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Orixás e Entidades Da Umbanda PDF
Orixás e Entidades Da Umbanda PDF
Orixás e entidades da Umbanda e do
Candomblé.
O conhecimento da religião dos Orixás, mostrando lendas, curiosidades e mistérios da nossa religião.
Zé Pelintra
12 FEV 2015 Deixe o seu comentário
Zé Pelintra Existem várias formas de incorporação de Zé Pelintra, tendo cada um sua história
de vida. Ou seja, o Zé Pelintra que conhecer, dificilmente o verá novamente incorporado em
outro médium.
Podemos citar três formas comuns de incorporação de seu Zé Pelintra: a do mestre
Juremeiro, a do baiano ou das almas e a do malandro. Preto José Pelintra, como é conhecido
no Catimbó ou Jurema, é uma forma de caboclo que trabalha na linha dos índios brasileiros
com ervas e rezas para cura e salvaguardar seus fiéis. Profundo conhecedor dos segredos da
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02/06/2015 Zé Pilintra | Orixás e entidades da Umbanda e do Candomblé.
Jurema, dizem que viveu boa parte de sua vida ao lado de índios brasileiros e absorveu seus
conhecimentos. É muito conhecido no norte e nordeste brasileiro, tem grande influência nas
matas e profundo respeito pelos santos católicos por ter sido batizado e seguido a Igreja
Católica Apostólica Romana, especialmente Santa Bárbara.
Zé Pelintra da Bahia ou Zé Pelintra das almas vem de uma linhagem de antigos sacerdotes
do Candomblé, poderoso em desmanchar feitiços e mazelas de seus adeptos, capaz de
desafiar qualquer sacerdote sem se preocupar com os poderes de seu inimigo, é muito
louvado em São Paulo e na Bahia, em sua “esquerda” torna‑se seu patrono Ogum
adquirindo seus poderes e ira deixando seus fiéis em grande temor pela capacidade e poder
que adquire, tem como padrinho Santo Antônio e madrinha Nossa Senhora de Santana.
Zé Pelintra malandro é muito conhecido e louvado no sudeste e sul do Brasil trata‑se de uma
linhagem que andou entre a malandragem do Rio de Janeiro e São Paulo criado em portos e
cabarés nas décadas passadas, envolvendo‑se em brigas, amizades e mulheres sendo
conhecido e respeitado por seus poderes em livrar seus adeptos e fiéis de perseguições e
traições tem grande influência em magias dos mares pela sua amizade e respeito pelas
entidades dos mares tendo como padrinho São Jorge e Nossa Senhora dos Navegantes.
Portanto é uma das únicas entidades que incorpora em qualquer culto afro‑brasileiro seja na
forma de um caboclo, baiano, Exu ou malandro. Bastante considerado, especialmente entre
os umbandistas, como o espírito patrono dos bares, locais de jogo e sarjetas, embora não
alinhado com entidades de cunho negativo, é uma espécie de transcrição arquetípica do
“malandro”. No seu modo de vestir, diverge‑se as três formas o típico Zé Pelintra é
representado trajando terno completo na cor branca, sapatos de cromo, gravata grená ou
vermelha e chapéu panamá de fita vermelha ou preta. Sua roupa se assemelha aos “zoot
suit”, usada nos EUA por negros e latinos nas década de 1930 e 1940, bem como na Jurema de
camisa comprida branca ou quadriculada com mangas dobradas e calça branca dobrada nas
pernas, sem sapatos e com um lenço no pescoço nas cores vermelha ou outras, traz na mão
sua bengala e seu cachimbo.
Na linhagem dos baianos ou das almas seu Zé Pelintra utiliza roupas de algodão comumente
usadas entre os escravos e chapéu de palha diferenciando‑se apenas por seu lenço vermelho
ou cachecol vermelho e uma fita vermelha em seu chapéu, bem como porta sua bengala
tipica. Contam que nasceu no povoado de Bodocó, sertão pernambucano, próximo a
cidadezinha de Exu. Fugindo da terrível seca que assolava a cidade a família de José dos
Anjos rumou para Recife em busca de uma melhor vida, mas o menino aos 3 anos perdeu a
mãe. Cresceu, então, no meio da malandragem, dormindo no cais do porto e sendo menino
de recados de prostitutas. Sua estatura alta e forte granjeou o respeito dos circunstantes. Sua
morte seria um mistério.Aos 41 anos foi encontrado morto sem nenhum vestígio de
ferimento.
Uma outra versão do mito alude a José Gomes da Silva, nascido no interior de Pernambuco,
um negro forte e ágil, grande jogador e bebedor, mulherengo e brigão. Manejava uma faca
como ninguém, e enfrentá‑lo numa briga era o mesmo que assinar o atestado de óbito. Os
policiais já sabiam do perigo que ele representava. Dificilmente encaravam‑no sozinhos,
sempre em grupo e mesmo assim não tinham a certeza de não saírem bastante prejudicados
das pendengas em que se envolviam. Não era mal de coração, muito pelo contrário, era bom,
principalmente com as mulheres, as quais tratava como rainhas.
Zé Pelintra é invocado quando seus seguidores precisam de ajuda com questões domésticas,
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Zé Pelintra é invocado quando seus seguidores precisam de ajuda com questões domésticas,
de negócios ou financeiras e é reputado como um obreiro da caridade e da feitura de obras
boas. A Umbanda é um culto legitimamente Brasileiro com seus próprios rituais e estrutura,
enquanto o Catimbó é uma forma regional de sincretismo entre elementos tanto brasileiros,
europeus, indígenas, portanto, animista, católico e naturalista. Na Umbanda, Zé Pelintra é
um guia pertencente à linha do Povo da Malandragem, na Umbanda seu Orixá patrono é
Ogum. Já no Catimbó, é considerado um “mestre juremeiro”.
Na Umbanda, Zé Pelintra é creditado como pertencente à linha das almas, cujos seres
humanos desencarnados auxiliam no benefício da humanidade como forma de expiação de
uma vida anterior de extrema dissipação material. Majoritariamente os seguidores de Zé
Pelintra concentram‑se nos ambientes urbanos de Rio de Janeiro e São Paulo, mas eles
também podem ser encontrados no Nordeste do Brasil, entre os “catimbozeiros”, e nas áreas
rurais de praticamente todo o país. Zé Pelintra, tanto na Umbanda como no Catimbó, é tido
como protetor dos pobres e uma entidade de importância entre as classes menos favorecidas
em geral, tendo ganhado o apelido de “Advogado dos Pobres”, pela patronagem espiritual e
material que exerce. Um exemplo real chama‑se Lala. É comum achá‑lo em festas e
exposições, sempre rindo. E é claro, sem fazer rir. (http://www.youtube.com/watch?
v=bOJtusHB1Lk)
Zé Pilintra (Samir Castro)
12 FEV 2014 1 Comentário
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(https://lilamenez.files.wordpress.com/2013/07/malandro.jpg)
Sou de Alagoas
Sou da Bahia
Sou do Rio de Janeiro
Sou Zé Baiano
Sou Zé da Lapa
Sou Zé do Morro
Sou Zé da Encruzilhada
Sou Zé Malandro
Sou Zé
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Sou a astucia do novo
Sou a sabedoria do velho
Sou Exú
Sou Preto‑Velho
Sou Criança
Sou o Caboclo
Sou o Baiano
Sou a Direita
Sou a Esquerda
Sou o equilíbrio
Do Bem Do Mal
Da Vida Da Morte
Sou o Caminho
Sou as Escolhas
Sou aquele que te acode nos momentos de aflição
Sou aquele que te orienta quando mais precisa
Sou a mão que ajuda os fracos e acalenta os fortes
Sou a mão que castiga o errado e ajuda o certo
Eu sou Zé Pilintra
Zé Pilintra das Almas, da Estrada, do Cruzeiro, do Cemitério, da Encruzilhada, da Calunga, da
Lapa, da Bahia e de tantos outros lugares.
