1) O juiz não pode abster-se de julgar casos sem motivo. 2) As partes não podem subtrair processos criminais do juízo natural. 3) O juiz não pode transmitir poder jurisdicional a quem não o possui. 4) O juiz deve investigar os fatos da maneira como realmente ocorreram.
1) O juiz não pode abster-se de julgar casos sem motivo. 2) As partes não podem subtrair processos criminais do juízo natural. 3) O juiz não pode transmitir poder jurisdicional a quem não o possui. 4) O juiz deve investigar os fatos da maneira como realmente ocorreram.
1) O juiz não pode abster-se de julgar casos sem motivo. 2) As partes não podem subtrair processos criminais do juízo natural. 3) O juiz não pode transmitir poder jurisdicional a quem não o possui. 4) O juiz deve investigar os fatos da maneira como realmente ocorreram.
A - O juiz pode abster-se de julgar os casos que lhe forem
apresentados, independentemente de causa de suspeição, impedimento ou incompetência.
B- As partes, se entrarem em acordo, podem subtrair ao juízo
natural o conhecimento de determinada causa na esfera criminal.
C -Pode o juiz transmitir o poder jurisdicional a quem não o possui.
D -No processo penal, o juiz tem o dever de investigar como os
fatos se passaram na realidade, não devendo se conformar com a verdade formal constante dos autos.
2 QUESTÃO
Determinada autoridade policial recebeu informações de vizinhos de Lucas
dando conta de que ele possuía arma de fogo calibre .38 em sua casa, razão pela qual resolveu indiciá-lo pela prática de crime de posse de arma de fogo de uso permitido, infração de médio potencial ofensivo, punida com pena de detenção de 01 a 03 anos e multa. No curso das investigações, requereu ao Judiciário interceptação telefônica da linha do aparelho celular de Lucas para melhor investigar a prática do crime mencionado, tendo sido o pedido deferido.
De acordo com a situação narrada, a prova oriunda da
interceptação deve ser considerada
A - ilícita, pois somente o Ministério Público tem legitimidade para
representar pela medida. B - válida, desde que tenha sido deferida por ordem do juiz competente para ação principal. C - ilícita, pois o crime investigado é punido com detenção. D - ilícita, assim como as dela derivadas, ainda que estas pudessem ser obtidas por fonte independente da primeira. QUESTÃO 3
O inquérito policial pode ser definido como um procedimento
investigatório prévio, cuja principal finalidade é a obtenção de indícios para que o titular da ação penal possa propô-la contra o suposto autor da infração penal.
Sobre o tema, assinale a afirmativa correta.
A - A exigência de indícios de autoria e materialidade para
oferecimento de denúncia torna o inquérito policial um procedimento indispensável. B - O despacho que indeferir o requerimento de abertura de inquérito policial é irrecorrível. C - O inquérito policial é inquisitivo, logo o defensor não poderá ter acesso aos elementos informativos que nele constem, ainda que já documentados. D - A autoridade policial, ainda que convencida da inexistência do crime, não poderá mandar arquivar os autos do inquérito já instaurado.
QUESTÃO 4
Carlos foi indiciado pela prática de um crime de lesão corporal
grave, que teria como vítima Jorge. Após o prazo de 30 dias, a autoridade policial elaborou relatório conclusivo e encaminhou o procedimento para o Ministério Público. O promotor com atribuição concluiu que não existiam indícios de autoria e materialidade, razão pela qual requereu o arquivamento. Inconformado com a manifestação, Jorge contratou advogado e propôs ação penal privada subsidiária da pública.
Nesse caso, é correto afirmar que
A - caso a queixa seja recebida, o Ministério Público não poderá
aditá-la ou interpor recurso no curso do processo. B - caso a queixa seja recebida, havendo negligência do querelante, deverá ser reconhecida a perempção. C - a queixa proposta deve ser rejeitada pelo magistrado, pois não houve inércia do Ministério Público. D - a queixa proposta deve ser rejeitada pelo magistrado, tendo em vista que o instituto da ação penal privada subsidiária da pública não foi recepcionado pela Constituição Federal.
QUESTÃO 5
José subtraiu o carro de Ana mediante grave ameaça exercida com
arma de fogo. Após a prática do ato, ele fugiu do local dirigindo o veículo em alta velocidade, mas foi perseguido por outros condutores que passavam pela via e atenderam ao pedido de ajuda da vítima.
A partir dessa situação hipotética, assinale a opção correta.
A - Uma vez preso em flagrante, José deverá ser conduzido até
autoridade policial, que lavrará o auto de prisão e entregará a nota de culpa no prazo máximo de quarenta e oito horas. B - José poderá ser preso em flagrante pelo roubo enquanto estiver na posse do veículo de Ana, independentemente do lapso temporal transcorrido. C - A interrupção da perseguição de José descaracteriza o flagrante impróprio, embora José possa ser preso se encontrado, em seguida, com o objeto do crime e em situação pela qual se presuma ser ele o autor do fato. D - Caso seja preso em flagrante, José deverá ser informado de suas garantias constitucionais e de seu direito de permanecer calado e de estar acompanhado por advogado, bem como terá direito ao acesso à identificação completa do responsável por sua prisão e da vítima do fato. E - Embora a perseguição realizada por pessoas da sociedade civil seja importante para as investigações porque propicia a recuperação do veículo e a identificação do autor do fato, esse tipo de perseguição não caracteriza situação de flagrância.
QUESTÃO 6
A prisão preventiva é um instrumento do Poder Cautelar do
Magistrado utilizado durante a instrução processual, podendo ser aplicado tanto na fase de inquérito policial quanto já na ação penal. Em ambas as circunstâncias devem ser atendidos os pressupostos legais para a sua decretação. O Código de Processo Penal, ao tratar do assunto, determina que
A - a prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem
pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal, ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria. B - a prisão preventiva será decretada nos crimes a que for cominada pena de reclusão por tempo, no máximo, igual ou superior a dez anos. C - a prisão preventiva decretada pelo juiz caberá, em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, se no curso da ação penal, a requerimento do Ministério Público, do querelante ou do assistente, ou por representação da autoridade policial. D - a prisão preventiva poderá ser decretada nos crimes afiançáveis, quando se apurar, no processo, que o indiciado é vadio ou quando, havendo dúvida sobre a sua identidade, não fornecer ou indicar elementos suficientes para esclarecê-la.