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Os acessos aos edifícios, os espaços de atendimento do julho, que transpôs para a ordem jurídica interna a Diretiva
público, as salas de formação teórica ou de formação em n.º 2006/123/CE, de 12 de dezembro, relativa aos serviços
informática, os espaços para a componente prática e as ins- no mercado interno.
talações sanitárias para uso de formandos devem satisfazer
os requisitos de acessibilidade a pessoas com necessidades 2 — A certificação é concedida por áreas de educação
especiais exigidos pelo Decreto-Lei n.º 163/2006, de 8 de e formação em que a entidade formadora desenvolve a
agosto, a partir dos prazos estabelecidos neste diploma. sua atividade.
O disposto na alínea e) é aplicável a entidades forma-
doras já existentes decorrido o prazo de dois anos após a Artigo 2.º
entrada em vigor da presente portaria.
Em ação promovida por entidade distinta da entidade Objetivos
formadora, os requisitos relativos a instalações referidos
nas alíneas b) a e) são dispensados quando a sua aplicação Constituem objetivos do sistema de certificação de en-
for manifestamente inviável. Neste caso, no âmbito da cer- tidades formadoras:
tificação inserida na política da qualidade dos serviços, a a) Promover a qualidade e a credibilização da atividade
entidade promotora deve comunicar à entidade formadora, das entidades formadoras que operam no âmbito do Sis-
por escrito, os motivos que impossibilitam a aplicação dos tema Nacional de Qualificações;
referidos requisitos. b) Contribuir para que o financiamento das atividades
Fontes de verificação: verificação in loco de instalações
formativas tenha em conta a qualidade da formação mi-
e equipamentos; documentos comprovativos de que a enti-
dade é proprietária, locatária ou está autorizada a usar esses nistrada e os seus resultados.
bens; prova da data de início da construção do edifício em
que a entidade formadora tenha instalações de formação, Artigo 3.º
para determinar o regime de acessibilidade aplicável. Conceitos
II — Requisitos de processos no desenvolvimento da formação Para efeitos do presente diploma, entende-se por:
A entidade formadora estabelecida em território nacio- a) «Área de educação e formação» o conjunto de pro-
nal deve respeitar no desenvolvimento da formação os gramas de educação e formação, agrupados em função da
requisitos a seguir referidos. semelhança dos seus conteúdos principais;
1 — [...] b) «Auditoria» o processo de verificação da conformi-
2 — [...] dade da atuação das entidades requerentes da certificação e
3 — [...] das certificadas, face aos requisitos e deveres estabelecidos
4 — [...] na presente portaria;
5 — [...] c) «Certificação de entidade formadora» o ato de re-
6 — [...] conhecimento formal de que uma entidade detém com-
petências, meios e recursos adequados para desenvolver
III — Requisitos de resultados e melhoria contínua atividades formativas em determinadas áreas de educação
A entidade formadora estabelecida em território nacional e formação, de acordo com o estabelecido na presente
deve respeitar os requisitos a seguir referidos de resultados portaria;
e melhoria contínua. d) “Certificação inserida na política da qualidade dos
1 — [...] serviços”, a certificação que, de acordo com o artigo 26.º
2 — [...] da Diretiva n.º 2006/123/CE do Parlamento Europeu e do
3 — [...] Conselho, de 12 de dezembro de 2006, incentiva a enti-
dade formadora a assegurar voluntariamente a qualidade
ANEXO II da prestação dos serviços de formação, não constituindo
título legal para o acesso e exercício em território nacional
(Referido no artigo 6.º da Portaria) de formação abrangida por legislação setorial referente a
atividade relativamente à qual a formação deva ser minis-
Republicação da Portaria n.º 851/2010, de 6 de setembro,
com as alterações resultantes da presente portaria
trada por entidade formadora certificada;
e) “Certificação regulada por legislação setorial”, a cer-
Artigo 1.º tificação de entidade formadora que constitui título legal
para o acesso e exercício em território nacional de atividade
Objeto e âmbito de formação, a qual, nos termos de legislação setorial, deve
1 — O presente diploma regula: ser ministrada por entidade formadora certificada;
f) «Entidade formadora certificada» a entidade dotada de
a) O sistema de certificação inserida na política da qua-
lidade dos serviços de entidades formadoras, previsto no recursos e capacidade técnica e organizativa para desenvol-
n.º 2 do artigo 16.º do Decreto-Lei n.º 396/2007, de 31 de ver processos associados à formação, objeto de avaliação
dezembro; e reconhecimento oficiais de acordo com o estabelecido
b) O regime supletivo de certificação para acesso e na presente portaria;
exercício da atividade de formação profissional, aplicável g) «Referencial de certificação» o conjunto de requi-
nos termos estabelecidos em legislação setorial, a fim de sitos de certificação da entidade formadora que definem
instituir um regime quadro de acordo com os princípios condições relativas à intervenção da mesma no âmbito
e regras constantes no Decreto-lei n.º 92/2010, de 26 de para que é certificada.
