surge no contexto hospitalar.

Algumas vezes , a opinião do Capelão ajuda o colegiado a resolver problemas para os quais
não conseguiam achar a solução.( para uma equipe de profissionais que tem um espaço para a
fé Cristã-Core), Em alguns questionamento éticos , por exemplo , não raro , a formação
espiritual do Capelão favorece mais a decisão( Capelania Hospitalar Cristã – Dr. Damy e
Lizvaldo Zite.
O EFEITO DA FÉ SOBRE A SAÚDE:

“ Muita gente ,quando está fisicamente enferma ou em estressa , volta para sua fé religiosa
em busca de força, conforto e significado” ( Harold Koennig , The Healing Connection).

“ Pesquisas recente mostram que , com a intervenção de Capelães nos serviços de saúde , há
redução dos custos de cuidados de saúde... Com a intervenção de Capelães, há redução de
tempo de internação , diminuição do tempo de recuperação após as cirurgias e aumentam a
satisfação do paciente , produzindo economia para os hospitais...

Os capelães deveriam também ser ativos e participantes em casas de repouso e outros


setores de internação de longa duração.... não só para conduzir serviços religiosos e orar com
os pacientes ,mas também para proverem aconselhamento e suporte para aqueles que foram
admitidos recentemente e outros que estão tendo dificuldade para se ajustarem á sua nova
condição de vida. Este conto mais próximo com os pacientes também provê uma oportunidade
para os Capelães identificarem problemas de saúde mental que os médicos e enfermeiros não
conseguiram detectar”. ( Horold Koennig , Is religion Good for Your Health ´The Effcts of
religion on Physical and mental Health , pg 123

ÁREA DE TRABALHO DO CAPELÃO:

De modo geral ,o trabalho do Capelão dentro de hum hospital abrange os seguintes grupos
distintos de pessoas e áreas que podemos distinguir.

O TRABALHO COM OS DOENTES:

Neste grupo a assistência do Capelão consiste em:

- Criar e dirigir um programa de visitação aos pacientes de modo assíduo, nas suas diversas
categorias ,provendo consolo ,aconselhamento e ajuda espiritual eficientes.

- Procurar detectar a problemática espiritual de cada paciente, administrando-lhe a ajuda


espiritual adequada.

- Visitar pacientes antes e despois de cirurgias ,procurando transmiti-lhes a segurança da


Palavra de Deus.

- Atender, dentro dos limites exigidos pela natureza de cada caso, a pacientes terminais,
ministrando-lhes palavras de esperança e consolo sobre a vida vindoura.

- Manter um fichário que possa ajudar a acompanhar a situação de certos pacientes e, até
mesmo, para posteriores averiguações de questões de analise.

- Ter cuidado especial com pacientes terminais, principalmente aqueles ques estão em estado
de coma.

- Atender ajudar os acompanhantes de pacientes assistidos por ele.


TRABALHO COM OS FUNCIONARIOS DO HOSPITAL

Os profissionais de saúde não deixam de ser funcionários do hospital ,são uma categoria
bem diferente, dentro de um hospital há trabalhadores de diversos setores que nada
entendem de saúde ,desde de aqueles que trabalham nos escritórios, na administração, até os
que trabalham na limpeza, segurança, recepção, cozinha, lavanderia, etc. São pessoas que
tem seus conflitos existenciais, familiares, e até mesmo sua própria saúde, que muitas vezes
querem conversar com alguém se abrirem suas vidas, seus problemas, e vê na pessoa do
Capelão uma oportunidade para se abrirem, e nesse sentido a Capelania presente no hospital
pode auxiliar a esses funcionários.

A Capelania, naturalmente elaborará um programa de atendimento de assistência a esse


pessoal, além de atendimento individual que poderá ser em salas especiais, esse programa
deverá ser aprovado pela direção do hospital em horários a ser definido pela direção e as
condições do paciente e/ou acompanhante.

A Capelania poderá realizar um culto breve culto de 45min, aproximadamente, criando


estímulos de esperança tanto para os pacientes como aos acompanhantes ,nesses encontros
são oferecidos literaturas especialmente focadas na recuperação e motivação do paciente,
sem focos apelativos, tão somente visando o bem-estar do paciente e sua recuperação.

