Você está na página 1de 3

HISTÓRICO DA CONGREGAÇÃO DE PIRASSUNUNGA

Primeiro Culto e 24 de setembro de 1941

Estando nosso saudoso irmão Sr José Maria da Silva, digníssimo Presbítero na Santa Sé,
nas proximidades de 24 de setembro de 1941, ouviu Nosso Pastor e Mestre, o Filho da
Promessa Israel, falar que estava muito contente com a atitude dos irmãos de São
Paulo e da Bahia em estar formando caravanas para ir a Santa Sé, no dia 24 de
setembro, para comemorar, juntamente com o Pastor, os trinta de se pastorado. Mas
isso não é o que ele queria, disse Nosso Pastor e Mestre. O que ele queria é que nossos
irmãos saíssem a campo para falar humanidade sobre Obra dos Últimos Tempos.

Na sexta-feira seguinte, estando nosso saudoso irmão Sr Lauro Vicente Neves,


encostado no tapume antigo da Igreja, ouviu nosso irmão Presbítero-Coadjutor Sr.
Francisco de Paula, que estava de serviço, dizer que era da vontade Nosso Pastor que a
Igreja saísse a campo. Disse que já havia 28 (vinte e oito) pontos para atender no dia
24. Então nosso irmão ouviu uma voz dizer em seu ouvido: Pirassununga. Terminado o
culto, nosso irmão Sr Lauro saiu no pátio da Igreja e comentou com nosso irmão,
pedindo permissão para ir até Pirassununga, preparar uma sala para o dia 24. Partiram
então, nosso irmão Sr Lauro, sua esposa D. Francisco e nossa irmã D. Ana Gabriel, que
ao chegarem a Pirassununga encontraram problemas de pousada.

Seguiram então para a casa de uma amiga de D. Ana Gabriel que os recebeu muito
bem dando-lhes pouso e até ofereceu sua residência para que fosse realizado o culto,
mas o inimigo, astuto como é, veio atrapalhar a obra deixando-os desamparados
novamente, mas como para Deus nada é impossível, e a obra tinha que ser vista,
nossos irmãos cheios de fé, não desistiram, persistiram, acabando por encontrar uma
pessoa (Sr. Paganotti) que confiou na palavra do Altíssimo cedendo seu
estabelecimento (Hotel Paganotti), para que ali fossem realizados os cultos.

No dia 23, véspera do dia “D”, saíram de São Paulo 17 irmãos com direção a
Pirassununga, em um trem que chegara às 21h50 horas na estação. Quando este
chegou a estação, a cidade estava às escuras devido a um temporal naquele dia, foi
rompido um hino por nossos irmãos e as luzes se acenderam, uma de nossas irmãs viu
duas bandeiras brasileiras na locomotiva, e houve no meio daquele povo que se
encontravam para esperar seus entes queridos que disse: “esse Povo veio trazer a luz
para Pirassununga”.

No dia 24 de setembro, dia seguinte a chegada de nossos irmãos, esses saíram para
fazer convites, de 2 em 2 irmãos. Estando nosso irmão Sr. Lauro e sua esposa na rua
Saudades nº 28-A, viram muitas pessoas naquela casa e nossa irmã D. Francisca
comentou que poderiam fazer os convites ali mesmo. Conversaram com uma senhora
que de imediato aceitou o convite, essa senhora se tornou membro da Igreja, Sra.
Antonia da Silva Porto, cuja prole muito grande, chegou a fazer parte do recinto santo,
hoje alguns de seus filhos pertencem ao rebanho santo. Donde surgiram, netos,
bisnetos e tataranetos.
O Oficiante deste dia foi nosso irmão Sr João de Camargo. Desse dia em diante foram
realizados os cultos na casa de nossa irmã D. Toninha, como era chamada. Depois os
cultos foram realizados numa casa alugada até o dia 10 de outubro de 1944. Em 1944
foi construída uma casa na rua Duque de Caxias, nº 5, inaugurada por ordem de Nosso
Pastor, tendo como Oficiante nosso irmão Sr João de Camargo, funcionando até 1949,
quando nosso irmão Sr Orosimbo Batista construiu uma casa na rua Moretz Shon nº
69, oferecendo-a para a Igreja, como essa casa ficava perto da Estação, Nosso Pastor
concordou que o 1º culto fosse realizado no dia 09 de julho de 1950.