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7 — Uma vez criados os dispositivos necessários para nacional, um gestor de formação com habilitação de nível
o efeito, a entidade certificadora divulga, por despacho superior e experiência profissional ou formação adequada,
publicado no Diário da República e através do respetivo que seja responsável pela política de formação, pelo planea-
sítio da internet, a data a partir da qual os requerimentos de mento, execução, acompanhamento, controlo e avaliação do
certificação passam a ser apresentados por via eletrónica. plano de atividades, pela gestão dos recursos afetos à ativi-
dade formativa, pelas relações externas respeitantes à mesma,
Artigo 22.º que exerça as funções a tempo completo ou assegure todo o
Entrada em vigor
período de funcionamento da entidade, ao abrigo de vínculo
contratual. Considera-se experiência profissional adequada
A presente portaria entra em vigor 60 dias após a sua três anos de funções técnicas na área da gestão e organização
publicação. da formação; considera-se formação adequada a formação na
ANEXO I área da gestão e organização da formação e, eventualmente,
na área pedagógica, com duração mínima de 150 horas.
Requisitos prévios da certificação
b) No caso de entidade formadora estabelecida em ter-
(n.º 1 do artigo 5.º da portaria) ritório nacional, um coordenador pedagógico com habilita-
ção de nível superior e experiência profissional ou forma-
Alínea a) ção adequada, que assegure o apoio à gestão da formação,
Fontes de verificação o acompanhamento pedagógico de ações de formação, a
articulação com formadores e outros agentes envolvidos
Pessoa coletiva: cartão da empresa, ou cartão de pessoa no processo formativo, que preste regularmente funções
coletiva, ou cartão de identificação de pessoa coletiva; no ao abrigo de vínculo contratual. Considera-se experiência
caso de associação de empregadores ou associação sindical, profissional adequada três anos de funções no desenvolvi-
registo dos estatutos pela Direção-Geral do Emprego e das mento de atividades pedagógicas; considera-se formação
Relações de Trabalho. adequada a profissionalização no ensino ou outra formação
Pessoa singular: bilhete de identidade ou cartão de ci- pedagógica com duração mínima de 150 horas.
dadão. c) Formadores com formação científica ou técnica e
Alínea b) pedagógica adequadas para cada área de educação e for-
mação para a qual solicite certificação.
