Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Cimento Potland PDF
Cimento Potland PDF
CIMENTO PORTLAND
MARABÁ
2011
2
CIMENTO PORTLAND
Marabá
2011
3
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................... 7
2 DEFINIÇÃO .................................................................................................................... 8
3 COMPOSIÇÃO DO CIMENTO PORTLAND ............................................................ 8
3.1 CLÍNQUER ....................................................................................................................... 9
3.2 GESSO .............................................................................................................................. 9
3.3 ESCÓRIA DE ALTO FORNO ....................................................................................... 10
3.4 MATERIAIS POZOLÂNICOS ....................................................................................... 10
3.5 MATERIAIS CARBONÁTICOS ................................................................................... 11
4 PROPRIEDADES DOS MATERIAIS ........................................................................ 11
4.1. DENSIDADE .................................................................................................................. 11
4.2. FINURA .......................................................................................................................... 12
4.3. TEMPO DE PEGA .......................................................................................................... 12
4.4. RESISTÊNCIA................................................................................................................ 13
4.5. EXSUDAÇÃO ................................................................................................................ 13
5 CLASSIFICAÇÃO ........................................................................................................ 14
6 PRODUTOS ................................................................................................................... 15
6.1 CP I – CIMENTO PORTLAND ..................................................................................... 16
6.2 CIMENTO PORTLAND COMUM CP I E CP I-S ......................................................... 17
6.2 CIMENTO PORTLAND CP II ....................................................................................... 17
6.3 CIMENTO PORTLAND CP II-Z (COM ADIÇÃO DE MATERIAL POZOLÂNICO) 17
6.4 CIMENTO PORTLAND COMPOSTO CP II-E (COM ADIÇÃO DE ESCÓRIA
GRANULADA DE ALTO-FORNO) ............................................................................. 18
6.5 CIMENTO PORTLAND COMPOSTO CP II-F (COM ADIÇÃO DE MATERIAL
CARBONÁTICO - FÍLER) ............................................................................................ 18
6.6 CP III - CIMENTO PORTLAND DE ALTO-FORNO................................................... 18
6.7 CP IV - CIMENTO PORTLAND POZOLÂNICO......................................................... 19
6.8 CP V – ARI - O CIMENTO PORTLAND DE ALTA RESISTÊNCIA INICIAL ......... 20
6.9 CP - RS - OS CIMENTOS PORTLAND RESISTENTES AOS SULFATOS ............... 20
6.10 CP- DE BAIXO CALOR DE HIDRATAÇÃO............................................................... 21
6.11 CPB - CIMENTO PORTLAND BRANCO .................................................................... 21
6
1 INTRODUÇÃO
A palavra cimento é originada do latim caementu, que na antiga Roma designava uma
espécie de pedra natural de rochedos não esquadrejada (quebrada). O produto é o componente
básico do concreto, que é hoje o segundo material mais utilizado pelo homem, ficando
somente atrás do elemento água (SNIC1, 2003).
Foi em meados de 1830 que o inglês Joseph Aspdin patenteou o processo de
fabricação de um ligante que resultava da mistura calcinada em proporções certas e definida,
de calcário e argila, conhecida mundialmente até hoje. O resultado foi um pó que, por
apresentar cor e características semelhantes a uma pedra abundante na Ilha de Portland, foi
denominado “cimento portland”. A partir daí, seu uso e sua comercialização cresceram de
forma gradativa em todo o mundo (SNIC, 2003).
No Brasil, a primeira tentativa de fabricação do cimento portland aconteceu em 1888,
quando o comendador Antônio Proost Rodovalho instalou em sua fazenda na cidade de Santo
Antônio, interior de São Paulo, uma pequena indústria. A Usina Rodovalho, operou de 1888 a
1904 e foi extinta definitivamente em 1918.
O desenvolvimento do Brasil no fim do século XIX já exigia a implantação de uma
indústria nacional de cimento. A remodelação da cidade do Rio de Janeiro e, posteriormente,
a Primeira Guerra Mundial abriram um grande mercado adicional para o produto (SNIC,
2003).
O cimento começou a ser produzido no Brasil em escala industrial a partir de 1926. Na
década de 70, a produção cresceu intensamente, com uma elevação do patamar de 9,8 milhões
de toneladas por ano para 27,2 milhões de toneladas no início dos anos 80, período em que a
recessão da economia nacional provocou queda no consumo.
Há tempos havia no Brasil, praticamente, um único tipo de cimento portland. Com a
evolução dos conhecimentos técnicos sobre o assunto, foram sendo fabricados novos tipos. A
maioria dos tipos de cimento portland hoje existente no mercado serve para o uso geral.
