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Uma Análise Comparativa Com o Guia PMBOK PDF
Uma Análise Comparativa Com o Guia PMBOK PDF
Guia PMBOK
Resumo
A competitividade empresarial atinge todos os setores do mercado, exigindo das organizações
procedimentos adequados para atender com eficácia os seus clientes. A experiência agregada em
torno das atividades desenvolvidas é extremamente relevante para a condução das mesmas e podem
gerar o diferencial competitivo tão buscado pelas organizações. A rápida adaptação aos novos cenários
exige uma maior capacidade de administrar as mudanças. Neste contexto a organização por projetos
traz benefícios às Instituições e a capacidade de fazer uma gestão dos projetos efetiva conduz à
obtenção de resultados positivos. O PMI – Project Management Institute traz uma importante
publicação neste segmento, o PMBOK, que é um reconhecido Guia de Conhecimento em
Gerenciamento de Projetos e estabelece dez áreas do conhecimento para a eficaz gestão de projetos.
Diante da importância do tema, este estudo visa analisar se os projetos de atividade de extensão
universitária utilizados por uma universidade comunitária do oeste catarinense contemplam as áreas do
conhecimento propostas no PMBOK. Quanto aos objetivos, trata-se de uma pesquisa descritiva, com
abordagem qualitativa, quanto a coleta de dados tem caráter bibliográfico e documental. A análise
traz as informações contidas nos documentos institucionais que norteiam os procedimentos para
elaboração e encaminhamento de atividades de extensão universitária e identifica as informações
pertinentes relacionando-as às dez áreas do conhecimento estabelecidas pelo PMBOK, identificado
lacunas que podem ser complementados para maior eficácia na gestão de projetos.
Palavras chave: Gestão de projetos, Extensão universitária, PMBOK.
1 Introdução
A gestão de projetos vem ganhando espaço nas organizações e se tornando um diferencial
competitivo, Tom Peters, já em 1999, em seu artigo “Você é o seu projeto” afirmou que nos
próximos 20 anos todo o trabalho dos executivos no planeta será desenvolvido por meio de
projetos, e esta é uma realidade que vem se ampliando.
Vargas (2002) aponta os benefícios que uma organização pode obter com o uso do
gerenciamento de projetos, entre eles, destaca o aumento da confiança e segurança do
empreendedor, melhor controle dos projetos, melhor administração das mudanças e maior
número de projetos bem sucedidos devido à melhoria no desempenho, ao aumento da
eficiência e da eficácia.
Estar capacitado em Gestão de Projetos é uma das competências profissionais deste novo
cenário. A gestão de projetos envolve cinco processos distintos, constituídos por dez áreas de
conhecimento, conforme o PMI (2013). O PMBOK é um Guia de Conhecimento em
Gerenciamento de Projetos, publicado pelo PMI, uma associação internacional defensora
global da profissão de gerenciamento de projetos.
Diante da importância de uma efetiva gestão de projetos, este estudo visa analisar se o roteiro
de proposta de atividade de extensão universitária, utilizado por uma universidade
comunitária do oeste catarinense, contempla as áreas do conhecimento propostas pelo
PMBOK (PMI, 2013).
A prática da extensão universitária se dá através de estágios curriculares, cursos, seminários,
fóruns, eventos culturais, atividades de ação comunitária e prestação de serviços
comprometidos com as questões sociais. Neste sentido verifica-se que a prática da extensão
universitária se apoia na elaboração de programas e projetos de extensão.
Este artigo traz uma revisão da literatura estruturada em três tópicos principais: Instituições de
ensino superior; a extensão universitária; e as áreas de conhecimento do PMBOK. Por fim
traz uma análise do modelo de projeto de extensão e seu fluxo de tramitação comparando com
as dez áreas de conhecimento do PMBOK (PMI, 2013).
2 Revisão de literatura
A revisão da literatura apresenta os conceitos que fundamentam o assunto pesquisado e
servem de base para análise dos dados coletados, como destacado nas próximas sessões.