Fontes de verificação d) Outros agentes envolvidos no processo formativo,
Declaração do requerente, certificado de registo criminal nomeadamente tutores e mediadores, com qualificações
e registo individual dos sujeitos responsáveis pelas con- adequadas às modalidades, formas de organização e des-
traordenações laborais, da Autoridade para as Condições tinatários da formação.
de Trabalho. e) No caso de entidade formadora estabelecida em ter-
Alínea c) ritório nacional, colaborador que assegure o atendimento
diário, a tempo completo, em qualquer estabelecimento
Fontes de verificação em que ocorra contacto direto com o público.
f) No caso de certificação inserida na política da quali-
Certidões comprovativas de situações tributária e contri- dade dos serviços de entidade formadora estabelecida em
butiva regularizadas perante a administração tributária e a território nacional, colaborador qualificado ou recurso a
segurança social. São dispensadas as certidões se a entidade prestação de serviço para assegurar a contabilidade orga-
der consentimento para a consulta das suas situações tribu- nizada segundo a legislação aplicável.
tária e contributiva nos sítios da internet das declarações
eletrónicas e do serviço segurança social direta. Para a forma de organização de formação à distância, a
entidade formadora deve ainda dispor de um colaborador
Alínea d)
com formação ou experiência profissional mínima de um ano,
Fontes de verificação designadamente em organização ou gestão de um dispositivo
de formação à distância, estratégias pedagógicas e programas
Declaração do requerente e registos das entidades fi- de formação à distância e sua implementação ou métodos
nanciadoras. e técnicas de tutoria em contexto de formação à distância.
ANEXO II
A gestão da formação e a coordenação pedagógica po-
Referencial de certificação de entidade formadora dem ser exercidas em acumulação, desde que sejam res-
peitados os requisitos previstos para cada uma e não seja
(Referido no artigo 7.º da Portaria) afetado o exercício das respetivas funções.
Fontes de verificação: curriculum vitae e certificado de
I — Requisitos de estrutura e organização internas habilitações e de formação profissional, ou, no caso de re-
conhecimento de qualificações profissionais, declarações
1 — Recursos humanos prévias nos termos do artigo 5.º, quando aplicável, e os docu-
A entidade formadora deve assegurar a existência de mentos referidos no artigo 47.º, ambos da Lei n.º 9/2009, de 4
recursos humanos em número e com as competências ade- de março; contrato escrito constitutivo do vínculo contratual.
quadas às atividades formativas a desenvolver de acordo
com as áreas de educação e formação requeridas para a 2 — Espaços e equipamentos
certificação, com os seguintes requisitos mínimos:
A entidade formadora deve dispor de instalações es-
a) No caso de certificação inserida na política da qualidade pecíficas, coincidentes ou não com a sua sede social, e
dos serviços de entidade formadora estabelecida em território equipamentos adequados às intervenções a desenvolver,
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de acordo com a especificidade da área de educação e Os acessos aos edifícios, os espaços de atendimento
formação. As instalações e os equipamentos podem ser do público, as salas de formação teórica ou de formação
propriedade da entidade, locados ou cedidos, ou ainda em informática, os espaços para a componente prática
pertencentes a empresa ou outra organização a que a enti- e as instalações sanitárias para uso de formandos de-
dade preste serviços de formação, e devem ter os requisitos vem satisfazer os requisitos de acessibilidade a pessoas
mínimos a seguir referidos: com necessidades especiais exigidos pelo Decreto-Lei
a) No caso de certificação inserida na política da quali- n.º 163/2006, de 8 de agosto, a partir dos prazos estabe-
dade dos serviços de entidade formadora estabelecida em lecidos neste diploma.
território nacional, espaços de atendimento ao público com O disposto na alínea e) é aplicável a entidades forma-
as seguintes características: doras já existentes decorrido o prazo de dois anos após a
entrada em vigor da presente portaria.
