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AULAS Nº 04 Á 07 – ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES PROFESSOR LEONARDO 13

4. ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES
Na montagem de um circuito elétrico, é comum haver necessidade, de determinado trecho ter
resistência maior ou menor que a de um único resistor que dispomos; outras vezes, irá atravessar
um resistor corrente maior do que ele suportaria e que o danificaria. Nesses casos, é comum
utilizarmos uma associação de resistores.
Os resistores podem ser associados basicamente de duas formas: em série e em paralelo. Em
qualquer associação de resistores denomina-se resistor equivalente o resistor que faria o mesmo
que a associação, ou seja, o resistor único que submetido à mesma tensão (ddp) da associação, é
atravessado por uma intensidade de corrente igual à que a atravessa.

4.1. Associação de Resistores em Série


(Veja exemplo animado no link: http://www.setrem.com.br/fisica/anim_s.htm)
Quando ligamos os resistores conforme figura 4.1 (um resistor seguido do outro).

*** Características:
A corrente elétrica (i) é a mesma para todos os resistores;
A ddp total é a soma das ddp´s em cada resistor:
US = U1 + U2 + ... + Un, mas U = R.i então:
Rs .i = R1.i + R2.i + … + Rn.i ⇒ Rs .i = (R1 + R2 + … + Rn)i ⇒ dividindo os lados por “i” temos:
Rs = R1 + R2 + … + Rn

Se tivermos n resistores iguais, de resistência R, associados em série, temos:


RS = n. R

4.2. Associação de Resistores em Paralelo


(Veja exemplo animado no link: http://www.setrem.com.br/fisica/anim_p.htm)
Quando ligamos os terminais de todos os resistores aos pontos A e B do circuito, de modo a se
oferecerem para a corrente tantos caminhos quantos forem os resistores associados, quando a
associação é submetida a uma mesma tensão (Figura 4.2).

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A tensão elétrica (U) é a mesma para todos os resistores;
A corrente elétrica total é a soma das correntes de cada resistor:
U
ip = i1 + i2 + ... + in, mas i = então:
R
⇒ Rs .i = (R1 + R2 + … + Rn)i ⇒ dividindo os lados por “U” temos:
1 1 1 1
= + + ... +
Rp R1 R 2 Rn
Se tivermos n resistores iguais, de resistência R, associados em série, temos:
R
Rp =
n
Se tivermos apenas dois resistores associados em paralelo podemos utilizar uma regra
prática:

1 1 1 1 R + R2 R . R ⎧ Pr oduto ⎫
= + ⇒ = 1 ⇒ RP = 1 2 ⎨ ⎬
RP R1 R 2 RP R 1. R 2 R1 + R 2 ⎩ Soma ⎭

Outra regra prática, também para dois resistores (Figura 4.4) é:

R maior
1º Passo: Determinar a razão⇒ razão =
R menor

R maior
2º Passo: Aplicar a fórmula R P =
razão + 1

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4.3. Fusíveis
Os fusíveis são dispositivos que protegem os circuitos elétricos contra danos causados por
sobrecargas de corrente. São constituídos essencialmente por condutores de baixo ponto de fusão,
como o estanho(~232ºC) e o chumbo(~327º), que, ao serem percorridos por corrente elétrica de
intensidade maior que um determinado valor (chamada de corrente nominal do fusível), se fundem,
interrompendo a corrente elétrica, protegendo os aparelhos elétricos do circuito. Modernamente, os
fusíveis estão sendo utilizados só em aparelhos elétricos e não mais em circuitos, pois, quando se
fundem e abrem o circuito, tem que ser substituídos.
Os pequenos fusíveis usados em circuitos eletrônicos são geralmente simbolizados por . Em
instalações elétricas é comum o símbolo . E a sua principal característica é a sua corrente
nominal, ou seja, o valor máximo de corrente, em regime contínuo, que o mesmo suporta sem abrir.

4.3.1. TIPOS DE FUSÍVEIS

4.4. DISJUNTORES
"É uma chave magnética que se desliga automaticamente quando a
intensidade de corrente supera certo valor. Note que o disjuntor
desarma por efeito termomagnético. Tem sobre o fusível a vantagem
de não precisar ser trocado. Uma vez removida a causa que
provocou seu desligamento, basta reacioná-lo para que a corrente se
restabeleça. Por este motivo, ele serve tanto como dispositivo de
manobra como de proteção a um circuito elétrico. Atualmente é muito
utilizado em instalações elétricas residenciais e comerciais o
disjuntor magnetotérmico ou termomagnético, como é chamado
no Brasil. Esse tipo de disjuntor possui três funções:

manobra (abertura ou fechamento voluntário do circuito)

Proteção contra curto-circuito - Essa função é desempenhada por um atuador magnético


(solenóide), que efetua a abertura do disjuntor com o aumento instantâneo da corrente
elétrica no circuito protegido.

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Proteção contra sobrecarga - É realizada através de um atuador bimetálico, que é sensível ao
calor e provoca a abertura quando a corrente elétrica permanece, por um determinado
período, acima da corrente nominal do disjuntor.

4.5. CURTO-CIRCUITO
Ocorre um curto circuito entre dois pontos (A e B, por exemplo) de um circuito quando esses pontos
são ligados por um fio condutor de resistência desprezível (figura 4.5). Sempre que dois pontos de
um circuito tiverem o mesmo potencial, eles poderão ser considerados coincidentes em novo
esquema do circuito. O aparelho elétrico que estiver em curto-circuito ele irá deixar de funcionar,
mas não se queimará.

O termo “curto” é usado porque, geometricamente, os pontos podem estar muito afastados, mas,
eletricamente é como se fossem um único ponto, uma vez que ambos têm o mesmo potencial
elétrico, ou seja, é nula a diferença de potencial entre eles (UAB=0).

Vamos analisar em eu condições podemos ter ddp nula. Da relação U=R.i, temos que:
Se R ≠ 0, então necessariamente i = 0;
Se R = 0, então o i pode assumir qualquer valor.

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