2.1 Instituições de Ensino Superior
As instituições de ensino superior são organismos complexos vistos espaço de geração e
disseminação de conhecimento para a sociedade, isso através da pesquisa, do ensino ou da
extensão de atividades para o desenvolvimento comunitário. Pela Lei das Diretrizes e Bases
da Educação Nacional – LDB, Lei nº. 9.394 (BRASIL, 1996), em seu Artigo 52: “As
universidades são instituições pluridisciplinares de formação dos quadros profissionais de
nível superior, de pesquisa, de extensão e de domínio e cultivo do saber humano”.
Já a UNESCO, conforme o documento elaborado para a Conferência Mundial sobre o Ensino
Superior no Século XXI: visão e ação (1998, p. 105), assim define as instituições de ensino
superior, dentre as quais o estabelecimento universitário:
[...] são sistemas complexos que interagem com as instituições de seu ambiente, isto
é, com os sistemas políticos, econômicos, culturais e sociais. São influenciadas pelo
ambiente local e nacional (ou meso-ambiente) e, cada vez mais, pelo ambiente
regional e internacional (macro-ambiente). Mas por sua vez, podem e mesmo devem
influenciar esses diversos tipos de ambientes.
Meyer Jr., Meyer e Rocha (2009) afirmam que a sociedade atual, que é a “sociedade do
conhecimento”, destaca-se pelo capital intelectual, um fator crítico, estratégico e diferenciador
entre organizações. Neste cenário, o conhecimento é o principal recurso de que qualquer
organização, país ou região, pode dispor para manter-se atuante, produtiva e relevante para a
sociedade.
Esse fato coloca as instituições de educação superior, por definição “organizações do
conhecimento”, no centro das transformações na sociedade atual. Contudo, essa posição
estratégica não está sendo devidamente explorada pelos gestores universitários, pelo setor
produtivo e, muito menos, pela sociedade (MEYER JR; MEYER; ROCHA, 2009).
Neste contexto as instituições de ensino tem seu papel valorizado e vão ganhando maior
espaço dentro da sociedade produtiva, aumentando as interações com o mundo do trabalho e
com a sociedade civil. Cabe às universidades, no caso, afirmarem seus papéis através da
efetivação do tripé que as define: ensino, pesquisa e extensão.
Poli e Jacoski (2009) afirmam que não há dúvida que ciência, tecnologia e inovação
ancoradas na relação universidade-sociedade são, fundamentalmente, os vetores mais
importantes do desenvolvimento do território. Contribuem também afirmando que uma
instituição de ensino comunitária, enquanto instituição de efetivo relacionamento com a
sociedade na promoção do acesso a bens públicos extrapola, inclusive, os limites estreitos da
área educacional, constituindo-se em agente de desenvolvimento regional, mediante a
efetivação de ações públicas em outras áreas como a economia, o esporte, a saúde, a cultura e
a assistência social.
No entorno da universidade há também uma expectativa da sociedade em relação à qualidade
dos serviços prestados por esta, tomada da consciência de que melhorias contínuas são
necessárias para alcançar e assegurar o alto desempenho científico, econômico e social de
todos. A universidade é estruturada para atender o mundo do trabalho, mundo científico e
acadêmico, sendo a sua qualidade expressão maior de deferência da sociedade, assim como
sua ausência, alvo de questionamentos, pois é próprio da natureza do homem a busca de
melhorias (CANTERLE, FAVARETTO, 2008).
Neste cenário de extrema competitividade e com uma carga de expectativas dos stakeholders,
conforme Canterle e Favaretto (2008), as instituições de ensino superior se veem direcionadas
a trazerem inovações e serem empreendedoras para que gerem e disseminem conhecimentos
inovadores, contribuindo com a formação de profissionais com qualidade e com o
atendimento das necessidades da sociedade, promovendo o desenvolvimento científico,
tecnológico e humano.
2.2 Extensão universitária
A extensão universitária é uma ponta do tripé que determina a missão da universidade e tem
por objetivo estender o conhecimento produzido na universidade para a comunidade na qual
está inserida. É a relação mais direta que a universidade tem com a sociedade em geral.
Segundo o Plano Nacional de Extensão Universitária (2001), “a extensão é o processo
educativo, cultural e científico que articula o ensino e a pesquisa de forma indissociável e
viabiliza a relação transformadora entre universidade e sociedade” (POZZOBON; BUSATO,
2009, p. 8).
