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1.

Disposições Gerais sobre Benefícios e Prestações

Art. 103. A segurada aposentada que retornar à atividade fará jus ao


pagamento do Salário Maternidade.

Art. 168. Salvo nos casos de Aposentadoria por Invalidez ou Especial, o


retorno do aposentado à atividade não prejudica o recebimento de sua
aposentadoria, que será mantida no seu valor integral.

Art. 173. O segurado em gozo de Aposentadoria por Tempo de


Contribuição, Especial ou por Idade, que voltar a exercer atividade
abrangida pelo Regime Geral de Previdência Social, somente terá direito ao
Salário Família e à reabilitação profissional, quando empregado (E) ou
trabalhador avulso (A), observado o disposto no Art. 168.

2. Disposições Específicas sobre Benefícios e Prestações

2.1. Aposentadoria por Invalidez

A aposentadoria por Invalidez, uma vez cumprida a carência exigida de 12


contribuições mensais, quando for o caso, será devida ao segurado que,
estando ou não em gozo de Auxílio Doença, for considerado incapaz
para o trabalho e insuscetível de reabilitação para o exercício de
atividade que lhe garanta a subsistência, e ser-lhe-à paga enquanto
permanecer nessa condição.

2.2. Aposentadoria por Idade

A Aposentadoria por Idade, uma vez cumprida a carência de 180


contribuições mensais exigida, será devida ao segurado que completar 65
anos de idade, se homem, ou 60, se mulher, reduzidos esses limites para 60
e 55 anos de idade para os trabalhadores rurais, respectivamente homens
e mulheres, inclusive para os garimpeiros que trabalhem,
comprovadamente, em regime de economia familiar.

2.3. Aposentadoria por Tempo de Contribuição

A aposentadoria por Tempo de Contribuição será devida ao segurado após


35 anos de contribuição, se homem, ou 30, se mulher.
A Aposentadoria por Tempo de Contribuição do Segurado com
Deficiência, cumprida a carência de 180 contribuições mensais, é devida
ao segurado Empregado, inclusive o Doméstico, Trabalhador avulso,
Contribuinte Individual e facultativo, observado o disposto na legislação
previdenciária e os seguintes requisitos:

1. Aos 25 anos de tempo de contribuição, se homem, e 20 anos, se


mulher, no caso de segurado com deficiência grave;

2. Aos 29 anos de tempo de contribuição, se homem, e 24 anos, se


mulher, no caso de segurado com deficiência moderada, ou;

3. Aos 33 anos de tempo de contribuição, se homem, e 28 anos, se


mulher, no caso de segurado com deficiência leve.

Por força da legislação previdenciária, é vedada a conversão do tempo de


contribuição da pessoa com deficiência para fins de concessão da
Aposentadoria Especial. Em suma:

1. O tempo de atividade especial (Aposentadoria Especial) pode ser


convertido para tempo de contribuição de pessoa com Deficiência
(Aposentadoria por Tempo de Contribuição do Segurado Deficiente).

2. O tempo de contribuição de pessoa com deficiência (Aposentadoria por


Tempo de Contribuição do Segurado Deficiente) não pode ser convertido
em tempo de atividade especial (Aposentadoria Especial).

2.4. Aposentadoria Especial

A Aposentadoria Especial, uma vez cumprida a carência de 180


contribuições mensais, será devida ao segurado empregado (E),
trabalhador avulso (A) e contribuinte individual (este somente quando
cooperado filiado a cooperativa de trabalho ou de produção) (C –
Cooperado), que tenha trabalhado durante 15, 20 ou 25 anos, conforme o
caso, sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a
integridade física.

2.5. Auxílio Doença

O Auxílio Doença será devido ao segurado que ficar incapacitado para seu
trabalho ou sua atividade habitual, desde que cumprido, quando for o caso,
o período de carência exigido pela legislação previdenciária (12
contribuições).

O auxílio doença será devido ao segurado empregado a contar do 16º dia


do afastamento da atividade, e, no caso dos demais segurados, a contar da
data do início da incapacidade e enquanto ele permanecer incapaz.

Durante os primeiros 15 dias consecutivos ao do afastamento da atividade


por motivo de doença, incumbirá à empresa pagar ao segurado empregado
o seu salário integral.

Art. 118. O segurado que sofreu acidente do trabalho tem garantida pelo
prazo mínimo de 12 meses, a manutenção do seu contrato de trabalho na
empresa, após a cessação do auxílio doença acidentário,
independentemente de percepção de auxílio acidente.

§6º O segurado que durante o gozo do auxílio doença vier a exercer


atividade que lhe garanta subsistência poderá ter o benefício cancelado a
partir do retorno à atividade.

§7º Na hipótese do §6º, caso o segurado, durante o gozo do auxílio doença,


venha a exercer atividade diversa daquela que gerou o benefício, deverá
ser verificada a incapacidade para cada uma das atividades exercidas.

2.6. Salário Família

O Salário Família será devido, mensalmente, ao segurado empregado (E),


inclusive o doméstico (D), e ao trabalhador avulso (A) que tenham Salário
de Contribuição inferior ou igual a R$ 1.089,72 (baixa renda), na
proporção do respectivo número de filhos ou equiparados, na forma de
cota, observado o disposto na legislação previdenciária.

