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CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO PÚBLICA

- PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO GOVERNAMENTAL -


SEMINÁRIO

PLANO DE AÇÃO

Dirimir as dificuldades de captação e capacitação de


servidores para a área administrativa e financeira na
Polícia Rodoviária Federal - PRF

Antonio Erivaldo Santos Araujo


Elaine Cristina Gomes
Hemetério Segundo Pereira Araujo
Jennifer Cardoso de Almeida
Marcius Barbosa Lima
Após discussão da equipe diante da real necessidade da Polícia
Rodoviária Federal (PRF) de conseguir pessoal com as competências, habilidades e
atitudes necessárias à área administrativa-orçamentária-financeira, utilizando a
Metodologia de Diagnóstico de Situações (MDS), chegamos a seguinte
Situação-Problema​ ​(SP):

- Dificuldade para se captar e capacitar servidores para a área


administrativa​ ​e​ ​financeira​ ​na​ ​PRF.

Por conseguinte, diante das ideias dos atores envolvidos, foram


levantados​ ​os​ ​seguintes​ ​problemas:

1. Servidores​ ​não​ ​querem​ ​assumir​ ​grandes​ ​responsabilidades;


2. Receio​ ​das​ ​responsabilidades​ ​diante​ ​dos​ ​órgãos​ ​de​ ​controle;
3. Servidores​ ​não​ ​se​ ​acham​ ​capacitados;
4. Servidores​ ​desmotivados​ ​frente​ ​à​ ​contrapartida​ ​financeira;
5. Valores​ ​das​ ​gratificações​ ​são​ ​irrisórios​ ​diante​ ​das​ ​responsabilidades;
6. Carga​ ​de​ ​trabalho​ ​grande;
7. Capacitação​ ​reativa:​ ​após​ ​assunção​ ​da​ ​função;
8. Pouco​ ​recurso​ ​financeiro​ ​para​ ​capacitação;
9. Processo​ ​lento​ ​para​ ​as​ ​capacitações;
10. Capacitações​ ​muito​ ​teóricas.

Ademais, o problema em tela foi observado por meio das dificuldades


apresentadas pelos servidores lotados na seção específica, frente às competências
desta área, tendo em vista que o aprendizado daqueles ocorrem, em boa parte, na
prática, gerando uma certa insegurança administrativa, jurídica e contábil, além de
alguns não possuírem formação inerente a essa seara, como em administração, em
contabilidade,​ ​direito,​ ​em​ ​economia​ ​ou​ ​outras​ ​formações​ ​afins.

Sendo esses os fatores que limitam ou mesmo dificultam a execução dos


procedimentos administrativos para a concretização dos principais objetivos dos
trabalhos desenvolvidos nesse setor, prejudicando, assim, a efetividade das tarefas
desenvolvidas, depois da formulação das causas e feitos alguns ajustes entre as
apontadas,​ ​chegamos​ ​ao​ ​seguinte:

FLUXOGRAMA​ ​EXPLICATIVO

1
Nesse contexto, os nós críticos levantados através da observância ao
ambiente em questão diante dessa SP foram: servidores não se acham capacitados;
capacitação reativa (após assunção da função); valores das gratificações são
irrisórios diante das responsabilidades. Estes foram escolhidos em detrimento dos
outros nós, pois permitiriam uma relação (mitigação x resultado esperado) mais
vantajosa.

NÓS​ ​CRÍTICOS

Com a definição dos nós críticos, ficaram claras as frentes que devem ser
combatidas,​ ​e​ ​foram​ ​pensadas​ ​ações​ ​neste​ ​sentido,​ ​assim​ ​se​ ​configurando:

AÇÕES​ ​MITIGADORAS

2
AÇÕES​ ​PARA​ ​ENFRENTAMENTO​ ​DOS​ ​NÓS​ ​CRÍTICOS

RECURSOS​ ​CRÍTICOS 

3
INDICADORES​ ​(ID)

ID AÇÕES FREQUÊNCIA META

Porcentagem​ ​de Capacitar Anual 100%


servidores​ ​qualificados proativamente​ ​os
frente​ ​ao​ ​efetivo atuais​ ​servidores,
empregado conforme​ ​as
especificidades​ ​da
área
Implementar​ ​e​ ​manter
uma​ ​política​ ​de
formação​ ​continuada,
com​ ​capacitações,
como​ ​pré-requisitos
para​ ​assunção​ ​de
algumas​ ​funções

Tempo​ ​médio​ ​para​ ​a Realizar​ ​concursos Ao​ ​atingir​ ​5%​ ​menor 100%​ ​dos​ ​cargos
contratação​ ​de​ ​novos periódicos​ ​com que​ ​o​ ​objetivo​ ​ideal livres
concursados, formações​ ​específicas
conforme​ ​as para​ ​as​ ​áreas​ ​de
especializações atuação.
específicas

Nível​ ​de​ ​alinhamento Reestruturar​ ​as Anual 100%​ ​dos​ ​cargos


com​ ​as​ ​demais gratificações​ ​para​ ​as gratificados
gratificações funções​ ​específicas​ ​de
existentes​ ​no​ ​Poder cada​ ​área,​ ​em
Executivo,​ ​conforme proporção​ ​ao​ ​nível​ ​de
as​ ​competências​ ​das responsabilidades
funções.

