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Bom, estamos entrando na terceira parte de nosso estudo da carta de Paulo aos Filipenses,
para não esquecermos, vejo a necessidade de um pequeno resumo até aqui:
* A carta da alegria
*Paulo conhecia muito bem os irmãos de Filipos, e fez questão de cumprimentar todos, não
deixando nenhum pra trás, como vemos no v. 1.
*Paulo nos mostra o motivo da sua alegria, que era a Cooperação deles para com o evangelho
desde o primeiro dia até a data da carta, eles foram fieis ao evangelho e a Paulo, sempre ao
seu lado, orando, amando e contribuindo.
*Paulo termina a primeira parte orando ao Senhor, para que o amor deles aumente cada vez
mais no pleno conhecimento, e que eles sejam cheios do fruto da justiça, que vem por meio de
Jesus Cristo, para glória e louvor de Deus.
*Paulo começa dizendo: Quero ainda, irmãos, cientificar-vos de que as coisas que me
aconteceram (prisões, açoites, perseguições, naufrágios…), Paulo não perde tempo para se
lamentar, ele resume todas essas coisas que falamos na seguinte frase: as coisas que me
aconteceram. Ele estava preocupado era com o progresso do evangelho.
*Paulo nos diz que as cadeias, em Cristo, se tornaram conhecidas de toda guarda pretoriana e
de todos os demais, ele pregou a todos, a prisão não o impediu de pregar.
*Paulo diz, que as coisas que estavam acontecendo com ele, acabaram estimulando irmãos a
pregar livremente e ousadamente.
*Paulo nos diz que onde ele estava havia uma certa divisão, pessoas pregando o evangelho
por inveja e porfia, mas que isso não preocupava ele, pois o importante era que Cristo estava
sendo pregado, 18. Todavia, que importa? Uma vez que Cristo, de qualquer modo, está sendo
pregado.
*Do verso 19 em diante Paulo começa nos mostrar o modo como ele encarava o futuro.
*Ele vai nos dizer que o viver é Cristo, e o morrer é lucro, se ele continuar vivo, o seu desejo
é continuar vivendo para cristo, mas se morrer é estar com o Pai, que ele morra, ele está preso
e não sabe sua condenação, mas não está preocupado com isso, pois nada vai o separar do seu
Amado Salvador.
*Paulo nos diz também que não sabe o que escolher, mas entende que os irmãos de Filipos
precisam muito da sua ajuda, então se Deus preservar a sua vida ele, pretende gastar ela com o
evangelho até o último minuto.
A "fé evangélica" é o conjunto de verdades divinas dadas à Igreja. Judas chama-a de "fé que
uma vez por todas foi entregue aos santos" (
Judas 3
). Paulo adverte, em 1 Timóteo 4:1, que, "nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé". Deus
confiou esse tesouro espiritual a Paulo (1 Tm 1:11), o qual, por sua vez, o confiou a outros,
como Timóteo (1 Tm 6:20), cuja responsabilidade era passá-lo adiante para outros ainda (2
Tm 2:2). É por isso que a Igreja deve se empenhar no ministério de ensino, de modo que cada
nova geração de cristãos conheça, valorize e use a grande herança de fé.
Existe, porém, um inimigo decidido a roubar o tesouro do povo de Deus. Paulo havia se
deparado com esse adversário em Filipos e agora o enfrentava em sua prisão. Se
Satanás conseguir privar os cristãos de sua fé e de suas claras doutrinas, poderá, então,
enfraquecer e derrotar o ministério do evangelho. É triste ouvir pessoas dizendo hoje em dia:
- Não me importo com as crenças dos outros, desde que vivam corretamente.
De que maneira os cristãos lutam contra esse inimigo: "As armas da nossa milícia não são
carnais" (2 Co 10:4). Pedro desembainhou uma espada no Getsêmani, e Jesus o repreendeu (
Jo 18:10
,
11
). Usamos armas espirituais: a Palavra de Deus e a oração (
Ef 6:11-18
;
Hb 4:12
), e devemos depender do Espírito Santo, que nos dá o poder de que precisamos.