2.7. Salário Maternidade

O Salário Maternidade é devido à segurada da Previdência Social,


durante 120 dias, com início 28 dias antes e término 91 dias depois do
parto. Em casos excepcionais, os períodos de repouso anterior e posterior
ao parto podem ser prorrogados de mais 2 semanas, mediante atestado
médico específico.

Art. 71-B. No caso de falecimento da segurada ou segurado que fizer jus ao


recebimento do Salário Maternidade, o benefício será pago, por todo o
período ou pelo tempo restante a que teria direito, ao cônjuge ou
companheiro sobrevivente que tenha a qualidade de segurado, exceto
no caso do falecimento do filho ou de seu abandono, observadas as normas
aplicáveis ao Salário Maternidade.

2.8. Auxílio Acidente

O Auxílio Acidente será concedido, como indenização, ao segurado


empregado (E), inclusive o doméstico (D), ao trabalhador avulso (A) e ao
segurado especial (S) quando, após a consolidação das lesões decorrentes
de acidente de qualquer natureza, resultar seqüela definitiva, conforme as
situações discriminadas na legislação previdenciária, que implique em:

1. Redução da capacidade para o trabalho que habitualmente exerciam;

2. Redução da capacidade para o trabalho que habitualmente exerciam e


exija maior esforço para o desempenho da mesma atividade que exerciam
à época do acidente, ou;

3. Impossibilidade de desempenho da atividade que exerciam à época do


acidente, porém permita o desempenho de outra, após processo de
reabilitação profissional, nos casos indicados pela perícia médica do INSS.

2.9. Pensão por Morte

A Pensão por Morte será devida ao conjunto dos dependentes do


segurado, aposentado ou não, que falecer, a contar da data:

1. Do óbito, quando requerido até 30 dias depois deste;

2. Do requerimento, quando requerida após o prazo de 30 dias do óbito.


Nesse caso, a data do início do benefício será a data do óbito, a data de
início de pagamento será a data do requerimento, não sendo devida
qualquer importância relativa ao período anterior à data do requerimento.

3. Da decisão judicial, no caso de morte presumida.

Perde o direito à pensão por morte, após o trânsito em julgado, o


condenado pela prática de crime que tenha dolosamente resultado a morte
do segurado.

Para o ato de inscrição do dependente, a legislação previdenciária prevê


que:
No caso de dependente inválido, para fins de inscrição e concessão
de benefício, a invalidez será comprovada mediante exame médico-
pericial a cargo do INSS.

No ato de inscrição, o dependente menor de 21 anos deverá


apresentar declaração de não emancipação.

O pagamento da cota individual da Pensão por Morte cessa:

1. Pela morte do pensionista;

2. Para o filho, pessoa a ele equiparada ou irmão, de ambos os sexos, ao


completar 21 anos de idade, salvo se for inválido ou com deficiência;

3. Para o filho ou o irmão inválido, pela cessação da invalidez;

4. Para o filho ou o irmão que tenha deficiência intelectual ou mental ou


deficiência grave, pelo afastamento da deficiência, nos termos do
regulamento;

5. Para o cônjuge ou o companheiro:

a) Se inválido ou com deficiência, pela cessação da invalidez ou pelo


afastamento da deficiência, respeitados os períodos mínimos decorrentes da
aplicação das alíneas “b” e “c”;

b) Em 4 meses, se o óbito ocorrer sem que o segurado tenha vertido 18


contribuições mensais ou se o casamento ou a união estável tiverem sido
iniciados em menos de 2 anos antes do óbito do segurado;

c) Transcorridos os seguintes períodos, estabelecidos de acordo com a


idade do beneficiário na data de óbito do segurado, se o óbito ocorrer
depois de vertidas 18 contribuições mensais E pelo menos 2 anos após o
início do casamento ou da união estável:

1) 3 anos, com menos de 21 anos de idade;

2) 6 anos, entre 21 e 26 anos de idade;

3) 10 anos, entre 27 e 29 anos de idade;

4) 15 anos, entre 30 e 40 anos de idade;

5) 20 anos, entre 41 e 43 anos de idade;


6) Vitalícia, com 44 ou mais anos de idade.

Tempo de Pensão Idade Dependente


3 anos Menos de 21 anos
6 anos Entre 21 e 26 anos
10 anos Entre 27 e 29 anos
15 anos Entre 30 e 40 anos
20 anos Entre 41 e 43 anos
Vitalícia Com 44 anos ou mais

2.10. Auxílio Reclusão

O Auxílio Reclusão será devido nas mesmas condições da Pensão por


Morte, aos dependentes do segurado, obrigatório ou facultativo, que nesse
caso, recolhido à prisão, não receba remuneração da empresa nem estiver
em gozo de Auxílio Doença ou de Aposentadoria (de qualquer espécie),
desde que o seu último Salário de Contribuição (SC) seja igual ou inferior a
R$ 1.089,72.