PLANO​ ​DE​ ​AÇÃO

AÇÕES RESULTADO
AÇÃO RESPONSÁVEL PRAZO
ESTRATÉGICAS ESPERADO

A1.​ ​Realizar CGRH Agendas​ ​com​ ​os Concursos​ ​ao Um​ ​ano
concursos ministérios atingir​ ​5%​ ​menor
periódicos​ ​com envolvidos do​ ​efetivo​ ​ideal
formações
específicas
para​ ​as​ ​áreas
de​ ​atuação.

A2.1.Capacitar Superintendente Reuniões Capacitar​ ​100% Dois​ ​anos


proativamente periódicas​ ​com​ ​as dos​ ​servidores
os​ ​atuais áreas​ ​envolvidas;
servidores,
conforme​ ​as
especificidades
da​ ​área
4
Parcerias​ ​com
instituições
públicas;

Contratações
Específicas

A2.2. Coordenador​ ​de Reuniões Capacitar​ ​100% Um​ ​ano


Implementar​ ​e Ensino periódicas​ ​com​ ​as dos​ ​servidores​ ​a
manter​ ​uma áreas​ ​envolvidas; cada​ ​dois​ ​anos
política​ ​de
formação Parcerias​ ​com
continuada, instituições
com públicas;
capacitações,
como Contratações
pré-requisitos Específicas
para​ ​assunção
de​ ​algumas
funções

A3. DG Agendas​ ​com​ ​os Implantar​ ​novas Dois​ ​anos


Reestruturar​ ​as ministérios​ ​e gratificações
gratificações agentes​ ​políticos
para​ ​as​ ​funções envolvidos
específicas​ ​de
cada​ ​área,​ ​em
proporção​ ​ao
nível​ ​de
responsabilidad
es

POSSÍVEIS​ ​FOCOS​ ​DE​ ​DEBILIDADES

- Suposições​ ​gerenciais​ ​otimistas;


- O​ ​órgão​ ​não​ ​conseguir​ ​realizar​ ​parcerias​ ​ou​ ​receber​ ​recursos
financeiros​ ​suficientes​ ​para:
- realizar​ ​concursos​ ​periódicos;
- realizar​ ​capacitações​ ​periódicas​ ​ou​ ​treinamentos;
- implantar​ ​as​ ​gratificações​ ​mediante​ ​as​ ​responsabilidades
distribuídas​ ​nas​ ​respectivas​ ​funções.

CONSIDERAÇÕES​ ​FINAIS

O ator que planeja deve estar sempre preparado para as incertezas,


sabendo que o plano é um conjunto de condições fora do seu controle. Na
construção de um plano sob um campo de incertezas o ator deve estar preparado
para refazer cálculos e previsões constantemente, e também, para as surpresas, e
deve saber lidar bem com possíveis crises durante a execução do plano. Assim,

5
planejar significa enfrentar as incertezas e as dificuldades impostas pela realidade,
alcançando​ ​os​ ​objetivos​ ​a​ ​que​ ​o​ ​plano​ ​se​ ​propõe.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

DAGNINO, Renato. Planejamento estratégico governamental 3. ed. rev. atual. –


Florianópolis : Departamento de Ciências da Administração / UFSC; [Brasília] :
CAPES : UAB, 2014. 162p. Disponível em:
<file:///C:/Users/refin/Dropbox/GP%20UECE/6/PNAP%20-
%20Modulo%20Basico%20-%20GP%20-
%20Planejamento%20Estrategico%20Governamental%20-%203ed%202014%20-
%20WEB%20atualizado.pdf> Acesso em: 05 ago. 2017.

PAIXÃO, Daniella. PLANO DE AÇÃO PARA PLANEJAMENTO FAMILIAR NA


ATENÇÃO BÁSICA DE SAÚDE. 2014. Disponível em:
<https://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/imagem/plano-acao-planejamento-
familiar-ABS.pdf> Acesso em: 28 ago. 2017.

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