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OPINIÃO OPINION
A utilização da fitoterapia e de plantas medicinais
em unidades básicas de saúde nos municípios de Cascavel
e Foz do Iguaçu – Paraná: a visão dos profissionais de saúde
Abstract Phytotherapy and the use of medicinal Resumo A fitoterapia e o uso de plantas medici-
plants are part of the practice of folk medicine, nais fazem parte da prática da medicina popular,
which complements treatment traditionally em- que complementa o tratamento usualmente em-
ployed for the lower income population. This work pregado para a população de menor renda. O tra-
analyzed the knowledge of health managers and balho analisou o conhecimento de gestores e pro-
professionals who work in primary health care fissionais de saúde que atuam na atenção primá-
(PHC) about phytotherapy in the cities of Cas- ria (APS), sobre fitoterapia, nos municípios de
cavel and Foz do Iguaçu in the State of Paraná. Cascavel e Foz do Iguaçu, Paraná. Entre fevereiro
An exploratory, descriptive, and qualitative study e julho de 2009, realizou-se estudo exploratório,
using a structured questionnaire was conducted descritivo, qualitativo, empregando entrevistas e
between February and July 2009. A health man- questionário estruturado. Um gestor relatou in-
ager manifested interest in introducing the pro- teresse na implantação do programa, os demais
gram. The other professionals interviewed did not profissionais entrevistados não receberam forma-
receive training during undergraduate studies or ção sobre o tema durante a graduação ou nas
within the Basic Health Units (BHU) where they Unidades Básicas de Saúde (UBS) onde traba-
work. Six professionals (60%) reported having lham. Seis profissionais (60%) relataram ter acesso
access to information on phytoterapy through folk às informações sobre fitoterapia através do co-
wisdom, one (10%) via training in a BHU, two nhecimento popular, uma (10%) formação na
(20%) from journals, four (40%) from the media UBS, dois (20%) através de periódicos, quatro
and four mentioned more than one source. In (40%) através de meio de comunicação e quatro
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Universidade Paranaense Foz do Iguaçu, in the BHU where the therapy is citaram mais que uma das opções. Em Foz do Igua-
(UNIPAR). R. Rui Barbosa, deployed, the professionals were not consulted çu, nas UBS onde a terapêutica foi introduzida,
Centro. 84172-440
before its implementation. To include phytother- os profissionais não foram consultados antes de
Cascavel PR.
marycribeiro@unipar.br apy in the BHUs of these two cities, it is necessary sua implantação. Para instituir a fitoterapia nas
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Departamento de Saúde e to train the professionals on the topic, including UBS desses dois municípios é necessário capaci-
Sociedade, Instituto de
cultivation and prescription, thereby enhancing tar os profissionais quanto ao tema, desde o culti-
Saúde da Comunidade,
Universidade Federal the rational use of these medicines. vo até a prescrição, melhorando o uso racional
Fluminense (UFF). Key words Medicinal plants, Phytotherapy, desses medicamentos.
3
Instituto de Medicina
Health professionals Palavras-chave Plantas medicinais, Fitoterapia,
Social (IMS), Universidade
do Estado do Rio de Janeiro Profissionais de saúde
(UERJ).
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Bruning MCR et al.
tem princípios ativos dentro de cada planta e que de desenvolvimento sustentável despertaram in-
a separação desses princípios ativos em forma teresse no uso das plantas. Neste trabalho, e tam-
de medicamento, possibilitava o tratamento das bém no realizado por Matsuda30, relata-se que a
patologias e a cura dos sinais e sintomas caracte- população busca uma melhor qualidade de vida,
rísticos de cada uma24. Apesar da grande diversi- com métodos mais naturais e saudáveis para a
dade presente na flora medicinal, o que ocorreu, manutenção da saúde. Já para Simões et al.33, o
a partir das décadas citadas anteriormente, foi interesse na utilização de plantas medicinais de-
uma diminuição de incentivos e iniciativas para a corre também do o alto custo dos medicamentos
continuidade do cultivo e a utilização de plantas industrializados, da crise econômica e da falta de
como tratamento. Descartava-se uma ampla acesso à assistência médica e farmacêutica, fato-
possibilidade de expansão do uso destas, apesar res que geram a procura dos consumidores por
da diversidade da flora em todo o território na- utilizar produtos naturais.