Identificação da entidade e horário de atendimento vi- Em ação promovida por entidade distinta da entidade
síveis do exterior; formadora, os requisitos relativos a instalações referidos
Área e mobiliário adequados ao atendimento com co- nas alíneas b) a e) são dispensados quando a sua aplicação
modidade e privacidade. for manifestamente inviável. Neste caso, no âmbito da cer-
tificação inserida na política da qualidade dos serviços, a
A entidade formadora cuja atividade se dirija apenas a entidade promotora deve comunicar à entidade formadora,
outras empresas ou organizações deve assegurar a existên- por escrito, os motivos que impossibilitam a aplicação dos
cia de um local de atendimento de clientes, devidamente referidos requisitos.
identificado. Fontes de verificação: verificação in loco de instala-
b) Salas de formação teórica com as seguintes carac- ções e equipamentos; documentos comprovativos de que
terísticas: a entidade é proprietária, locatária ou está autorizada a
usar esses bens; prova da data de início da construção do
Área útil de dois m2 por formando, no caso de cer-
tificação inserida na política da qualidade dos serviços edifício em que a entidade formadora tenha instalações
de entidade formadora estabelecida em território na- de formação, para determinar o regime de acessibilidade
cional; aplicável.
Condições ambientais adequadas (luminosidade, tem-
II — Requisitos de processos no desenvolvimento da formação
peratura, ventilação e insonorização);
Condições de higiene e segurança; A entidade formadora estabelecida em território nacio-
Salas equipadas com equipamentos de apoio, nomeada- nal deve respeitar no desenvolvimento da formação os
mente, videoprojetor, computador, retroprojetor, quadro, requisitos a seguir referidos:
televisão ou câmara de vídeo; 1 — Planificação e gestão da atividade formativa. — A
Mobiliário adequado, suficiente e em boas condições entidade deve elaborar o plano de atividades com regula-
de conservação. ridade anual, que demonstre competências de planeamento
da sua atividade formativa, e que integre nomeadamente
c) Às salas de formação em informática aplica-se o pre- os seguintes elementos:
visto no ponto anterior com as seguintes especificidades:
a) Caracterização da entidade e da sua atividade;
Área útil de três m2 por formando, no caso de certi- b) Projetos a desenvolver em coerência com a estraté-
ficação inserida na política da qualidade dos serviços gia e o contexto de atuação, respondendo a necessidades
de entidade formadora estabelecida em território na- territoriais e setoriais;
cional; c) Objetivos e resultados a alcançar, com os respetivos
Salas equipadas de forma a permitir o uso de equipa- indicadores de acompanhamento;
mentos de apoio tais como: painel de projeção, compu- d) Recursos humanos e materiais a afetar aos projetos,
tadores (um computador por cada dois formandos e um tendo em conta as áreas de educação e formação;
computador para o formador), monitores policromáticos, e) Parcerias e protocolos.
impressoras;
Computadores equipados com software específico para O plano de atividades é avaliado de acordo com os
as áreas a desenvolver; seguintes critérios:
Ligações em rede local e acesso à internet.
a) Fundamentação dos projetos a desenvolver e coe-
rência dos mesmos;
d) Os espaços e equipamentos para a componente prática
b) Adequação dos objetivos e respetivos indicadores
devem ter em conta os requisitos previstos na legislação
específica existente. Em casos de especial relevância e na de acompanhamento;
ausência de legislação, os requisitos dos espaços e equi- c) Adequação dos recursos humanos e materiais a afe-
pamentos podem ser determinados pela entidade certifi- tar aos projetos tendo em conta as áreas de educação e
cadora, nomeadamente, com base nas melhores práticas formação envolvidas;
observadas tendo em conta os resultados da formação, d) Definição clara das responsabilidades e tarefas esta-
ouvido o correspondente conselho setorial para a quali- belecidas no âmbito de parcerias ou protocolos celebrados
ficação. com outras entidades.
e) Instalações sanitárias com compartimentos propor-
cionais ao número de formandos e diferenciados por sexo, Fontes de verificação: plano de atividades; plano de
localizadas de modo a não perturbarem o funcionamento formação; levantamento de necessidades; estudos; parce-
dos espaços de formação. rias e protocolos.