Alguns deles, entretanto, têm certas características e propriedades que os tornam mais
adequados para determinados usos, permitindo que se obtenha um concreto ou uma argamassa
com a resistência e durabilidade desejadas, de forma bem econômica (ABCP2, 2002).
___________________
1
SNIC – SINDICATO NACIONAL DA INDÚSTRIA DO CIMENTO.
2
ABCP - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND
8
2 DEFINIÇÃO
3.1 CLÍNQUER
3.2 GESSO
São rochas moídas, que apresentam carbonato de cálcio em sua constituição tais como
o próprio calcário.
A adição de fíler calcário finamente moído é efetuada para diminuir a porcentagem de
vazios, porque os grãos ou partículas desses materiais têm dimensões adequadas para se alojar
entre os grãos ou partículas dos demais componentes do cimento, assim como para melhorar a
trabalhabilidade, o acabamento e até elevar a resistência inicial do cimento. (MARTINS et al.,
2008)
4.1. DENSIDADE
4.2. FINURA
A finura do cimento é uma noção relacionada com o tamanho dos grãos do produto. É
usualmente definida de duas maneiras distintas: pelo tamanho máximo do grão, quando as
especificações estabelecem uma proporção em peso do material retido a operação de
peneiramento em malha de abertura definida pelo valor da superfície especifica (soma das
superfícies dos grãos contidos em um grama de cimento).
A finura, mais precisamente a superfície específica do produto, é o fator que governa a
velocidade da reação de hidratação do mesmo e tem também sua influência comprovada em
muitas qualidades de pasta, das argamassas e dos concretos. O aumento da finura melhora a
resistência, particularmente a resistência da primeira idade, diminui a exsudação3 e os tipos de
segregação aumentam a impermeabilidade, a trabalhabilidade e a coesão dos concretos e
diminui a expansão em autoclave.
4.4. RESISTÊNCIA
4.5. EXSUDAÇÃO
5 CLASSIFICAÇÃO
6 PRODUTOS
Existem no Brasil vários tipos de cimento portland, diferentes entre si, principalmente
em função de sua composição. Os principais tipos oferecidos no mercado, ou seja, os mais
empregados nas diversas obras de construção civil são:
• cimento portland comum;
• cimento portland composto;
• cimento portland de alto-forno;
• cimento portland pozolânico (ABCP, 2002).
16
Em menor escala são consumidos, seja pela menor oferta, seja pelas características
especiais de aplicação os seguintes tipos de cimento:
• cimento portland de alta resistência inicial;
• cimento portland resistente aos sulfatos;
• cimento portland branco;
• cimento portland de baixo calor de hidratação;
• cimento para poços petrolíferos.
Todos os tipos de cimento mencionados são regidos por normas da ABNT, que dispõe
de escritórios ou representações espalhados pelo País, nos quais poderão ser adquiridas essas
normas.
O primeiro cimento portland lançado no mercado brasileiro foi o cimento comum, que
corresponde atualmente ao CP I – CIMENTO PORTLAND (EB 1/ NBR 5732), um tipo de
cimento portland sem quaisquer adições além do gesso (utilizado como retardator da pega).
Ele acabou sendo considerado na maioria das aplicações usuais como termo de referência para
comparação com as características e propriedades dos tipos de cimento que surgiram
posteriormente. Foi a partir do amplo domínio científico e tecnológico sobre o cimento
portland comum que se pode desenvolver outros tipos de cimento, com o objetivo inicial de
atender a casos especiais. Com o tempo verificou-se que alguns desses cimentos, inicialmente
tidos como especiais, tinham desempenho equivalente ao do cimento portland comum
original, atentando plenamente às necessidades da maioria das aplicações usuais e
apresentando, em muitos casos, certas vantagens adicionais. (ABCP, 2002 )
Segundo o Boletim Técnico da Associação Brasileira de Cimento Portland (2002) a
partir dos resultados dessas conquistas e a exemplo de países tecnologicamente mais
avançados, como os da União Européia surgiu no mercado brasileiro em 1991 um novo tipo
de cimento portland composto, cuja composição é intermediária entre os cimentos portland
comuns e os cimentos portland com adições (alto-forno e pozolânico), estes últimos já
disponíveis há algumas décadas.
17
Um tipo de cimento portland sem quaisquer adições além do gesso (utilizado como
retardador da pega) é muito adequado para o uso em construções de concreto em geral quando
não há exposição a sulfatos do solo ou de águas subterrâneas. O Cimento Portland comum é
usado em serviços de construção em geral, quando não são exigidas propriedades especiais do
cimento. Também é oferecido ao mercado o Cimento Portland Comum com Adições CP I-S,
com 5% de material pozolânico em massa, recomendado para construções em geral, com as
mesmas características (NBR 5732- ABCP).