O Capelão esta habilitado a fazer parte da equipe multidisciplinar, quando reconhecido pela
direção do hospital, que é composta por diversos profissionais de saúde, e que procurar
discutir e decidir certos procedimentos de maior indagação que surge no contexto hospitalar.

Algumas vezes, a opinião do Capelão ajuda o colegiado a ver a situação por uma outra ótica
de observação cientifica e religiosa, levando em consideração sua vivencia e experiência em
tratar com as emoções das pessoas,sendo que a decisão a ser tomada cabe exclusivamente ao
profissional responsável naquele momento.

TRABALHO COM AS FAMILIAS DO PACIENTE:

A Capelania entende que por traz de cada paciente existem um grupo de pessoas que
compõe o núcleo familiar, que estão ligados por afetos e sentimentos, que naquele momento
estão sofrendo juntamente com o paciente, e suas dores muitas vezes são contidas na
tentativa de amenizar o sofrimento de seu querido, e essa dor os sufocam a distancia, ou até
mesmo na presença do doente, eles igualmente, o paciente precisam de ajuda e consolo
espiritual.

TRABALHO COM DOENTES DE (PS) PRONTO SOCORRO.

Um dos campos mais difíceis do trabalho do Capelão é o de medicina de emergência . O


Capelão nesta área pode oferecer um auxilio de grande importância ,pois nestes setores de
emergências chegam pessoas com queixas de varias naturezas, como: Acidentados, enfartados
e de outras naturezas, ex. no caso de pessoas acidentadas e enfartos, o desespero dos
familiares são enormes ,pois são ocorrências de natureza repentina, não esperadas, o capelão
tem todo o cuidado para não atrapalhar as ações dos médicos e enfermeiros, sendo que neste
momento sua ação, se dá diretamente aos familiares, pois o paciente estará aos cuidados dos
médicos e enfermeiros.

O TRABALHO COMO DOENTES DE UTI:

Esta comprovado que pessoas em estado de coma na UTI, não respondem, mas recebem as
mensagens. E, segundo testemunho de pacientes que já estiveram em coma e voltaram á vida,
as palavras e os movimentos chegam amplificados ao seu mundo interior. Assim, pode-se
recitar versos da bíblia, orações, com uma voz mansa e suave do Capelão ,bem lenta e
compreensível, em alguns casos percebe-se que as pessoas esboçam reações de respostas
através de sinais em alguns membros do corpo, como as pálpebras, olhos, são pequenos sinais
de reações a resposta.

TRABALHO COM PACIENTES QUE ESTÃO MORRENDO:

Este trabalho é um pouco diferente do trabalho com doentes terminais, que tem uma
abordagem um pouco diferenciada, não raro o Capelão se depara com pacientes que estão em
seus últimos momentos, em alguns casos as pessoas ainda estão conscientes, e em outros não,
as pessoas já estão completamente inconsciente ,é bom manifestar carinho, toque com as
mãos segurar na mão da pessoa, falar de segurança, paz, esperança, certeza de perdão de
Deus, desejos que não foram realizados e que as vezes a família ainda não sabe mas que
gostaria que fossem informados aos seus queridos ,é uma oportunidade que o paciente tem
para se soltar libertar sua alma de angustias de medos, contar coisas que talvez estão
guardados a anos, e nunca foi revelados para ninguém, e isso pode estar retardando sua
partida, pois gostaria de contar para alguém.

ECA – ESTATUTO DA CRIANÇA E ADOLESCENTE:

Capitulo I, do Direito a Vida e á Saúde ,art 8º § 4º Incumbe ao poder público proporcionar


assistência psicológica á gestante e á mãe, no período pré e pós-natal, inclusive como forma
de prevenir ou minorar as consequências do estado puerperal. ( ex. ajuda psicológica ). § 5º A
assistência referida no § 4º deste artigo deverá ser também prestada a gestantes ou mães que
manifestam interesse em entregar seus filhos para adoção. Nesse caso a presença do Capelão
Hospitalar tem uma grande atuação no sentido de orientar a mãe sobre seus desejo, e verificar
se esse desejo esta condicionado á momento de fragilidade, ou crise conjugal, ou até mesmo a
falta de condições para a alimentação da criança.