3. Disposições Específicas sobre Benefícios de Legislação Especial

3.1. Benefícios do Ex-Combatente da Segunda Guerra Mundial

Art. 53. Ao ex-combatente que tenha efetivamente participado de


operações bélicas durante a Segunda Guerra Mundial, nos termos da Lei n.
5.315/1967, serão assegurados os seguintes direitos:

I – Aproveitamento no serviço público, sem a exigência de concurso, com


estabilidade;

II – Pensão especial correspondente à deixada por segundo-tenente das


Forças Armadas (Saldo de R$ 5.967,00 em 2015, conforme a Lei n.
11.784/2008), que poderá ser requerida a qualquer tempo, sendo
inacumulável com quaisquer rendimentos recebidos dos cofres públicos,
exceto os benefícios previdenciários, ressalvado o direito de opção;

III – Em caso de morte, pensão à viúva ou companheira ou dependente, de


forma proporcional, de valor igual à do inciso anterior;
IV – Assistência médica, hospitalar e educacional gratuita, extensiva aos
dependentes;

V – Aposentadoria com proventos integrais aos 25 anos de serviço


efetivo, em qualquer regime jurídico, e;

VI – Prioridade na aquisição da casa própria, para os que não a possuam ou


para sua viúvas ou companheiras.

Parágrafo único. A concessão da pensão especial do inciso II substitui, para


todos os efeitos legais, qualquer outra pensão já concedida ao ex-
combatente.

3.2. Benefício de Complementação de Aposentadoria do Ferroviário

Art. 2º Observadas as normas de concessão de benefícios da Lei


Previdenciária, a complementação da aposentadoria devida pela União
é constituída pela diferença entre o valor da aposentadoria paga pelo
Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e o da remuneração do cargo
correspondente ao do pessoal em atividade na RFFSA e sua subsidiárias,
com a respectiva gratificação adicional por tempo de serviço.

Parágrafo único: O reajustamento do valor da aposentadoria


complementada obedecerá aos mesmos prazos e condições em que for
reajustada a remuneração do ferroviário em atividade, de forma a assegurar
a permanente igual dentre eles.

Art. 3º Os efeitos desta lei alcançam também os ferroviários, ex-servidores


públicos ou autárquicos que, com base na Lei n. 6.184/1974, optaram pela
integração nos quadros da RFFSA sob o regime da Consolidação das Leis
do Trabalho (CLT).

Art. 4º Constitui condição essencial para a concessão da complementação


de que trata esta lei a detenção, pelo beneficiário, da condição de
ferroviário, na data imediatamente anterior ao início da aposentadoria
previdenciária.

Art. 5º A complementação da pensão de beneficiário do ferroviário


abrangido por esta lei é igualmente devida pela União e continuará a ser
paga pelo INSS, observadas as normas de concessão de benefícios da Lei
Previdenciária e as disposições do parágrafo único do Art. 2º desta lei.
Parágrafo único. Em nenhuma hipótese, a pensão previdenciária
complementada poderá ser paga cumulativamente com as Pensões
Especiais previstas na Lei n. 3.738/1960 (Pensão Especial à viúva de
militar ou funcionário civil atacada de tuberculose ativa, alienação mental,
neoplasia maligna, cegueira, lepra, paralisia ou cardiopatia grave), na Lei n.
6.782/1980 (Equipara a doença profissional ao acidente d trabalho para
efeito de concessão da Pensão por Morte do servidor público civil federal),
ou quaisquer outros benefícios pagos pelo Tesouro Nacional.

Art. 6º O Tesouro nacional manterá à disposição do INSS, à conta de


dotações próprias consignadas no Orçamento da União, os recursos
necessários ao pagamento da complementação de que trata esta lei.

3.3. Pensão Mensal Vitalícia do Seringueiro (Soldado da Borracha)

Art. 54. Os seringueiros recrutados nos termos do Decreto-Lei n.


5.813/1943 e amparados pelo Decreto-Lei n. 9.882/1946, receberão,
quando carentes, pensão mensal vitalícia no valor de 2 salários
mínimos.

3.4. Benefício de Complementação de Aposentadoria do Empregado da


Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT)

Art. 2º Observadas as normas de concessão de benefícios da Lei


Previdenciária, a complementação da aposentadoria devida pela União é
constituída pela diferença entre o valor da aposentadoria paga pelo
Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e o valor da remuneração
correspondente à do pessoal em atividade na Empresa Brasileira de
Correios e Telégrafos (ECT), com a respectiva gratificação adicional por
tempo de serviço.

3.5. Pensão Mensal Vitalícia do Portador de Síndrome de Talidomida

Art. 1º Fica o Poder Executivo autorizado a conceder Pensão Especial,


Mensal, vitalícia e intransferível, aos portadores da deficiência física
conhecida como “Síndrome da Talidomida” que a requererem, devida a
partir da entrada do pedido de pagamento no Instituto Nacional do Seguro
Social (INSS).

3.6. Pensão Especial Mensal (Não Vitalícia) aos Dependentes das


Vítimas da Hemodiálise de Caruaru/PE
Art. 1º Fica o Poder Executivo autorizado a conceder Pensão Especial
Mensal, retroativa à data do óbito, no valor de 1 salário mínimo, ao
cônjuge, companheiro ou companheira, descendente, ascendente e
colaterias até 2º grau das vítimas fatais de hepatite tóxica, por
contaminação em processo de hemodiálise no Instituto de Doenças Renais
(IDR), com sede na cidade de Caruaru, no Estado de Pernambuco, no
período compreendido entre 02/1996 e 03/1996, mediante evidências
clínico-epidemiológicas determinadas pela autoridade competente.