O CP II-F é composto de 90% à 94% de clínquer mais gesso com adição de 6% a 10%
de material carbonático (fíler) em massa. Este tipo de cimento é recomendado desde
estruturas em concreto armado até argamassas de assentamento e revestimento, porém não é
indicado para aplicação em meios muito agressivos. A norma brasileira que trata deste tipo de
cimento é a NBR 11578. Esse cimento também possui a característica de ser resistente ao
ataque de sulfatos (Ribeiro, 2010). Para aplicações gerais. Pode ser usado no preparo de
argamassas de assentamento, revestimento, argamassa armada, concreto simples, armado,
protendido, projetado, rolado, magro, concreto-massa, elementos pré-moldados e artefatos de
concreto, pisos e pavimentos de concreto, solo-cimento, dentre outros (ABCP, 2002).
O CP V-ARI assim como o CP-I não contém adições (porém pode conter até 5% em
massa de material carbonático). O que o diferencia deste último é processo de dosagem e
produção do clínquer. O CP V-ARI é produzido com um clínquer de dosagem diferenciada de
calcário e argila se comparado aos demais tipos de cimento e com moagem mais fina. Esta
diferença de produção confere a este tipo de cimento uma alta resistência inicial do concreto
em suas primeiras idades, podendo atingir 26 MPa de resistência à compressão em apenas 1
dia de idade.
É recomendado o seu uso, em obras onde seja necessário a desforma rápida de peças
de concreto armado. A norma brasileira que trata deste tipo de cimento é a NBR 5733.
Os cimentos portland resistentes aos sulfatos são aqueles que têm a propriedade de
oferecer resistência aos meios agressivos sulfatados, tais como os encontrados nas redes de
esgotos de águas servidas ou industriais, na água do mar e em alguns tipos de solos.
De acordo com a norma NBR 5737, quaisquer um dos cinco tipos básicos (CP I, CP II,
CP lII, CP IV e CP V-ARI) podem ser considerados resistentes aos sulfatos, desde que
obedeçam a pelo menos uma das seguintes condições:
• teor de aluminato tricálcico (C3 A) do clínquer e teor de adições carbonáticas de, no
máximo, 8% e 5% em massa, respectivamente;
• cimentos do tipo alto-forno que contiverem entre 60% e 70% de escória granulada de
alto-forno, em massa;
• cimentos do tipo pozolânico que contiverem entre 25% e 40% de material
pozolânico, em massa;
• cimentos que tiverem antecedentes de resultados de ensaios de longa duração ou de
obras que comprovem resistência aos sulfatos.
No primeiro e no último caso o cimento deve atender ainda a uma das normas NBR
5732, 5733, 5735, 5736 e 11578. Se o cimento original for o portland de alta resistência
21
O cimento portland branco é um tipo de cimento que se diferencia dos demais pela
coloração. A cor branca é conseguida a partir de matérias-primas com baixos teores de óxidos
de ferro e manganês e por condições especiais durante a fabricação, especialmente com
relação ao resfriamento e à moagem do produto.
No Brasil o cimento portland branco é regulamentado pela norma NBR 12989, sendo
classificado em dois subtipos: cimento portland branco estrutural e cimento portland branco
não estrutural, cujas composições são mostradas a seguir:
• branco estrutural: é composto por 100-75 % de clínquer branco e gesso e de 0-25 de
material carbonático.
• branco não estrutural: 74-50% de clínquer branco e gesso e de 26-50 de material
carbonático.
O cimento portland branco estrutural é aplicado em concretos brancos para fins
arquitetônicos, possuindo as classes de resistência 25, 32 e 40. Já o cimento portland branco
não estrutural não tem indicação de classe e é aplicado, por exemplo, no rejuntamento de
22
7 MINERAÇÃO – ORIGEM
Segundo o DNPM, as minas brasileiras são classificadas pela produção bruta (run-of-
mine), em toneladas anuais, dentro de três classificações: Grandes (com produção bruta anual
maior que um milhão de toneladas), Médias (com produção bruta anual entre cem mil e um
milhão de toneladas), e Pequenas (com produção bruta anual entre cem mil e dez mil
toneladas). Minas com produção bruta menor que dez mil toneladas não são consideradas.
Segundo levantamento do DNPM constante do Universo da Mineração Brasileira
(NEVES; DA SILVA, 2007), as minas de calcário classificadas como Grandes, Médias e
Pequenas representaram 20,2%, 13,0% e 8,9%, respectivamente, do total de todas as minas
brasileiras em cada uma dessas classificações, em 2005.