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O disposto nas alíneas a), b) e c), quando se trate de a) Programa de formação; que inclua informação sobre
formação inserida no Catálogo Nacional de Qualificações, objetivos gerais e específicos, destinatários, modalidade
terá por base os respetivos referenciais de formação. e forma de organização da formação, metodologias de
Para a forma de organização de formação a distância a formação, critérios e metodologias de avaliação, conte-
entidade deve assegurar ainda: údos programáticos, carga horária, recursos pedagógicos
e espaços;
a) Conteúdos de aprendizagem estruturados segundo b) Cronograma;
as normas internacionais específicas que evidenciem, no- c) Regulamento de desenvolvimento da formação;
meadamente, autonomia, interatividade e navegabilidade d) Identificação da documentação de apoio e dos meios
interna; audiovisuais utilizados;
b) Um sistema de tutoria ativa; e) Identificação do coordenador, dos formadores e ou-
c) Controlo da evolução da aprendizagem pelo formando tros agentes;
através do retorno dos resultados da avaliação. f) Fichas de inscrição dos formandos, ou lista nominativa
em caso de designação pelo empregador;
A entidade deve demonstrar que concebe ou adequa g) Registos e resultados do processo de seleção, quando
recursos técnico-pedagógicos para ações de formação que aplicável;
desenvolve, que serão avaliados ao nível de: h) Registos do processo de substituição, quando apli-
a) Organização da informação, tendo em conta a cla- cável;
reza da estrutura e a organização e homogeneidade dos i) Contratos de formação com os formandos e contratos
conteúdos; com os formadores, quando aplicável;
b) Apresentação, atratividade e legibilidade; j) Planos de sessão;
c) Facilidade de utilização; l) Sumários das sessões e registos de assiduidade;
d) Identificação das fontes utilizadas e aconselhadas. m) Provas, testes e relatórios de trabalhos e estágios
realizados, quando aplicável;
Fontes de verificação: programas de formação; planos n) Registos e resultados da avaliação da aprendizagem;
de sessão e outros instrumentos técnicos; recursos técnico- o) Registo da classificação final, quando aplicável;
-pedagógicos; dossier técnico-pedagógico; relatórios de p) Registos e resultados da avaliação de desempenho
seleção; relatórios de acompanhamento e avaliação; re- dos formadores, coordenadores e outros agentes;
latórios de estágio; dispositivo de formação, plataforma q) Registos e resultados da avaliação de satisfação dos
tecnológica, eventuais protocolos ou contratos no caso da formandos;
formação a distância. r) Registos de ocorrências;
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s) Comprovativo de entrega dos certificados aos for- III — Requisitos de resultados e melhoria contínua
mandos; A entidade formadora estabelecida em território nacional
t) Relatório final de avaliação da ação; deve respeitar os requisitos a seguir referidos de resultados
u) Relatórios de acompanhamento e de avaliação de e melhoria contínua:
estágios, quando aplicável; 1 — Análise de resultados. — A entidade deve proceder
v) Resultados do processo de seleção de entidades re- à análise e avaliação dos resultados da atividade formativa
cetoras de estagiários, quando aplicável; que desenvolve, traduzindo-os num balanço de atividades
x) Atividades de promoção da empregabilidade dos com regularidade anual, o qual deve ter por base o defi-
formandos, quando aplicável; nido em plano de atividades e integrar nomeadamente os
z) Relatórios, atas de reunião ou outros documentos que seguintes elementos:
evidenciem atividades de acompanhamento e coordenação
pedagógica; a) Execução física dos projetos;
aa) Documentação relativa à divulgação da ação, b) Avaliação de cumprimento dos objetivos e resultados
quando aplicável. planeados;
c) Resultados da avaliação do grau de satisfação de
No caso de ação promovida por entidade distinta da clientes e formandos, bem como de coordenadores, for-
entidade formadora, alguns requisitos referidos nas alíneas madores e outros colaboradores;
anteriores podem ser inaplicáveis tendo em conta a duração d) Resultados do tratamento de reclamações;
ou a forma de organização da ação, devendo o empregador e) Resultados relativos à participação e conclusão das
e a entidade formadora declarar conjuntamente os funda- ações de formação, desistências e aproveitamento dos
mentos da não aplicação. formandos;
Fontes de verificação: dossier técnico-pedagógico; ba- f) Resultados da avaliação do desempenho de coorde-
ses de dados e outros suportes informáticos. nadores, formadores e outros colaboradores;
5 — Contratos de formação — A entidade formadora g) Análise crítica dos resultados a que se referem as
deve celebrar contrato de formação com os formandos, alíneas anteriores;
por escrito e assinado pelas partes, e contemplar, nomea- h) Medidas de melhoria a implementar, decorrentes da
damente, a seguinte informação: análise efetuada.
