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Domicilio dos pais ou responsáveis, é a regra geral aplicável para as

questões cíveis, todavia, não sendo encontrado o domicilio e não tendo pais ou
responsável, a competência será fixada no local onde for encontrada a criança ou
adolescente.
Se tratando de matéria de ato infracional a competência será fixada no local onde
foi praticada a conduta, contudo, a execução da medida “poderá” ser delegada para o
domicilio do pai ou responsável.
1° Princípio da proteção integral;
2° Princípio da responsabilidade tripartida;
3° Princípio do respeito a condição peculiar de pessoas em desenvolvimento.

A representação não depende de prova pré-constituída.


Obs. Adolescente (criança jamais).
Natureza jurídica: Retributiva, impositiva, sancionatória, cunho pedagógico.
Competência: Súmula 108 STJ – Competência exclusiva do juiz.
Abrangência: adolescente, excepcionalmente ao jovem adulto quando da
prática do ato infracional era adolescente, nunca poderá ser aplicado à criança.
Bizu: PAILIO – A única medida socioeducativa que poderá ser aplicada com
indícios suficientes de autoria é a advertência, todas as demais medidas depende de
prova suficiente da autoria e da materialidade.
Cabimento da medida restritiva de liberdade INTERNAÇÃO
1. Praticado com violência ou grave ameaça;
2. Reiteração em conduta gravosa;
3. Descumprimento de medida socioeducativa anteriormente imposta.

Princípios da Internação.
Art. 227 da CF. Essas medidas não possuem o mesmo caráter das penas.
1. Principio da Excepcionalidade: só será aplicada tão somente se não couber
outra medida socioeducativa, última ratio.
2. Princípio da Brevidade: os prazos são céleres; o adolescente só poderá ficar
internado no prazo máximo de 3 anos, sendo reavaliado a cada 6 meses.
3. Princípio do respeito a condição peculiar em situação de
desenvolvimento: deve responder nos termos do ECA.

Atividade externa: saída do adolescente independe de autorização do juiz,


todavia, depende de autorização a equipe técnica do estabelecimento. Contudo, havendo
restrição judicial não poderá o adolescente ter atividade externa.
Art. 45 da lei do Sinase;
Se, no transcurso da execução, sobrevier sentença de aplicação de nova medida, a autoridade judiciária procederá à
unificação, ouvidos, previamente, o Ministério Público e o defensor, no prazo de 3 (três) dias sucessivos, decidindo-se em igual
prazo.
§ 1o É vedado à autoridade judiciária determinar reinício de cumprimento de medida socioeducativa, ou deixar de considerar os prazos
máximos, e de liberação compulsória previstos na Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990 ( Estatuto da Criança e do Adolescente ), excetuada a
hipótese de medida aplicada por ato infracional praticado durante a execução.
§ 2o É vedado à autoridade judiciária aplicar nova medida de internação, por atos infracionais praticados anteriormente, a adolescente que já
tenha concluído cumprimento de medida socioeducativa dessa natureza, ou que tenha sido transferido para cumprimento de medida menos
rigorosa, sendo tais atos absorvidos por aqueles aos quais se impôs a medida socioeducativa extrema.

SEMILIBERDADE
Privação no noturno e liberação no diurno;
Para a perda do poder familiar o crime tem que ser doloso praticado contra o
próprio filho punido com pena de reclusão; os pais não perdem o poder familiar se
praticar um crime qualquer.

A lei permite a identificação criminal do adolescente pelo delegado de polícia. O


promotor pode representar independentemente de prova pré-constituída de prova de
autoria ou da materialidade.
A remissão depende de homologação judicial, caso haja divergência os autos
vão para as mãos do PGJ.
A gestante tem direito a prisão domiciliar independente do período de gestação,
não sendo uma aplicação automática. Se a mãe da criança é a única que poderá dar
assistência a criança (0 a 12 anos incompletos), caso venha a cometer algum crime ela
terá direito a prisão domiciliar (aplicando-se também ao pai na mesma hipótese).
PERDA DO PODER FAMILIAR
1° A falta de recurso financeiro não é motivo suficiente para a perda do poder
familiar;
2° O fato da mãe ou o pai estiver cumprindo pena por tráfico, roubo etc... não é
motivo para perder o poder familiar;
Obs: art. 23 ECA: perderá o poder familiar em caso de crime doloso praticado
pelos pais contra o filho, punido com pena de reclusão;
ADOÇÃO
Obs:art.198 ECA, os prazos para recurso para defensoria pública os prazos são
dobrados, incluindo os núcleos de prática jurídica.
SISTEMA RECURSAL NO E.C.A
Adotou o sistema recursal do CPC e não do CPP, sendo até para medida
socioeducativa. Está expresso no ECA o prazo de dias para a defesa.
No ECA os recursos não tem custas (preparo).

Obs. Art. 199-A ... salvo... => efeito suspensivo.

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