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Resumão Constitucional

Valores constitucionais: liberdade, segurança, exercício dos direitos sociais e individuais, bem
estar, desenvolvimento, igualdade e justiça = LI EX-I-BEM DE-SE-JU

Clausulas pétreas: SE-FOR-VÓ-DIGA =separação dos poderes, forma de estado, voto secreto,
direto e universal, direitos e garantias individuais
Fundamentos constitucionais: cidadania, soberania, dignidade da pessoa humana, valores
sociais do trabalho e da livre iniciativa, pluralismo político. VÁ-SÓ DI-CI-PLU
Fundamentos constitucionais no âmbito internacional: Dignidade da pessoa humana,
prevalência dos direitos humanos, repudio ao terrorismo, racismo, cooperação entre os povos
DI-CO-PRE-RE-RA
O tribunal do júri assegura: plenitude de defesa, sigilo das votações, soberania dos veredictos,
julgamentos de crimes dolosos contra a vida
SO-JU-SIVO-PLE
Objetivos fundamentais do estado brasileiro: promover o bem estar de todos, sem
preconceitos,ou qualquer outra forma de discriminação, construir uma sociedade justa e
solidária, erradicar a pobreza e marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais,
garantir o desenvolvimento nacional - PRO-CONS-ERRA-GADENA

Princípios fundamentais que regem as relações internacionais:


Independência nacional, prevalência dos direitos humanos, autodeterminação dos povos, não-
intervenção, igualdade entre os estados, defesa da paz, solução pacífica dos conflitos, repudio
ao terrorismo e ao racismo, cooperação entre os povos para o progresso da humanidade,
concessão de asilo político. SOPA-CONS-COPO-NÃO-AUTO-PREV-IN-I-DEP-RE
Competências privativas do municípios-
Instituir e arrecadar tributos de sua competência, bem como aplicar suas rendas; criar,
organizar e suprimir distritos, observada a legislação estadual; organizar e prestar diretamente
ou mediante concessão ou permissão, serviços públicos de interesse local como o transporte
coletivo, que tem caráter essencial; manter a educação infantil e ensino fundamental em
cooperação com o estado, manter e prestar serviço de saúde a população, promover
adequado ordenamento territorial de parcelamento ou ocupação do solo urbano, proteção do
patrimônio histórico cultural local.
Ins-cri-or-manter-pres-promo-prote;
Princípios sensíveis: forma republicana, sistema representativo e regime democrático; direitos
da pessoa humana, autonomias municipal, prestação de contas da administração direta,
indireta; aplicação do mínimo exigido de receita – PRE-APLICAÇÃO-SI-FOR-A-DI-REDE

BENS DA UNIÃO
Terras devolutas indispensáveis à defesa das fronteiras, fortificações e construções militares,
vias federais de comunicação e à preservação ambiental.
Lagos rios ou qualquer corrente d’água em seu domínio ou que banhem mais de um estado ou
então que sirva de fronteira com outros países, que se estendam a território estrangeiro ou
dele provenha, bem como terrenos marginais e as praias fluviais
Ilhas fluviais e lacustres nas zonas limítrofes com outros países; praias marítimas; ilhas
oceânicas e as costeiras, excluídas aquelas ilhas que são municipios,salvo aquelas que são de
proteção ambiental; recursos naturais da plataforma continental e zona economicamente
exclusiva; mar territorial; terrenos da marinha e acrecidos; potenciais de energia
hidráulica;recursos minerais inclusive a do subsolo; sítios arquiologicos, pré-historicos; terras
ocupadas por índios;
MAR-I-SA-REMI-IF-IO- LAG-ZE-TEDE-PRA-TEMA-PLA