cional. Por falta de desenvolvimento de pesqui- A população passa a questionar o uso indis-
sas, a maioria dos medicamentos fitoterápicos criminado de medicamentos sintéticos e procura,
usados no Brasil passou a ser elaborado a partir alternativamente, os fitoterápicos. Além de todos
de plantas advindas de importação25. esses fatores, a ação terapêutica tem sido com-
Atualmente, percebe-se um desconhecimento provada com muitas plantas utilizadas popular-
entre os profissionais de saúde quanto a esta pos- mente. Leite9 assim resume a discussão: a “[...]
sibilidade terapêutica. De acordo com Tomazzoni insatisfação com o sistema de saúde oficial, a ne-
et al.26 , há descaso em relação à grande diversida- cessidade das pessoas da sensação de controle de
de de tratamentos ainda não desenvolvidos, a seu próprio corpo e recuperação da saúde, to-
partir das plantas existentes no território nacio- mando as práticas de saúde por si ou para sua
nal e particularmente em relação à implantação família [...]”, são fatores que estão contribuindo
desta terapêutica no SUS26. Para Turolla e Nasci- para o aumento da utilização de fitoterápicos9.
mento27, ainda que exista um aumento da im- Segundo Jorquera34 e Alves e Silva35, a Orga-
portância dos fitoterápicos, não existem estudos nização Mundial da Saúde (OMS) estima que 80%
suficientes para a comprovação da eficácia e se- da população mundial não possuí acesso ao aten-
gurança da utilização de plantas medicinais como dimento primário em saúde. Na America Latina,
forma de medicamento, que continuam a ser uti- 50% da população têm pouco ou nenhum aces-
lizadas com base no conhecimento popular. so aos medicamentos, mas ainda é marginal o
Mas foram grandes os progressos nesta área. diálogo da política de saúde e o uso de fitoterápi-
Yunes et al.8 e Ferro28 apontam para um cenário cos na atenção básica no SUS36.
promissor, com avanços na área científica que
levaram ao desenvolvimento de fitoterápicos se- Fitoterapia na atenção primária à saúde
guros e eficazes. Nos países em desenvolvimento,
entre eles o Brasil, bem como nos países desen- Na Conferência Internacional sobre Cuida-
volvidos, a partir da segunda metade das déca- dos Primários de Saúde, realizada em 1978, como
das de 70 e 80, tem ocorrido um crescimento das parte do plano de ação da OMS para atender o
“medicinas alternativas”, entre elas a fitoterapia29. objetivo “Saúde para todos no ano 2000”, foi in-
Matsuda30 indica que 50% dos europeus e mais centivada a valorização das terapias tradicionais,
de 50% dos norte-americanos fazem uso de fito- entre elas a fitoterapia, reconhecidas como re-
terápicos. No Brasil estima-se que o comércio de cursos possíveis, mais fáceis e economicamente
fitoterápicos seja na ordem de 5% do total de viáveis de aumentar a cobertura de atenção pri-
medicamentos, o que corresponde a mais de US$ mária à saúde37.