Sou simplesmente
Zé Pilintra e sempre estarei ao seu lado
No momento que mais precisar
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Seja papagaio solto, não fale. Aja!
30 JAN 2014 Deixe o seu comentário
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O Encontro de Zé Pelintra com Lampião
12 JAN 2014 1 Comentário
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(https://lilamenez.files.wordpress.com/2014/01/zc3a9‑pilintra‑e‑lampic3a3o.jpg) Um dia desses,
passeando por Aruanda, escutei um conto muito interessante. Uma história sobre o encontro
de Zé Pelintra com Lampião… Dizem que tudo começou quando Zé Pelintra, malandro
descolado na vida, tentou aproximar – se de Maria Bonita, pois a achava uma mulher muito
atraente e forte, como ele gostava.
Virgulino, ou melhor, Lampião, não gostou nada da história e veio tirar satisfação com o Zé:
_ Então você é o tal do Zé Pelintra? Olha aqui cabra, devia te encher de bala, mas não
adianta…Tamo tudo morto já! Mas escuta bem, se tu mexer com a Maria Bonita de novo, vou
dá um jeito de te mandar pro inferno…
_ Inferno? Hahahaha, eu entro e saiu de lá toda hora, num vai ser novidade nenhuma pra
mim!_ respondeu o malandro _ Além do mais, eu nem sabia que a gracinha da “Maria” tinha
um “esposo”! Então é por isso que ela vive a me esnobar!
_ Gracinha? Olha aqui cabra safado, tu dobre a língua pra falar dela, se não tu vai conhecer
quem é Lampião! _ disse Virgulino puxando a peixeira, já que não era e nunca seria, um
homem de muita paciência.
_ Que isso homem, tá me ameaçando? Você acha que aqui tem bobo?_ e Zé Pelintra estralou
os dedos, surgindo toda uma falange de espíritos amigos do malandro, afinal ele conhecia a
fama de Lampião e sabia que a parada era dura.
Mas Lampião que também tinha formado toda uma falange, ou bando, como ele gostava de
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Mas Lampião que também tinha formado toda uma falange, ou bando, como ele gostava de
chamar, assoviou como nos tempos de sertão e toda um “bando” de cangaceiros chegaram
para participar da briga. A coisa parecia já não ter jeito, quando um espírito simples, com
um chapéu na cabeça, uma camisa branca, cabelos enrolados, chegou dizendo:
_ Oooooooxxxxxx! Mas o que que é isso aqui? Compadre Lampião põe essa peixeira na
bainha! Oxente Zé, tu não mexeu com Maria Bonita de novo, foi? Mas eu num tinha te
avisado, ooooxx, recolhe essa navalha, vamo conversar camaradas…
_ Nada de conversa, esse cabra mexeu com a minha honra, agora vai ter! _ Disse Lampião
enfurecido!
_ To te esperando olho de vidro! _ respondeu Zé Pelintra.
_ Pera aí! Pela amizade que vocês dois tem por mim, “Severino da Bahia”, vamo baixar as
armas e vamo conversar, agora! Severino era um antigo babalorixá da Bahia, que conhecia os
dois e tinha muita afeição por ambos. Os dois por consideração a ele, afinal a coisa que mais
prezavam entre os homens era a amizade e lealdade, baixaram as armas.
Então Severino disse:
_ Olha aqui Zé, esse é o Virgulino Ferreira da Silva, o compadre Lampião, conhecido
também como o “Rei do Cangaço”. Ele foi o líder de um movimento, quando encarnado,
chamado Banditismo ou Cangaço, correndo todo o sertão nordestino com sua revolta e luta
por melhores condições de vida, distribuição de terras, fim da fome e do coronelismo, etc.
Mas sabe como é, cometeu muitos abusos, acabou no fim desvirtuando e gerando muita
violência…
_ É, isso é verdade. Com certeza a minha luta era justa, mas os meios pelo qual lutei não
foram, nem de longe, os melhores. Tem gente que diz que Lampião era justiceiro, bem…
Posso dizer que num fui tão justo assim_ disse Lampião assumindo um triste semblante.
_ Eu sei como é isso. Também fui um homem que lutou contra toda exploração e sofrimento
que o pobre favelado sofria no Rio de Janeiro. Nasci no Sertão do Alagoas, mas os melhores
e piores momentos da minha vida foram no Rio de Janeiro mesmo. Eu personificava a
malandragem da época. Malandragem era um jeito esperto, “esguio”, “ligeiro”, de driblar os
problemas da vida, a fome, a miséria, as tristezas, etc. Mas também cometi muitos excessos,
fui por muitas vezes demais violento e, apesar de morrer e terem me transformado em herói,
sei que não fui lá nem metade do que o povo diz_ dessa vez era Zé Pelintra quem perdia seu
tradicional sorriso de canto de boca e dava vazão a sua angústia pessoal…
_ Ooxx, tão vendo só, vocês tem muitas semelhanças, são heróis para o povo encarnado, mas,
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_ Ooxx, tão vendo só, vocês tem muitas semelhanças, são heróis para o povo encarnado, mas,
aqui, pesando os vossos atos, sabem que não foram tão bons assim. Todos têm senso de
justiça e lealdade muito grande, mas acabaram por trilhar um caminho de dor e sangue que
nunca levou e nunca levará a nada.
_ É verdade, bem, acho que você não é tão ruim quanto eu pensava Zé. Todo mundo pode
baixar as armas, de hoje em diante nós cangaceiros vamo respeitar Zé Pelintra, afinal, lutou e
morreu pelos mesmos ideias e com a mesma angústia no coração que nós!
_ O mesmo digo eu! Aonde Lampião precisar Zé Pelintra vai estar junto, pois eu posso ser
malandro, mas não sou traíra e nem falso. Gostei de você, e quem é meu amigo eu
acompanho até na morte.
