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Universidade Estadual de Campinas/Faculdade de Educação


Departamento de Ciências Sociais e Educação
Curso de Pedagogia
Disciplina: Sociologia da Educação II – EP445
2 semestre 2018
Sexta feira: 14,00 hs
Professora responsável: Nora Krawczyk
PED: Ana Beatriz Porelli (Bia)
PAD: Ana Claudia Maack Espinelly

3/8: Apresentação da disciplina

 A ESCOLA: OBJETO DE REFLEXÃO SOCIOLÓGICA: a pesquisa


sociológica que marcou o debate educacional.

FORQUIN, Jean Claude. Sociologia da educação. Dez anos de pesquisa.


Petrópolis: Vozes, 1995. Cap.I: Sociologia das desigualdades de acesso à
educação: Principais orientações, principais resultados desde 1965. P. 21-55.
BROOKE N. e SOARES J. F.: Pesquisa em eficácia escolar. Origem e
trajetórias. Leitura 2: COLEMAN, J: “ Desempenho nas escolas públicas”, pg.
26-32.

 MERITOCRACIA E DESIGUALDADE
DURU-BELLAT, M. Meritocracia. In: Zanten,A. (coord). Dicionário de
Educação. Petrópolis: Editora Vozes, 2011. P. 580-582.

DUBET, F. O que é uma escola justa? Cadernos de Pesquisa, v. 34, n. 123, p.


539-555, set./dez. 2004.
A meritocracia é um mito que alimenta as desigualdades, Entrevista a Sidney
Chalhoud,. Jornal da Unicamp 07 JUN 2017 número especial.
https://www.unicamp.br/unicamp/ju/noticias/2017/06/07/meritocracia-e-um-mito-
que-alimenta-desigualdades-diz-sidney-chalhoub

A INFLUENCIA DO PENSAMENTO ECONOMICO NA EDUCAÇÃO

 A teoria do capital humano: educação como investimento

PIRES, V. Economia da educação. São Paulo: Cortez, 2005 (capítulo 5: O


capital humano, p. 75-83).
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LÓPEZ-RUIZ, O.J.: O consumo como investimento: a teoria do capital humano


e o capital humano como ethos. Mediações - Revista de Ciências Sociais.
Londrina - VOL.14, N.2, 2009

 Atualidade da teoria do capital humano: empregabilidade e


empreendedorismo.

DOLABELA, F. Oficina do empreendedor. Rio de Janeiro: Sextante, 2008

VENCO,C.: Ensinar o espírito da empresa na escola: a guinada política dos


anos 1980–2000 na França. Educ.& Soc., Campinas, v. 38, nº. 139, p.527-530,
abr.-jun. 2017.

 DESIGUALDADES SOCIAIS, DESIGUALDADES EDUCACIONAIS E


ESCOLA: alternativa teórica ao funcionalismo meritocrático, a
escola reprodutora das desigualdades sociais (conceitos de
reprodução, correspondência)

BOURDIEU, P. e PASSERON, J-C. Fundamentos de uma teoria da violência


simbólica. In. A reprodução. Elementos para uma teoria do sistema de ensino.
Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1982, pp. 15-25.
FORQUIN, J-C. O currículo entre o relativismo e o universalismo. Educação &
Sociedade, ano XXI, no 73, Dezembro/00, pp. 47-70.
BROOKE N. e SOARES J. F.: Pesquisa em eficácia escolar. Origem e
trajetórias. Leitura 7: BOWLES E GINTIS: “Promesas quebradas. Reforma da
escola em retrospectiva”. Pg. 90-104

ESCOLA, CONFLITO E RESISTÊNCIA.


MAIA,D. et alli: WILLIS, Paul. 1991. Aprendendo a ser trabalhador: Escola,
Resistência e Reprodução social. Revista Mediações, Londrina, v. 5, n.2,
jul/dez, 2000.
APPLE, M.: Educação e poder. Porto Alegre: Artes Médicas, 1989. Cap. 1:
“Reprodução, contestação e currículo”.

CULTURA SOCIAL E CULTURA ESCOLAR

 Cultura social: diversidade, diferenciação e desigualdade.


PÉREZ GÓMEZ, A.L.: a cultura escola na sociedade neoliberal. Porto Alegre:
ARTMED, 2001. Cap.2: A Cultura Social, pg.83-98.
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PIERRUCI, Flavio. As ciladas da diferença. Tempo Social – Revista de


Sociologia. São Paulo, USP, v,2, n2, 1990.

 Escola e trabalho docente no espirito da empresa

KRAWCZYK, N.: Charter School: Uma escola pública que caminha e fala como
escola privada. Carta escola, 31/05/2016
BRENT, E. Junior e HALL, S.M.: Escolas charter: gestão de professores e
aquisição de recursos na Colômbia. Caderno de Pesquisa, vol.47, n.164, 2017.
SOUZA, S. Z. L.; OLIVEIRA, R. P. Políticas de avaliação da educação e quase
mercado no Brasil. Educação & Sociedade. Campinas, v.24, n.84, p.837-895,
set. 2003.

Trabalho em grupos previamente preparado: apresentação dos pôsteres.