Mas um exército deve lutar unido, e é por isso que Paulo envia estas exortações aos seus
amigos em Filipos.
Ele explica, neste parágrafo, que há três elementos essenciais para a vitória na luta
para manter a integridade da "fé".
Entramos agora na nossa terceira parte, vamos fazer uma exposição do versículo 27- 30
Onde pela primeira vez em sua carta Paulo vai exortar(encorajar) a igreja de Filipos a
prosseguir firme na batalha.
A maior arma contra o inimigo não é um sermão inspirador nem um livro poderoso, mas sim
a vida coerente dos cristãos.
O verbo que Paulo utiliza é relacionado a política, politeuomai, que significa ter um
comportamento condizente com sua condição de cidadão, vivo a vida de um cidadão, cumpro
os deveres da minha cidadania.
Paulo dá a entender que nós, cristãos, somos cidadãos do céu e que, enquanto estamos aqui na
Terra, devemos nos comportar de maneira condizente com nossa cidadania.
Para o povo de Filipos, essa expressão provavelmente era bastante significativa, pois Filipos
era uma colônia romana, e seus cidadãos eram, na realidade, cidadãos de Roma protegidos
pela lei romana.
A Igreja de Jesus Cristo é uma colônia do céu na Terra! Devemos nos comportar como
cidadãos do céu.
Assim, é preciso nos perguntar, com freqüência, se nos comportamos de maneira digna do
evangelho.
O único evangelho que o mundo conhece é o que vê refletido na vida dos cristãos.
Por meio das coisas que fazes E das palavras que dizes,
(autor desconhecido)
"O evangelho" é a boa-nova de que Cristo morreu por nossos pecados, foi sepultado
e ressuscitou (1 Co 15:1-8). Há somente uma "boa nova" da salvação; qualquer outro
evangelho é falso (
Cl 1:6-10
). A mensagem do evangelho é a boa-nova de que os pecadores podem se tornar filhos de
Deus por meio da fé em Jesus Cristo, o Filho de Deus (
Jo 3:16
).
Não somos salvos de nossos pecados pela fé em Cristo mais alguma coisa; somos salvos
somente pela fé em Cristo.
Certa vez...
- Pode indicar alguns livros que possamos lhes dar para ler?
O pastor abriu a Bíblia em 2 Coríntios 3:2 - "Vós sois a nossa carta, escrita em nosso coração,
conhecida e lida por todos os homens" - e disse:
Nem o melhor livro do mundo é capaz de substituir seu modo de viver. Permitam que essas
pessoas vejam Cristo em seu comportamento e vocês terão oportunidades de compartilhar o
evangelho de Cristo com elas.
A maior arma contra o diabo é uma vida piedosa. Uma congregação que se comporta de
maneira condizente com suas convicções derrotará o inimigo.
Cooperação (
Fp 1.27b
)
Paulo muda sua ilustração da política para os esportes. A expressão traduzida por "lutando
juntos" dá origem à palavra "atletismo". Paulo vê a igreja como uma equipe e lembra os
cristãos de que é seu trabalho em equipe que conquista as vitórias.
Ao longo desta epístola, Paulo usa um recurso interessante para enfatizar a importância da
união.
Na língua grega, o prefixo sun- significa "com, junto"; quando é usado com diversas palavras,
intensifica a ideia de união. (Sua função é semelhante àquela de nosso prefixo co-
coordenação, coerdeiro, coautor, coeleitor,cooperação.)
O apóstolo emprega esse prefixo em pelo menos dezesseis ocasiões em sua carta aos
filipenses, deixando a mensagem bastante clara a seus leitores.