3.7. Pensão Especial Mensal Vitalícia às Vítimas do Acidente


Radiológico com CÉSIO 137 em Goiânia/GO

Art. 1º É concedida Pensão Vitalícia, a título de indenização especial, às


vítimas do acidente com a substância radioativa CÉSIO 137, ocorrido em
Goiânia, Estado de Goiás.

3.8. Pensão Especial Mensal Vitalícia aos portadores de Hanseníase


que foram submetidos a isolamento e internação compulsórios

Art. 1º Fica o Poder Executivo autorizado a conceder pensão especial,


mensal, vitalícia e intransferível, às pessoas atingidas pela hanseníase e que
foram submetidas a isolamento e internação compulsórios em hospitais-
colônia, até 31/12/1986, que a requererem, a título de indenização especial,
correspondente a R$ 750,00.

3.9. Auxílio Especial Mensal aos jogadores das Seleções Brasileiras de


Futebol campeãs das Copas do Mundo FIFA em 1958, 1962, e 1970.

Art. 37. É concedido aos jogadores, titulares ou reservas das seleções


brasileiras campeãs das copas mundiais masculinas da FIFA nos anos de
1958,1962 e 1970:

I – Prêmio em dinheiro, e;

II – Auxílio Especial Mensal para jogadores sem recursos ou com recursos


limitados.

4. Desaposentação

Seguintes posições divergentes:


1. Administração Pública (INSS): Não admite a Desaposentação por falta
de previsão legal;

2. Turma Nacional de Uniformização da Justiça Federal: Admite a


Desaposentação, mas para que o trabalhador tenha direito a uma nova
aposentadoria o cidadão tem que devolver os proventos recebidos enquanto
estava anteriormente aposentado, e;

3. Superior Tribunal de Justiça (STJ): Admite a Desaposentação e o


segurado não precisa devolver os proventos recebidos enquanto estava
anteriormente aposentado.

5. Abono Anual

O Abono Anual é equivalente à gratificação natalina do segurado ou


dependente em gozo de benefício previdenciário. A legislação
previdenciária afirma que será devido Abono Anual ao segurado e ao
dependente que, durante o ano, recebeu Auxílio Doença, Auxílio
Acidente, Aposentadoria, Salário Maternidade, Pensão por Morte ou
Auxílio Reclusão.

O único benefício que não faz jus ao Abono Anual é o Salário Família.

6. Contagem Recíproca de Tempo de Contribuição

1. O cômputo do tempo de contribuição na administração pública (RPPS),


para fins de concessão de benefícios previstos no Regime Geral de
Previdência Social (RGPS), inclusive de aposentadoria em decorrência de
tratado, convenção ou acordo internacional, e;

2. Para fins de emissão de Certidão de Tempo de Contribuição (CTC), pelo


INSS, para utilização no serviço público, o cômputo do tempo de
contribuição na atividade privada, rural e urbana, observadas as disposições
especiais previstas na legislação previdenciária.

a) Quando o trabalhador contribui como contribuinte individual (C) ou


segurado facultativo (F), com opção pela exclusão do direito à
Aposentadoria por Tempo de Contribuição: quando o trabalhador recolhe
suas contribuições através da aplicação da alíquota de 11% sobre o salário
mínimo, e desejar levar esse tempo para o RPPS após a aprovação no
concurso público, deverá complementar as suas contribuições com o
recolhimento de mais 9% acrescidos dos respectivos juros moratórios.
b) É permitida a emissão de Certidão de Tempo de Contribuição (CTC)
para períodos de contribuição posteriores à data da aposentadoria no
Regime Geral de Previdência Social (RGPS).

c) É vedada a conversão de tempo de serviço (e de contribuição) exercido


em atividade sujeita a condições especiais, em tempo de contribuição
comum;

d) É vedada a conversão do tempo cumprido pelo segurado com deficiência


em tempo de contribuição comum;

e) A CTC referente ao tempo de contribuição com deficiência deverá


identificar os períodos com deficiência e seus graus, e;

f) É vedada a contagem de qualquer tempo de contribuição fictício.

Quanto à contagem do tempo de contribuição, a legislação previdenciária


prevê:

1. Não será admitida a contage4m em dobro ou em outras condições


especiais.

2. É vedada a contagem de tempo de contribuição no serviço público


(RPPS) com o de contribuição na atividade privada (RGPS), quando
concomitantes.

3. Não será contado por um regime o tempo de contribuição utilizado para


concessão de aposentadoria por outro regime.

4. O tempo de contribuição anterior ou posterior à obrigatoriedade de


filiação à previdência social somente será contado mediante observância,
quanto ao período respectivo, do disposto nos Arts. 122 e 124 do
Regulamento da Previdência Social (RPS).

Art. 122. O reconhecimento de filiação no período em que o exercício de


atividade remunerada não exigia filiação obrigatória à previdência social
somente será feito mediante indenização das contribuições relativas ao
respectivo período, conforme disposto na legislação previdenciária.

Art. 124. Caso o segurado contribuinte individual manifeste interesse em


recolher contribuições relativas a período anterior à sua inscrição, a
retroação da data do início das contribuições será autorizada, desde que
comprovado o exercício de atividade remunerada no respectivo
período, observado as disposições específicas constantes na legislação
previdenciária.