Artigo 11. § 1º : A criança e o adolescente portadores de deficiência receberá atendimento


especializado. § 2º Incumbe ao poder público fornecer gratuitamente àqueles que
necessitarem os medicamentos próteses e outros recursos relativos ao tratamento ,habilitação
ou reabilitação - nesse sentido o Capelão hospitalar poderá através de seus conhecimentos
buscar suprir essas carências em seus contatos com a sociedade ,e/ou seus parceiros de
apoio auxiliando assim as carências apresentadas no momento.

AS TECNICAS DE AJUDA ÁS PESSOAS:

Três princípios básicos na técnica de ajudar as pessoas podemos observar eles com mais
clareza para termos uma visão de como funcionam essa ajuda.
01. Em primeiro lugar, deve haver um ajudador que demonstre empatia, calor e
autenticidade.
02. Em segundo lugar , deve haver um auxiliado motivado para transformar-se e que está
disposto a cooperar com o auxiliador para solucionar os problemas.
03. Em terceiro lugar, o bom aconselhamento requer um bom relacionamento entre o
ajudador e o auxiliado, que pode ser mais ou menos estreito, mas que existe com o
propósito de ajudar as pessoas a conviver melhor consigo mesmo, e com o seu
próximo, e com Deus. Ajudando uns aos outros Gary R. Collins – Ed. Mundo Cristão
p.39

A ajuda deve ser focalizada nas emoções, nos pensamentos e no comportamento do


auxiliado,a ajuda deve ser focalizada nas três áreas – emoção - pensamento e comportamento
a terapia racional emotiva de Albert Ellis, por exemplo, refere-se no seu titulo, ao pensamento
e ao sentimento, mas a Terapia lida quase exclusivamente com o modo de o auxiliado pensar
Por contrastes , Carl Rogers coloca a maior parte da ênfase sobre os sentimentos do
auxiliados, e faz pouca tentativa para analisar o que lhe acontece intelectualmente.

Boa parte das abordagens do aprendizado ressalta a mudança do comportamento, e


sustenta que os sentimentos e pensamentos do auxiliado são de mínima importância - tão
mínima, na realidade, que o “tratamento”, as vezes ocorre sem o auxiliado sequer ter
consciência de que está sendo levado a efeito. ( nesse sentido o Capelão poderá investir maior
tempo para ter uma “escutatória”,que as vezes os profissionais da saúde não disponibiliza para
ouvi-los.

Para a máxima eficácia , o aconselhamento também precisa de direção. O ajudador, bem


como o auxiliado, deve ter em mente alguns alvos, e pelo menos o ajudador deve ter algumas
ideias acerca de como atingir estes alvos. Este avanço em direção a um alvo pode ser
chamado o processo de aconselhamento.

Dr, Roque Marcos Savioli: Livro Fronteiras de Ciência e da fé. Comenta...

Não é difícil entender que nossas emoções , nossos relacionamentos podem interagir com o
nosso sistema imune. Um grande numero de estudo tem demonstrado que existe uma
relação entre o estado mental, espiritual e o sistema imune. Existem inúmeros estudos que
relacionam o câncer com o estresse psicossocial .... Everson e Cols, em 1996, realizaram um
estudo em 2.400 homens de meia idade por um período de seis anos; 174 morreram de
câncer e 87 de doença cardíaca . Os que tinha altos níveis de desesperança tinha duas a três
vezes mais probabilidade de desenvolver câncer e doença cardíaca do que aqueles que não
tinha falta de esperança. A Capelania tem essa função de trabalhar com o emocional,
trazendo esperança no coração do individuo, enquanto o médico trabalha com a patologia,
o Capelão trabalha com a alma ,o emocional.

Resumindo os resultados de pesquisas sobre o efeito da fé sobre a saúde física e mental


,realizadas no Duk University Medical Center em Durham , Carolina do Norte , EUA ,relatados
no livro Is Religion Good for Your Health – The Effects of Religion on Physical and Mental
health, de Harold Koenig , aprendemos:
1; Ansiedade: entre as pessoas que frequentavam igreja, o nível de ansiedade era
significantemente mais baixo que os outros, principalmente entre as idades dos 18 aos 39
anos.

2. Álcool e abuso de drogas: pessoas que frequentam regularmente a igreja ( ao menos uma
vez por semana), leem a Bíblia e se dizem “nascido de novo” ,têm níveis mais baixo de
alcoolismo e uso de drogas.