a) Identificação da entidade formadora e do formando, Fontes de verificação: balanço de atividades; painel de
a designação da ação e respetiva duração bem como as indicadores de desempenho; registos de acompanhamento
datas e locais de realização; e avaliação da atividade.
b) Condições de frequência das ações, nomeadamente 2 — Acompanhamento pós-formação. — A entidade
assiduidade, pagamentos e devoluções ou bolsas de for- deve proceder ao acompanhamento do percurso dos for-
mação; mandos posterior à formação, analisando os resultados
c) Número da apólice do seguro de acidentes pessoais; ao nível de:
d) Datas de assinatura e de início de produção de efeitos
e duração do contrato. Inserção profissional, quando aplicável;
Satisfação com as competências adquiridas e oportuni-
dade de aplicação em contexto profissional;
O contrato entre a entidade formadora e a entidade pro- Melhoria do desempenho profissional, quando apli-
motora é celebrado por escrito e assinado pelas partes e cável.
contempla, nomeadamente:
a) O número de formandos, a designação da ação e res- Os resultados do processo de acompanhamento pós-
petiva duração, bem como as datas e locais de realização -formação devem ser considerados nos subsequentes pla-
da formação; nos de atividades e programas de formação a desenvolver
b) Condições de prestação do serviço; pela entidade.
c) Número da apólice do seguro de acidentes de trabalho Fontes de verificação: resultados da auscultação a ex-
ou acidentes pessoais; -formandos e entidades empregadoras; estudos de avalia-
d) Datas de assinatura e de início de produção de efeitos ção de impacto; dossier técnico-pedagógico.
e duração do contrato. 3 — Melhoria contínua. — A entidade deve proceder
à avaliação regular do seu desempenho como entidade
formadora e adotar medidas de melhoria, corretivas ou
Fontes de verificação: contrato de formação; contrato preventivas, tendo em vista:
com a entidade empregadora; apólice do seguro.
6 — Tratamento de reclamações — A entidade deve ter O cumprimento rigoroso do referencial de certificação;
livro de reclamações nas situações em que a lei o exige A satisfação de formandos e clientes;
e proceder de acordo com a legislação aplicável, nomea- A melhoria da eficácia da sua atividade;
damente no que respeita a divulgar e facultar o acesso ao A adequação da oferta formativa aos contextos e às
livro e ao tratamento das reclamações. Nos demais casos, prioridades setoriais, regionais, locais e empresariais.
deve possuir um procedimento próprio e divulgado de tra-
tamento de reclamações, que deve conter nomeadamente, A avaliação regular do desempenho pode decorrer de
a seguinte informação: processos de autoavaliação e auditorias internas e externas,
e os seus resultados devem ser considerados nos planos de
a) Forma de apresentação das reclamações; atividades e programas de formação subsequentes.
b) Prazo e forma de resposta; Fontes de verificação: instrumentos de suporte ao acom-
c) Registos do tratamento efetuado e de medidas to- panhamento e avaliação; relatórios de execução e avaliação
madas. dos projetos; balanço de atividades; plano de atividades.