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AEP Direito Penal Parte Geral Principios e Caracteristicas Do Direito Penal PDF
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Sumário
Lei do
Lei do Direito
Direito Autoral
Autoral nº
nº 9.610,
9.610, de
de 19
19 de
de Fevereiro
Fevereiro de
de 1998:
1998: Proíbe
Proíbe aa reprodução
reprodução total
total ou
ou parcial
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divulgação com
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Lei do
Lei do Direito
Direito Autoral
Autoral nº
nº 9.610,
9.610, de
de 19
19 de
de Fevereiro
Fevereiro de
de 1998:
1998: Proíbe
Proíbe aa reprodução
reprodução total
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ou parcial
parcial desse
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Ex.: A Lei dos Crime Hediondos foi criada em 1990. Aconteceu um fato em 1989. A Lei dos
Crimes Hediondos pode retroagir? Não, pois quem cometeu o crime antes não sofrerá os rigores
de lei posterior.
1.4 Princípio da retroatividade da lei penal mais benéfica.
Nos termos do inc. XL, do art. 5.º, da CF/88, a lei penal somente retroagirá para beneficiar o réu.
No mesmo sentido, dispõe o art. 2.º do Código Penal.
Toda vez que surge uma nova lei penal e essa nova lei é mais benéfica para a pessoa que
cometeu um crime, essa nova lei penal retroage. Isto é, se a nova lei beneficia o criminoso de
alguma forma, ela será aplicada no lugar da antiga lei, mesmo o fato tendo ocorrido antes da sua
publicação.
Ex.: Em 2001, Carlos praticou o crime de adultério e está respondendo a uma ação penal.
Entretanto, em 2005, devido à nova lei penal que alterou o Código Penal, tal crime foi extinto.
Nesse caso, como Carlos ainda não foi condenando, será extinta a punibilidade e, se ele já tivesse
sido condenado, seria extinta a pena.
Com isso, verifica-se que toda lei penal mais benéfica retroage para beneficiar o acusado, réu
ou condenado.
NOTE! Importante não misturar as normas penais com as normas de natureza processual. As
normas processuais não se submetem ao princípio da retroatividade da lei penal mais benéfica,
por expressa disposição do art. 2.º, do CPP. A lei processual é aplicada imediatamente, não
interessando se é mais benéfica ou mais maléfica.
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com
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Desse modo, ele é o princípio vetor do Estado Democrático de Direito e representa o ponto
de convergência de todos os outros princípios.
1.7 Princípio da humanidade (ou da humanização das penas).
O princípio da humanização das penas impede que o direito de punir do Estado atinja a
dignidade da pessoa humana. Esse princípio veda que, na aplicação do Direito Penal, haja qualquer
lesão à dignidade da pessoa humana. Esse princípio está intimamente ligado ao da dignidade da
pessoa humana.
A pena aplicada não pode ofender a dignidade humana. Desta forma, no inc. XLVII, do art. 5. °,
da CF/88, são proibidas as penas:
a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, inciso XIX;
b) de caráter perpétuo;
c) de trabalhos forçados;
d) de banimento;
e) cruéis.
ATENÇÃO! Há uma exceção desse princípio no Direito Penal Brasileiro. A pena de morte no
Brasil só é possível em caso de guerra declarada, conforme dispõe a Constituição da República, e
deve ser executada de acordo com o Código Penal Militar e o Código de Processo Penal Militar.
1.8 Princípio da pessoalidade (“personalidade” ou “intranscendência”).
Ele diz que a pena não pode passar da pessoa do condenado.
Ex.: Paulo cometeu um crime e foi condenado a 20 anos de reclusão. Porém, antes de cumprir a
pena, sofreu um infarto e, em decorrência deste, morreu. Agora, ele não pode mais cumprir a
pena, visto que faleceu. Contudo, Paulo tenha dois filhos. A pena pode ser transferida para os
herdeiros? Não, pois eles não tem nada a ver com o crime cometido pelo pai.
Nesse sentido, a pena só não é transferível no âmbito penal, mas pode ser transferida no
âmbito cível.
Encontra-se previsto no inc. XLV, da CF/88: “nenhuma pena passará da pessoa do
condenado, podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação do perdimento de bens ser, nos
termos da lei, estendidas aos sucessores e contra eles executadas, até o limite do valor do
patrimônio transferido”.
1.9 Princípio da individualização da pena.
Possui três fases:
a) cominação da pena (fixada pelo legislador); nessa primeira fase, o legislador fixa a pena mínima
e máxima para determinado crime. Todo crime possui pena mínima e máxima.
b) aplicação da pena (estabelecida pelo juiz); na segunda fase, o juiz analisa a pena mínima e a
máxima e, com isso, fixa a pena entre essas.
c) execução (fase administrativa). A terceira fase é quando já existe uma pena em concreto. Na
hora de executar a pena, o juiz observa as características da pessoa, pois cada pessoa possui a sua
individualidade e todas elas serão levadas em consideração no cumprimento da pena, pois as
pessoas não são iguais.
Encontra seu fundamento no inc. XLVI, do art. 5.º, da CF/88, assim disposto: “a lei regulará a
individualização da pena e adotará, entre outras, as seguintes:
a) privação ou restrição da liberdade;
b) perda de bens;
c) multa;
d) prestação social alternativa;
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