Conceito, Classificação
A CF apresenta diversos conceitos de acordo com algumas pespectivas:
No sentido sociológico: conceito criado por Ferdinand lassale afirma que as normais
constitucionais reflete o poder social, ou seja, a CF somente seria legitima se representasse o
poder social, sem isso, seria apenas folhas de papel. Para lassale as normas constitucionais
representam as somas de fatores reais de poder.
Sentido político: conceito defendido por carls Schmitt, afirma que existe diferença entre
constituição e leis constitucionais. Define constituição como sendo um decisão política
fundamental (estrutura do estado, direitos e garantias fundamentais) as leis constitucionais
seriam então outras normas que não refletem na decisão política fundamental.
Sentido material e formal, esse conceito aproxima-se do conceito de carls schmit, o que define
se uma constituição é material é seu conteúdo, são normais que tratam de regras estruturais e
alicerces fundamentais (estrutura do estado, forma de governo,direitos e garantias) pouco
importando o processo em que as normas foram submetidas para passarem a integrar a
constituição. Na formal(também chamada de leis constitucionais por schmiit) o que menos
importa é o conteúdo, e sim o procedimento pelo o qual as normas passam a fazer parte da
constituição. Em regra as normas constitucionais serão inseridos por meio de um processo
mais rigoroso.
Em se tratando de norma material é possível encontrar normas que estão fora da
consitituição, já que o que interessa é o conteúdo não o processo de adentramento.
Em se tratando de normais formais todo conteúdo que for inserido por um processo mais
dificultoso que as normais infraconstitucionais terão independente do conteúdo validade de
constituição.
Sentido jurídico: definição de Hans kelsen, que aloca a constituição no mundo do “dever ser”,
sustentando a vontade racional do homem e não das leis naturais. Para kelsen a constituição é
uma norma pura, sem fundamentações sociológicas, fisoloficas ou política.
Para kelsen a constituição apresenta dois sentidos, lógico-juridico e jurídico-positivo, no
primeiro a constituição significa normal fundamental hipotética, cuja função é servir de
fundamentação para a validade da constituição jurídico positivo, que
Poder Constituinte:
É a manifestação soberana da vontade política de um povo, social e juridicamente organizado.
É o poder de criar ou atualizar uma constituição, quando se fala de atualizar tem a idéia de:
modificação supressão, acréscimo.
O titular do poder constituinte é o povo, que o expressa por meio de seus representantes
Há diferença entre poder constituinte e poder constituído. O primeiro é o poder de criar ou
modificar uma constituição, o segundo é poder que nasce, que resulta da criação da
constituição.
Sempre que houver uma ruptura da ordem constitucional estabelecida, e sua substituição por
outra, ocorrerá manifestação do poder constituinte. A nova constituição sempre será obra do
poder constituinte mesmo que seja usurpado. (ortogada).

Existem duas espécies de poder constituinte: poder constituinte originário e poder constituinte
derivado.
Poder constituinte originário é aquele que criar uma nova ordem jurídica rompendo com a
ordem anterior, sendo o objetivo principal criar um novo estado. É inicial, anterior, exclusivo,
inalienável, genuíno, inaugural. É um poder essencialmente político, extrajurídico, ou pré-
jurídico.
O poder constituinte originário pode ser subdivido em histórico e revolucionário.
Histórico é quando uma nova ordem jurídica é criada não existindo nenhuma outra, ou seja,
quando o estado está sendo criado. Revolucionário é quando o estado já existe mais se é
criada uma nova constituição. O que no último caso é o da nossa constituição atual.
O poder constituinte originário é inicial, autônomo, ilimitado, incondicionado, soberano em
suas decisões e permanente.
Inicial: por que cria uma nova ordem jurídica;
Autônomo: é feita por quem detém o poder constituinte;
Ilimitado juridicamente: não depende de leis anteriores. A posição adotada no Brasil é a da
teoria positivista, que reconhece que o poder constituinte não sofra nenhuma limitação.
Incondicionado: não está sujeito a nenhuma condição anterior;
Permanente: o poder constituinte não desaparece depois que atua. Ele continua em estado
adormecido, ou de latência até que seja necessário novamente seu uso.
Poder constituinte originário formal é aquele que está relacionado a estrutura e a roupagem
da constituição, já o poder constituinte material está relacionado ao conteúdo.
O poder constituinte nem sempre é democrático.
O poder originário pode ser expresso de duas formas: ortogado ou promulgado ou convenção
Por meio de ortoga o poder é tomado não há a figura da representação popular, diferente do
que acontece com o promulgado onde o poder é inerente do desejo do povo.

Poder constituinte Derivado: é um poder de segundo grau, remanescente, instituído,


constituído. O poder derivado é criado, instituído pelo originário.
O poder derivado deve obedecer regras impostas pelo poder originário, portanto é limitado
condicionado.
O poder derivado é previsto e relatado no próprio texto da constituição, ou seja, é um poder
subordinado, condicionado.
O poder derivado é essencialmente jurídico.
Possui limitações expressas e implícitas e é passível de controle de constitucionalidade pelo
Supremo Tribunal Federal, através de Ação Direta de Inconstitucionalidade – ADIN –, ou de
Ação Declaratória de Constitucionalidade – ADC.