A Figura 02 apresenta a evolução do número de minas de calcário em cada
classificação, nos últimos anos, de acordo com o AMB 2006.
23
7.2 LAVRA
7.3 PROCESSAMENTO
final não requer rígidos controles de especificações. Este é o caso, especialmente, para o
calcário agrícola (MME, 2009).
A cominuição do calcário pode ser feita via seca, segundo as etapas de britagem,
classificação, moagem em moinho de rolos tipo Raymond ou em moinhos tubulares com
bolas, com cuidados especiais para evitar a contaminação por ferro. Para moagem mais fina,
são utilizados moinhos micronizadores ou de bolas,
bolas, com os mesmos cuidados em relação à
contaminação por ferro (MME, 2009).
Uma descrição do tipo de equipamento utilizado para moagem do calcário pode ser
vista na Figura 05.
produtos de rochas carbonatadas, bem como pela diminuição de seu valor agregado (MME,
2009).
A flotação, a separação magnética, entre outros, são processos usados para a
concentração de calcário ou remoção de impurezas. Desse modo, são obtidos produtos de
carbonato de cálcio, por meios físicos de purificação ou beneficiamento, com elevados índices
de pureza. Tais procedimentos são usados nas etapas de concentração e não de purificação,
razão pela qual há, em alguns casos, dificuldades no processo de purificação. O emprego de
métodos químicos seria a solução, desde que a prática fosse levada a efeito em meio alcalino.
Isso não é comum, pois a maioria dos compostos de ferro é solúvel apenas em meio ácido,
sendo, portanto, de difícil aplicação para o caso do calcário. Neste dilema, imputa-se ao
especialista o uso cada vez mais racional da criatividade e imaginação para solucionar as
questões caso a caso (SAMPAIO; ALMEIDA, 2009).
O cimento é feito a partir de uma mistura de calcário com argilas, numa proporção de
4:1 ou mais, que posteriormente é moída e calcinada em fornos rotativos horizontais, que
atingem altas temperaturas (1.450 ºC). O resultado é a produção do clinquer, um produto
intermediário, ao qual são adicionadas pequenas quantidades de gipsita, calcário e outros
materiais, dependendo do tipo de cimento a ser produzido. O clinquer e os aditivos são então
moídos até obter um pó fino, que é o cimento (SOUZA, 2006).
Segundo o Sindicato Nacional da Indústria de Cimento (SNIC), no ano de 2007, o
Brasil produziu cerca de 46,59 milhões de toneladas de cimento (SNIC, 2008). Para cada
tonelada de cimento produzida, são necessárias 1,4 toneladas de calcário (SAMPAIO;
ALMEIDA, 2009). Dessa forma, a quantidade de calcário utilizada na fabricação de cimento,
em 2007, pode ser estimada como tendo sido aproximadamente 65 milhões de toneladas.
Desta forma, a produção de cimento representa a maior parte da demanda pelo calcário
produzido no Brasil, assim como no mundo. Dada essa participação expressiva e constante ao
longo dos últimos anos, de mais de 60% do calcário produzido, é provável que o cimento
continue sendo maior consumidor do calcário produzido, pelo menos até o ano de 2030,
horizonte para a projeção da demanda futura do calcário, realizada neste estudo (MME,
2009).
28
8 METODOLOGIA DE PRODUÇÃO
8.3 ARMAZENAMENTO
Os silos são depósitos que, para além da função armazenagem, têm o papel de
homogeneizar o material, quer à entrada, quer à saída do mesmo. Há depósitos que
conseguem que a relação entre o desvio padrão da composição química dos materiais à
entrada e à saída seja de 10.
8.4 DOSAGEM
O composto de calcário (90%) e argila (10%) é dosado para ser triturado no moinho de
cru. Essa dosagem é efetuada com base em parâmetros químicos pré-estabelecidos, os
chamados módulos químicos, que dependem das características composicionais dos materiais
estocados e são controlados por balanças dosadoras (ABPC, 2009)
A farinha crua formada pela mistura de calcário (75% a 80%) e argila (25% a 20%)
passa por moagem em moinho de bolas, rolos ou barras, onde se processa o início da mistura
das matérias-primas e, ao mesmo tempo, sua pulverização, de modo a reduzir o tamanho das
partículas a 0,050 mm em média.
30
A figura 08 mostra o interior do silo central com as várias camadas de material que se
formam ao serem depositadas no centro do topo do silo. A extração por várias vias no fundo
do silo e de forma programada provoca uma homogeneização do material que se extrai.