3. Em pacientes terminais: alegria e satisfação em viver; níveis significantemente mais baixo de


dor; contrabalança os efeitos negativos dos problemas físicos; relação positiva entre
espiritualidade e esperança; bem-estar em adultos em fase terminal; um fator positivo em
relação á saúde; diminuição de incidentes por hipertensão; depressão; suicídio; e abuso de
drogas. – Nota-se que a capelania muito pode contribuir para uma recuperação mais rápida
do paciente ,trabalhando com suas emoções e espiritualidade.

4. Efeito sobre a saúde mental:

* A religião é um dos mais importantes fatores que capacitam uma pessoa a lidar com
situações de vida estressantes.

* O uso da religião está associado á autoestima mais elevada, melhor ajustamento no


casamento, menores índices de depressão, ou menor tempo de recuperação entre
deprimidos, principalmente entre pessoas com deficiência físicas.

* A assistência constante á igreja ou á sinagoga está associada com 40 a 50% de redução do


risco de depressão, níveis mais baixos de ansiedade ,suicídio, alcoolismo, uso de drogas, maior
suporte social, maior bem-estar ,maior nível de satisfação, maior nível de satisfação em viver.

* A religião individual, privada , com oração e leitura das Escrituras, está associada com maior
bem-estar ,maior satisfação em viver, menor nível de ansiedade pela morte, menor nível de
ansiedade em qualquer situação do cotidiano, menos interesses por consumo de álcool e
drogas.

5, Efeito Sobre a Saúde Física:

*Religiosidade produz mais rápida a recuperação de fraturas de bacia ( em termos de metros


andados);

*Mais baixo nível de dor em pacientes em estados terminais de câncer

* A frequência á igreja está associada a índices mais baixos de pressão sanguínea ( sistólica e
diastólica),menor índices de infartos do miocárdio e de morte por doenças coronarianas;

* A fé está associada com um nível mais baixo de morte pós-cirurgia cardíaca .

6 A Importância do Suporte Social.

*As pesquisas cientificas tem demonstrado, também, que as pessoas que pertencem a uma
comunidade religiosa, frequentando-a fielmente, recebem mais carinho e atenção, a ponto de
seus irmãos de fé observarem qualquer alteração emocional ou física, alertando-as para
submeter-se aos cuidados médicos. Estas pessoas também têm o senso de “ pertencer”, á
uma família da fé, o que as faz sentir-se mais amadas ,seguras e tranquilas.

O Dr. Roque Savioli conclui aconselhando os médicos a fazer o levantamento do histórico


clínico do paciente ,chamado “ anamnese”, estudado na Psicologia Clínica.

É importante que se faça essa história espiritual no final da “ anamnese” clássica, para que
possamos nos tornar familiares ás suas crenças , entender como se comportam e se
defendem das doenças e das situações de estresse e assim identificar suas necessidades
espirituais.- No Leito da Enfermidade –Ed. Cultura Cristã Eleny Vassão 6º ed. 2009 p.55/56

DIAGNOSTICOS E TRATAMENTO:

1. Cura da Alma:
A função do capelão é levar o paciente a descobrir seus problemas espirituais e
resolve-los em CRISTO, levando-o a aprender a amar a Deus sobre todas as e ao
próximo como a si mesmo, encontrando uma nova vida em JESUS CRISTO, livrando-o
da ansiedade e do medo da morte, descobrindo o DEUS pessoal que está com ele a
cada minuto.
2. Doenças Psicossomática;
A medicina moderna emprega o termo “psicossomático”, - psique: mente e soma:
corpo; a cada dia se compreende melhor como a mente pode produzir variados
distúrbios no corpo. O Dr. McMillen, em seus livro - A provisão divina para a sua
saúde. Diz.
A tensão emocional , invisível na mente, é capaz de produzir no corpo mudanças
asssobrosamente visíveis que podem chegar a ser graves e mortais. No começo do
século xxI , a infecção era mais importante causa de enfermidades graves, debilitantes
e crônicas . Agora , decorridos oitenta anos – (2009), a tensão emocional tomou-lhe o
lugar .Com efeito , muitas vezes o estresse reduz a capacidade do individuo de
combater com êxito as infecções. - No Leito da Enfermidade Eleny Vassão Ed
Cultura Cristã 2009. Nesse sentido os serviços de Capelania entra em ação para
ajudar no tratamento emocional, em parceria com os profissionais da saúde, médicos,
enfermeiros, assistentes sociais e psicólogos .Ajudando o paciente a desenvolver sua
fé em Deus , porque a fé vai além da ciência, onde a ciência termina a fé se inicia.
A paz, não vem em comprimidos! Isto é lamentável , porque a ciência médica
reconhece que emoções como: medo, tristeza, inveja, ressentimento e ódio são a
responsável pela maioria de nossas doenças . As estimativas variam de 60% a 100% . A
tensão emocional pode causar pressão alta, papeira tóxica , enxaqueca, artrite,
apoplexia , doenças cardíacas, úlceras, gastrointestinal, e outras doenças sérias, por
demais numerosas para serem mencionadas.
Como médicos, podemos receitar remédios mediante dos sintomas dessas doenças
mas não podemos fazer muito pela causa fundamental agitação emocional. É
lamentável que a paz não venha em comprimidos. – Dr. McMmillen.