A influência da universidade no desenvolvimento da sociedade se dá pela sua presença ativa e
crítica e pela interferência nos espaços da cultura, da política, da economia e da tecnologia.
Este tópico aborda a questão da extensão universitária, tida como um dos três pilares das
instituições de ensino, juntamente com o ensino e a pesquisa. A extensão pode ser entendida
como práticas diversas onde a universidade se insere na sociedade a qual pertence, gerando
integração, oferecendo conhecimento para o desenvolvimento de projetos e recebendo novas
experiências de vida acumulada pelos membros da academia, baseadas no convívio com
pessoas de classes sociais muitas vezes distintas das suas (MAUERBERG JR et al, 2014).
A prática da extensão universitária se dá através de estágios curriculares, cursos, seminários,
fóruns, eventos culturais, atividades de ação comunitária e prestação de serviços
comprometidos com as questões sociais (POZZOBON; BUSATO, 2009).
Pozzobon e Busato (2009, p.8) complementam ainda que “Os programas e projetos de
extensão universitária se tornaram tão importantes e indispensáveis à comunidade que não é
possível imaginar a não realização de tais ações”. A extensão universitária é a oportunidade
de aplicação do conhecimento acadêmico na prática da sociedade, fazendo com que os
conhecimentos difundidos nas atividades universitárias contribuam para o desenvolvimento
da comunidade que está inserida e reforçando o processo de aprendizagem dos acadêmicos,
tornando-os profissionais cidadãos responsáveis.
Pensar extensão universitária pressupõe também trabalhar o processo de formação
universitária embasada em uma pedagogia crítica que facilite a construção de novos
conhecimentos, percebendo o contexto social em que está inserido. Adotando essa posição, é
possível fazer a interface entre o saber acadêmico e o popular, construindo assim uma relação
de criticidade e de intercâmbio de experiências (CRUZ et al, 2011).
A prática da extensão universitária é reflexo do que ocorre nas práticas de ensino e pesquisa
na universidade, da forma como o ensino é abordado na aula universitária. Este processo
justifica a indissociabilidade do ensino, da pesquisa e da extensão e do processo de
retroalimentação através da interação com a sociedade e do levantamento das demandas e
expectativas dos stakeholders (JEZINE, 2004).
2.3 Áreas de conhecimento do projeto
Para falar sobre gestão de projetos é indispensável analisar o renomado guia PMBOK, um
Guia de Conhecimento em Gerenciamento de Projetos, publicado pelo PMI – Project
Management Institute – associação internacional defensora global da profissão de
gerenciamento de projetos. Conforme PMI (2013), a gestão de projetos envolve cinco
processos distintos: iniciação, planejamento, execução, monitoramento e controle e
encerramento. Dentro destes cinco processos são considerados também dez áreas do
conhecimento.
Uma área de conhecimento representa um conjunto completo de conceitos, termos e
atividades que compõem um campo profissional, campo de gerenciamento de projetos, ou
uma área de especialização. Essas dez áreas de conhecimento são usadas na maior parte dos
projetos, na maioria das vezes, dentro destas existem 47 processos estabelecidos ao
gerenciamento de projetos. As áreas de conhecimento são: integração, escopo, tempo, custos,
qualidade, recursos humanos, comunicações, riscos, aquisições e partes interessadas. A
seguir, serão detalhadas estas dez áreas do conhecimento (PMI, 2013).
Segundo Maximiano (2010, p. 4), projeto é um “empreendimento intencionalmente orientado
para um objetivo” ou ainda “sequência de atividades programadas, com compromisso de
fornecer um resultado que produz mudança”. A conceituação apresentada no PMBOK (2013,
p. 1) define projeto como “um esforço temporário empreendido para criar um produto, serviço
ou resultado exclusivo”. Ainda conforme o PMI (2013), os projetos têm início e fim, ou seja,
são temporários.
A Integração exerce papel essencial no gerenciamento de projetos na medida em que,
inicialmente, cria as condições propícias para o desenvolvimento adequado de um projeto. O
processo de integração leva em conta os ingredientes existentes e ambiente onde o projeto
será realizado (CARVALHO; RABECHINI, 2011).