5. O tempo de contribuição do segurado trabalhador rural anterior à


competência 11/1991 será computado, desde que observado as
peculiaridades da legislação previdenciária.

Art. 130 §12 É vedada a contagem de tempo de contribuição de atividade


privada com a do serviço público ou de mais de uma atividade no serviço
público, quando concomitantes, RESSALVADOS os casos de
acumulação de cargos ou empregos públicos admitidos pela Constituição

Correção Exercícios

18. Em regra, a verificação clínica da incapacidade laboral é realizada por


um Perito Médico Previdenciário, servidor público federal. No entanto, o
segurado poderá custear um médico particular de sua confiança para
acompanhar a perícia.

19. A Pensão por Morte será devida ao conjunto dos dependentes do


segurado (aposentado ou não) que falecer, a contar da data:

1. Do óbito, quando requerido até 30 (trinta) dias depois deste.

2. Do requerimento, quando requerida após o prazo de 30 dias


do óbito. Nesse caso, a data do início do benefício será a data do
óbito, porém, a data de início de pagamento será a data do
requerimento, não sendo devida qualquer importância relativa
ao período anterior à data do requerimento.

3. Da decisão judicial, no caso de morte presumida.

22. A Reabilitação Profissional não é um benefício, mas um serviço de


caráter temporário!

25. O aposentado especial que retornar voluntariamente ao exercício de


atividade ou operação que o sujeite aos riscos e agente nocivos descritos
pelo RPS, ou nele permanecer, na mesma ou em outra empresa, qualquer
que seja a forma de prestação do serviço ou categoria de segurado, será
imediatamente notificado da cessação do pagamento de sua
Aposentadoria Especial, no prazo de 60 dias contado da data de emissão da
notificação, salvo comprovação, nesse prazo, de que o exercício dessa
atividade ou operação foi encerrado.

37. Quando o segurado tiver direito a um benefício concedido em função


da contagem de tempo de contribuição, ao requerê-lo, o benefício será
regrado pela legislação vigente à época do requerimento, e não à época
da legislação anterior, data em que o segurado passou a dispor do direito!

42. NÃO será admitida prova exclusivamente testemunhal para efeito


de comprovação de tempo de serviço ou de contribuição, salvo na
ocorrência de motivo de força maior ou caso fortuito.

49. A Pensão por Morte será devida ao conjunto dos dependentes do


segurado, aposentado ou não, que falecer, a contar da data:

1. Do óbito, quando requerido até 30 dias depois deste.

2. Do requerimento, quando requerida após o prazo de 30 dias do óbito.

3. Da decisão judicial, no caso de morte presumida.

51. O Auxílio Reclusão, que, como já visto, independe de carência, será


devido nas mesmas condições da Pensão por Morte: aos dependentes do
segurado, obrigatório ou facultativo, que nesse caso, recolhido à prisão,
não receba remuneração de empresa nem estiver em gozo de Auxílio
Doença ou de Aposentadoria. Além disso, o último Salário de Contribuição
(SC) desse segurado deverá ser igual ou inferior a R$ 1.089,72,
caracterizando-o como segurado de baixa renda.

57. Conforme dispõe a legislação previdenciária:

3. Não será contado por um regime o tempo de contribuição utilizado para


concessão de aposentadoria por outro regime.

Se o trabalhador já usou o TC para gozar de uma aposentadoria no RPPS,


não poderá utilizar o mesmo TC para requerer algum benefício do RGPS.
Não se pode reciclar o TC já usado.

59. A legislação previdenciária veda a concessão do auxílio acidente


quando o segurado, mesmo sendo vítima de acidente de qualquer natureza
apresentar danos funcionais ou redução da capacidade funcional sem
repercussão na capacidade laborativa.
Como podemos observar, o Auxílio Acidente é um benefício de caráter
indenizatório, pois repara o trabalhador pelas seqüelas adquiridas em
função de acidente que reduziram definitivamente a sua capacidade
laboral.

85. O Auxílio Acidente será concedido, como indenização, ao segurado


empregado (E), inclusive o doméstico (D), ao trabalhador avulso (A) e
ao segurado especial (S) quando, após a consolidação das lesões
decorrentes de acidente de qualquer natureza, resultar seqüela definitiva,
conforme as situações discriminadas na legislação previdenciária, que
implique em:

1. Redução da capacidade para o trabalho que habitualmente exerciam;

2. Redução da capacidade para o trabalho que habitualmente exerciam e


exija maior esforço para o desempenho da mesma atividade que exerciam
à época do acidente, ou;

3. Impossibilidade de desempenho da atividade que exerciam à época do


acidente, porém permita o desempenho de outra, após o processo de
reabilitação profissional, nos casos indicados pela perícia médica do INSS.

99. A Pensão por Morte consiste em benefício devido ao conjunto de


dependentes do segurado, aposentado ou não, enquanto persistir a situação
de dependência.

103. O Salário Maternidade é devido à segurada que adotar ou obtiver a


guarda judicial pelo prazo fixo de 120 dias, independentemente da idade da
criança.

127. Conforme dispõe a legislação previdenciária, o Salário Família é


devido, mensalmente, ao segurado EMPREGADO e ao TRABALHADOR
AVULSO, de baixa renda.