_ Oooooxxxxx! Hahahaha, mas até que enfim! Tamo começando a nos entender. Além do
mais, é bom vocês dois estarem aqui, juntos com vossas falanges, porque eu queria
conversar a respeito de uma coisa! Sabe o que é…
E Severino falou, falou e falou… Explicando que uma nova religião estava sendo fundada na
Terra, por um tal de Caboclo das Sete Encruzilhadas, uma religião que ampararia todos os
excluídos, os pobres, miseráveis e onde todo e qualquer espírito poderia se manifestar para a
caridade. Explicou que o culto aos amados Pais e Mães Orixás que ele praticava quando
estava encarnado iria se renovar, e eles estavam amparando e regendo todo o processo de
formação da nova religião, a Umbanda…
_ …é isso! Estamos precisando de pessoas com força de vontade, coragem, garra para
trabalhar nas muitas linhas de Umbanda que serão formadas para prestar a caridade. E como
eu fui convidado a participar, resolvi convidar vocês também! Que acham?
_ Olha, eu já tenho uma experiência disso lá no culto a Jurema Sagrada, o Catimbó! Tô
dentro, pode contar comigo! Eu, Zé Pelintra, vou estar presente nessa nova religião chamada
Umbanda, afinal, se ela num tem preconceito em acolher um “negô” pobre, malandro e
ignorante como eu, então nela e por ela eu vou trabalhar. E que os Orixás nos protejam!
_ Bem, eu num sô homem de negar batalha não! Também vou tá junto de vocês, eu e todo o
meu bando. Na força de “Padinho” Cícero e de todos os Orixás, que eu nem conheço quem
são, mas já gosto deles assim mesmo… E o que era pra transformar – se em uma batalha
sangrenta acabou virando uma reunião de amigos.
Nascia ali uma linha de Umbanda, apadrinhada pelo baiano “Severino da Bahia”, pelo
malandro mestre da Jurema “Zé Pelintra” e pelo temido cangaceiro “Lampião”. Junto deles
vinham diversas falange. Com o malandro Zé Pelintra vinham os outros malandros
lendários do Rio de Janeiro com seus nomes simbólicos: “Zé Navalha”, “Sete Facadas”, “Zé
da Madrugada”, “7 Navalhadas”, “Zé da Lapa”, “Nego da Lapa”, entre muitos e muitos
outros.
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Junto com Lampião vinha a força do cangaço nordestino: Corisco, Maria Bonita, Jacinto,
Raimundo, Cabeleira, Zé do Sertão, Sinhô Pereira, Xumbinho, Sabino, etc. Severino trazia
toda uma linha de mestres baianos e baianas: Zé do Coco, Zé da Lua, Simão do Bonfim, João
do Coqueiro, Maria das Graças, Maria das Candeias, Maria Conga, vixi num acaba mais…
Em homenagem ao irmão Severino, o intermediador que evitou a guerra entre Zé Pelintra e
Lampião, a linha foi batizada como “Linha dos Baianos”, pois tanto Severino como seus
principais amigos e colaboradores eram “Baianos”.
E uma grande festa começou ao som do tambor, do pandeiro e da viola, pois nascia ali a
linha mais alegre, mais divertida e “humana” da Umbanda. Uma linha que iria acolher a
qualquer um que quisesse lutar contra os abusos, contra a pobreza, a injustiça, as diferenças
sociais, uma linha que teria na amizade e no companheirismo sua marca registrada. Uma
linha de guerreiros, que um dia excederam – se na força, mas que hoje lutavam com as
mesmas armas, agora guiados pela bandeira branca de Oxalá.
E, de repente, no meio da festa, raios, trovões e uma enorme tempestade começaram a cair.
Era Iansã que abençoava todo aquele povo sofrido e batalhador, igualzinho ao povo
brasileiro. A Deusa dos raios e dos ventos acolhia em seus braços todas aqueles espíritos,
guerreiros como ela, que lutavam por mais igualdade e amor no nosso dia – dia.
E assim acaba a história que eu ouvi, diretamente de um preto – velho, um dia desses em
Aruanda. Dizem que Zé Pelintra continua tendo uma queda por “Maria Bonita”, mas deixou
isso de lado devido ao respeito que tem pelo irmão Lampião. Falam, ainda, que no momento
ele “namora” uma Pombagira, que conheceu quando começou a trabalhar dentro das linhas
de Umbanda. Por isso é que ele “baixa”, às vezes, disfarçado de Exu…
“Oxente eu sou baiano, oxente baiano eu sou Oxente eu sou baiano, baiano trabalhador
Venho junto de Corisco, Maria Bonita e Lampião Trabalhar com Zé Pelintra Pra ajudar os
meus irmãos…!”
Vander Augusto (http://www.hotfranquias.com.br/ideias‑
de‑franquias‑baratas‑inovadoras/)
Seu Zé do Catimbó
15 DEZ 2013 Deixe o seu comentário
http://www.youtube.com/watch?v=EXvV0WXcERY (http://www.youtube.com/watch?
v=EXvV0WXcERY)
Seu Zé do Catimbó
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02/06/2015 Zé Pilintra | Orixás e entidades da Umbanda e do Candomblé.
Sou o mestre Zé Pelintra
Sou Doutor do Catimbó
Mulher tenho mais de trinta
Mas minha alma vaga só.
Pra agradar me dá cachaça
Dá cigarro pra eu fumar
Eu te livro da desgraça
Firma um ponto pra eu sambar.
Levei chumbo de espingarda
Navalhada de outro Zé
Muita paulada de guarda
Mas o que mata é a mulher.
A polícia eu despacho
Navalha foi de raspão
O chumbo acertou o braço
E a mulher o coração.
Venho lá de Aruanda
Sou boêmio, sou malandro
Se aqui houver demanda
Meu chapéu eu vou tirando
Caio Bassitt
(http://www.emailmarketingserver.com.br/)
Malandros, Salve a Malandragem!
28 OUT 2013 Deixe o seu comentário
No Rio de Janeiro aproximou‑se do arquétipo do antigo malandro da Lapa, contado em
histórias, músicas e peças de teatro. Alguns quando se manifestam se vestem a caráter. Terno
e gravata brancos. Mas a maioria, gosta mesmo é de roupas leves, camisas de seda, e
justificam o gosto lembrando que: “a seda, a navalha não corta”. Navalha esta que levavam
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02/06/2015 Zé Pilintra | Orixás e entidades da Umbanda e do Candomblé.
no bolso, e quando brigavam, jogavam capoeira (rabos‑de‑arraia, pernadas), às vezes
arrancavam os sapatos e prendiam a navalha entre os dedos do pé, visando atingir o inimigo.
Bebem de tudo, da Cachaça ao Whisky, fumam na maioria das vezes cigarros, mas utilizam
também o charuto.
São cordiais, alegres, dançam a maior parte do tempo quando se apresentam, usam chapéus
ao estilo Panamá. Podem se envolver com qualquer tipo de assunto e têm capacidade
espiritual bastante elevada para resolvê‑los, podem curar, desamarrar, desmanchar, como
podem proteger e abrir caminhos. Têm sempre grandes amigos entre os que os vão visitar
em suas sessões ou festas. Existem também as manifestações femininas da malandragem.