Formas de expressão:
O poder derivado pode ser: reformador, decorrente e revisor
Do reformador é o poder que tem a capacidade de modificar a constituição, é claro que pra
isso acontecer é necessário um procedimento especifico de aprovação em cada casa em dois
turno de 3/5 de seus membros. Há também matérias que não podem ser modificadas
conhecidas por clausulas pétreas: forma de estado, separação dos poderes, voto direto secreto
e universal e direitos e garantias fudamentais. (se for vó diga)
Há também situação em que a constituição não pode ser modificada: estado de sitio, defesa e
intervenção.
O poder reformador tem natureza jurídica, ao contrario do originário que é um poder de fato,
um poder político.
O poder derivado reformador é atribuído ao Congresso Nacional expresso por meio de
Emendas, que tem que respeitar os limites e procedimentos descritos na própria constituição.
Existem quatro grupos de situações que apresentam limites ao poder derivado reformador:
Temporais: quando a CF estabelece um período em que a mesma não poderá ser modificada
(5 anos antes do período da revisão).
Circunstanciais: quando a CF estabelece circunstancia em que não pode ser modificada,
momentos de conturbação do estado(defesa, sítio e intervenção)
Materiais: a CF enumera certas matérias que não poderão ser abolidas de seu texto (clausulas
pétreas)
Processuais ou formais: quando é exigido do legislativo certo procedimento para a alteração
de seu texto, tornando o processo mais rígido e laborioso, que o processo de modificação das
normas infraconstitucionais. (aprovação 3/5 dos membros em cada casa, duas casas, dois
turnos)

Poder derivado decorrente:


Esse poder permite que os estados-membros possam se auto-organizar por meio da criação de
suas constituições estaduais, claro que a elaboração dessa constituição estadual tem que está
de acordo com os princípios da constituição. Lembrando que aos estados-membros é dado o
poder de auto-organização, auto governo, auto-administração(PAF) política, administrativa e
financeiramente.
Que princípios constitucionais são esses que os estados devem obedecer ao criar suas
constituições:
Princípios sensíveis: são todos aqueles que são expressos na constituição, também chamados
de princípios apontados ou enumerados.
Princípios estabelecidos: são aqueles que surgem da interpretação das normas centrais
espalhadas pela constituição.
Principio extensíveis:?
O poder constituinte decorrente foi instituído as assembléias legislativas, cada assembléia
elaborará a constituição de seu estado no prazo de 1 ano depois de promulgada a constituição.
Em relação ao distrito federal com uso do poder decorrente será elaborada uma lei orgânica
do distrito aprovado por 2/3 dos membros da câmara legislativa votada em dois turnos.
Já em relação aos municípios, embora possam produzir suas leis orgânicas e tenha (FAP) não
se beneficiam do poder derivado decorrente. A câmara legislativa será responsável pode criar
a lei orgânica que será aprovada pelos membros da câmara e votada por dois turnos e será
publicada até 6 meses depois da promulgação da lei do estado.
Nesse caso essa lei orgânica do município não só terá que está de acordo com a constituição
como os demais, mais também terá que respeitar a lei estadual.
Voltando a afirmar o poder decorrente conferidos aos estados não se estende aos municípios.
Em relação aos territórios, eles não possuem leis orgânicas, não sofrem ação do poder
decorrente, já que são uma descentralização da união, ou seja, os territórios são vistos como
autarquias federal que pertence a união.

Poder constituinte revisor: foi criado para ser realizado uma única fez 5 anos depois que
houve a promulgação da constituição, pela maioria absoluta do congresso nacional, em sessão
unicameral. O objetivo era realizar as modificações da constituição.

Poder difuso
É o poder responsável pela mutação constitucional. Mais o que seria a mutação
constitucional?
É a mudança no sentido do texto da constituição devido novas interpretações com base em
conceitos atuais. O texto continua o mesmo, o que muda é o sentido do texto.
O hiato constitucional surge da necessidade adaptar a constituição ao novos valores sociais
que surgem.

Leis infraconstitucionais que foram criadas antes da criação da nova constituição serão revogas
por lei posterior, desde que incompatíveis.
Se uma lei criada em 1947, foi revogada por uma lei de 1967, mais na constituição de 88 houve
a possibilidade de ter aquela lei infraconstitucional em vigor novamente, o que pode
acontecer?
não acontecerá, já que o Brasil adotou a impossibilidade do fenômeno de repristinação. Salvo
se a nova ordem jurídica assim se pronunciar.
toda norma antiga que for incompatível com a nova constituição será revogada por falta de
recepção. E a norma antiga que não contrariar a nova constituição ficará recepcionada
podendo ganhar uma nova roupagem
o ato de desconstitucionalização acontece quando normas da constituição antiga compatíveis
com a constituição nova são definidas(ganham status) e usadas(e só podem acontecer dessa
forma) como normas infraconstitucionais.
O Brasil adota o principio da retroatividade mínina, ou seja,os fatos só terão efeitos depois
que a norma entrar em vigor
Quando se falar de neoconstitucionalismo lembra de real eficácia do texto constitucional
Não há constitucionalidade superveniente.

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