Por sua vez desde a promulgação da Emenda Constitucional n. 72/2013,


essa benesse é devida também ao segurado EMPREGADO DOMÉSTICO,
em tese.

A ressalva “em tese” se deve ao fato de se tratar de norma constitucional de


eficácia limitada, ou seja, necessita de regulamentação por meio de lei para
que seus efeitos surtam.
Por seu turno, com o advento da Lei Complementar n. 150/2015 (Lei das
Domésticas), em 02/06/2015, tal direito foi devidamente regulamentado.

Como podemos observar, o Contribuinte Individual não tem direito ao


Salário Família.

129. A questão cobrou o texto previsto no antiquado e desatualizado Art.


52 da Lei n. 8.213/1991, que assim dispõe:

Art. 52. A aposentadoria por tempo de serviço será devida, cumprida a


carência exigida nesta Lei, ao segurado que completar 25 anos de serviço,
se do sexo feminino, ou 30 anos, se do sexo masculino.

Apesar de estar completamente desatualizado com as regras atuais, o texto


continua vigente, ou seja, o enunciado ao cobrar a referida lei “blindou” a
questão contra recursos.

Por fim, devo informar que as regras atuais são as seguintes para a
aposentadoria por tempo de contribuição: 35 anos, se homem, e 30 anos, se
mulher.

147. A Pensão por Morte será devida ao conjunto dos dependentes do


segurado que falecer, aposentado ou não, a contar da data da decisão
judicial no caso de morte presumida.

149. Segundo a jurisprudência do STF, deve-se utilizar, como parâmetro


para a concessão do benefício de Auxílio Reclusão, a renda do segurado
preso, e não, a de seus dependentes.

150. Art. 168. Salvo nos casos de Aposentadoria por Invalidez ou


especial, o retorno do aposentado à atividade não prejudica o recebimento
de sua aposentadoria, que será mantida no seu valor integral.

Correção Exercícios Rodada 3

7. A Pensão por Morte reverterá em favor dos demais a parte daquele cujo
direito à pensão cessar, sendo que a parte individual da pensão se extingue
pela morte do pensionista e, para o filho, a pessoa a ele equiparada ou
irmão pela emancipação ou ao completar 21 anos de idade, salvo se for
inválido, bem como para o pensionista inválido, pela cessação da invalidez.

22. A reabilitação não é um benefício, mas um serviço


25. O aposentado especial que retornar voluntariamente ao exercício de
atividade ou operação que o sujeito aos riscos e agentes nocivos descritos
pelo RPS, ou nele permanecer, na mesma ou em outra empresa, qualquer
que seja a forma de prestação do serviço ou categoria de segurado, será
imediatamente notificado da cessação do pagamento de sua
Aposentadoria Especial, no prazo de 60 dias contando da data de emissão
da notificação, salvo comprovação, nesse prazo, de que o exercício dessa
atividade ou operação foi encerrado.

27. A prestação denominada Aposentadoria por Idade pode ser requerida


pela empresa, desde que o segurado empregado tenha cumprido o período
de carência e completado 70 anos de idade, se do sexo masculino, ou 65
anos, se do sexo feminino, sendo compulsória, caso em que será garantida
ao empregado a indenização prevista na legislação trabalhista, considerada
como data da rescisão do contrato de trabalho a imediatamente anterior a
do início da aposentadoria.

Estamos diante da Aposentadoria por Idade Compulsória! Nesse caso, a


Aposentadoria por Idade pode ser requerida pela empresa, desde que o
segurado tenha cumprido a carência de 180 contribuições, quando esse
completar 70 anos de idade, se do sexo masculino, ou 65 anos de idade, se
do sexo feminino, sendo compulsória. Nesse caso, será garantida ao
empregado a indenização prevista na legislação trabalhista, considerada
como data da rescisão do contrato de trabalho a imediatamente anterior a
do início da aposentadoria.

37. Quando o segurado tiver direito a um benefício concedido em função


da contagem de tempo de contribuição, ao requerê-lo, o benefício será
regrado pela legislação vigente à época do requerimento, e não à época da
legislação anterior, data em que o segurado passou a dispor do direito!

44. A empresa com 100 ou mais empregados está obrigada a preencher de


2% a 5% de seus cargos com beneficiários reabilitados ou pessoas
portadoras de deficiência, habilitadas.

54. Quanto às atividades ligadas ao RGPS, Joana poderá se aposentar por


idade (60 anos) ou por tempo de contribuição (30 anos). Quanto ao RPPS,
assim que ela cumprir todos os requisitos necessários, também poderá se
aposentar por esse regime, ou seja, não existe a proibição de se aposentar
por dois regimes distintos como afirma a questão.
63. No caso em tela, Cláudio receberá primeiramente o Auxílio Doença
Acidentário, benefício este que dispensa qualquer carência, conforme
dispõe a legislação previdenciária.

No momento posterior, com a consolidação da perda dos dedos, Cláudio


gozará do Auxílio Acidente, benefício de caráter indenizatório que repara
o trabalhador pelas seqüelas adquiras em função do acidente que reduziram
definitivamente a sua capacidade laboral.