Manifesta‑se como características semelhantes aos malandros, dança, samba, bebe e fuma da
mesma maneira. Apesar do aspecto, demonstram sempre muita feminilidade, são vaidosas,
gostam de presentes bonitos, de flores principalmente vermelhas e vestem‑se sempre muito
bem. Ainda que tratado muitas vezes como Exu, os Malandros não são Exus. Essa idéia
existe porque quando não desenvolvimento de pessoas
(http://www.unidarmacursos.com.br/) são homenageados em festas ou sessões particulares,
manifestam‑se tranqüilamente nas sessões de Exu e parecem um deles.
Os Malandros são espíritos em evolução, que após um determinado tempo podem (caso o
desejem) se tornarem Exus. Mas, desde o início trabalham dentro da linha dos Exus. Pode‑se
notar o apelo popular e a simplicidade das palavras e dos termos com os quais são
compostos os pontos e cantigas dessas entidades. Assim é o malandro, simples, amigo, leal,
verdadeiro. Se você pensa que pode enganá‑lo, ele o desmascara sem a menor cerimônia na
frente de todos. Apesar da figura do malandro, do jogador, do arruaceiro, detesta que façam
mal ou enganem aos mais fracos. Salve a Malandragem!
Na Umbanda o malandro vem na linha dos Exus, com sua tradicional vestimenta: Calça
Branca, sapato branco(ou branco e vermelho), seu terno branco, sua gravata vermelha, seu
chapéu branco com uma fita vermelha ou chapéu de palha e finalmente sua bengala. Gosta
muito de ser agradado com presentes, festas, ter sua roupa completa, é muito vaidoso, tem
duas características marcantes: Uma é de ser muito brincalhão, gosta muito de dançar, gosta
muito da presença de mulheres, gosta de elogiá‑las ,etc… Outra é ficar mais sério, parado
num canto assim como sua imagem, gosta de observar o movimento ao seu redor mas sem
perder suas características.
Às vezes muda um pouco, pede uma outra roupa, um terno preto, calças e sapatos também
pretos, gravata vermelha e às vezes até cartola. Em alguns terreiros ele usa até uma capa
preta. E outra característica dele é continuar com a mesma roupa da direita, com um sapato
de cor diferente, fuma cigarros, cigarilhas ou até charutos, bebe batidas, pinga de coquinho,
marafo, conhaque e uísque, rabo‑de‑galo; é sempre muito brincalhão, extrovertido.
Seu ponto de força é na subida de morros, esquinas, encruzilhadas e até em cemitérios, pois
eles trabalham muito com as almas… Salve a Malandragem!
Estudo Sobre Zé Pelintra
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02/06/2015 Zé Pilintra | Orixás e entidades da Umbanda e do Candomblé.
14 SET 2013 1 Comentário
(https://lilamenez.files.wordpress.com/2013/07/malandro.jpg)
SENHOR ZÉ PELINTRA – UM HUMILDE FALANGEIRO DA LUZ
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02/06/2015 Zé Pilintra | Orixás e entidades da Umbanda e do Candomblé.
Falar de Zé Pelintra é dizer de aproximação e recuo, acertos e esquivas, transgressão e
perigos.
É render‑se a eloqüência do não‑dito, viajar pelas margens dos espaços suburbanos, encarar
desafios. Curvar‑se a regras implícitas, renunciar aos esclarecimentos, até mesmo desistir de
apresentar estas notas de acordo com as normas acadêmicas. É deixar‑se guiar pelos volteios
do objeto da pesquisa para, com ele, aprender a ginga, a brincadeira, a duplicidade.
(Monique Augras).
Um dia, conversando com o nosso amigo Marcos, este nos pediu que fizéssemos uma
matéria versando sobre o “enigmático e incompreendido” Guia Espiritual Zé Pelintra. Na
hora respondemos: putz – que fria hahahaha! Falar sobre o senhor Zé Pelintra pode alegrar
uns e desagradar outros. Mas, fazer o que? Vamos nessa. Aqui, vamos colocar as versões
existentes sobre o senhor Zé Pelintra, para que cada um possa refletir, analisar e aceitar
aquela que tiver razão e bom senso, e não somente aquela que o seu “achismo” acha correta.
Quando se trata de fenômeno espiritual, temos que utilizar a razão, para que não caiamos no
ridículo de expor nossas tendências inferiores, a pecha de manifestação mediúnica
verdadeira. Mas, vamos lá:
Primeiramente vamos elucidar o que seria essa tal
“corrente de malandro” que esta se espalhando na
Umbanda, advinda do Rio de Janeiro, onde está inserido o
Senhor Zé Pelintra. Serão apresentadas algumas versões,
a fim de que o leitor possa avaliálas e de uma vez por
todas, entender quem é e o trabalho magnífico efetuado
por essa entidade espiritual maravilhosa.
Malandro – 1ª versão:
Para entendermos a confusão reinante dentro da
Umbanda, sobre as várias manifestações mediúnicas
estereotipadas de “malandro”, tendo como “malandro
mór” o Senhor Zé Pelintra, temos primeiramente que
entender o que seria arquétipo (grego arché, antigo – é o
primeiro modelo de alguma coisa)no inconsciente
coletivo.
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Carl G. Jung sugeriu que pode existir um inconsciente coletivo.
Os mitos seriam como sonhos de uma sociedade inteira: o
desejo coletivo de uma sociedade que nasceu do inconsciente
coletivo. Os mesmos tipos de personagens parecem ocorrer
nos sonhos tanto na escala pessoal quanto na coletiva. Esses
personagens são arquétipos humanos. Os arquétipos são
impressionantemente constantes através dos tempos nas mais
variadas culturas, nos sonhos e nas personalidades dos
indivíduos, assim como nos mitos do mundo inteiro. Dominar
esses arquétipos dá um grande poder ao roteirista, são
ferramentas úteis, como um baú cheio de truques.
De posse do entendimento sobre o que seria o inconsciente coletivo, vamos entender o
porquê do surgimento arraigado no Rio de Janeiro, da manifestação do Senhor José Pelintra
como um “exemplo” de malandro ou malandragem.
Essa figura de malandragem como meio de subsistência, surgiu no Rio de Janeiro e para
entendermos vamos ver o que nos diz Zeca Ligiero:
O malandro não pode ser dissociado da cultura carioca. Ao
lado dos Orixás ioruba que chegaram ao panteão da macumba
carioca trazidos pelos baianos, expressão de paisagem
essencial, a rigor, sem representação antropomórfica, se
ajuntam personagens históricos, sínteses de percursos
coletivos, emblemáticos, personas com contornos humanos,
roupas e adereços, como os Exus, Quilombolas
quimbandeiros, revoltados e renegados contra o sistema e
contra a passividade dos seus, provocadores e vingativos. Ou
então: os malandros.
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O terno branco do malandro. A dignidade do negro
subestimado e subalterno. A elegância de valores da tradição
africana adaptada a dúbia modernidade do basfond carioca.
