Você está na página 1de 2

RELATÓRIO FINAL

Alunos: Allanis Cristiny Costa Silva (743457) Débora Abrantes da Costa


(747429) Thamis Augusta Salle do Prado (747230)
Turma: 3A

Título: Banalização da saúde mental dentro das religiões

Resumo: A religiosidade e saúde mental sempre foram temas pesquisados


separadamente. O objetivo da pesquisa de início era analisar o quanto as pessoas
tinham seus problemas de saúde mental banalizados por alguma religião, entretanto
conforme as pesquisas foram sendo elaboradas percebemos que muitas pessoas
buscam na religião um complemento ou até mesmo uma cura para si. Sendo assim o
novo objetivo da pesquisa foi descrever como as pessoas percebem em suas práticas
a relação entre espiritualidade/religiosidade e a saúde mental e como elas juntas podem
ser vantajosas. Um grupo foi formado por 3 estudantes de psicologia da Fundação Santo
André. Os dados foram coletados com os fiéis e a pastoral da Igreja Matriz de Santo
André onde conversamos sobre a importância da saúde mental andando junto com a
espiritualidade.

Palavra-Chave: psicologia, espiritualidade, saúde mental, religiosidade

Introdução: Falar sobre saúde mental e religião sempre foi algo muito difícil.
Nos dias de hoje os estudos em relação a este tema aumentaram bastante. A religião é
uma ferramenta muito importante para a subjetividade de cada pessoa. Na maioria das
vezes as crenças estão direcionadas a algum tipo de “milagre” que ocorreu com a
pessoa em certa religião e ao entender como tratar a religião de forma saudável junto
com a psicologia sem integrar nenhuma das duas, acabamos ajudando muitas pessoas,
principalmente idosos que não tem o entendimento da importância da saúde mental em
suas vidas.

Claro que não podemos ignorar as situações em que a própria psicologia foi
banalizada e atrelada a religião o que configura em quebra de ética do conselho.
Entretanto não podemos banalizar a importância das religiões para sociedade e em
comum para a saúde mental.
Portanto podemos concluir o quão a religião pode ser importante para se
complementar com o cuidado da saúde mental, devendo haver mais pesquisas e
estudos científicos sobre este tema tão importante e tão pouco falado. em suas vidas.
As práticas religiosas de maneira saudável em junção com um acompanhamento
psicológico como a terapia só têm a ter resultados positivos e benefícios para com a
população.

Metodologia: Os dados foram coletados através de entrevista marcadas,


seguindo um roteiro com as seguintes questões: O que é religiosidade para você; O que
é a saúde mental; como acham que funcionam uma terapia; Espiritualidade/
religiosidade em relação com a psicologia. As entrevistas foram anotadas e depois
conversadas com a pastoral e o grupo.

Foram feitos panfletos e entregues 30 para a instituição religiosa, sobre saúde


mental com objetivo de aumentar a conscientização sobre a terapia.

Resultados e Discussão: No estudo, a religião aparece interligada com o tema,


contudo, é importante enfatizar que a pesquisa não teve como foco a religiosidade junto
da psicologia, mas a religião em sua relação com a saúde mental. Em todos os relatos
e conversas houve uma assimilação em comum sobre o entendimento da religião como
experiência subjetiva. Os panfletos foram entregues com enfoque de conscientizar a
faixa etária que não entendia a importância da saúde mental e mostrar que o bem-estar
também está atrelado ao bem-estar religioso e tiveram resultados positivos e elogios.

Considerações Finais: A pesquisa mostrou que a as crenças religiosas, quando


integradas de forma saudável na vida do sujeito, colaboram para um impacto positivo
na sua saúde mental. Baseado em resultados obtidos, é importante ressaltar que a
religião em junção com a saúde mental como uma "experiência" deve ser aceita, os
sujeitos devem se permitir ser afetados e entender essa experiência e o significado que
ela faz para sua vida.

Referências: Lemos e fizemos referências tendo em base esses artigos: Oliveira MR de,
Junges JR. Saúde mental e espiritualidade/religiosidade: a visão de psicólogos. Estud psicol
(Natal) [Internet]. 2012Sep;17(3):469–76. Available from: https://doi.org/10.1590/S1413-
294X2012000300016

https://revista.fuv.edu.br/index.php/unitas/article/download/2407/2324

Você também pode gostar