Um estudo revelou em um hospital , por meio de entrevistas com pacientes sofrendo de


colite mucosa, que o ressentimento é a característica mais preeminente da personalidade,
ocorrendo em 96% das vitimas. Mas a Bíblia nos diz, que Deus é Capaz de nos salvar, dessas
situações, muitas doenças produzidas pelas emoções de nossa natureza terrena.( Bíblia
Sagrada 1º Cor. 13: 1 á 10.

A BIBLIA E A DOENÇA:

A doença é uma questão que as escrituras mencionam em muitas de suas paginas,como:

1. A doença de Miriã no VT
2. A doença de Namã no VT
3. A doença do Rei Nabucodonosor - na babilionia
4. O filho racém-nascido do Rei Davad
5. A Doença de Jó no VT, varias outras enfermidades mencionadas na Biblia sagrada
6. No NT, Jesus dedicou a maior parte de seu ministério

Jesus teve um grande interesse em curar as pessoas, o sofrimento sempre incomodou Jesus ,a
doença faz com que as pessoas percam suas esperanças, a doença tira a alegria das pessoas, a
medicina tem tido grandes avanços em pesquisas , a pesar que no Brasil se investe muito
pouco em pesquisas cientificas, mas os avanços tem sido animador.

1) - A DOENÇA FAZ PARTE DA VIDA: Poucas pessoas ,se é que existe alguém que
atravessa a vida sem experimentar periodicamente pelo menos uma doença. Parece
provável que a que a doença tenha entrado na raça humana como resultado da Queda
da desobediência a Deus,(abordagem religiosa) – Gare R. Collins. E desde essa época
os homens ficaram sabendo o que é não ter saúde.
2) Cuidado, Compaixão, e Cura São Importantes para a Humanidade: Os Cristãos observa
com muita a atenção o conceito de saúde , e o ser humano luta todos os instantes
para ter saúde, através de suas palavras e atos, Jesus ensinou que a doença, embora
comum, é também indesejável , Ele passou grande parte de seu tempo curando os
enfermos, encorajou outros a fazerem o mesmo e salientou a importância do cuidado
compassivo daqueles que são necessitados deste apoio(espiritual), fica muito claro
que os cristão devem se preocupar no cuidado de ajudar as pessoas enfermas.
3) DOENÇA ,PECADO E FÉ NÃO SÃO COISAS NECESSARIAMENTE REALACIONADAS:
Quando Jó perdeu sua família, bens, e saúde três pessoas que tinha um deseja de
consolar as pessoas, se aproximaram de Jó, mas, seu apoio foi ineficaz porque eles
chegaram acusando Jó de que ele havia pecado, e por isso estava doente, e Jó não
aceitou esse tipo de consolo, o CAPELÃO, não é treinado para apontar as causas da
doença do paciente, quem deve fazer isso caso possa será os médicos, os serviços de
CAPELANIA,tem somente o objetivo de levar consolo e esperança ao doente, e, esse
consolo deva ser estar ao lado do paciente ,ouvi-lo, entender sua queixa, estar ao lado
de sua família.
4) DOENÇA FAZ SURGIR QUESTÕES DIFICEIS E CRUCIAIS SOBRE O SOFRIMENTO: Duas
questões de básicas que enfrentam todos que sofrem e que são geralmente
levantadas no ACONSELHAMENTO.
a) Se Deus é bom, por que ele permite o sofrimento?
b) Se ele é poderoso, porque não suspende o sofrimento?
È razoável que nossas mentes finita jamais venham a compreender plenamente as razões do
sofrimento, mas a Bíblia ensina que Deus nos mantém humildes , purifica a nossa fé, e nos
sustenta, fazendo nos entender que somos a imagem de Cristo, ensina-nos a respeito do Deus
que que produz paciência ,maturidade, perseverança e caráter. O sofrimento também nos
ensina a nos tornarmos mais compassivos e cheios de cuidado. Isto nos leva á questão do
aconselhamento e a nos entendermos as causas da doença.