8.7 COZEDURA
litro de material, pela cal livre, pela composição química e pelo aspecto dos cristais vistos ao
microscópio.
8.8 RESFRIADOR
8.10 EMBALAGEM
O cimento, após a moagem, é colocado nos silos, sob a forma de granel. A jusante dos
silos, o cimento pode ser embalado em sacos de 25, 35, 40 ou 50 kg. O produto acabado, o
cimento Portland artificial, é então ensacado automaticamente em sacos de papel apropriado
ou simplesmente encaminhado a granel para os veículos de transporte.
O cimento ensacado destina-se a clientes de menor consumo ou que não possuam silo
de armazenagem. As embalagens são confeccionadas em papel kraft, que permitem a garantia
da qualidade do cimento. São estampadas diversas informações como: composição do
produto, cuidados com o manuseio, data de fabricação e validade, indicação para melhor
utilização e dicas de armazenagem.
34
Ensaios de Argamassa
• Caracterização física em estado anidro
• Densidade de massa aparente
• Densidade de massa e do teor de ar incorporado
• Deslizamento
• Fornecimento de placas de substrato padrão para ensaios de argamassas
colantes
• Resistência à compressão
• Resistência de aderência à tração
• Retenção de água
• Tempo em aberto
• Teor de água para obtenção da consistência padrão
Ensaios de Cimento
• Avaliação do desempenho das adições ao cimento com relação ao comportamento
mecânico e durabilidade
• Caracterização do cimento com relação à sua durabilidade - ensaios de carbonatação
acelerada, de reatividade álcali-agregado, de resistência a sulfatos, calor de
hidratação, retração por secagem, entre outros.
• Caracterização físico-mecânica do cimento
• Determinação da moabilidade Bond
• Estudo do efeito de aditivos de moagem
Ensaios Mineralógicos
• Análise petrográfica de agregados
• Análise petrográfica de materiais diversos
• Avaliação da moabilidade de matérias-primas
• Caracterização da microestrutura de concretos e clínquer por microscopia
óptica e eletrônica de varredura
• Determinação e otimização do teor de gesso do cimento
• Estudo da durabilidade e patologias de concretos e argamassas
• Estudo de queimabilidade de farinhas
• Estudos sobre pré-hidratação e empelotamento do cimento
• Otimização do teor de adições na produção do cimento
37
Ensaios Químicos
• Análise química de água de amassamento para concreto
• Análise química de materiais diversos, incluindo cimento, combustíveis, escórias e
pozolanas
• Determinação da atividade pozolânica
• Reconstituição do traço de concretos e argamassas
10 APLICAÇÃO
11 CONCLUSÃO
O cimento portland é uma das substâncias mais consumidas pelo homem e isso se
deve a características que lhe são peculiar, como trabalhabilidade e moldabilidade (estado
fresco), e alta durabilidade e resistência a cargas e ao fogo (estado duro). Insubstituível em
obras civis, o cimento pode ser empregado tanto em peças de mobiliário urbano como em
grandes barragens, em estradas ou edificações, em pontes, tubos de concreto ou telhados.
Pode até ser matéria-prima para a arte.
Com diferentes adições durante a produção, se transforma em um dos cinco tipos
básicos existentes no mercado brasileiro: cimento portland comum, cimento portland
composto, cimento portland de alto forno, cimento portland pozolânico e cimento portland de
alta resistência inicial.
39
REFERÊNCIAS
BLISS, J. D., HAYES, T. S., ORRIS, G. J., 2008. Limestone - A Crucial and Versatile
Industrial Mineral Commodity. USGS Fact Sheet 2008-3089. Disponível em:
http://pubs.usgs.gov/fs/2008/3089/, acessado em 12/11/2011.
DELBONI JR., H., 2008. Cominuição, Parte II, Capítulo 2, in Tendências Tecnológicas Brasil
2015, Eds. F. R. C. Fernandes, G. M. M. Matos, Z. C. Castilhos, A. B. Luz.
MARTINS, A. et al. Apostila de treinamento de mão de obra para construção civil: Cimento.
Cia. de Cimento Itambé. Curitiba, 2008.
SAMPAIO, J. A., ALMEIDA, S. L. M., 2009. Calcário e Dolomito – Capítulo 16, in Rochas
& Minerais Industriais: Usos e Especificações, Ed. Adão Benvindo da Luz e Fernando A.
Freitas Lins.
SNIC – Sindicato Nacional da Indústria do Cimento, 2008. Relatório Anual 2007. Disponível
em: http://www.snic.org.br/25set1024/relat_2007-8.html, acessado em 12/11/2011.