 O modelo de escola em questão

ILICH, I. Sociedade sem escolas. Petrópolis: Vozes, 1982. (Introdução e


capítulo 1)
CHAVES VANCONCELOS, M.C: Educação na casa: perspectivas de
desescolarização ou liberdade de escolha? Pro
posições vol.28 no.2 Campinas maio/ago, 2017

 Possibilidades e limites de uma escola democrática


APPLE, M. O argumento por escolas democráticas. In. APPLE, M. e BEANE, J.
(orgs.) Escolas Democráticas. São Paulo: Cortez Editora, 1997. pp. 9-43.

CONHECIMENTO, DECISÃO POLÍTICA E PRÁTICAS ESCOLARES.

DELVAUX, Bernard: Qual é o papel do conhecimento na ação política? Revista


Educação & Sociedade vol.30, n. 109. Campinas: CEDES, 2009.
CARVALHO, Luís Miguel: O PISA como dispositivo de conhecimento & política.
In: CARVALHO, Luís Miguel: O espelho do perito. Inquéritos internacionais,
conhecimento e política em educação: o caso do PISA. Lisboa: Fundação
Manuel Leão, 2011
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BIBLIOGRAFIA PARA OS POSTERES

Para consulta: COSTA, M. J. Um guia de construção de Posters para


estudantes. homes.dcc.ufba.br/~frieda/guiaposter.pdf

COSTA, M.. Prestígio e hierarquia escolar: estudo de caso sobre diferenças


entre escolas em uma rede municipal. Revista Brasileira de Educação. v. 13 n.
39 set./dez. 2008.

COSTA, M. & KOSLINSKY, M. Prestígio escolar e composição de turmas –


explorando a hierarquia em redes escolares. Estudos em Avaliação
Educacional. v. 19, n. 40, maio/ago.
2008.

LEMOS, A.H.C: Educação, empregabilidade e mobilidade social:


convergências e divergências. Cadernos Ebape. Br, v. 7, n.2, Rio de Janeiro,
Jun.2009

ZAGO, N. “Processos de escolarização nos meios populares – As contradições


da obrigatoriedade escolar”. In: NOGUEIRA, M.A., et all. Família & Escola.
Trajetórias de escolarização em camadas médias e populares. Petrópolis:
Vozes, 2000, p. 17-44.

NOGUEIRA, M.A. “A construção da excelência escolar. Um estudo de


trajetórias feito com estudantes universitários provenientes das camadas
médias intelectualizadas”, In: NOGUEIRA, M.A., et all. Família & Escola.
Trajetórias de escolarização em camadas médias e populares. Petrópolis:
Vozes, 2000, p. 125- 154

NOGUEIRA, M.A. e LACERDA, W: Os rankings de estabelecimentos de ensino


médio e as lógicas de ação das escolas. O caso do Colégio de Aplicação da
UFV, in: KRAWCZYK, N. (org.): Sociologia do Ensino Médio. Crítica ao
economicismo na política educacional. São Paulo: Cortez editora, 2013.

JAY, E. “As escolas da grande burguesia. O caso da Suíça. In: ALMEIDA, A. M.


Fonseca e NOGUEIRA, M. A. (orgs.) A escolarização das elites. Um panorama
internacional da pesquisa. Petrópolis: Vozes, 2002, p. 120 – 134.

ALMEIDA, Ana M., ALVES, Ana S. O valor do diploma nas práticas de


recrutamento de grandes empresas. Cadernos de Pesquisa, v.39, n.138, p.939-
962, set/dez. 2009.

VIANA, Maria J.B. Longevidade escolar em famílias de camadas populares.


Condições de possibilidade. Em: NOGUEIRA, Maria A. e outros. Família &
5

Escola. Trajetórias de escolarização em camadas médias e populares. Vozes:


Petrópolis, RJ, 2003.

EDWARDS Jr., D. Brent et ali: ESCOLAS CHARTER: GESTÃO DE


PROFESSORES E AQUISIÇÃO DE RECURSOS NA COLÔMBIA . Caderno de
Pesquisa, v.47, n.164. Campinas: Autores Associados, junho 2017

BRITO, M. Marschner Alves de: Novas Tendências ou Velhas Persistências?


Modernização e Expansão Educacional No Brasil.. Caderno de Pesquisa v. 47,
n. 163. Campinas: Autores Associados, março, 2017.

VAN ZANTEN, A: Efeitos da concorrência sobre a atividade dos


estabelecimentos escolares. Caderno de Pesquisa n. 126, v.35. Autores
Associados, set/dez, 2005.

BONAMINO, A; ALVES, F; FRANCO, C. & CAZELLI, S. Os efeitos das


diferentes formas de capital
no desempenho escolar: um estudo à luz de Bourdieu e de Coleman. Rev.
Bras.
Educ. vol.15 no.45, p. 487-499. Rio de Janeiro Sep./Dec. 2010.

Avaliação:

Trabalhos em aula: devem ser entregues pelo menos o 70% dos trabalhos: 1
ponto. Se entregar 50% dos trabalhos: 0,5 pontos
Trabalho em grupo de apresentação de pôster: 2 pontos
Trabalho final: 7 pontos

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