Estigmatizados ou quase herói, o malandro transgressor e
individualista tanto reflete quanto funda um caminho coletivo,
tornado santo pros seus e pros outros mito e referência. O
malandro – de sapato, terno e chapéu – não se veste como
branco, é o negro que mostra sua própria elegância, pois o
malandro, tornado santo, não é apenas o que engana e o que
se apropria do que é do outro para seu proveito e projeto
pessoal, mas o que quer redefinir as regras de um jogo que lhe
são injustificadamente desfavoráveis.
Se o malandro das encruzilhadas afroameríndias “não
conseguiu estabelecerse socialmente e impor a qualquer
grupo uma ordem peculiar”, seu arquétipo e arsenal mítico
certamente perduram no inconsciente do povo brasileiro, tanto
em sua pulsão perversa – o oportunista, o predador – quanto
em suas outras potencialidades, com sua postura de jogador e
suas disposições e atributos de lutador refinado, de artista da
vida, de animador cultural, de arrimo na crise e, assim, de
protolíder comunitário.
Assim, poderemos agora entender, o porquê da ênfase e da aceitação de espíritos
“malandros”, que no imaginário do povo, seriam nada mais nada menos que heróis
populares, que com suas gingas e expedientes, conseguem transpassar os limites da
sociedade cripto‑escravocrática pondo‑os frente a toda uma sociedade em processo de
identificação, a quem dotariam de uma identidade paradoxal. A camada social mais carente
busca novas referencias e novos mestres, justamente no momento quando se faz
possibilidade de uma nova ordem social que atende ao clamor das ruas para além das
evidentes limitações da “democracia brasileira”, e ressalta a evidente inspiração que traz o
caminho do Zé Pilintra.
https://lilamenez.wordpress.com/category/zepilintra/ 18/30
02/06/2015 Zé Pilintra | Orixás e entidades da Umbanda e do Candomblé.
Conclusão: O inconsciente coletivo “malandro” está para
a camada popular, como o herói, como aquele que vence
as adversidades do diaadia mesmo tendo qualquer tipo
de adversidade própria de quem nada tem na vida. O
“espírito de malandro” reflete arquetipicamente àquele
que leva a vida numa boa.
Mas, temos que entender que isso é tão somente um arquétipo
coletivo manifestado na psique humana, e é refletido nas
manifestações mediúnicas a título de animismo misturado com
uma efetiva e verdadeira incorporação mediúnica. Nesse
momento, a psique do médium se põe na frente da
manifestação mediúnica, havendo uma simbiose onde o que
se reflete é tão somente um “teatro” muitas vezes necessário,
pois tanto o médium como a assistência somente vai dar
credito àquela manifestação, se conseguir visualizar o
estereótipo, “fantasiado”, a fim de dar crédito, pois esta
visualizando o que ali se manifesta.
Precisamos entender que segundo a psicologia analítica,
ocorrem as manifestações “teatralizadas” nas incorporações
na Umbanda. Somente vamos atentar para o fato de que
essas “teatralizações” fazem parte das manifestações
mediúnicas na Umbanda, obedecendo a um imperativo
espiritual, pois juntase o animismo com a realidade espiritual,
fazendo com que os trabalhos mediúnicos umbandistas sejam
acessíveis a todas as camadas sociais, bem como aceitas
naturalmente, pois fazem parte do mental coletivo brasileiro.
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02/06/2015 Zé Pilintra | Orixás e entidades da Umbanda e do Candomblé.
Com o tempo, a figura do malandro tornouse símbolo
marcante da cultura carioca, que o tem como um meio de
sobreviver num meio racista e difícil vivência.
Malandro – 2ª versão:
Vamos entender a questão da malandragem, pois esta
acontecendo um fato que merece a nossa atenção: Alguns
médiuns e mesmo sacerdotes umbandistas, estão “criando”
uma linha de ação na Umbanda, denominada “corrente de
malandros”. Mas, o que seria essa corrente? Espíritos de
malandros????
Malandro:
1. Indivíduo dado a abusar da confiança dos outros, ou que
não trabalha e vive de expedientes: velhaco, patife.
2. Indivíduo preguiçoso, madraço, mandrião.
3. Gatuno, ladrão.
4. Individuo esperto, vivo, astuto, matreiro.
5. Que é malandro. (Novo Dicionário Aurélio – 1ª edição – 9ª
impressão – Editora Nova Fronteira).
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02/06/2015 Zé Pilintra | Orixás e entidades da Umbanda e do Candomblé.
Pela própria definição do dicionário, o malandro é sinônimo de um individuo que não
presta; que não se confia; que rouba; que vive à custa dos outros; abusado, etc. Como
podemos aceitar uma corrente espiritual formada por indivíduos assim? Como podemos
entrar num Templo Religioso, dedicado à caridade, orações, orientações precisas calcadas no
Evangelho Redentor, ou seja, reformar a vida dos que freqüentam esse Templo,
aconselhando‑se com um espírito de malandro? Analisem bem, e vejam a gravidade de
certos médiuns incautos “inventarem” uma corrente espiritual povoada de espíritos
embusteiros, ou mesmo abrirem a sua mediunidade para a manifestação de quiumbas que
se aproveitam da ignorância espiritual e material de alguns médiuns para assim, poderem
desqualificar uma corrente religiosa como a Umbanda. A coisa é grave.
Um espírito de luz com certeza, para nos dar um exemplo
de vida, nos contaria suas peripécias negativas quando
encarnados, mas tão somente para nos alertar do que não
devemos fazer na vida. Jamais esse espírito de luz se
compraz com alegria, sempre nos dizendo que foi
mulherengo; que brigava e dava porrada pra todo lado;
que chegou até a matar algum desafeto (e ainda por cima
dizendo isso com satisfação, como se fosse a coisa mais
maravilhosa do mundo); que era alcoólatra; que vivia de
enrolar os outros; que vivia na jogatina; que era feiticeiro e
ai por fora. Se fosse um espírito de luz, sentiria vergonha
de ter praticado tais atos. Se fosse um espírito de luz, faria
de tudo para nos demover de tais atos. Se fosse um
espírito de luz, nos convenceria a viver a vida calcada no
Evangelho Redentor.
Agora, o que observamos, são espíritos levianos, beberrões, que só querem brincar, e não se
preocupam com a nossa libertação interior, jamais nos incitando á reforma íntima.
Imaginem só, vocês médiuns, trabalhando num terreiro onde estão esses tais espíritos de
“malandros” com toda sua gama de disparates, e ainda por cima levam seus filhos para
participarem dessas giras. Vejam que coisa linda seus filhos estão aprendendo em sua
religião:
Que ingerir bebidas alcoólicas abundantemente é normal, pois aprenderam vendo um
“espírito” que eles respeitam como guia espiritual, fazendo isso. Com certeza quanto
começaram a ingerir bebidas alcoólicas vão achar super normal, pois a espiritualidade
também o faz..
https://lilamenez.wordpress.com/category/zepilintra/ 21/30
02/06/2015 Zé Pilintra | Orixás e entidades da Umbanda e do Candomblé.
Que fumar é normal, pois também observam os tais “espíritos” fumando desesperadamente.