Local que foi realizado o casamento de nossos irmãos Diácono Dionísio Adão e de D.
Aparecida Rosales Adão, professora da Escola Dominical, pelo Presbítero-Coadjutor Sr
José Valado de Almeida e por coincidência no mesmo dia do casamento de Nosso
Pastor e Mestre com D. Hercilia.

Nosso irmão Sr. Benedito Foguel ofereceu sua casa para que fossem realizados os
cultos, levado ao conhecimento de Nosso Pastor, este mandou um comunicado ao Sr
Lauro que não fizesse os cultos apenas na casa de um irmão, pois eram novos na
Igreja.

Sendo assim, a escola e o culto eram feitos na casa do Sr Benedito Foguel, à noite na
casa de nosso irmão José Foguel e nas 1ª segundas-feiras do mês na casa de nosso
irmão Dionisio Adão e assim o foi, quando foi construída uma sala na casa de nosso
irmão Sr Lauro, com inauguração dia 11 de junho de 1962, por deliberação dos
Presbíteros, até 11 de dezembro de 1971, quando com a construção de um prédio
próprio da Igreja, passaram os cultos a serem realizados, a partir de 12 de dezembro, à
rua Dom Pedro II, esquina com a rua Amador Bueno.

Com a posse do 4º Pastor da Igreja, Dr. Antonio Prado, a Igreja em Pirassununga,


passou a Congregação em 15 de dezembro de 1974. Foram constituídos e ordenados
Diáconos da Congregação os Srs. Manoel dos Santos Martinho e Dionisio Adão. A
Congregação cresceu como todas as outras, com batismos, profissões de fé,
casamentos ao longo do período.

Perdemos um de nossos irmãos Diácono em março de 1990, e logo foi constituído


outro para ocupar o seu lugar, o Sr Moacir Fernandes. Logo em seguida foi chamado
por Deus para ser Presbítero de nossa Igreja, deixando novamente lugar para outro
Diácono ocupasse esse posto, então foi constituído por voto como de regra, o jovem Sr
Carlos Roberto Rosales Adão, um dos filhos do Diácono Sr Dionisio Adão.

Temos em nossa Congregação como também em outras nossas irmãs que fazem os
ensaios de hinos monitorados sempre pelos maestros da Igreja do Rio e de São Paulo,
fazendo assim sempre um intercâmbio.

O que mais nos chamou atenção foi que durante esse tempo todo em que a Igreja
nessa cidade estava se estabelecendo que havia escola e culto como se já fosse
Congregação, ficando apenas na espera de uma confirmação, alunos recitavam, aulas
eram dadas por professoras advindas de São Paulo, às vezes até ensaio de hinos nos
tínhamos, a energia emanada desse Povo que aqui se encontravam era muito grande e
uma fé inabalável, pregando com fé e entusiasmo a Obra dos Últimos Tempos.

A nossa história é muito linda, a história da Igreja é linda, comovente e inspiradora,


que possamos sempre lembrarmos dos desbravadores, que de tudo fizeram para que
hoje estejamos aqui gozando de tamanha graça.

Como diz um ditado “Um Povo sem memória é um Povo morto”. Somos um povo vivo,
imortal perante a história, muitos já passaram, fizeram sua história, a história da Igreja
subir, que possamos também continuar a fazer história e, que juntos (Congregações,
pontos de pregações) mantenhamos essa comunhão santa em Nosso Senhor e
Salvador Jesus Cristo.

Essa história foi contada exclusivamente por nosso irmão Sr Lauro Vicente Neves em
vídeo, o qual se encontra editado com fotos e fatos acontecidos com ele pessoalmente
e escrita por nossa irmã Vera Lucia de Souza Foguel (professora da Escola Dominical),
que parabeniza as professoras que estão ao encargo de deixar escrito nos arquivos da
Igreja as Histórias de todas as Congregações.

Você também pode gostar