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Resumo (1.1-17)
Perguntas:
1.Na sua opinião, a que tipo de pessoa Paulo se dirige nos versículos de 1
a 3? ( O versículo 17 pode nos ajudar.)
Obs: Uma vez que Paulo demonstrou a culpa dos gentios, ele agora
trata do caso dos judeus.221 Vale ressaltar que não há consenso entre os
estudiosos acerca do público a quem Paulo se dirige nos versículos em
apreço, se apenas aos judeus ou se aos críticos moralistas em geral. John
Murray é da opinião que essa questão não pode ser determinada de
modo decisivo.222
A esmagadora maioria dos comentaristas, entrementes, crê que Paulo
se dirige exclusivamente aos judeus, mostrando sua culpa em contraste
com a culpa dos gentios, evidenciada no capítulo anterior. John Stott diz
que o foco do apóstolo aqui não são exclusivamente os judeus, mas
todos os críticos moralistas, tanto judeus quanto gentios.227 Na mesma
linha de pensamento William Greathouse argumenta que, embora Paulo
esteja pensando basicamente nos judeus, ele constrói seu argumento
em termos suficientemente genéricos para incluir outras pessoas que
também criticam os maus procedimentos delineados na seção
anterior.228O que se combate aqui é a atitude insolente e implacável de
julgar os outros em vez de lamentar os próprios erros.
Resposta: “...te condenas [...] pois [...] praticas os mesmos atos” (v.1).
Paulo está dizendo que os padrões que usamos para os outros serão os
padrões segundo os quais seremos julgados. Julgar é acreditar que os
outros são dignos de julgamento, mas você não; no entanto, Paulo diz que
nenhum de nós guarda os padrões que cobramos dos outros. É o que o
teólogo do século 20 Francis Schaeffer chamou de “gravador invisível”
6.Sendo assim, o que Davi quer dizer no versículo 12, quando afirma que
cada grupo será recompensado “...de acordo com seus feitos”?
9.Como Paulo mostra que não existe defesa diante de Deus para:
*Uma atitude apenas teórica para com a palavra de Deus (v.21: “Tu [...]
que ensinas os outros, não ensinas a ti mesmo?...”). Essa pessoa
compreende os conceitos do evangelho, mas eles nunca a transformam.
Raramente é impactada por uma profunda convicção do seu pecado. O
cristão verdadeiro considera a Bíblia “...viva e eficaz...” (Hb 4.12);
descobre que ela o convence, consola, emociona, desafia e transforma. Lê
sua Bíblia para ensinar a si próprio.
*Pode haver uma hipocrisia escarnada e uma vida dupla (v.22). É possível
que um “pilar da igreja” esteja tendo um caso amoroso ou seja desonesto
nos negócios.
Resposta: O evangelho é necessário não apenas para nos fazer felizes, mas
porque a ira de Deus existe. Toda a confiança de Paulo no evangelho, bem
como sua alegria e paixão por ele (1.1-17), baseiam-se no pressuposto de
que todos os seres humanos, longe do evangelho, encontram-se debaixo
da ira divina. Se você não entende a ira de Deus ou não crê nela em que
merece enfrenta-la, o evangelho não o empolgará, não o revestirá de
poder e nem o comoverá.