64. A aposentadoria por Idade será devida: ao segurado empregado (E), e


INCLUSIVE o doméstico (D) a partir da data do desligamento do
emprego, quando requerida até 90 dias depois dela, ou a partir da data do
requerimento, quando não houver desligamento do emprego ou quando
for requerida após o prazo de 90 dias.

66. A concessão do auxílio acidente, restrita ao segurado empregado,


inclusive o doméstico, ao trabalhador avulso e ao segurado especial,
depende da ocorrência de acidente de qualquer natureza, com produção de
seqüela definitiva e efetiva redução da capacidade de trabalho do segurado
em decorrência dessa seqüela.

82. O Auxílio Doença será devido ao segurado que ficar incapacitado para
seu trabalho ou sua atividade habitual, desde que cumprido, quando for o
caso, o período de carência exigido pela legislação previdenciária.

85. O Auxílio Acidente será concedido, como indenização, ao segurado


empregado (E), inclusive o doméstico (D), ao trabalhador avulso (A) e ao
segurado especial (S) quando após a consolidação das lesões decorrentes de
acidente de qualquer natureza, resultar seqüela definitiva, conforme as
situações discriminadas na legislação previdenciária.

89. O Auxílio Doença será devido ao segurado que ficar incapacitado para
seu trabalho ou sua atividade habitual, desde que cumprido, quando for o
caso, o período de carência exigido pela legislação previdenciária (12
contribuições).

93. O tempo de contribuição anterior ou posterior à obrigatoriedade de


filiação à previdência social somente será contado mediante observância,
quanto ao período respectivo, do disposto nos Arts. 122 e124 do
Regulamento da Previdência Social.
O contribuinte individual que deseje recolher contribuições de períodos já
trabalhados deverá apresentar provas contemporâneas de que realmente
exerceu essas atividades em tais ocasiões (recibos, notas, etc.). Essa
comprovação tende a evitar, em tese, fraudes previdenciárias.

96. Via de regra, para a concessão de Aposentadoria por Idade no RGPS, é


necessário, além de ter completado a idade mínima exigida, que o
requerente comprove o recolhimento efetivo de cento e oitenta
contribuições mensais; no caso de o requerente ser segurado especial, ele
deve provar tempo mínimo de efetivo exercício de atividade rural, ainda
que de forma descontínua, no período imediatamente anterior ao
requerimento do benefício, por tempo igual ao número de meses de
contribuições mensais exigido dos segurados não especiais.

123. Será devido o Salário Maternidade à Segurada Especial, desde que


comprove o exercício de atividade rural nos últimos 10 meses
imediatamente anteriores à data do parto ou do requerimento do benefício,
quando requerido antes do parto, mesmo que de forma descontínua.

129. Considerando o que consta da Lei n. 8.213/1991, quando cabível, a


aposentadoria por tempo de serviço será devida, cumprida a carência
exigida por lei, ao segurado que completar 25 anos de serviço, se do sexo
feminino, ou 30 anos, se do sexo masculino.

138. O Auxílio Doença é devido ao segurado, com certeza. Entretanto, o


Auxílio Reclusão é devido ao dependente do segurado, quando este estiver
preso, sem receber nenhuma remuneração.

142. O salário maternidade da doméstica não exige nenhum período de


carência, entretanto, não será pago pelo empregador, mas pelo próprio
INSS.

144. O Salário Maternidade da segurada empregada consiste numa renda


mensal igual a sua remuneração integral e será pago pela empresa. Esse
benefício poderá ser maior que o teto do RGPS, mas não superior ao
subsídio pago aos ministros do STF.

A empresa, por sua vez, efetivará, a compensação do benefício pago à


parturiente quando do recolhimento das contribuições patronais incidentes
sobre a folha de salários e demais rendimentos de sua empresa.
148. Segundo entendimento do Superior Tribunal de Justiça consagrado em
recurso representativo da controvérsia, os benefícios previdenciários são
direitos patrimoniais disponíveis e, portanto, suscetíveis de desistência
pelos seus titulares, prescindindo-se da devolução dos valores recebidos da
aposentadoria que o segurado deseja preterir para a concessão de novo e
posterior jubilamento.

150. Salvo nos casos de Aposentadoria por Invalidez ou especial, o retorno


do aposentado à atividade não prejudica o seu recebimento de sua
aposentadoria, que será mantida no seu valor integral.

Correção Exercícios Rodada 3

05. As aposentadorias e os auxílios são devidos ao segurado, que usufruirá


os mesmos. A Pensão por Morte, por sua vez, é devida ao dependente no
caso de falecimento do segurado.

7. A Pensão por Morte reverterá em favor dos demais a parte daquele cujo
direito à pensão cessar, sendo que a parte individual da pensão se extingue
pela morte do pensionista e, para o filho, a pessoa a ele equiparada ou
irmão pela emancipação ou ao completar 21 anos de idade, salvo se for
inválido, bem como para o pensionista inválido, pela cessação da invalidez.

12. A Aposentadoria Especial será devida após o indivíduo ter trabalhado


15, 20 ou 25 anos em condições especiais que prejudiquem sua saúde ou
integridade física.

15. Silvia contraiu doença profissional (aquela que é adquirida no labor do


dia a dia), que a afastou das suas atividades por 30 dias. Ao final desse
período, Silvia voltou as suas atividades sem seqüelas que reduzissem a sua
produtividade, logo, não lhe é devido o Auxílio Acidente.