Que falar palavrões é bonito, pois esses tais “espíritos” falam abundantemente e todos à
volta acham lindo e até dão risadas.
Observam os tais “espíritos” se portarem de maneira indecorosa e com certeza vão repetir
tais atos no seu cotidiano.
Isso é Espiritualidade Maior? Isso é educação? Isso é um Guia Espiritual? Isso é
Umbanda???
MAS AFINAL. QUEM É O SENHOR ZÉ PILINTRA?
Antes de mais nada, vamos entender uma coisa. Todo
Guia Espiritual militante na religião de Umbanda, com
certeza teve vida física na Terra. Assim, com certeza,
também teve entreveios como todos nós temos,
vivenciando uma vida cheia de ilusões, acertos e
desacertos. Pode ser que um espírito quando encarando
vivenciou uma vida cheia de engodos e erros, mas, com
certeza, para depois da morte poder vir até nós, através da
mediunidade redentora, teve erros que somente afetaram
sua integridade física, moral e espiritual, mas não feriu
mortalmente o espírito imortal de ninguém. Se algum ser
vivente, viver uma vida de erros gravíssimos, com certeza,
não poderia estar entre nós como um Guia Espiritual,
antes de, através de anos a fio, se regenerar, para depois
poder iniciar uma escalada evolutiva, a fim de se fazer
presente na mediunidade, como um Guia a aconselhar,
abençoar e ensinar preceitos espirituais superiores.
Por isso vamos encontrar varias entidades espirituais na Umbanda, relatando seus erros e
acertos, quando encarnados, mas, não vamos generalizar. Com certeza, esses erros, como já
dissemos anteriormente, foram erros que somente atingiram quem o realizou, ou seja, sem
maiores danos, atendendo o que nos diz a máxima: ‘Fazei ao próximo, o que quereis que voz
https://lilamenez.wordpress.com/category/zepilintra/ 22/30
02/06/2015 Zé Pilintra | Orixás e entidades da Umbanda e do Candomblé.
façam”
Vamos dar as várias versões sobre o senhor Zé Pilintra, que ainda, infelizmente é muito
pouco compreendido em nosso meio.
Zé Pelintra – 1ª versão:
Observamos no decorrer dos anos, a manifestação desta
Entidade de Luz, de maneira que nos leva a muitas
duvidas. Ora vemos médiuns “incorporados” com o Exu
Zé Pilintra; ora observamos manifestações de entidades
dizendo ser o Sr Zé Pilintra, mas nos relatando ser um
boêmio que nasceu no nordeste e migrou para o Rio de
Janeiro, vivendo no meio de prostitutas e malandros, em
jogatinas, bebericando seus aperitivos descontraidamente
e morreu assassinado. Em outros ainda, diz ser um
“digno” representante dos malandros do Brasil. Meu Deus.
Será?
Para dirimir tais “equívocos”, fomos pesquisar sobre a origem desta Entidade de Luz, tão
maravilhosa, e chegamos a tais revelações:
O Sr Zé Pilintra nasceu na cidade de Alhandra, município de Alagoas, divisa de
Pernambuco. Alhandra é um dos berços do Catimbó, culto originado da fusão do
Catolicismo, Bruxaria Européia e Pajelança.
Em conversações telefônicas com o delegado de polícia e
também com alguns Catombizeiros residentes em Alhandra,
colhemos que o Sr Zé Pilintra nasceu, viveu e morreu no
Nordeste, e nunca se mudou para o sudeste. Viveu uma vida
digna e prestativa para a comunidade, com seus
conhecimentos no Catimbó.
https://lilamenez.wordpress.com/category/zepilintra/ 23/30
02/06/2015 Zé Pilintra | Orixás e entidades da Umbanda e do Candomblé.
Era procurado por muita gente de todas as regiões e morreu com 114 anos, encontrando‑se
enterrado em um sítio no município de Alhandra.
Vejam que foi uma alma caridosa, não era alcoólatra (podia até bebericar como todos nós
fazemos) e nem vivia no meio de malandragem. Era um ser humano comum.
O que alguns médiuns incautos fizeram com a manifestação mediúnica de uma Entidade tão
iluminada? Será que não abriram seu corpo mediúnico para a manifestação de quiumbas se
fazendo passar pelo senhor Zé Pilintra? Ou será que são médiuns exteriorizando suas
mentes conturbadas (arquétipo), utilizando o nome e a pretensa incorporação de uma
entidade espiritual, para bebericar, jogar conversa fora, promover namoricos, numa alusão à
malandragem existente em seus íntimos, pois dentro de um Templo religioso terão a
“compreensão e a autorização” para agirem desta forma, não tendo medo de serem
criticados.
Agora, uma coisa é certa: Muitos médiuns ao longo do tempo
observaram a “incorporação” da entidade conhecida por Zé
Pilintra em vários médiuns, e essas incorporações se davam
(por vários motivos) de maneira estranha, e esses médiuns
gravaram em seus inconscientes àquela maneira
estereotipada de apresentação e quando estavam
mediunizados por uma entidade apresentandose por Zé
Pilintra, este também se apresenta da forma arquétipica
armazenada em seus inconscientes, portandose de maneira
errônea, não condizendo com a realidade espiritual, ferindo a
fenomenologia mediúnica disciplinada. Isso é fato. Os médiuns
deveriam se educar mediunicamente, deixando suas mentes
de lado, para que as entidades espirituais apresentemse com
suas maneiras particulares de serem.
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02/06/2015 Zé Pilintra | Orixás e entidades da Umbanda e do Candomblé.
Também tivemos informações da existência no Rio de Janeiro,
de um individuo chamado Zé Filintra, que era morador e
freqüentador da malandragem nos morros cariocas, malandro,
namorador, jogador, boêmio respeitado em sua época. Agora,
se existiu mesmo imaginem só: Com a migração em massa de
nordestinos para a então capital do Brasil (Guanabara), entre
todos, também vieram uma grande quantidade de
Catimbozeiros que trouxeram o culto ao senhor Zé Pilintra. De
Zé Pilintra para Zé Filintra foi um pulo. Misturouse tudo no
imaginário arquetípico brasileiro, chegando até os dias atuais
como vemos nas manifestações em terreiros.
Zé Pelintra – 2ª versão:
De acordo com Zeca Ligiero:
De acordo com as nossas pesquisas, Zé Pelintra tornou‑se famoso primeiramente no
Nordeste, fosse como freqüentador assíduo fosse já como uma das entidades dos Catimbós
de Pernambuco, Paraíba, Alagoas ou Bahia. Conta‑se que, ainda muito jovem, era um
caboclo violento e que brigava por qualquer coisa, mesmo sem ter razão. No Nordeste, teria
também adquirido a fama de “erveiro”, um sábio curandeiro capaz de descobrir e receitar
chás medicinais, bem como de arrefecer com o emprego de folhas poderosas e da benzedura
com tabaco, os males provocados por feitiçaria.
A questão do seu aparecimento no Rio de Janeiro não foi nunca esclarecida de forma
convincente. Teria o Zé, a pessoa física, que, segundo algumas fontes, atendia pelos nomes
José dos Anjos e José Gomes, realmente migrado para esse estado na década de 1920?