O é Capelania?.

- Cargo ou ações exercidas por religiosos como: de assistências espirituais que fazerem
orações á pessoas doentes, necessitados em Hospitais ,Quarteis ,Escolas, Universidades e
regimentos militares , prestando assistência espirituais.

O que é um Capelão?.

É um teólogo ou leigo treinado especificamente para dar assistência espirituais as pessoas


necessitadas ou doentes em:Hospitais, regimento Militares , Quarteis , Escolas e Universidades

O que faz um Capelão?

O capelão visita periodicamente os pacientes internados no hospital ,fazendo orações


,estimulando os mesmo a reagirem diante do sofrimento, visitando as residências caso sejam
convidados pelos familiares, se possível acompanham na recuperação do paciente,
verificando se os mesmos estão tomando a medicação prescrita pelo profissional,
verificando se o paciente dispõe de condições financeiras para a compra dos
medicamentos, caso não tenha condições a CAPELANIA ,busca possibilidade para a compra.

Datas especiais:

O Capelão esta preparado para realizar cerimônia em datas especiais, com a devida
autorização da administração hospitalar eventos como:

a) Dia dos Pais


b) Dia das Mães
c) Dia do Médico
d) Dia da Enfermagem
e) Dia do Enfermeiro(a)
f) Dia Mundial da Saúde
g) Dia das Crianças
h) Cantata de natal
i) Culto especial de Pásqua
j) Fazer oficio Fúnebres

HISTÓRIA DA CAPELANIA:

Conta-se que na França em 1.776, um Sgt. Chamado Martinho, ao vir de seu trabalho no
quartel, encontrou um morador de rua (andarilho), deitado no chão, em uma noite chuvosa,
ele parou tirou sua Capa e a cobriu aquele homem.
Após alguns meses aquela capa foi levada para uma pequena igreja de beira de estrada,e
pelo fato da capa estarem la, eram contado a história de como aquela capa havia chegado até
aquela igreja.

Para facilitar as informações para os visitantes, eram chamada de “ A Igreja da Capa” ,dai
então, se chamou a pequena igreja de “Capela”, e anos mais tarde, chamaram o oficiante
daquela pequena igreja de “ Capelão”, mais tarde então se derivou para o nome de
CAPELANIA.

O que é o CORE?

Conselho de Orientação Educacional Cristã, fundado em 05 de Fevereiro de 2002, com


registro em Cartório de registro de Pessoas Jurídicas – Campinas, SP, Microfilme sob o nº
1877279 em 18 de Fevereiro de 2002. CNPJ nº 04.990.745/0001-04

Declaração de Utilidade Pública Municipal nº 12.397 de 27 de Outubro de 2005

Declaração de Reconhecimento das Atividades de Capelania Lei Municipal nº 12.424 de 27


de Novembro de 2005.

Diploma de Honra ao Mérito: Câmara Municipal de Campinas, SP 170/05/14

Como os Capelães são Treinados?

Através de um programa(curso), de 87 horas teórica presenciais ,mas trinta (30hs), praticas


em entidades de saúde como hospitais, clinicas de repouso, pronto –socorros.

Aulas Ministradas por Docentes:

Médicos Clínicos, especialistas ,psicólogos, Assistentes Sociais, Pastores, Enfermeiros, com as


mais diversas áreas, escuta tória, etc.

Diretor:

Pastor Tiago de Oliveira

CPF 151.31.069-15 Rg 9.729.572

Graduando em Psicologia 7º Semestre UNIP

Core Conselho de Orientação Educacional Cristã

Rua Austero penteado, nº 25 Bairro Botafogo - CEP 13.020 -320 - Campinas ,São Paulo, SP

Tel, 19 3386.8049 3203.1149 - 98720.8691 (wahtzapp)

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