O gerenciamento do escopo do projeto inclui os processos necessários para assegurar que o
projeto inclui todo o trabalho necessário, e apenas o necessário, para terminar o projeto com
sucesso. O gerenciamento do escopo do projeto está relacionado principalmente com a
definição e controle do que está e do que não está incluso no projeto (PMI, 2013).
Uma das fortes razões de se centrar no escopo do projeto é que está estabelecido na literatura
de gestão de projetos que a causa mais frequente de falhas de projetos é um documento de
escopo mal preparado. O escopo define o que – e apenas o que – deve ser entregue
(KEELING e BRANCO, 2012).
Segundo o PMI (2013), o gerenciamento do tempo dos projetos ocorre através do
desenvolvimento de um cronograma. À medida que as atividades do projeto são
desenvolvidas, a maior parte do esforço na área de conhecimento de gerenciamento do tempo
do projeto ocorrerá no processo que irá controlar o cronograma, tendo como principal
objetivo garantir o término pontual do trabalho do projeto.
O gerenciamento dos custos é uma parte extremamente importante e indispensável do
gerenciamento do projeto, pois é através dos custos que são estabelecidos mecanismos para a
maximização dos recursos buscando atender as demandas do projeto. De acordo com Dutra
(2010, p.17): “Custo é o valor aceito pelo comprador para adquirir um bem ou é a soma de
todos os valores agregados ao bem desde sua aquisição, até que ele atinja o estágio de
comercialização”. O gerenciamento dos custos do projeto tem como meta garantir que o
capital disponível seja o suficiente para a aquisição de todos os recursos para a efetivação dos
trabalhos do projeto.
O Gerenciamento da qualidade em Projetos objetiva assegurar que o projeto atenda as
necessidades do cliente e envolve o conjunto de atividades do projeto por todo o seu ciclo de
vida. Também implementa o sistema de gestão da qualidade por meio de políticas e
procedimentos com propósitos de melhoria contínua de processos. Este deve conscientizar
toda equipe sobre a importância de buscar os objetivos da qualidade e para isso, deve oferecer
as condições necessárias para que a equipe possa alcançá-los (PMI, 2013).
O gerenciamento dos recursos humanos do projeto é uma atividade que envolve a organização
e coordenação da equipe do projeto. Essa equipe é formada por pessoas com habilidades e
competências profissionais necessárias ao bom desempenho e conclusão do projeto, alocadas
conforme a estrutura, papéis e responsabilidades exigidas.
Seguindo o guia PMI (2013) o gerenciamento de recursos humanos do projeto é composto por
quatro passos: planejar o gerenciamento dos recursos humanos; mobilizar a equipe do projeto;
desenvolver a equipe do projeto; gerenciar a equipe do projeto.
Para que um projeto tenha sucesso e obtenha os resultados almejados, segundo PMI (2013), é
necessário sintonia entre o grupo envolvido no processo, desde a gestão, colaboradores, até os
stakeholders. A harmonia está diretamente relacionada com os processos empregados,
acordados e legitimados de fluxo de informações, os quais estão interligados cultura
organizacional, natureza e objetivos estratégicos do projeto e da organização.
Os processos do gerenciamento das comunicações do projeto envolvem as seguintes etapas,
segundo PMI (2013): Planejar o gerenciamento das comunicações; Gerenciar as
comunicações; e Controlar as comunicações. Estas etapas interagem entre si e com outras
etapas do projeto, inclusive de outras áreas do conhecimento (é um processo intrínseco ao
gerenciamento geral).
Segundo Sell (1995) o gerenciamento de riscos busca a diminuição de erros, falhas e o
estabelecimento de planos de ação de emergência para a mitigação de sinistros, não se
restringindo apenas à administração dos gastos com seguros, como muitas vezes é entendido.
O gerenciamento das aquisições dos projetos, segundo o PMI (2013, p. 355), visa a compra de
“produtos, serviços ou resultados externos à equipe do projeto”. Os processos deste
gerenciamento incluem deste o controle dos contratos, administração dos pedidos de compra
emitidos pela equipe do projeto, até a finalização dos mesmos e segue a seguinte ordem:
planejar o gerenciamento das aquisições; conduzir as aquisições; controlar as aquisições;
encerrar as aquisições.