Alguns autores afirmam categoricamente que não, e juram que ele foi enterrado no famoso
cemitério dos catimbozeiros em Pernambuco. Outros, porém, respaldados pelo relato de
muitos pontos cantados em uso nos terreiros de Umbanda atualmente, evocam passagens de
sua saga, ainda em vida, elas ruas do Rio de Janeiro boêmio do começo do século XX.
Nenhuma prova concreta sustenta essas versões, que nem por isso deixam de ser
verdadeiras, já que professadas por muitos, compondo uma historia múltipla de um mito.
O fato é que a figura mística de Zé Pilintra, gerada a principio nos Catimbós do Nordeste,
adquire imensa popularidade no Rio de Janeiro.
https://lilamenez.wordpress.com/category/zepilintra/ 25/30
02/06/2015 Zé Pilintra | Orixás e entidades da Umbanda e do Candomblé.
O mais antigo registro de Zé Pilintra no Catimbó foi feito pela expedição MPF no Catimbó
de Mestre Lourentino da Silva, em Itabaiana, no Estado da Paraíba, no dia 5 de maio de 1938.
Mas o tempo passou e, segundo relatos de seus devotos, seu Zé Pilintra tornou‑se um
famoso malandro da zona boêmia do Rio de Janeiro nas primeiras três décadas do século XX,
período de desenvolvimento urbano e industrial que transformou profundamente a vida das
populações afro‑descendentes.
A diáspora afro‑baiana, acompanhando o fluxo migratório em direção ao Rio, expandiu‑se a
partir da Gamboa e da zona portuária da cidade. As primeiras favelas proliferaram,
empurrando para os morros os migrantes dos antigos cortiços derrubados para a Reforma
Passos. As primeiras escolas de samba foram criadas, transformando o carnaval carioca em
uma festa afro‑brasileira.
Nesse contexto, Zé poderia ser qualquer habitante do morro, como os numerosos sertanejos
que vieram para a capital de República em busca de melhores oportunidades. Como muitos
deles, teria conseguido criar a fama, por sua coragem e ousadia, obtendo ampla aceitação na
pequena África do Rio, bem como nos bairros do Estácio e da Lapa, ou mesmo na então
aristocrática comunidade de Santa Teresa, onde teria tido final trágico.
Contam alguns que seu Zé era um grande jogador, amante da vida noturna, amigo das
prostitutas, exímio capoeirista, sambista de rara inspiração, um verdadeiro bamba.
Em relação à morte de Zé Pilintra, os autores discordam sobre
a autoria do crime. Teria ele sido assassinado por uma mulher,
antigo desafeto, ou por outro malandro igualmente perigoso?
Em ambos os casos, afirmase, ele fora atacado pelas costas,
uma vez que, pela frente, o homem era mesmo imbatível.
Zé Pelintra – 3ª versão:
Segundo Pai José da Bahia
Zé Pilintra Valentão
Qualquer um que se aventure a traçar a trajetória de um mito, certamente descobrirá que em
torno dele existe um sem números de histórias, muitas delas inverossímeis, entretanto,
impossíveis de refutação. O mito sempre se confunde com a realidade e, deste modo,
https://lilamenez.wordpress.com/category/zepilintra/ 26/30
02/06/2015 Zé Pilintra | Orixás e entidades da Umbanda e do Candomblé.
ninguém pode contrariar a fé dos crentes, sob pena de alienar‑se do mundo vibrante e
mágico que envolve as crenças populares.
Sobre o Zé Pilintra, existem várias histórias contadas de boca em boca, tão cheias de ousadia
e mistério quanto as de outros mitos nordestinos tais como o cangaceiro Lampião e sua
parceira Maria Bonita; o bandido Cabeleira; o cangaceiro Corisco e tantos outros.
Todos que conhecem ou ouviram falar de Zé Pilintra concordam ao menos em um ponto: ele
era um pernambucano “cabra‑da‑peste” que não levava desaforo pra casa, freqüentava os
cabarés da cidade de Recife, defendia as prostitutas, gostava de música, fumava cigarros de
boa qualidade e apreciava a bebida.
Contam que nasceu no povoado de Bodocó, sertão pernambucano próximo a cidadezinha
que leva o nome de Exu, à qual segundo o próprio Zé Pilintra quando se manifestava numa
mesa de catimbó, foi batizada com este nome em homenagem, já que sua família era
daquela região antes mesmo de se tornar cidade.
Fugindo da terrível seca de meados do século passado, a família de José dos Santos rumou
para a Capital Recife em busca de uma vida melhor, mas o destino lhe roubou a mãe, antes
mesmo que o menino completasse 3 anos e, logo a seguir se pai morreu de tuberculose . José
dos Anjos ficou órfão e teve que enfrentar o mundo juntamente com seus quatro irmão
menores. Cresceu no meio da malandragem, dormindo no cais do porto e sendo menino de
recados de prostitutas. Sua estatura alta e forte granjeou‑lhe respeito no meio da
malandragem. Não apartava nunca de uma peixeira de seis polegadas de aço puro que
ganhara de um marinheiro inglês com o qual fizera amizade.
Conta‑se que, certa vez, Zezinho, como também era conhecido, teve que enfrentar cinco
policiais numa briga no cabaré da Jovelina, no bairro de Casa Amarela.
Um dos soldados recebeu um corte de peixeira no rosto que decepou‑lhe o nariz e parte da
boca. Doze tiros foram disparados contra Zezinho, mas nenhum deles o atingiu. Diziam que
ele tinha o corpo fechado.
Naquele mesmo evento, Zezinho conseguiu desvencilharse
dos soldados, ferindoos gravemente, um dos quais veio a
falecer dias depois. Antes que chegassem reforços, Zezinho já
tinha fugido ileso, indo se esconder na casa do coronel
Laranjeira, um poderoso usineiro pernambucano, protetor do
rapazote. Contava ele, naquela ocasião com 19 anos de idade
e por este fato passou a se chamar Zé Pilintra Valentão. Este
apelido foi dado pelos próprios soldados da polícia
pernambucana. Pelintra significa pilantra, malandro, janota etc.
Tempos depois de sair do esconderijo, Zezinho agora apelidado de Zé Pelintra Valentão,
passou a fazer fama na cidade de Recife. Embora fosse querido por todos que o conheciam,
https://lilamenez.wordpress.com/category/zepilintra/ 27/30
02/06/2015 Zé Pilintra | Orixás e entidades da Umbanda e do Candomblé.
não perdia uma briga e sempre saía vitorioso.
Gigolô inveterado, tinha mais de vinte amantes espalhadas pela cidade, das quais obtinha
dinheiro para sua vida boêmia. Sempre vestido em impecáveis ternos de linho branco,
camisas de cambraia adornadas por uma gravata de seda vermelha e um lenço branco na
algibeira do paletó; na cabeça um chapéu panamá e os sapatos de duas cores compunham‑
lhe o tipo. Não raro poder‑se‑ia encontrá‑lo sobraçando um violão pequenino, indo ou vindo
das serestas, dos cabarés e botequins que freqüentava. Nunca lhe faltava dinheiro no bolso,
nem amigos para mais um trago.
