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Contudo, o acordo dividiu os palmarinos e, nas lutas

Museu Antônio Parreiras/Niterói, RJ.


que se seguiram no quilombo, Ganga Zumba foi enve-
nenado pelos dissidentes. Com sua morte, o controle
de Palmares passou para as mãos de Zumbi.
Após diversos cercos malsucedidos, uma expe-
dição sob contrato realizada em 1694 e liderada pelo
bandeirante da região de São Paulo Domingos Jorge
Velho destruiu o que restava do quilombo. Zumbi re-
organizou a luta com os que haviam conseguido fugir,
mas foi preso e morto em 20 de novembro de 1695. No
Brasil essa data é, atualmente, consagrada como Dia
da Consciência Negra.

Zumbi, óleo de antônio parreiras, século XiX. ele é considera- P


do o herói da luta dos africanos contra a dominação escravista
no Brasil. foi opositor ao acordo de 1678, assinado por Ganga
Zumba, pois esse acordo concedia direitos de liberdade a ape-
nas parte dos palmarinos. Zumbi rejeitou diversos outros acor-
dos similares propostos pelas autoridades metropolitanas.

PArA rEcOrdAr: A escravidão africana na América

projeto
mercantilista Metrópole CoMunidades
afriCanas

escravidão
agricultura familiar
lucros
colonial

• inadequação do
trabalho livre lucros
• extermínio escravidão
indígena como negócio

demanda por
mão de obra
resistência à escravidão tráfico
escravidão: feitorias
colonial negreiro
quilombos
europeus
na África

ATIVIdAdE
• responda às questões propostas com base no esquema-resumo e no que você estudou ao longo do capítulo.
a) explique as razões do predomínio da mão de obra escrava africana.
b) aponte os mecanismos de obtenção e fornecimento de escravos africanos para a colônia portuguesa.

a diáspora africana 47

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