Conforme Heldman (2009), o gerenciamento das aquisições do projeto compreende os
processos relativos a compra de bens e serviços de empresas contratadas, ou terceirizadas, e
fornecedores externos.
As partes interessadas são todos os membros da equipe do projeto e todas as entidades
envolvidas dentro ou fora da organização. A equipe de projetos identifica as partes
interessadas internas e externas, positivas e negativas, a as partes executoras e orientadoras a
fim de determinar os requisitos do projeto e as expectativas dos envolvidos. O gerente de
projeto precisa gerenciar a influência de todas essas partes interessadas em relação aos
requisitos do projeto para a garantia de um resultado bem sucedido (PMI, 2013).
O Gerenciamento das partes interessadas no projeto é composto por quatro processos,
conforme PMI (2013): identificar as partes interessadas; planejar o gerenciamento das partes
interessadas; gerenciar o engajamento das partes interessadas; controlar o engajamento das
partes interessadas. Estes processos interagem entre si e com outras áreas de conhecimento. O
gerenciamento dos Stakeholders (partes interessadas) deve ocorrer durante todo o ciclo de
vida do projeto.
3 Procedimentos metodológicos
Quanto à abordagem do problema, esta pesquisa caracteriza-se como qualitativa. Segundo
Lüdke; André (2013), o estudo qualitativo é aquele desenvolvido numa situação natural, com
foco para a realidade, o que permite ao investigador revisar e aprimorar seu problema de
pesquisa conforme a compreensão dos fenômenos, é característico de uma estrutura aberta e
flexível, além de ser um trabalho rico em dados descritivos.
O delineamento deste estudo, quanto aos seus objetivos, é descritivo. Estudos descritivos são
utilizados quando se deseja descrever as características de um fenômeno, envolvendo o uso de
técnicas de coletas de dados, tais como o questionário, entrevista, observação, análise
documental e levantamento (RICHARDSON, 2014).
A análise feita sobre o roteiro de proposta de atividade de extensão universitária se justifica
pelo fato de que possui as características estabelecidas pelo PMBOK (PMI, 2013) para
enquadramento como projeto, entre elas ter data de início e de finalização definidos. A
Universidade, foco deste estudo, dispõe de outros roteiros de projetos de extensão, no entanto
os mesmos não tem esta caracterização temporal, podendo ser permanentes.
Conforme os procedimentos utilizados para coleta dos dados, esta pesquisa é de caráter
bibliográfico e documental. Para Cervo e Bervian (2002), a pesquisa bibliográfica tem como
metodologia explicar um problema a partir da leitura e análise de publicações anteriormente
escritas, como livros, artigos ou revistas científicas. Conforme Cervo; Bervian (2002, p. 65):
“A pesquisa bibliográfica é meio de formação por excelência e constitui o procedimento
básico para os estudos monográficos, pelos quais se busca o domínio do estado da arte sobre
determinado tema”.
Conforme Gil (2002) a pesquisa documental se baseia em materiais que não receberam
tratamento, são dados brutos sobre os quais o pesquisador precisa agregar valor para satisfazer
os objetivos definidos para a pesquisa, através de análise, interpretação e cruzamento com
outros documentos.
4 Análise e contribuições
A estrutura de projetos apresentada no Guia PMBOK (PMI, 2013) deve ser adaptada ao tipo
de projeto que se pretenda executar. Algumas estruturas não necessitam da aplicação de todas
as etapas descritas no Guia.
Das etapas presentes no roteiro de projetos de extensão universitária analisado, observa-se que
a maioria pode ser relacionada com as áreas de conhecimento de projetos do Guia PMBOK.
Nestas, faz-se necessário incluir algumas informações e metodologias de gerenciamento e
controle. O Quadro 1 lista as dez áreas de conhecimento do gerenciamento de projetos do
Guia PMBOK (PMI, 2013), em comparação ao Roteiro de projeto de extensão universitária
de uma Universidade Comunitária da região oeste catarinense.
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