Aos domingos, todos podiam ver Zé Pelintra Valentão entrando na Igreja Nossa Senhora do
Carmo, no centro de Recife, para fazer suas orações. Dizia‑se também devoto de Santo
Antônio, lá estava o Zé Pelintra Valentão, impecável com seu terno de casimira, pronto para
a procissão pela Avenida Conde da Boa Vista.
A morte de Zé Pelintra Valentão ocorreu misteriosamente. Conta‑se que aos 41 anos, ainda
muito moço, Zé amanheceu morto, sem nenhum vestígio de ferimento externo. Soube‑se,
entretanto, que Zulmira, uma das suas amantes, tinha feito um “trabalho” para ele. Tinha
um filho, que Zé Pelintra recusava registrar como dele. Zulmira tinha um ciúme doentio de
Zé Pelintra, e por causa dela ele já estivera envolvido em muitas brigas e confusões. Ela
queria Zé Pelintra só pra si. Assim, contam que lhe dera um prazo de sete semanas para que
ele deixasse as outras amantes e fosse para a sua casa no bairro de Tamarineira. Zé Pelintra
não foi e acabou sendo envenenado. Zulmira, depois da morte dele, sumiu de Recife e nunca
mais se soube dela nem do filho.
Zé Pelintra – 4ª versão:
Quem foi Zé Pilintra
Falemos do grande Zé Pilintra…
Antes de começar a discorrer sobre o que se conhece desse malandro incorrigível,
mulherengo, birrento, arruaceiro, mas de um coração enorme, é preciso que se entenda que
toda entidade, tem uma história, uma cultura, pois foi tão humano quanto nos quando
encarnada, após o desencarne e a conseqüente espiritualização, poderá ocorrer que sua
manifestação venha a se dar em outros centros regionais, diferentes do que consta em sua
biografia humana e assim quando manifestada, poderá demonstrar outras culturas, que não
as de sua procedência humana. Isso quer dizer que a mesma entidade poderá manifestar‑se
diferentemente em lugares diferentes, sem que isso implique em mistificação. Tal fato
acontece porque, pela necessidade do ingresso nas falanges espirituais, afim de prestar seu
trabalho nesta nova roupagem, os espíritos, agora desencarnados, aproximam‑se desta ou
daquela falange, por simpatia ou determinação superior, mas guardam características
bastante marcantes de suas existências materiais. Melhor entendendo:
Zé Pelintra, tem como característica principal, a malandragem, o amor pela noite. Tem uma
grande atração pelas mulheres, principalmente pelas prostitutas, mulheres da noite, além de
outras características que marcam a figura do malandro. Isso quer dizer que em vários
lugares de culturas e características regionais completamente diferentes, sempre haverá um
malandro. O malandro de Pernambuco, dança côco, xaxado, passa a noite inteira no forró;
No Rio de Janeiro ele vive na Lapa, gosta de samba e passa suas noites na gafieira. Atitudes
regionais bem diferentes, mas que marcam exatamente a figura do malandro. Isso bem
explicado, vamos conhecer mais de perto esse grande camarada.
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02/06/2015 Zé Pilintra | Orixás e entidades da Umbanda e do Candomblé.
Conheçam essa maravilhosa entidade:
“SEU ZÉ”
José Gomes da Silva, nascido no interior de Pernambuco, era um negro forte e ágil, grande
jogador e bebedor, mulherengo e brigão. Manejava uma faca como ninguém, e enfrentá‑lo
numa briga era o mesmo que assinar o atestado de óbito. Os policiais já sabiam do perigo
que ele representava. Dificilmente encaravam‑no sozinhos, sempre em grupo e mesmo
assim não tinham a certeza de não saírem bastante prejudicados das pendengas em que se
envolviam.
Não era mal de coração, muito pelo contrário, era bom, principalmente com as mulheres, as
quais tratava como rainhas.
Sua vida era a noite, sua alegria as cartas, os dadinhos a
bebida, a farra, as mulheres e por que não, as brigas. Jogava
para ganhar, mas não gostava de enganar os incautos, estes
sempre dispensava, mandavaos embora, mesmo que
precisasse dar uns cascudos neles. Mas ao contrário, aos
falsos espertos, os que se achavam mais capazes no
manuseio das cartas e dos dados, a estes enganava o quanto
podia e os considerava os verdadeiros otários. Incentivavaos
ao jogo, perdendo de propósito quando as apostas ainda eram
baixas e os limpando completamente ao final das partidas.
Isso bebendo Aguardente, Cerveja, Vermouth, e outros
alcoólicos que aparecessem.
Esta entidade andou pelo mundo, suas manifestações apresentam‑se em todos os cantos da
terra. A pouco teve‑se notícia pelos diários, de uma médium que o incorporava nos Estados
Unidos.
No Rio de Janeiro aproximou‑se do arquétipo do antigo malandro da Lapa, contado em
histórias, músicas e peças de teatro. Alguns quando se manifestam se vestem a caráter. Terno
e gravata brancos. Mas a maioria, gosta mesmo é de roupas leves, camisas de seda, e
justificam o gosto lembrando que a seda, a navalha não corta. Bebem de tudo, da Cachaça ao
Whisky, fumam na maioria das vezes cigarros, mas utilizam também o charuto. São cordiais,
alegres, dançam a maior parte do tempo quando se apresentam, usam chapéus ao estilo
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02/06/2015 Zé Pilintra | Orixás e entidades da Umbanda e do Candomblé.
Panamá.
E existem muitas outras versões, tornando‑se difícil um reconhecimento oficial sobre essa
entidade espiritual.
Conclusões:
Veja bem o quanto se torna difícil ter uma certeza de quem realmente foi, onde viveu, como
viveu e onde desencarnou o Senhor Zé Pilintra. Mas não vamos nos ater em histórias, muitas
vezes contadas com romantismos, mas quase sempre enaltecendo a malandragem e os feitos
desonestos e violentos.
Vamos analisar o que realmente seria um espírito de luz, sob a visão da ciência espiritual, a
fim de conhecermos a atuação verdadeira de um Guia Espiritual, a fim de dirimirmos nossas
dúvidas sobre a presença verdadeira do Senhor Zé Pelintra incorporado, e se é aceitável a
presença de “espíritos de malandros” atuando dentro de uma casa de oração umbandista.
Com isso teremos uma noção do que estamos incorporando e mesmo os espíritos que temos
ao nosso lado. Lembre‑se que semelhantes atraem semelhantes.
“Não creiais a todo espírito, mas primeiro provai se ele é vindo de Deus”Allan Kardec.
Trecho extraído do livro: AS HIERARQUIAS ESPIRITUAIS DE TRABALHO NA
UMBANDA – FORMAS DE APRESENTAÇÃO E ATUAÇÃO DOS GUIAS ESPIRITUAIS
NA UMBANDA – no prelo
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