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ESCOLA POLITÉCNICA DE PERNAMBUCO

RELATÓRIO DAS ANÁLISES FÍSICO-QUÍMICAS DA


ÁGUA DO BAIRRO DO PRADO

Mateus Bullé
Thayanne Victória
Vitória Lucena
Wellington Muniz

Turma YM

Recife, 2018
RELATÓRIO DAS ANÁLISES FÍSICO-QUÍMICAS DA
ÁGUA DO BAIRRO DO PRADO

Relatório das aulas práticas de


análise físico-química de água.

Prof.ª Lúcia Fátima L Costa


Pereira
1. Análise físico-química de água

Na bancada tínhamos uma proveta, béquer, erlenmeyer e uma garrafa


com água do bairro do Prado, que teve, nessa primeira aula, sua condutividade,
pH e alcalinidade analisadas pela equipe.
O primeiro procedimento feito foi a divisão da água a ser analisada. Em
um béquer, foi colocada uma quantidade de água a ser medida com precisão na
proveta, sendo os 25 ml necessários para a titulação reservados no erlenmeyer.
Com o béquer foram medidos 60 ml da água para a análise da condutividade e
pH, como nessas análises o volume de água não precisa ser exato, o uso de
béquer pode ser considerado adequado.

1.1 Análise de condutividade


Em um béquer com 60 ml de água do bairro do Prado foram colocados os
eletrodos do condutivímetro, aparelho utilizado para medir a quantidade de
corrente elétrica de soluções.
Cada corpo de água tem uma condutividade relativamente constante,
permitindo análises para comparação em um mesmo ponto, dessa forma,
mudanças significativas podem indicar um processo de poluição.
O resultado obtido na análise foi 772μS/cm.

1.2 Análise do pH
O mesmo béquer utilizado no procedimento anterior foi utilizado na
análise do pH. Dessa vez, os eletrodos foram do potenciômetro.
A análise do pH da água é muito importante porque afeta o processo de
tratamento da água e pode contribuir para a corrosão das instalações hidráulicas
e do sistema de distribuição.
O resultado obtido na análise foi 7.54.

1.3 Análise da alcalinidade


Para saber a alcalinidade da amostra de água é necessário fazer o
procedimento de titulação. O primeiro indicador adicionado no erlenmeyer foi a
fenolftaleína, por ser mais alcalino e não interferir nos resultados seguintes.
Como o indicador não alterou a cor da solução, não foi necessária a titulação,
indicando que na amostra de água só tem a presença de bicarbonatos.
Para a segunda titulação foi utilizado o indicador metilorange. Ao ser
acrescentado, a amostra fica com cor amarela. A titulação é feita com ácido
sulfúrico a 0,02% até que a amostra fique de cor alaranjada.
Foram utilizados 0,5 ml de ácido sulfúrico para titular a água de poço do
bairro do Prado.
0,5 × 1 × 1000
= 20𝑚𝑔 𝐶𝑎𝐶𝑂3 /𝑙
25

2. Dosagem do Cálcio, Magnésio e Dureza


Na bancada tínhamos uma proveta, dois béqueres e uma garrafa de água
do Prado, que teve, nessa segunda aula, teve sua dureza e dosagens de Cálcio
e Magnésio analisadas.
O primeiro procedimento feito foi a divisão das alíquotas de água. Na
proveta, foram medidos 25ml de água para cada um dos dois béqueres.

1.1 Dosagem da Dureza (Ca + Mg)


Para a análise da dureza total é preciso que o pH da água esteja estável,
por isso, em um dos béqueres foi utilizado 1ml de uma solução tampão de pH
10. Após a estabilização do pH, foi adicionado o indicador Eriocromo Negro que
deixou a amostra roxa, indicando a existência de dureza na água. Então, foi feita
a titulação com EDTA até que a amostra se tornasse azul. Para isso, foram
usados 2,3ml da solução titulante.
2,3 × 1 × 1000
= 92𝑚𝑔 𝐶𝑎𝐶𝑂3 /𝑙
25

1.2 Dosagem da Cálcio


No outro béquer foi adicionado 1ml de uma solução tampão para manter
o pH da amostra em 14 e logo após, foi adicionado o indicador Murexida que
deixou a amostra rosa. Então foi feita a titulação com EDTA até que passasse a
ser roxo, para isso, foram utilizados 1,8ml da solução titulante.
1,8 × 1 × 1000
= 72𝑚𝑔 𝐶𝑎𝑙/𝑙
25
1.3 Dosagem de Magnésio
A dosagem do magnésio é feita pela diferença entre as titulações com
Eriocromo e com Murexida, de forma que, o valor pode dar zero, mas não pode
ser negativo.
(2,3 − 1,8) × 1 × 1000
= 20𝑚𝑔 𝑀𝑔/𝑙
25

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