Em
Filipenses 1:27
, o termo grego utilizado é sunathleo, que significa "lutar juntos como atletas”
Vamos pensar em uma equipe de qualquer esporte coletivo, se um dos atletas estiver com
problemas, ou se algum pensa que é a estrela principal, certamente comprometerá o restante
da equipe, e o resultado será a derrota.
Não é difícil expandir essa imagem da igreja local como um time de atletas. Cada pessoa tem
seu devido lugar e incumbência, e se cada um fizer seu trabalho, estará colaborando com os
demais.
Nem todo mundo pode ser capitão ou artilheiro! O time precisa seguir as regras que se
encontram na Palavra de Deus.
Mas no instante em que um de nós começar a desobedecer às regras, a faltar nos treinos (a
vida cristã exige disciplina) ou a buscar a própria glória, o trabalho em equipe desaparecerá e,
em seu lugar, surgirão divisões e competição.
Em outras palavras, Paulo lembra, mais uma vez, de que precisamos ser determinados. Quem
vive para Cristo e para o evangelho e pratica o "trabalho em equipe" segundo os princípios
cristãos, pode ter alegria na vida, mesmo enquanto combate o inimigo.
Somos cidadãos do céu e, portanto, devemos andar de modo coerente. Fazemos parte do
mesmo "time" e, portanto, devemos trabalhar de modo cooperativo.
Confiança (
Fp 1.28-30
)
A palavra que Paulo usa retrata um cavalo se acovardando da batalha. É óbvio que ninguém
deve se lançar ao combate cegamente; entretanto, nenhum cristão verdadeiro deve evitar
deliberadamente enfrentar o inimigo.
Nestes versículos, Paulo apresenta vários estímulos para fortalecer nossa confiança durante a
batalha.
Não apenas cremos em Cristo, mas também sofremos por Cristo. Paulo chama isso de
"comunhão dos seus sofrimentos" (
Fp 3:10
) para o conhecer, e o poder da sua ressurreição, e a comunhão dos seus sofrimentos,
conformando-me com ele na sua morte.
Por algum motivo, muitos recém-convertidos acreditam que aceitar a Cristo é o mesmo que
colocar um ponto final em todas as lutas. Na realidade, esse é apenas o começo de novas
batalhas. "No mundo, passais por aflições" (
Jo 16:33
). "Ora, todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos" (
2Tm 3:12
) Ora, todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos.
Mas a presença de conflito é um privilégio; sofremos "por Cristo". Na realidade, Paulo diz
que essas dificuldades são "concedidas": são uma dádiva! Se estivéssemos sofrendo por uma
causa própria, não seria privilégio algum, mas pelo fato de estarmos sofrendo por Cristo e
com Cristo, é uma grande honra. Afinal, ele sofreu por nós, e o mínimo que podemos fazer
para demonstrar amor e gratidão é ter a disposição de sofrer por ele.
Paulo lembra os filipenses de que ele próprio está passando pela mesma dificuldade que os
cristãos enfrentam a centenas de quilômetros de onde ele está preso! Uma mudança na
posição geográfica não costuma resolver problemas espirituais, pois a natureza humana é a
mesma, onde quer que nos encontremos, o inimigo é o mesmo em toda parte.
Os filipenses haviam visto Paulo passar por dificuldades quando estava com eles (ver
At 16:19
ss) e haviam testemunhado sua firmeza no Senhor, O termo grego traduzido por "combate",
no versículo 30, é agonia, palavra que também existe na língua portuguesa e que, em
Lucas 22:44
, é usada para a luta de Cristo no Getsêmani.
Ao enfrentar o inimigo e depender do Senhor, ele proverá tudo o que é preciso para a batalha.
O inimigo se encherá de temor, quando vir a confiança que Deus dá.
Assim, a determinação permite que tenhamos alegria em meio à batalha, pois produz
coerência, cooperação e confiança dentro de nós. Experimentamos a alegria de trabalhar em
equipe de maneira espiritual ao lutar juntos pela fé do evangelho.