400 milhões/ano. Gullo e Pereira31 com base em No Brasil, este tema foi discutido na 8ª. Con-
dados da OMS apontam que, em 1980, o merca- ferencia Nacional de Saúde, em 1986, quando se
do mundial de fitoterápicos e produtos naturais recomendava a introdução de práticas tradicio-
movimentou 500 milhões de dólares. Para o ano nais de cura popular no atendimento publico de
de 2000, a previsão era de que somente na Europa saúde38. Durante a 10 a Conferência Nacional de
registrar-se-ia um volume de vendas de 500 mi- Saúde, em 1996, houve a proposta de incorporar
lhões de dólares. No Canadá as vendas crescem no SUS as terapias alternativas e práticas popu-
15% ao ano e nos Estados Unidos chegam a 20%. lares, especificamente o incentivo à fitoterapia e à
Esse aumento de consumo de plantas medicinais homeopatia na assistência farmacêutica públi-
deve-se a vários fatores. Para Lorenzi e Matos32, ca2. O uso da fitoterapia na atenção primária é
as preocupações com a biodiversidade e as ideias tecnicamente apropriado, quando a prescrição
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ções, entre muitas outras, levaram ao desenvol- técnica em enfermagem a formação profissio-
vimento deste trabalho, que buscou levantar des- nal, o nível de especialização, qual tipo de vinculo
de aspectos da implantação da política de fitote- com a Unidade Básica de Saúde, regime de traba-
rápicos até a extensão dos conhecimentos dos lho, tempo de trabalho na UBS, se houve forma-
profissionais de saúde, em relação à fitoterapia ção na graduação ou pós-graduação sobre plan-
nas UBS. A experiência já está presente nos mu- tas medicinais e fitoterápicos, como foi o acesso
nicípios de: Londrina, Maringá, Curitiba, Toledo aos conhecimentos sobre fitoterapia, quantos
e Foz do Iguaçu e ainda não foi implantada no profissionais de saúde estão envolvidos no aten-
município de Cascavel, no estado do Paraná. dimento à população, entre outros itens. Esta
Esta pesquisa teve por intenção servir de apoio etapa realizou-se através de um roteiro de entre-
e incentivo à implantação da fitoterapia nas UBS vista de natureza estruturada, ou seja, um rotei-
como atendimento primário, visando à melhora ro com perguntas elaboradas previamente pela
da qualidade de vida aos usuários do SUS. Esta pesquisadora antes de ir a campo, o que permi-
terapêutica, quando baseada em sólidos conhe- tiu flexibilidade e o aprofundamento de assun-
cimentos científicos, amplia o acesso às popula- tos que poderiam vir a surgir45.
ções carentes, afetadas por não terem condições Escolheram-se Unidades Básicas de Saúde que
de adquirir os medicamentos industrializados, já possuem a terapia implantada e outras que
não disponíveis no SUS. Este trabalho pretendeu ainda não possuem nos municípios de Cascavel
ser objeto de inspiração para novas pesquisas na e Foz do Iguaçu. A ideia de enfoque nas UBS fun-
área de atuação da saúde, a fitoterapia, visando damentou-se no fato de que as patologias que
uma possível ampliação do uso de fitoterápicos não são caracterizadas como emergência ou ur-
na rede básica de saúde, a fim de aumentar o gências levam a população a buscar o atendi-
acesso a medicamentos na atenção primária. mento primário nestes locais e plantas medici-
nais e fitoterápicos poderiam ser fornecidos por
estas unidades, em conjunto com os medicamen-
Materiais e metodologia tos alopáticos.
Após aprovação pelo comitê de ética em pes-
Este trabalho foi dividido em duas etapas. Na quisa da Universidade do Estado do Rio de Janei-
primeira foi realizada uma revisão científica da ro (UERJ), procedeu-se à aplicação dos questio-
literatura. O método de levantamento bibliográ- nários nas próprias UBS, em horários previa-
fico baseou-se na busca de artigos de periódicos, mente agendados, juntamente com um termo de
teses, dissertações e capítulos de livros, nacionais consentimento que foi preenchido pelo entrevis-
e internacionais, indexados em bases eletrônicas, tado. O levantamento foi realizado do período
tais como: Scielo, Lilacs, Medlinee Portal Capes, de fevereiro a julho de 2009.
no período de 28 anos (1980 a 2008). As seguin-
tes palavras-chave foram empregadas como base
de pesquisa: fitoterapia (phytoteraphy, fitoterá- Resultados
pia), atenção primária à saúde (primary health
care, atencion primária a la salud). Um total de dez profissionais de saúde nos dois
Dentre os 1560 estudos encontrados, somen- municípios dentre eles, cinco enfermeiros, três
te se considerou os artigos nos quais fosse possí- médicos, uma auxiliar de enfermagem e uma téc-
vel a identificação com a utilização das plantas nica em enfermagem (Gráfico 1), participaram
medicinais e fitoterápicos na saúde básica e a li- da pesquisa sendo que os itens pesquisados fo-
gação com o conhecimento dos profissionais de ram a formação profissional, o nível de especia-
saúde, restando portanto, um numero de 150 lização, qual tipo de vinculo com a Unidade Bási-
artigos. Adicionalmente, foram utilizados para a ca de Saúde, regime de trabalho, tempo de traba-
pesquisa as referencias citadas nos artigos seleci- lho na UBS, se houve formação na graduação ou
onados, no intuito de captar artigos que não fo- pós-graduação sobre plantas medicinais e fito-
ram identificados na busca eletrônica. terápicos, como foi o acesso aos conhecimentos
A segunda etapa constituiu-se por pesquisa sobre fitoterapia, quantos profissionais de saú-
de campo realizada em dois municípios da re- de estão envolvidos no atendimento a popula-
gião oeste do Paraná. O objetivo desta etapa era ção, entre outros itens.
