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Filipenses 3:13 e 14
INTRODUÇÃO
Esta é uma epístola tomada de dupla gratidão: 1- Porque Deus está completando a obra de
salvação entre os filipenes e 2 – Pelos afetos que existem entre os escritor e os leitores.
O autor da carta é Paulo. Fica claro que Paulo escreveu a epístola aos filipenses, pois ele se
identifica no Capítulo 1, versículo 1. Paulo escreve esta carta estando preso (Fp 1.12-30),
provavelmente em Roma.
Paulo quer agradecer aos crentes filipenses pela solidariedade para com ele, pois eles não se
esqueceram dele em sua prisão.
Também é intenção do Apóstolo, além de expressar sua alegria, instruí-los acerca de vários
pontos importantes:
A perseguição (1.27-30)
Agora, vamos ver, de forma específica a explicação de cada termo de Filipenses 3.13 e 14
Fp 3:13 é traduzido na NVI de modo parecido com o título acima, dizendo “não penso”. Já a
versão Atualizada (ARA), diz “não julgo”.
Independente da tradução da bíblia usada, algo fica muito claro para nós em relação a estes
versículos escritos em Filipenses 3:
O Apóstolo Paulo está profundamente comovido, pois a igreja de Filipos está sendo perturbada
por pessoas que imaginam já haver alcançado a perfeição.
Essas pessoas não achavam que apenas Cristo era suficiente e se apegavam também aos ritos
judaizantes.
Mas Paulo, mesmo sendo Apóstolo do Senhor Jesus, diz que quanto a ele, não julga haver
alcançado tal perfeição.
E olha que Paulo, não é relapso na sua vida espiritual. Ao contrário, ele se esforça muito,
buscando obedecer a Deus. Ele é como um atleta na pista de corrida, fazendo grande esforço.
O corredor na pista de corrida não se distrai com muitas coisas, sua atenção está
exclusivamente em um único objetivo:
O único pensamento é correr para o alvo, para ganhar o prêmio. Ele não permite que algo o
desvie de sua rota. Seu propósito é muito bem definindo.
Paulo almejava ganhar a Cristo e a perfeição Nele, uma perfeição não só de confiar, mas
também no sentido de se entregar em consagração da sua vida.
Assim também em nossa corrida espiritual, não devemos encher nossa mente de
preocupações mundanas, a falsas fascinações da vida, desejo de riqueza, sucesso ou qualquer
outra coisa que nos tire do foco.
Bem, o passado tem a sua importância quando é bom, mas ainda assim, não podemos viver
das alegrias do passado, pois o pão de ontem, não mata a fome de hoje. Em se tratando de um
passado que evoca pensamentos e ações, como por exemplo orgulho e apego pecaminoso,
precisamos realmente nos esquecer e focar o olhar no que está à frente e não atrás.
O bom corredor não olha para trás. Ele sabe que essa atitude é extremamente perigosa e se
opõe ao seu objetivos:
Se ele olhar para traz, vai perder a velocidade, a direção e, finalmente, a própria corrida.
Olhar para o passado de forma pecaminosa é algo que precisamos evitar. A bíblia diz que não
devemos nos esquecer do que aconteceu com a mulher de Ló ao olhar para traz, tornou-se
uma estátua de sal (Lc 17.32).
Paulo, buscava se esquecer dos seus méritos acumulados do passado e, como ele fazia isso?
Quando a lembrança de seus méritos, vinham à sua mente, ele imediatamente tratava deles.
Paulo não fica preso no que passou, mas ele prossegue, avançando ardorosamente para o que
está à sua frente.
A ideia aqui, no final versículo 13, é de um corredor exercitando todos os seus nervos e
músculos, correndo com todas as suas forças rumo ao alvo, sua mão se estende como se fosse
agarrar tal alvo.
O alvo ficava no final da pista e quando o corredor o via, se sentia ainda mais encorajado para
correr em sua direção. Não tirava os olhos dele de forma alguma. Era como que atraído por ele.
Na corrida espiritual, o alvo é Cristo, ou seja, a perfeição que buscamos, só é encontrada Nele
(Fp 3.8,12)
O Apóstolo desejava, de todo o seu coração, ser completamente libertado do pecado, por isso,
ele não tira os olhos de Cristo.
Ao invés de olhar para traz, apegando-se aos seus méritos do passado, ele olha para frente, ele
olha para Cristo.
O que Paulo fez de si no passado não serve para sua perfeição. Seu alvo em busca de uma vida
mais aperfeiçoada está adiante dele e não atrás.
É necessário fixar o olhar lá na frente, pois além do alvo, o seu prêmio é maravilhoso!
Esse prêmio consistia de uma coroa de louros. Em Atenas, o vencedor olímpico recebia
também uma soma de 500 dracmas.
Além disso, era permitido a ele comer com recursos públicos e sentar-se no teatro em lugares
de primeira classe.
O prêmio era entregue no final da corrida, a vocação celestial de que o apóstolo fala aconteceu
no momento da nossa conversão.
Então, Deus nos vocacionou, ou seja, Ele nos chamou e seu chamado é eficaz. Sem Ele, esse
chamamento jamais seria feito nem obedecido.
Perfeita sabedoria, Gozo, Santidade, Paz, Comunhão, Novo céu e nova terra, A companhia de
Cristo e de todos o santos
Tendo tudo isso em mente, devemos, apesar de todas as aflições desta vida, prosseguir para o
alvo, sem jamais desviar o nosso olhar e os nossos pés.