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Estou a terminar minha leitura do livro “A História da Arte”, do Gombrich.

Estou muito feliz


com o livro, passei os olhos para onde meus atuais artistas favoritos buscam suas inspirações e
referências. É impressionante o quanto se pode aprender com os a obra e estudos dos artistas
do nosso passado ocidental, é uma fonte infinita de ideias e conceitos para serem
compreendidos por nós contemporâneos dos mestres, mas também é nossa missão
avançarmos, inovarmos, fazermos algo novo pela arte sabiamente, não simplesmente copiar
aquilo que já foi feito mas sim inovar sob as obras passadas.

Infelizmente eu ainda não dediquei um tempo para prática do visual, confesso que estou
empurrando essa tarefa e me negando a perceber isso, vergonha de mim! Felizmente não é o
fim dos tempos e ainda há salvação para minha preguiçosa alma. A menos a atividade da
escrita está presente no cotidiano há alguns dias seguidos, quando eu chegar aos quarenta
dias de escrita já poderei considerar-me escritor... de má qualidade, sem dúvida alguma que
sim, céus, mas já é um primeiro passo. Aqui tenho a liberdade de escrever ao rumo que as
palavras vem a mente, mas num momento de criar histórias, personagens, narrativas, meu
trabalho deve ser (como já disse Schopenhauer em “A Arte de Escrever”) como o do arquiteto,
iniciar com o esboço do todo, estudar previamente sobre o estilo com o qual vamos construir e
por camadas o projeto ganha a cara final, não sentar para escrever como se senta para um
jogo de dominó.

Sinceramente, eu não tenho sobre o que falar sobre o que está acontecendo, na minha cabeça
só imagino sobre meu futuro. A curto prazo na faculdade, a médio prazo com carreira (Onde
quer que eu escolha fazer uma) e num inevitável e obscuro longo prazo quando não sei o que
me aguarda lá. Nos últimos dias eu refleti bastante sobre o meu passado, tentando entende-lo
pelos pontos que mais me marcaram, acho interessante especular um pouco sobre o futuro
agora.

Primeiramente, em que situação se encontra este jovem mancebo que escreve estas toscas
palavras? Acho que desempregado seja bom para início de conversa, quase um ano
desempregado e a maioria desses dias dedicados aos estudos e ainda está. Solteiro, como
acho que passarei o resto do ano. Ocupa seus dias de férias aos estudos, não dedicando
suficiente, mas não deixa de fazê-lo, eles estão divididos entre história da arte, teoria literária
e histórias em quadrinhos, mas mudanças ocorreram e design entrará no lugar da teoria
literária e possivelmente a história da arte será substituída por algum ramo mais específico das
artes gráficas, mas ainda não decidi isso exatamente.

A espera pelo início das aulas é sempre angustiante para quem é ansioso, felizmente aprendi à
aproveitar melhor esses momentos e transformar a ansiedade em algo valioso, no momento é
o estudo, espero em breve converter essa energia em trabalho remunerado. Suportar a vida
sustentado pela família não é nem de longe agradável, preciso da minha liberdade logo e
somente um trabalho remunerado possibilita esse privilégio.

Espero deste semestre um aumento considerável na minha média na faculdade, tenho pleno
conhecimento de que uma nota não quer dizer nada em quesitos práticos, mas simplesmente
desejo isso como uma conquista pessoal.

É isso, mais um dia se vai e mais outro vem por aí, que estes que me reservam sejam melhores
que os de outrem.

São 00:14 do dia 13/01/2018. Título: Prevendo Previsões. Palavras: 575.

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