averiguar, entre os dez profissionais de saúde nos A partir dos dados obtidos nas entrevistas
dois municípios dentre eles, cinco enfermeiros, foram construídas algumas tabelas e gráficos com
três médicos, uma auxiliar de enfermagem e uma o auxilio do programa Microsoft Excel dando
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6
5
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1 1
0
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u o nh p
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co
Especialização
Formação técnica
1
Mestrado
Forma de acesso
com pais ou avós, 1% em livros ou revistas 18% do Iguaçu fazem a prescrição dos medicamentos
em outras fontes. Outro trabalho realizado por aos seus pacientes, nas Unidades básicas de Ouro
Barbosa47, mostra que graduandos de enferma- Verde (médica) e Padre Monti (enfermeira) em
gem questionados sobre o modo como ficaram Foz do Iguaçu. Os demais profissionais só fazem
conhecendo as terapias alternativas, referiram uso de forma caseira através do conhecimento
com maior frequência (33 vezes, o que significa popular. A média de trabalho nas Unidades Bási-
34,37% dos graduandos entrevistados) livros, cas dos profissionais foi de três dias até 20 anos,
revistas e televisão; 27 graduandos (28,12%) re- sendo o regime de trabalho dos profissionais de
feriram amigos e familiares; 21 (21,87%), pesso- 20 a 40 horas (Gráficos 3 e 4).
as que as utilizavam; 14 ( 14,58%) afirmaram Dos profissionais de saúde entrevistados ape-
conhecer pois as utilizavam ou haviam utilizado. nas duas possuíam treinamento para prescrever
Esta multiplicidade de fontes, formas e ori- plantas medicinais a seus pacientes, pois as prefei-
gem do aprendizado, ligada a saberes tradicio- turas não oferecem esse treinamento aos traba-
nais ou atuais, se encontram justapostos uns aos lhadores das UBS, sendo um fato lamentável que
outros, se complementando, para a formação de estes estejam pouco preparados para lidar com
um modelo único, novo e diferente das influên- as plantas, pois deveriam ser propostos subsídi-
cias anteriores. Este fenômeno cultural é caracte- os para quem atua na saúde comunitária em re-
rístico da pós-modernidade globalizada e estão lação ao uso medicinal das plantas e derivados3.
seguramente presentes na Medicina Popular nos Segundo Nuñez e Ciosak51, há necessidade de
grandes centros urbanos atualmente48. buscar novos saberes como opções de assistência
Após uma pesquisa a respeito das patologias à promoção da saúde da população, devido à
mais frequentes nas unidades de saúde49, a equi- deficiência de aquisição de conhecimento durante
pe do Programa de Fitoterapia do município de a graduação dos profissionais de saúde em geral.
Foz do Iguaçu selecionou algumas plantas medi- Quando questionados sobre a implantação
cinais que apresentavam segurança e eficácia com- de uso de fitoterapia e plantas medicinais em to-
provadas na literatura. Atualmente, o programa das as Unidades Básicas nos Municípios pesqui-
conta com um elenco de 10 plantas organizadas sados os profissionais foram unânimes a favor
no Memento Terapêutico50 e manipula cápsulas desta medida, acreditando que isto auxilia na
além de indicar chás. saúde geral da população por não apresentarem
Do total dos entrevistados apenas duas (mé- efeitos adversos especialmente quando utilizadas
dica e enfermeira) das Unidades Básicas de Foz as plantas já conhecidas e fornecidas pela Itaipu
Gráficos 3 e 4. Regime de trabalho dos profissionais de saúde dos municípios de Cascavel e Foz do Iguaçu
segundo carga horária.
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30 3,0
25 2,5
20 2,0
15 1,5
10 1,0
5 0,5
0 0
20h 30h 40h 40h
1 1
Profissionais do município de Cascavel Profissionais do município de Foz do Iguaçu
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Colaboradores
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