25. O aposentado especial que retornar voluntariamente ao exercício de


atividade ou operação que o sujeite aos riscos e agentes nocivos descritos
pelo RPS, ou nele permanecer, na mesma ou em outra empresa, qualquer
que seja a forma de prestação do serviço ou categoria de segurado, será
imediatamente notificado da cessação do pagamento de sua Aposentadoria
Especial, no prazo de 60 dias contado da data de emissão da notificação,
salvo comprovação, nesse prazo, de que o exercício dessa atividade ou
operação foi encerrado.
27. A aposentadoria por idade pode ser requerida pela empresa, desde que
o segurado tenha cumprido a carência de 180 contribuições, quando esse
completar 70 anos de idade, se do sexo masculino, ou 65 anos de idade, se
do sexo feminino, sendo compulsória. Nesse caso, será garantida ao
empregado a indenização prevista na legislação trabalhista, considerada
como data da rescisão do contrato de trabalho a imediatamente anterior a
do início da aposentadoria.

36. Os segurados e dependentes da Previdência Social farão jus ao abono


anual, se receberem os seguintes benefícios: auxílio doença, auxílio
acidente ou aposentadoria, pensão por morte, salário maternidade ou
auxílio reclusão, sendo que a forma de cálculo do abono será: no que
couber, da mesma forma que se calcula a Gratificação de Natal dos
trabalhadores, tendo por base o valor da renda mensal do benefício do mês
de dezembro de cada ano.

63. No caso em tela, Cláudio receberá primeiramente o Auxílio Doença


Acidentário, benefício este que dispensa qualquer carência, conforme
dispõe a legislação previdenciária. No momento posterior, com a
consolidação da perda dos dedos, Cláudio gozará do Auxílio Acidente,
benefício de caráter indenizatório que repara o trabalhador pelas seqüelas
adquiridas em função de acidente que reduziram definitivamente a sua
capacidade laboral.

64. A aposentadoria por Idade será devida ao empregado (E) e ao


doméstico (D).

66. O Auxílio Acidente será concedido, como indenização, ao segurado


empregado (E), inclusive o doméstico (D), ao trabalhador avulso (A) e ao
segurado especial (S) quando, após a consolidação das lesões decorrentes
de acidente de qualquer natureza, resultar seqüela definitiva, conforme as
situações discriminadas na legislação previdenciária, que implique em:

1. Redução da capacidade para o trabalho que habitualmente


exerciam;

2. Redução da capacidade para o trabalho que habitualmente


exerciam e exija maior esforço para o desempenho da mesma
atividade que exerciam à época do acidente, ou;
3. Impossibilidade de desempenho da atividade que exerciam à época
do acidente, porém permita o desempenho de outra, após o processo
de reabilitação profissional, nos casos indicados pela perícia média
do INSS.

70. A Aposentadoria por Invalidez apresenta uma peculiaridade em relação


às outras modalidades de aposentadoria: caso o segurado necessitar de
assistência permanente de outra pessoa será acrescido de 25% o valor de
seu benefício. Essa necessidade se dá em situações específicas previstas na
legislação previdenciária, como por exemplo, a paralisia dos dois membros
superiores ou inferiores, entre outras situações mórbidas.

74. É o Adicional GILRAT que financia a aposentadoria do próprio


trabalhador e não o GILRAT que financia o Auxílio Doença e
Aposentadoria por Invalidez.

82. O segurado contribuinte individual do RGPS que sofrer acidente que o


impeça de trabalhar por vários dias tem direito ao benefício de Auxílio
Doença com início a partir do dia da incapacidade, desde que o auxílio
tenha sido requerido até trinta dias após a ocorrência do infortúnio.

84. Airton, filiado ao RGPS, recebeu durante o ano Auxílio Reclusão.


Dessa forma, a ele o Abono Anual é devido, calculado, no que couber, da
mesma forma que a Gratificação de Natal dos trabalhadores, tendo por base
o valor da renda mensal do benefício do mês de dezembro do referido ano.

85. O Auxílio Acidente será concedido, como indenização, ao segurado


empregado (E), inclusive o doméstico (D), ao trabalhador avulso (A) e ao
segurado especial (S) quando, após a consolidação das lesões decorrentes
de acidente de qualquer natureza, resultar seqüela definitiva, conforme as
situações discriminadas na legislação previdenciária.

89. Uma segurada contribuinte individual que tenha sofrido algum acidente
que tenha determinado sua incapacidade temporária para a atividade laboral
tem direito a receber Auxílio Doença, cujo termo inicial deve corresponder
à data do início da incapacidade, desde que o requerimento seja
apresentado junto à previdência antes de se esgotar o prazo de 30 dias.

127. O Salário Família é devido, mensalmente, ao segurado Empregado e


ao Trabalhador Avulso, de baixa renda.
129. O Salário Maternidade da segurada Empregada consiste numa renda
mensal igual a sua remuneração integral e será pago pela empresa.

150. Salvo nos casos de Aposentadoria por Invalidez ou Especial, o retorno


do aposentado à atividade não prejudica o recebimento de sua
aposentadoria, que será mantida no seu valor integral.

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