Como a Espiritualidade Pode

Afetar a Saúde?

Acadêmica(s): Franciéle Medina Gonzaga e Maria Elizena Iule Brum

RA: 176922 e 177205
 Arco da Problematização de Maguerez
Observação da Hipóteses de Aplicação a
Pontos-chave Teorização
realidade Solução Realidade
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Espiritualidade é uma busca pessoal para entender questões relacionadas ao fim da vida,
ao seu sentido, sobre as relações com o sagrado ou transcendente que, pode ou não,
levar ao desenvolvimento de práticas religiosas ou formações de comunidades religiosas.
Ser espiritual é uma parte inerente de muitas pessoas – isso forma a raiz de suas
identidades como seres humanos e dá à vida sentido e propósito. As necessidades
espirituais tornam-se particularmente fortes em tempos que as doenças ameaçam a vida
ou o modo de vida.
Muitos pacientes são religiosos, e crenças religiosas os ajudam a lidar com muitas coisas.
• Crenças religiosas influenciam decisões médicas, especialmente quando os pacientes
estão seriamente doentes.
• Atividades e crenças religiosas estão relacionadas a melhor saúde e qualidade de vida.
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• Psicológicos Existem determinadas limitações que algumas

religiões impõem, como é o caso das
• Sociais Testemunhas de Jeová (surgida nos Estados
Unidos da América, no final do século XIX).
• Comportamentais Religião a qual apresenta os fundamentos
teológicos que impedem seus seguidores de
• Biológicos receberem transfusão de sangue. Desta forma, o
poder de decisão sobre qual tratamento de
• Alostáticos saúde ou procedimento será aceito compete
unicamente ao paciente, e não ao médico ou
• Genéticos profissional de saúde. Em outras palavras, “o
dever do médico de cuidar do paciente acaba
quando este, após ter recebido todas as
informações, opõe-se ao tratamento”
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‘‘O Brasil adotou posição constitucional pela laicidade do Estado. Isto quer dizer
que todos os cidadãos são livres para escolher a religião que melhor convier à sua
consciência e crença (artigo 5º, inciso VI, da CRFB/881). De outro lado, não é
possível aos entes federativos adotar religião oficial e, tampouco, fomentar
religiões ou opor empecilhos e dificuldade ao livre exercício pelos
estabelecimentos religiosos, devotos e seguidores (artigo 19, I, da CRFB/882).
Visando oferecer respostas adequadas ao novo contexto, a Organização Mundial
de Saúde (OMS), por meio da Resolução da Emenda da Constituição de 7 de abril
de 1999, acrescentou ao conceito de saúde a variável espiritualidade. Segundo
Alves et al. (2016), o ser humano tenta compreender a si mesmo, ao mundo à sua
volta e às questões coletivas, através de crenças. Nesse sentido, de acordo com
Fleck et al. (2015), a religiosidade está presente nas questões de saúde mental,
onde as pessoas com essas concepções têm menores índices para suicídios,
comportamentos violentos, vícios para drogas lícitas e ilícitas e psicopatologia.’’
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• Apresentar através de artigos científicos os diferentes aspectos da maneira

como a espiritualidade pode afetar a saúde.
• Demonstrar a forma como tratar pacientes enquanto pessoas,
considerando não apenas a vertente profissional, mas, também, a
subjetiva, buscando o melhor tratamento para estes, cuidando-os e
respeitando-os.
• Ressaltar a importância de compreender que os cuidados de saúde tem
que ser consideradas um todo, para que, assim, os resultados sejam
positivos para a recuperação dos pacientes.
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É nítido, em virtude dos fatos mencionados, a tamanha relevância que a

religião tem sobre a vida das pessoas. As vertententes da espiritualidade
atreladas à saúde mostram que ter uma crença pode ser de grande ajuda
para os pacientes encontrarem forças para passar por tratamentos difíceis ou
doenças terminais. Todavia, também deve-se ressaltar os empecilhos que a
mesma pode causar, como foi dado o exemplo, a recusa de Testemunhas de
Jeová aceitarem transfusão de sangue. Concluí-se, a partir de então, que é
dever do profissional da saúde respeitar os desejos dos pacientes, mas
sempre buscando ofertar serviços de saúde à todos, de forma integral.